sexta-feira, 27 de novembro de 2015

André Esteves foi acionado para salvar estádio de Dilma

Diante do impasse para alavancar a obra do Beira-Rio, na qual Dilma Rousseff atuou pessoalmente, quem foi acionado para salvar a operação? O banqueiro amigo André Esteves, que virou sócio da Andrade Gutierrez na SPE BRio, destinada a colocar o estádio do Inter no padrão Fifa. A operação foi aprovada pelo CADE e o BTG passou a ter 49% das ações por meio de um FIP, estruturado "inicialmente" com recursos do próprio BTG. A AG ficou com os 51% restantes. Será que André Esteves, assim como Otávio Azevedo, recebeu um telefonema de Dilma?

O Antagonista

Dilma atuou pessoalmente em obra da Andrade Gutierrez

Otávio Azevedo, da Andrade Gutierrez, prometeu ao MPF entregar detalhes do pagamento de propina em obras da Copa de 2014. Dilma atuou pessoalmente em uma dessas obras: a reforma do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. A AG enfrentava dificuldades para financiar o projeto, tocado em parceria com o Banrisul e o Inter. O jornal Zero Hora registrou na ocasião um telefonema de Dilma para Azevedo, cobrando-lhe a execução da obra. "É o meu clube, é o meu Estado. Não há hipótese nenhuma de a empresa sair que nem cachorro e deixar todo mundo de pincel na mão", disse a petista. Para 'motivar' Azevedo, ela citou o Itaquerão, erguido pela Odebrecht. "Eu quero que o caso Odebrecht seja a inspiração de vocês. A brincadeira acaba aqui." Sim, Dilma, a brincadeira acabou.

O Antagonista

Impeachment: antes ela do que nós

Zé Geraldo, Valmir Prascidelli e Leo de Brito são os petistas que fazem parte do Conselho de Ética da Câmara. Pressionados por Lula e Jaques Wagner a absolver Eduardo Cunha, o trio resiste e quer condenar o peemedebista. Não porque a ética fale mais alto, e sim porque o voto é aberto e eles não querem se queimar com os eleitores. A sessão do Senado que manteve a prisão de Delcídio Amaral os empurrou ainda mais na direção da condenação, segundo relatos feitos ao Antagonista. Se condenarem Eduardo Cunha, o peemedebista deverá aceitar o pedido de impeachment de Dilma Rousseff. Hoje, portanto, o quadro está mais para "antes ela do que nós".

O Antagonista

“Não preciso justificar-me todos os dias. O fato é que o ateísmo me faz feliz. Isso já me basta. “ (Mim)

“Os chupins governistas são insaciáveis. O bico pode ser pequeno, mas o estômago é de elefante.” (Mim)

“O sujeito votou na Dilma, hoje deve casa, cartão e carro zero, além de trocentas prestações no Magazine Luiza e Casas Bahia. Ontem perdeu o emprego. Agora vai querer que eu chore?” (Eriatlov)

NOTÍCIAS DO MUNDO ANIMAL- Na Venezuela o asno enlouquecido continua matando opositores. Por estas plagas a anta continua calada.

Muita gente na minha família agora está bicuda com Dilma. Antes não, era só elogio. Mas eu avisei.

Nem a turma do manicômio está contente com Dilma. Eles são loucos e não burros.

“Além de curtir uma lareira, quais os outros divertimentos que existem no inferno? ” (Climério)

Amar é...Só bater nela com os lábios.

“Por que muitas pessoas pensam que por não acreditar num construtor universal faz do ateu um ser do mal? Creio que é possível ser justo e bom ser esperar por prêmios ou castigos.” (Mim)

“Todo homem deve ter a liberdade para ser enganado como quiser.” (Mim)

“A CNBB fez a sua opção. A opção pelos podres.” (Mim)

NA PARTIDA

Quando vier me buscar a dona certa
Não poderei mais solicitar pedidos
Então deixo dito aos meus amados
Que façam minhas exéquias num cabaré
Ou num jardim de uma praça qualquer
Mas peço com carinho
Que não levem meu corpo para nenhum templo
Igreja ou similar
Pois nem morto eu mereço a desdita afronta
De passar por incoerente.

