segunda-feira, 16 de maio de 2016

Contra o analfabetismo diplomático

José Serra rebateu a decisão do governo de El Salvador de suspender contatos diplomáticos com o Brasil, ao não reconhecer o governo Michel Temer Em nota, ressaltou o "profundo desconhecimento sobre a Constituição e a legislação brasileiras, sobre o rito aplicável em processos de impedimento e sobre o pleno funcionamento das normas e instituições democráticas do país.” Praticamente, chamou o governo salvadorenho de analfabeto político e diplomático.

O Antagonista

Maduro no devido lugar



O Brasil deverá invocar a cláusula democrática do Mercosul contra a Venezuela...

Já passou da hora de colocar Nicolás Maduro no seu devido lugar.

O Antagonista

Males

Há males que vêm para o bem
É certo
A experiência confirma
Porém seria melhor que não viessem todos de uma vez.

“Em vez de ditaduras, temos democracias imperfeitas” Autor: Mario Vargas Llosa

O romancista Mario Vargas Llosa, criador de obras-­primas como “Conversa na catedral”, “A guerra do fim do mundo” e “Tia Júlia e o escrevinhador”, é um dos maiores escritores da atualidade. Pela excelência de sua literatura, ganhou o Prêmio Nobel. Em suas palestras, no entanto – como as que deu no Brasil na semana passada, no ciclo “Fronteiras do Pensamento” e num evento do Instituto Palavra Aberta –, o autor fala pouco de seus romances. Llosa se tornou um intelectual engajado. Suas causas são a liberdade e a democracia. O bom combate leva o autor peruano, que mora em Londres, a viajar pelo mundo. No giro mais recente, antes de vir ao Brasil, Llosa esteve na Argentina e no Chile. Ele está otimista com a América Latina, incluindo o Brasil. Llosa acha que nossa democracia sairá fortalecida, e não enfraquecida, do segundo processo de impeachment em menos de 30 anos. “O movimento popular que surgiu no Brasil é de melhoramento das instituições”, afirma.
Época – O impeachment da presidente Dilma Rousseff representa uma ameaça à democracia, como diz o governo brasileiro?
Mario Vargas Llosa – Não creio que a democracia brasileira esteja ameaçada. Ao contrário. O que está ocorrendo pode representar um fortalecimento da democracia no Brasil.
Época – Por quê?
Llosa – O movimento popular que surgiu no Brasil é um movimento anticorrupção, de purificação da democracia, de melhoramento das instituições. E, sobretudo, de repúdio à ideia de que chegar ao poder seja um pretexto para enriquecer usando meios ilegais. Esse movimento mostra que havia mais corrupção do que parecia no Brasil, e rechaça a prática. A corrupção, em toda a América Latina, é uma gangrena contra as instituições democráticas.
Época – O senhor vive em Londres. Como os europeus veem a situação atual do Brasil?
Llosa – A ideia de que há um golpe em curso no Brasil é o argumento principal da presidente Dilma Rousseff. Mas não acho que seja possível levar essa ideia a sério. Minha impressão é que estão sendo cumpridos todos os passos estabelecidos pela legalidade brasileira. Se houver impeachment, como parece que haverá, ele se dará estritamente dentro da moldura legal, que assim sai fortalecida. Creio que, se há uma ameaça à legalidade brasileira, essa ameaça está na corrupção, que cria um desencanto muito grande com as instituições democráticas.
Época – Outro assunto muito discutido no país, além da corrupção, é a derrocada econômica, que está na raiz do processo de impeachment.
Llosa – Espero que o impeachment, se ocorrer, sirva como um aviso para evitar a desonestidade nos cargos públicos, mas não apenas isso. É preciso evitar também as políticas fiscalmente irresponsáveis. Creio que a irresponsabilidade, que é o populismo, está muito ligada à corrupção.
Época – Qual a relação entre corrupção e irresponsabilidade fiscal?
Llosa – O populismo serve para ocultar, para disfarçar as transgressões da lei. Eu acredito que as duas coisas, populismo e corrupção, andam sempre juntas.
Época  Como avalia a derrota da presidente Cristina Kirchner na Argentina?
Llosa – Também vejo o caso argentino com muito otimismo. A Argentina estava indo em direção ao abismo. Seus governantes haviam comprado, pelo menos retoricamente, o “socialismo do século XXI” da Venezuela. Cristina foi uma entusiasta de Hugo Chávez e do chavismo. Sabemos aonde conduz o “socialismo do século XXI”. A Venezuela está à beira do abismo, o país está literalmente se desfazendo. Lá existe fome, faltam todos os artigos de primeira necessidade, remédios, alimentos, há uma inflação que é a mais alta do mundo, há uma escalada vertiginosa da violência. A Argentina estava nesse caminho. Tudo o que havia fracassado no resto do mundo estava sendo aplicado na Argentina pelo casal Kirchner. Por sorte, houve uma rea­ção contra o populismo na Argentina, civilizada e eleitoral. Macri está indo bem num primeiro momento. Está pegando o touro pelos chifres, como se diz na Espanha, fazendo as reformas necessárias.
