quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Minha mãe sempre dizia: “Não se preocupe com chifres meu filho. Pois só dói quando nascem.” (Pócrates)

Chifre é igual ataque de pernilongo. A picada não é nada. O duro mesmo de aturar é o zum-zum-zum (Popular)

“Toda mentira tem perna curta e um rasgão nos fundilhos.” (Mim)

“Na minha infância não havia nudez. Quando começou a liberação de revistas nas bancas o bichou pegou. Quando pela primeira vez vi uma mulher em nu frontal tive que receber oxigênio no PS.” (Climério)

“A minha educação sexual foi feita pela revistinha Peteca e pela revista Ele&Ela. E mais não conto.” (Climério)

“Sempre tive a boca suja. A minha mãe até tentou dar um jeito com água sanitária, mas fiquei pior. Aí sim foi que o vocabulário desceu ao palavreado de inferninho, ou puteiro, como queiram.” (Climério)

“Tenho algumas paixões e dívidas. Muito mais dívidas.” (Climério)

“Numa prisão você não entra quando quer. Nem sai.” (Pócrates)

O povo votou na Dilma pensando que tinha votado na Branca de Neve. Passado o pleito ficou sabendo que tinha votado na bruxa.

AGORA VAI- Maduro promove game do 'herói que irá vencer o Homem-Aranha': o SuperBolívar

Infantil? Bobalhão? E o que dizer de seus comparsas latino-americanos que o levam a sério? Parece que a ralé pensante do planeta desceu do navio na América do Sul. Sem pilhéria, pobre povo da Venezuela!

MINHA CAMISA DE NANZUQUE



Foi numa tarde quente de sábado
Que vesti a minha nova camisa  de nanzuque e saí à rua todo pachola
Parei na esquina para tomar sorvete
O sorvete derreteu depressa  
Manchou a minha camisa de nanzuque
Voltei para casa
Fui ao tanque
Exagerei nos produtos de limpeza
E disse adeus à minha camisa de nanzuque.

OS RATOS

 Os ratos foram aos poucos chegando, conhecendo o terreno e invadindo a casa vazia. Magrelos, vinham da casa de um aposentado da iniciativa privada. Encontraram as prateleiras da despensa abarrotadas de queijos e outras guloseimas. Quando viram àquela abundância chamaram também os tios e primos que estavam nos arredores. O proprietário fora generoso: havia saído de férias, mas deixou um bom rancho para eles. Naquele mês os ratinhos encheram seus buchinhos e ficaram gordos como patos. Também pudera, festança todos os dias, alegria geral. Quando o dono da casa retornou, seu gato ficou encantado com tantos ratos fofinhos. Em todos os cantos da casa estavam eles, arrotando sem cerimônia. Os roedores de tão obesos não conseguiam mais correr e o bichano foi então papando todos com paciência. Eram tantos que até reservou alguns para comer no natal. Moral da história: Quem precisa correr para sobreviver não deve engordar.

Claro como água



A Época perguntou a Hélio Bicudo se não haveria o risco de que seu pedido de impeachment fosse usado como moeda de troca por Eduardo Cunha.

Ele respondeu:

"Seria possível. Eu, sinceramente, não sei o que está acontecendo. Mas acho que retardar a decisão sobre o pedido de impeachment ou ficar inventando algo novo a todo o momento é uma politicagem da pior espécie para não decidir o que está sendo solicitado. Não é outra coisa senão manipulação. O que fizemos é claro como água".

O impeachment é claro como água.

O Antagonista

"Cunha já não é figura central no impeachment"



Passado o vendaval de ontem, a colunista Dora Kramer fez o melhor diagnóstico do imbróglio Eduardo Cunha/Dilma Rousseff. Quem deixar a paixão de lado, verá que ela está coberta de razão. Leiam o que Dora Kramer escreveu:


"A fragilização de Eduardo Cunha não corresponde ao fortalecimento da presidente Dilma. Ambos têm contas a ajustar na opinião pública e na Justiça. São colegas numa corda cada vez mais bamba. Mas enfrentam problemas de natureza, dimensão e complexidade diversas e por isso um não depende do outro. Os ataques mútuos não alteram a situação deles, bem como seriam inúteis quaisquer tentativas de prestação de socorro recíproca.