AMAR

Amar causa dor
Ás vezes dor de perder
Dor da saudade
Dor na desavença que distancia
Mas é a dor que apimenta
Que dá mais sabor ao amor
Que faz a vida ter sua graça.

"O inteligente busca saber. O sabido acha que sabe."(Filosofeno)

MISSÃO?

Rio quando entro em algumas empresas é lá está um quadro na parede nele escrito NOSSA MISSÃO e uma enormidade de clichês. Ora, ninguém monta uma empresa para cumprir uma missão, mas sim para ganhar dinheiro e realizar sonhos. O que por sinal é justo para quem investe e trabalha honestamente. O melhor é deixar esse negócio de missão para religiosos. (Eriatlov)

quarta-feira, setembro 03, 2014- DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- NEGRO PODE, BRANCO NÃO *

Há uns bons três anos, ao comentar o episódio de dois gêmeos idênticos que foram considerados como branco e negro pelo sistema de cotas, a revista Vejarendeu-se vilmente ao politicamente correto e titulou com gosto na capa:

É mais uma prova de que
RAÇA NÃO EXISTE
 

Veja sofismava. Se os responsáveis pelo sistema de cotas se enganaram, isto nada tem a ver com a existência ou não de raça. Se afirmo que preto é branco e branco é preto, isto nada tem a ver com a existência ou não do preto ou do branco. Se raça não existe – comentei na época - vamos então parar de falar em dálmatas, buldogs, bassets, beagles, dobermanns, filas, chihuahuas, chowchows, cockers, malteses, pequineses, pitbulls, poodles, yorkshires, São Bernardos, rottweilers. Nem nas mais de 400 raças caninas.

Tampouco se fale mais, quando se trata de cavalos, em raças árabe, crioula, Holsteiner, manga larga, puros sangues ingleses, espanhóis e lusitanos, lipizzaners, appaloosa e quartos de milha, percherons, paint horses, campolinas, favacho, JB, Bela Cruz. Nem nas mais de 100 outras raças conhecidas.

Abominável racismo falar em bois zebu, Aberdeen-Angus, Nelore, Hereford, Limousine, Brahman, Gir, Guzerá, holandês, charolês. Ou em ovinos merino, Texel, Île-de-France, Suffolk, Hampshire Down, Poli Dorset, Corriedale, Ideal, Laucane, Bordaleira. Tenha também respeito pelos galináceos. Elimine de seu vocabulário palavras como Legorne, D’Angola, Cochinchina, Hamburguesa, Brahma e Plymouth.

Ou alguém pretende que raça só exista no reino animal? Quando surge o Homo sapiens, este ser excelso, tocado pela graça divina, raça deixa de existir?

Um ano depois, o politicamente correto voltou a atacar. Desta vez, através do livro Humanidade sem Raças, do doutor em genética humana Sérgio Pena, editado pela Publifolha. O autor defende a tese de que as raças e o racismo são uma invenção recente na história da humanidade. E o conceito de "raças humanas" surgiu e ganhou força com base em interesses de determinados grupos humanos, que necessitavam de justificativas para a dominação sobre outros grupos.

Houve muito negro que não gostou. O livro chegou em momento inoportuno. Em décadas passadas, os movimentos negros haviam concluído que raça não existia. Depois do estabelecimento de cotas para universidades, voltou a existir. Segundo um projeto do senador Paulo Paim, a condição de negro deve inclusive constar em documento. Quando se trata de ganhar no tapetão, o conceito de raça é muito conveniente. Dr. Pena, na introdução de seu livro, dizia:

“Parece existir uma noção generalizada de que o conceito de raças humanas e sua indesejável conseqüência, o racismo, são tão velhos como a humanidade. Há mesmo quem pense neles como parte essencial da "natureza humana". Isso não é verdade. Pelo contrário, as raças e o racismo são uma invenção recente na história da humanidade”.