Época – Essas reformas não são dolorosas demais para a população?
Llosa – Claro que o populismo sempre tem um custo, um custo alto, e quem paga é sempre o povo. Mas a culpa pelas reformas que Macri tem de fazer é do próprio populismo, que manejou o dinheiro público de maneira completamente irresponsável, demagógica, aumentando o gasto fiscal de maneira vertiginosa. Apesar do custo, essa mudança é bastante positiva e há indícios de que vá trazer muitos benefícios ao país. A Argentina é um país com recursos enormes. Se os investimentos vierem, como espera o governo, creio que a inflação será controlada e se poderá gerar emprego.
Época – Há dois tipos de governos de esquerda na América Latina. No Peru e no Chile, há responsabilidade fiscal e respeito às regras democráticas. Já no Equador, na Venezuela e na Bolívia – e na Argentina até recentemente –, o modelo é diferente. Por que isso acontece?
Llosa – Isso ocorre porque países como Equador, Venezuela e Bolívia são governados por mandatários que têm uma inclinação muito forte ao populismo. Mas minha impressão é que há uma reação na América Latina contra o populismo. Formou-se uma consciência de que o populismo significa sacrificar o futuro em troca de um presente que é muito efêmero. E o custo é sempre muito alto, principalmente para os mais pobres, que não têm como se defender de uma inflação alta, por exemplo. Minha visão da América Latina não é 100% otimista, porque na América Latina sempre podem ocorrer catástrofes. Mas tenho a impressão de que se compararmos a América Latina atual com a de 30 anos atrás há um progresso considerável. No passado tínhamos ditaduras militares e revoluções armadas. Agora temos democracias imperfeitas, mas que podem ser corrigidas.
Época – O senhor é peruano. Como vê o caso específico do Peru, governado pela esquerda e considerado um exemplo de boa gestão econômica por organismos internacionais?
Llosa – É muito interessante o que se passa no Peru. Desde que caiu a ditadura, no final do século passado, houve três, quase quatro governos distintos que mantiveram o respeito à democracia política e – algo que é muito raro na América Latina – uma continuidade da política econômica. Uma política com abertura dos mercados, integração aos mercados do mundo, e incentivos aos investimentos. Com isso, reduziu-se bastante a pobreza extrema e houve um crescimento significativo das classes médias. Oxalá essa continuidade, que é rara também na história do Peru, se mantenha.
Época – O senhor já foi fascinado pelo socialismo cubano. Pode falar sobre isso?
Llosa – Minha geração queria ver no socialismo cubano um socialismo diferente, que não havia passado por um partido comunista, que parecia aberto à coexistência de ideias e valores diferentes. Parecia que finalmente teríamos uma revolução com liberdade e justiça. Hoje creio que tudo isso era um mito. Desde o princípio Fidel Castro optou por uma linha de socialismo soviético, que lhe dava um poder absoluto. Mas o desencanto demorou a chegar, como acontece sempre com os mitos que demoram em se desfazer.
Época – A aproximação com os Estados Unidos pode trazer a Cuba algo parecido com uma democracia?
Llosa – De imediato não. Seria ingênuo pensar isso. Cuba pode receber um pouco de oxigênio com os investimentos americanos, o que melhoraria a situação econômica catastrófica da ilha. Se o comércio trouxer alguma prosperidade, a vida será mais respirável para os cubanos. A abertura econômica pode trazer uma certa abertura política. Mas acho que, enquanto os irmãos Castro estiverem vivos, não haverá mudanças importantes.
Época – O senhor se define como um liberal. No Brasil, não há representação política que defenda ideias liberais. Os dois partidos protagonistas das últimas eleições presidenciais, PT e PSDB, se definem como de esquerda.