Cunha já não é figura central na questão do impeachment. Com ele ou sem ele à frente, se tiver de ser, será. Se não tiver, não será. Os fatos ganharam pernas; neles ninguém manda, a não ser as circunstâncias. O governo ganha algum fôlego com as decisões preliminares no Supremo Tribunal Federal sobre o rito do processo de impeachment na Câmara. Uma pausa para respirar, mas é só. Ninguém tem força para sustentar urdiduras."

O Antagonista

PERDIGOTOS DA MOCRÉIA SALTITANTE- Inadimplência com escolas e universidades tem alta de 22,6%, diz Serasa

SENTINELAS DA INDECÊNCIA- 'Nem trégua, nem guerra', diz Cunha, sobre acordo com governo

PÕE NA CONSUL DA BROCOLINA- Poder de compra do brasileiro cai pela primeira vez em 11 anos

HERMANOS COM SONO- Depois de Lula, Dilma também apoia candidato de Cristina Kirchner

CALABRESA COM CERTEZA- Com Cunha emparedado, CPI da Petrobras arma pizza

GAZETA DA PERNA PELUDA- Crise: Casas Bahia e Pontofrio fecham 31 lojas no país

DIÁRIO DO LESMÃO- Dólar é o novo vilão das contas de luz; aumento pode chegar a 9,5%

Energia de Itaipu é cotada em moeda americana. Glup!

O Cunha não é oposição. O Cunha é do PMDB aliado do PT. O corrupto não é da oposição, é da situação.

TEMER PRESIDENTE?- O PMDB do Temer é farinha do mesmo saco. Não estiveram sempre com o PT? Se engana alguém, engana bobo.

Dilma nunca deveria ter entrado. É medíocre! Se for agora ou em 2018 já irá tarde.

AH, SE EU TE PEGO!Dilma finge vitória com golpes do STF, mas continua em pânico atrás de Cunha

Não é boato, é fato: Tem gente em Brasília envergonhando Santa Catarina.Chupim graúdo!

“Mais importante que o pão é ter a liberdade para ir buscá-lo.” (Mim)

O BAÚ DO JANER CRISTALDO- domingo, fevereiro 28, 2010 PRESCRIÇÕES DE MEU UROLOGISTA

Quem me acompanha, sabe de meu apreço por leituras de teologia, religiões e história do cristianismo. Para meus desafetos, isto é sinal que ainda não encontrei uma fé e estou vivendo uma crise espiritual. Nada disso. Desde há muito sou ateu e convivo serenamente com esta condição. No dia em que deixei de acreditar em Deus e nas coisas do além, fui tomado por uma extraordinária sensação de liberdade. Se hoje leio livros sobre teologia ou religiões, por um lado os leio para divertir-me. Nada mais risível do que ver as acrobacias intelectuais dos teólogos para justificar o injustificável, para provar o improvável. Por outro lado, estas leituras me ajudam a entender o Ocidente e as circunstâncias em que vivo. Ninguém conseguirá entender este nosso mundinho se não conhecer a história do cristianismo.

Um de meus pavores é estar em algum lugar público, esperando algo ou mesmo nada esperando, sem ter nada para ler. Quando saio à rua, me muno de jornais e livros. Considero que um homem bebendo solitário em um bar, sem nada para ler, é um bêbado em potencial. Ou, no mínimo, um homem vazio. Já um homem que bebe tendo um livro nas mãos é outra coisa. É um leitor que bebe enquanto lê. Este medo de estar sem leitura em lugares públicos até ganhou um nome, criado por esses construtores contumazes de palavras: biblioagorafobia. Biblioagorafobo desde o berço, me sinto no deserto se sento em algum café ou bar sem leitura em punho. Meu urologista também.

Sempre o encontro nos cafés de meu bairro. Temos algo em comum: ele está sempre absorto, mergulhado em leituras, alheio ao universo que o cerca. Não que leia sobre medicina. Ele lê em todas as direções. E particularmente sobre religiões e história das religiões. É leitor entusiasta, daqueles que se entregam a um bom livro com o mesmo prazer de gourmet que degusta um bom prato. Sempre que nos encontramos, trocamos bibliografias. Em nosso último encontro, prescreveu-me dois livros.