Por defender a existência óbvia de raças, tenho sido condenado como racista. Tanto por negros como por judeus. Já fui inclusive processado por sete entidades indígenas por crime de racismo. Por ter afirmado que os índios não conseguiram escapar de uma cultura ágrafa e que os antropólogos queriam conservá-los como animais em museus intemporais para contemplação dos homens do futuro. Bem entendido, os indigenistas não levaram nada e tiveram de retirar seu cavalinho da chuva. Mas, em suma, hoje passou a ser apodada como racista toda pessoa que acredita na existência de raças.

Neste sentido, até a Bíblia é racista, pois fala continuamente em raças. O que nega cabalmente a convicção do Dr. Pena, de que raças e racismo sejam uma invenção recente na história da humanidade”.

Na Folha de São Paulo, leio curiosa entrevista com o militante do movimento negro Abdias do Nascimento, cujo nome está sendo lançado para prêmio Nobel da Paz. Que emplaque não me espantaria. O Nobel da Paz é a última esperança de posteridade dos vigaristas. Os ingênuos noruegueses já concederam o galardão a terroristas e escroques, desde Yasser Arafat, Rigoberta Menchu, madre Teresa de Calcutá e Tenzin Gyatso, humildemente conhecido como Oceano de Sabedoria.

Não, um Nobel para o líder negro racista não me surpreenderia. O que me surpreende é vê-lo negar o óbvio, sem que o entrevistador nada objete. Diz o repórter:

- Há quem diga que o Brasil é miscigenado, e por isso não faria sentido enxergar divisão racial aqui.

Responde o líder negro:

- Isto é a cretinice brasileira, a falta de caráter, a sem-vergonhice brasileira. Isso vem de longe. Este discurso é para ajudar o Brasil a continuar racista. A continuar a ter a cobertura moral para o racismo. Eles querem até isto.

Refugiando-se no insulto, sem apresentar argumento algum, Nascimento nega cabalmente a existência do mulato. Ora, segundo o IBGE, a população negra do Brasil, em 99, era de apenas 5,4%. Se forem acrescidos os 39,9% do contingente de mulatos, o Brasil estaria perto de ser definido como um país majoritariamente negro, como aliás é hoje considerado por muitos americanos e europeus. Nascimento está sendo cúmplice da classificação ianque, que só consegue ver pretos e brancos em sua sociedade e nega a miscigenização.

Esta é mesma filosofia do Supremo Apedeuta que, mal foi eleito, saiu arrotando urbi et orbi que o Brasil era a segunda nação negra do mundo, depois da Nigéria. Até mesmo uma pessoa aparentemente culta, como Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, prestou-se a corroborar o sofisma safado: "como declarou o presidente Lula, o estreitamento das relações com a África constitui para o Brasil uma obrigação política, moral e histórica. Com 76 milhões de afrodescendentes, somos a segunda maior nação negra do mundo, atrás da Nigéria, e o governo está empenhado em refletir essa circunstância". Ao colocar todos afrodescendentes no mesmo saco dos negros, o ministro demonstra que, nos círculos do poder, mesmo homens cultos se dobram à bajulação. Abdias do Nascimento não ficaria atrás de tais sumidades.

Mas o mais surpreendente vem adiante, quando o macróbio ativista afirma, na mesma Folha de São Paulo que publicou o livro do Dr. Sérgio Pena, que negava peremptoriamente a existência de raça. O repórter pergunta se Marina Silva seria a melhor candidata.

- Sem dúvida nenhuma. Tem qualidades e preparo. É de classe humilde, apesar de ter aprendido a ler muito depois de adulta, tem qualidade. Uma das primeiras solidariedades que tive no Senado foi a dela. Todo mundo sabe das minhas posições em defesa da minha raça. E ela não teve medo em vir me abraçar e se colocar à disposição para a ajuda que ela pudesse dar. Não recebi dos outros nenhum apoio.

Em defesa de minha raça? Quer dizer então que raça existe? Onde estão os ativistas negros que consideram racista quem acredita em raça? Se morena Marina apoiou Abdias, ao que tudo indica participa de sua Weltanschauung.

Será morena Marina - a candidata negra, como se apresenta - racista? Ou será que líder negro pode falar de raça sem ser pichado como racista? Estará proibido apenas aos brancos falar de raças? 

* 16/06/2010

Delcídio já teria concordado em fazer delação premiada, mas PF e MPF querem que ele "atire para cima"

Delcidio já teria concordado em fazer delação premiada, mas PF e MPF querem que ele "atire para cima"

A jornalista Rachel Sheherazade acaba de postar no seu Facebook a nota aí ao lado. Segundo ela, o
senador Delcídio Amaral aguentou pouco mais de 24 horas e já decidiu aceitar um acordo de delação premiada.

Ele teria ficado estupefato com a nota do PT, os xingamentos de Lula e a falta de apoio no Senado, percebendo que foi lançado às feras.

Os policiais e procuradores federais avisaram que toparão o acordo, mas querem mais do que Cerveró.

Eles querem Lula e Dilma.

Políbio Braga

Romário está todo enrolado no caso da conta bancária da Suíça

Romário está todo enrolado no caso da conta bancária da Suíça

O senador que havia desmentido a revista Veja, em julho, negando ter conta na Suíça, agora se contradiz e poderá acabar no Conselho de Ética por cometer o mesmo crime atribuído ao deputado Eduardo Cunha:

- Quando jogava na Europa, tive conta no BSI, só não sei o ano.

Ele afirmou tudo isto, citando o banco cujo dono é o BTG Pactual, de André Esteves, preso nesta semana. 

Há dois dias, o parlamentar publicou no Facebook uma mensagem em que diz ter "pareceres dos dois ministérios públicos (Suíça e Brasil) que não tenho conta na Suíça. Nenhum dos dois órgãos, porém, emitiu documento sobre o assunto.

A história não é muito diferente da do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode ser cassado por mentir sobre contas na Suíça.

Políbio Braga

Por que Macri está certo em pedir a suspensão da Venezuela no Mercosul Por Lucas Berlanza

Lilian Tintori, a esposa do líder oposicionista venezuelano Leopoldo López, preso de forma arbitrária pelo tiranete de seu país, Nicolás Maduro, denunciou que tentaram matá-la em comício realizado na quarta-feira, 25/11. Felizmente ela sobreviveu; Luis Manuel Díaz, secretário-geral de um ramo regional do partido Ação Democrática, não teve a mesma sorte. Baleado, faleceu a caminho do hospital. Os outros oposicionistas garantem que o incidente não foi isolado. As milícias e os militantes agressivos do governista Partido Socialista Unido da Venezuela, coniventes com todas as arbitrariedades e todas as restrições impostas ao povo do país pelo sistema de poder chavista, intimidam e perseguem os atos públicos de campanha das principais figuras de oposição. Tudo isso às vésperas da suspeitíssima eleição parlamentar, prevista para 6 de dezembro.

De qualquer modo, já é sabido que houve mortes na repressão às manifestações estudantis contra o governo, embora se continue a fazer inconcebível silêncio sobre isso. A democracia não existe na Venezuela. Um regime miserável, destroçado, em que manifestações de descontentamento são vistas como crimes, em que a liberdade de ir e vir e dizer o que se pensa é desafiada por truculentos armados a serviço da infame “Revolução Bolivariana”, já não é nada mais que uma ditadura medíocre, capitaneada por um lunático que seria engraçado, não estivesse manchado em sangue. 

Como manchados em sangue estão os demais países da América Latina, em especial o Brasil, cujos representantes públicos e, ao menos no nosso caso, órgãos de imprensa (com louváveis exceções, como uma recente série da Band News TV, que vem exibindo as cenas dramáticas da repressão naquele país) fazem pouco caso do drama venezuelano, destacando – não sem razão, diga-se de passagem – tragédias e conflitos do Oriente Médio, mas menosprezando a tirania assassina perfeitamente caracterizada que temos aqui no nosso quintal, e sobre a qual podemos, com muito mais eficácia, fazer alguma coisa.