O primeiro foi História do Cristianismo – para compreender melhor nosso tempo, antologia de ensaios organizada por Alain Corbin. Onde leio, já na introdução:

“O cristianismo impregna, com maior ou menor evidência, a vida cotidiana, os valores e as opções estéticas até mesmo dos que o ignoram. Ele contribui para o desenho da paisagem dos campos e das cidades. Às vezes, ganha destaque no noticiário. Contudo, os conhecimentos necessários à interpretação dessa presença se apagam com rapidez. Com isso, a incompreensão aumenta.

“Admirar o monte Saint-Michel e os monumentos de Roma, de Praga ou de Belém, deleitar-se com a música de Bach ou de Messiaen, contemplar quadros de Rembrandt, apreciar verdadeiramente certas obras de Stendhal ou de Victor Hugo implica poder decifrar as referências cristãs que constituem a beleza desses lugares e obras-primas. Entender os debates mais recentes sobre a colonização, as práticas humanitárias, a bioética, o choque de culturas também supõe um conhecimento do cristianismo, dos elementos fundamentais da sua doutrina, das peripécias que marcaram sua história, das etapas da sua adaptação ao mundo”.

É o tipo de livro que me agrada ler. Não que me traga algo de novo. Mas é como repassar uma aula, aula que nunca tive. Na escola, estudamos no máximo uma doutrina religiosa. Jamais se estuda história das religiões. Os proselitistas sabem que estudar história das religiões é perder a fé. Mergulhei com entusiasmo na prescrição de meu urologista e a recomendo a meus leitores.

A segunda prescrição foi outro livro, completamente alheio a este tema, mas também fundamental para entendermos o mundo em que vivemos. O Livro dos Números – uma história ilustrada da matemática, de Peter Bentley. E soberbamente ilustrado, com farta iconografia. Números têm muito a ver com religião. Neste livro descubro, entre outras coisas, que nosso calendário está incorreto ao celebrar o primeiro aniversário de Cristo no dia em que ele nasceu. Ocorre que na época não se tinha a noção de zero.

“Em 2 d.C., Cristo tinha um ano. Em 3 d.C., tinha dois. (De fato, o calendário é provavelmente muito mais impreciso ainda, pois, segundo Mateus, capítulo 2, o rei Herodes estava vivo quando Jesus nasceu, e os registros históricos mostram que Herodes morreu em 4 a.C.) Portanto, nosso calendário é um pouquinho atrapalhado. Como não tivemos zero algum, o início do século II foi na verdade 101 d.C. As recentes celebrações do milênio ocorreram a um ano inteiro de distância do devido momento – o ano 2001 d.C. ocorreu na realidade 2.000 anos depois do nascimento (percebido) de Cristo. Talvez devêssemos aprender a contar a partir de zero”.

Isto é só aperitivo. O autor continua perseguindo o desenvolvimento da matemática na história, ilustrando sua tese com a biografia e achados dos grandes nomes da área. É livro tão importante para entender o mundo como uma história das religiões.

Tim-tim, leitor! Eu, que pouco ou nada entendo do universo matemático, estou mergulhando com gosto neste livro. Recomendo vivamente.

Só falta a Dilma

Sentinela
Espantalhos protegem campo em Chiba, no Japão

OTIMISTAS PRA CACETE!- Seleção afasta crise com vitória sobre a Venezuela

Queriam o quê? Apanhar em casa de uns mancos?

DIÁRIO DO RABO DOS OUTROS- PSOL, Rede e metade do PT pedem cassação de Eduardo Cunha

E da madame?Fica por isso?

“O álcool é o pior inimigo da visão. De fogo todo dragão é miss.” (Climério)

A NASA localizou uma placa caída no árido solo marciano. Diz ela: “O PT esteve aqui.”

RASCUNHOS DO CAPETA- Temos a Dilma, o Lula, o Zé, o Carvalho, O Renan, o Cunha, O Top-Top, o Amorim, o Sibá, o Pimentel...