Sim, podemos. Quem concorda é o novo presidente da Argentina, Maurício Macri, de plataforma mais liberal, rompendo com o esquema de conluio bolivariano que aprisiona os regimes latino-americanos a uma cooperação ideológica e econômica hostil à inserção nos mercados globais, protecionista, avessa às liberdades e dignidades individuais e repulsivamente rancorosa diante dos países bem-sucedidos. Como já fartamente noticiado, ele anunciou que pedirá a suspensão da Venezuela do Mercosul, alegando infração às exigências da cláusula democrática do bloco econômico regional. 

O Brasil, maior país e maior economia da região, embora sua República, suas instituições, seu Estado obeso e, consequentemente, sua saúde econômica, estejam vivendo um momento deprimente, deveria, no mínimo, declarar, como postura oficial, seu repúdio a essa violência inadmissível no mundo civilizado. Não o faz e não o fará – acrescentando ainda um desejo confessado de que Macri reveja sua posição – porque é responsável direto. Apoia, protege, exalta, financia; Lula afirma, sem pestanejar, que na Venezuela existe “excesso de democracia”. O petismo e o chavismo são amigos próximos, figurando na cabeça do movimento socialista governista continental, ao lado de sua inspiração simbólica e “menina dos olhos”: o comunismo castrista de Cuba. Portando-se assim, macula-se com o sangue das vítimas da monstruosidade que acoberta.
A atitude ousada de Macri, que parece tentar fazer da Argentina protagonista de uma mudança da realidade latino-americana, pelo menos na direção do bom senso, suscitou discussões. Alguns liberais e libertários, por acreditarem, com razão, que o Mercosul tem sido uma concepção intrinsecamente comprometida, limitadora, e já está instrumentalizado para fins menores e que incapacitam os países-membros – ou por, em princípio, serem contrários a qualquer bloco de acordos econômicos, acreditando que tão-somente se deveriam abrir os mercados com todos -, sustentam que o presidente argentino deveria apenas retirar seu país do grupo e perseguir seus próprios objetivos.

Discordo, e aqui explico o motivo. Estou de acordo em que a primeira e inviolável obrigação que um governo deve ter – e eu acredito que governos as tenham, porque, com toda a estima devida aos amigos libertários mais extremados, não defendo a abolição do Estado – é para com o seu próprio país e o seu povo. Concordo em que intervencionismos e ações diretas sobre outras nações devem ser, ao máximo possível, evitados, em prol do respeito imperioso à soberania e à convivência internacional. Ao máximo possível. Isso não quer dizer, pessoalmente, que eu abrace essa ideia como um dogma absoluto; não mesmo. Acredito, em princípio, que os países, pelas circunstâncias regionais e culturais em que se formam, possuem expressões de liderança naturais e, em estando ao seu alcance, como potências globais ou regionais, agir para minorar a dor alheia, deveriam fazê-lo. O Brasil, pela sua extensão territorial e dimensão econômica, como mencionamos, seria o candidato natural a, pelas vias diplomáticas e pela declaração pública veemente, repudiar e punir o que ocorre na Venezuela. Já está demonstrado o porquê de não fazê-lo; em sendo assim, a Argentina, tendo sido substituído o governo kirchnerista, deverá ocupar esse espaço e tentar se encarregar disso.
O gesto de Macri não pode, assim, ser encarado como algo que diga respeito apenas aos interesses de seu país. Ainda que possa movê-lo o interesse particular de projetar a Argentina e a sua liderança pessoal – o que não condeno -, sua postura, caso ele a mantenha, é um alento para os resistentes democratas da Venezuela. Seu gesto se direciona para o país vizinho, não tanto ao seu próprio; apenas sair do Mercosul, neste momento, poderia significar abdicar da pressão que pode ser feita em favor dos venezuelanos. É por isso que aplaudo a iniciativa de Macri. Aplaudo, mas, ao mesmo tempo, me envergonho profundamente, porque nós é que deveríamos estar fazendo isso.
Ao silenciar e ainda condenar o movimento de quem tenta se insurgir contra o absurdo, nosso governo nos apequena perante a opinião internacional e mostra sua nua e crua natureza vil. Não nos cansaremos de frisar: antes da saúde econômica, antes do equilíbrio financeiro e orçamentário, antes da inserção nos mercados globais e do abandono das políticas protecionistas, antes do corte de gastos, antes do avanço rumo ao melhor do mundo moderno capitalista, precisamos de dignidade. É esse o bem mais precioso que aqueles que estão no poder hoje, lá como cá, não nos permitirão jamais ostentar, enquanto por aí estiverem.

Frase do dia- Instituto Liberal

“O bem-estar humano exige um sistema que claramente defina e proteja os direitos de propriedade privada, permita que as pessoas falem livremente, sem intimidações ou repercussões legais, abstenha-se de interferir nos acordos e intercâmbios particulares e permita que a ação humana guie os preços.” Charles Koch

ROMPIMENTO DAS BARRAGENS: POR QUE NINGUÉM SERÁ PUNIDO por João Cesar de Melo - Instituto Liberal. Artigo publicado em 24.11.2015

O rompimento das barragens em Minas Gerais provocou uma avalanche de publicações no sentido de tentar fazer a sociedade ver a tragédia como resultado do capitalismo, já que a Vale, controladora da Samarco, é apresentada como uma empresa privada - privatizada por FHC!
Se considerarmos que um partido político é uma instituição privada, sim, a Vale foi privatizada. A Vale é do PT. A Samarco também.
O processo de tomada do controle da Vale pelo PT é muito bem descrito num dos capítulos do livro Reinventando o Capitalismo de Estado, de Aldo Musacchio e Sergio Lazzarini.
Um resumo:
A privatização da Vale promovida por Fernando Henrique Cardoso em 1997 foi parcial. O governo vendeu pouco mais de 41% das ações da empresa para a Valepar, holding que na época era liderada pelo empresário Benjamin Steinbruck. Porém, o governo manteve o controle das golden shares, ações que lhe dava poder de decisão em vários assuntos, por exemplo, sobre os objetivos da empresa.
No ano de 2001, o conselho de administração da Vale aprovou a nomeação de Roger Agnelli como CEO da empresa. Um ano depois, a privatização foi concretizada com o BNDES vendendo 31,5% de sua participação. No entanto, no ano seguinte, 2003, início do governo Lula, o mesmo BNDES recomprou 1,5 bilhão em ações da empresa. Nesse mesmo ano, Lula apadrinhou a nomeação do ex-sindicalista e ex-vereador petista Sergio Rosa (hoje investigado pela Operação Lava Jato) como CEO do Previ, o fundo de pensão do Banco do Brasil.
Sob a liderança de Agnelli, a Vale deu um salto de produtividade, de rentabilidade, de admissão de funcionários e de pagamento de impostos e de royalties.
A partir de 2009, o grupo que reúne fundos de pensão de empresas estatais controlados pelo PT (Previ, Petros e Funcef) se utilizou da Litel, holding criada por eles mesmos, para assumir o controle da Valepar e por meio dela obter 49% das ações da Vale, o que somados aos 11,5% que já estavam nas mãos do BNDESPAR, braço de investimentos do BNDES, deu ao PT o controle sobre mais de 60% das ações da empresa.
Começou, então, a pressão de Lula sobre Agnelli para que a Vale fizesse mais investimentos no Brasil, principalmente na aquisição de siderúrgicas e na encomenda de navios, mesmo que os similares estrangeiros custassem a metade do preço.
Lula também tentou fazer um certo Eike Batista chegar à presidência da Vale. Não conseguindo, tentou substituir Agnelli por Sergio Rosa. Também não conseguiu.
A despeito das pressões, Agnelli continuou seus projetos na Vale, incluindo a encomenda de navios na China e na Coreia do Sul, o que enfureceu Lula. Em 2011, logo após a Vale registrar um lucro trimestral quase 300% acima do trimestre anterior, Agnelli foi demitido. Seu sucessor e atual presidente, Murillo Ferreira, foi indicado por Lula – e até dois meses atrás, Ferreira também ocupava uma cadeira no conselho de administração da Petrobrás. Desde então, os rumos da Vale são ditados pelos interesses PT.
Ignorando normas de licitação e do TCU, a mineradora firmou diversos contratos com empresas beneficiadas pelo programa de proteção e de incentivo à indústria nacional iniciado por Lula e que, obviamente, formava o grupo de financiadores (Odebrecht, por exemplo) de seu partido e de todos os movimentos que o apoiavam.
Não por acaso, desde então a Vale vem registrando perdas. Hoje, a Litel tem, sozinha, 52,5% das ações da Vale.
Em tempo: Todos os setores que foram beneficiados pelo protecionismo do PT estão hoje em colapso e todos os fundos de pensão de empresas estatais controlados por petistas estão deficitários.
Três perguntas:
O grupo que detém o controle acionário da Vale não seria o maior responsável pelos projetos de suas empresas?
O governo não foi negligente na concessão de alvarás e na fiscalização?
O PT, que controla a Vale, que governa Minas Gerais e o Brasil não tem nada, absolutamente nada a ver com isso?
E assim, mais uma vez nos deparamos com a razão do estado não poder participar do mercado. Quando participa, o próprio estado se torna o mais interessado em abafar as responsabilidades em caso de incompetência e de negligencia, deixando a sociedade completamente desamparada institucionalmente. As pessoas que perderam suas casas, suas fontes de renda e familiares na tragédia com toda certeza ouvirão muitas promessas do governo e talvez recebam algum dinheiro, mas a probabilidade é de que não verão ninguém sendo punido.
A realidade que deveria ser vista pela sociedade é que a maioria das grandes empresas brasileiras estão sob influência direta ou indireta do governo, estão sujeitas aos interesses de militantes do PT e de políticos de sua base aliada que geram lucros para si mesmos e prejuízos para a sociedade. Os bancos, os fundos de pensão e as agências regulatórias do estado não passam de instrumentos políticos. Para saber quais são as empresas que estão sob o controle do PT, basta checar seus quadros acionários, os benefícios fiscais, a quantidade de dinheiro que receberam do BNDES e os valores que doaram aos partidos nos últimos anos.
Se estivéssemos num país regido pelo livre mercado, a Samarco e a Vale seriam empresas realmente privadas e suas responsabilidades nesse acidente seriam realmente levantadas, julgadas e punidas, já que o governo não teria interesse em livrá-las do peso da justiça. Se fossem privadas, o estado iria com toda sua força contra as empresas. Se fossem privadas, alguém iria para a cadeia.
Como se fosse pouco as mortes e os prejuízos ambientais, a tragédia também levará consigo muitos bilhões de reais investidos pelos fundos de pensão que controlam as duas empresas, ou seja: Os prejuízos serão estendidos aos funcionários da Caixa, da Petrobrás e do Banco do Brasil.
Um acidente como o ocorrido em Minas poderia ter acontecido com qualquer empresa e em qualquer lugar do mundo, como já ocorreu tantas vezes, porém, o caso em questão evidencia mais uma vez que a participação do estado na economia potencializa a impunidade. Ninguém será punido pela tragédia em Minas, assim como ninguém foi punido pelos acidentes nas plataformas da Petrobrás nem pelos prejuízos sociais e ambientais provocados pela falência das empresas de Eike Batista, o ilustre filho bastardo das políticas “desenvolvimentistas” do PT.
Para evitar problemas, dias depois da tragédia em Minas, Dilma assinou o decreto 8572 que diz que “…considera-se também como natural o desastre decorrente do rompimento ou colapso de barragens que ocasione movimento de massa, com danos a unidades residenciais”. Com uma simples canetada, Dilma tirou da Samarco e da Vale toda a responsabilidade sobre a tragédia.

Del Nero não quer mais viajar. Nós sabemos porque.

Vice da CBF exige explicações de Del Nero: 'De uma hora para outra, perdeu a vontade de viajar'.

ESTÁS DENTRO? CORRA!- Juro do cheque especial sobe para 278,1% no mês de outubro

“Para Dilma nada é fácil. Pensar então!” (Eriatlov)

"Para os governos imposto é igual coração de mãe: Sempre cabe mais um!" (Limão)

O SACI-PERERÊ, A MULA -SEM-CABEÇA E A CEGONHA CONFIRMAM, O PAPAI NOEL CONFIRMARÁ AMANHÃ- Delcídio confirma que voz no áudio é dele, mas diz que agiu por 'questão humanitária'

NO SPA DA FEDERAL- Advogado de Cerveró é preso pela PF ao desembarcar no Rio

Edson Ribeiro foi localizado nos EUA e voltou ao Brasil nesta sexta; ele é acusado de se associar a Delcídio do Amaral para tentar obstruir as investigações da Lava Jato.

“Todos os dias novos fatos da turma governista safada dão pancadas no bico já torto do Rui Falcão.” (Mim)

“Nem a Mortícia Adams é mais sinistra que a Dilma.” (Climério)

“Como diria Groucho Marx: O PT tem princípios para todos os gostos e momentos.” (Mim)

“O PT é o partido da moral dadivosa.” (Eriatlov)

“Para o PT o bandido não é quem comete um crime, mas sim quem descobriu e acusa.” (Mim)

“O PMDB é tão podre quanto o PT. Só que aparentemente fede menos, pois usa perfume francês para disfarçar.” (Mim)

DESINTERESSE EM PUNIR PODE FAVORECER DELCÍDIO

A prisão de Delcídio Amaral (PT-MS) pegou o Senado de calças nas mãos: o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) não indica Corregedor desde a saída de Vital do Rêgo, em 2014, para assumir no Tribunal de Contas da União. O Conselho de Ética está às moscas desde 2013 e seu presidente, João Alberto (PMDB-MA), foi um dos 13 senadores que votaram para soltar o colega flagrado na trama para obstruir a Justiça.

 MESA CATATÔNICA

A mesa diretora do Senado deveria ter representado contra Delcídio no Conselho de Ética enquanto sua prisão surpreendia o País

 SEM PROVOCAÇÃO

 João Alberto disse que o Conselho de Ética do Senado somente pode agir “se for provocado”. Como presidente, ele não pretende fazer isso.

 COM PROVOCAÇÃO

A oposição fará a “provocação” ao Conselho de Ética, diz o senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB), se a Mesa Diretora se fingir de morta.

 CRIME GRAVE

O Senado hesita na punição ao senador preso por oferecer dinheiro e um plano de fuga a um condenado da Justiça, em troca do seu silêncio.

Cláudio Humberto

ABI move ação contra lei do direito de resposta

A Associação Brasileira de Imprensa entrou no STF com uma ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de liminar, em que questiona a lei que regulamenta o direito de resposta. O Estadão informa que o relator da ação é Dias Toffoli. A citada lei é um dos mais bárbaros atos de censura institucionalizados pelo governo do PT com apoio de um Congresso de Delcídios. Toffoli deveria se declarar impedido.

O Antagonista

A moral peculiar do PT

A moral peculiar do PT ficou ainda mais peculiar depois do caso Delcídio: é preciso ter gravação do sujeito combinando crimes para que ele seja considerado bandido. Se existirem "somente" documentos, sinais exteriores de riqueza e testemunhos, o sujeito é guerreiro do povo brasileiro.

O Antagonista

“PEROBA OIL é uma marca nacional. Está na cara da maioria dos nossos políticos.” (Mim)

“A fé remove montanhas. Já dinheiro e amigos poderosos removem leis.” (Pócrates)

“Juscelino construiu Brasília. Melhor teria feito se tivesse construído um puteiro nacional.” (Eriatlov)

“Eu nunca fui feliz com os governo do meu país. Isso eu sabia.” (Mim)

“Rifaram o Brasil para o senhor esculhambação e venderam todos os números.” (Mim)