Llosa – Não há partidos liberais em quase nenhum país da América Latina. É divertido notar que o ditador nicaraguense Anastasio Somoza dizia que seu partido era liberal. Se isso é liberalismo, é melhor mesmo que não haja partidos liberais. Os partidos não se atrevem a se definir como liberais porque a palavra foi satanizada pela esquerda. A esquerda, quando governa, às vezes governa muito mal, mas, quando sataniza algo, consegue ser bastante eficaz, usando lugares-comuns e clichês. Isso não importa. O que importa é que as ideias liberais, de alguma maneira, voltaram à atualidade na América Latina, de forma que os países estão colocando em prática, em larga medida, a doutrina liberal.
Época – O senhor pode dar exemplos?
Llosa – Nenhum presidente peruano se atreveria a dizer “sou liberal”, mas no Peru houve privatização de empresas. No Peru há a defesa da democracia, a defesa da liberdade econômica, a defesa do direito de propriedade, o estímulo aos investimentos… Por trás de todas essas ideias há princípios liberais muito claros. Veja também o exemplo do Uruguai. O país é governado por um partido com origem na extrema-­esquerda. Mesmo assim, há uma política de respeito da democracia e uma política econômica que é profundamente liberal. Os empresários estão muito contentes com o governo de extrema-esquerda do Uruguai. Somos muito poucos os que nos declaramos como liberais. Mas estamos vendo, com muita satisfação, que nossas ideias, que nossos valores, começam pouco a pouco a se estender pela América Latina, ainda que com nomes diferentes. Quando houver progresso, quiçá os que impulsionam esse progresso reconheçam que estão inspirados no liberalismo.
Época – No Brasil e na América Latina há partidos de esquerda que abraçam as ideias liberais. E no resto do mundo?
Llosa – Há também partidos de direita que abraçam as ideias liberais. O liberalismo contamina a social-democracia, o socialismo, mas também os partidos conservadores. É interessante que, no Reino Unido, a grande reforma liberal não foi feita pelo Partido Liberal, mas pelo Partido Conservador, com Margaret Thatcher. Na Espanha, as grandes reformas liberais foram feitas pelo Partido Popular, de tendências conservadoras. O liberalismo não é uma ideo­logia, mas uma doutrina, que pode contaminar diferentes matizes das forças políticas. E isso é bom. O liberal Ludwig von Mises dizia que o liberalismo deveria ser uma cultura – na economia, na política, na vida individual – da qual se alimentam todos os partidos democráticos.
Época – Pode-se dizer que o senhor pertence a uma corrente alternativa do liberalismo?
Llosa – Não, não seria verdade. Não há que confundir essa visão economicista – dos que veem o mercado como a panaceia para resolver todos os problemas – com a visão dominante do liberalismo. Nenhum dos grandes criadores da doutrina liberal, a começar por Adam Smith, escreveu isso. Os liberais sempre defenderam valores como a democracia, a tolerância, a coexistência na diversidade. Sempre admitiram o princípio de que podem estar errados, de que o adversário possa ter razão – essa é a essência da grande tradição liberal. Por isso os liberais foram sempre tão hostis a religiões de Estado. Justamente porque sempre foram contra o dogmatismo, contra as verdades únicas e absolutas. A grande mensagem liberal é a tolerância.
Época  Por falar em religiões e Estado: na votação do impeachment na Câmara, os brasileiros ficaram surpresos com a quantidade de deputados que citaram o nome de “Deus”. Qual o efeito das bancadas religiosas numa democracia?
Llosa – Não há nada de errado em haver abertura para todas as crenças dentro de uma democracia. O perigo é quando uma religião se converte em uma religião de Estado. O liberalismo defende que o Estado seja laico e que as religiões coexistam, prosperem, entrem em competição pelos fiéis.
Época  O senhor escreveu um livro sobre a civilização do espetáculo. Ela é uma ameaça à democracia?
Llosa – Esse é outro problema do nosso tempo. A alta cultura sempre proporcionou diversão e entretenimento. Mas a diversão não é a função principal da cultura, como se pensa hoje. A cultura tem como missão fundamental manter vivo o espírito crítico. A cultura nos coloca em contato com mundos criados, artísticos, que são confrontados com o mundo real. Ela nos faz ver o mundo real desde a perspectiva de mundos imaginados, geralmente mais ricos, mais intensos, mais perfeitos. Isso cria em nós um desassossego, uma inconformidade em relação ao mundo real, e é daí que nasce o espírito crítico – que é o elemento transformador das sociedades. Uma sociedade culta no sentido tradicional da palavra é mais difícil de enganar por governos mafiosos e autoritários. Se tudo se torna frívolo, puro entretenimento, perde-se esse efeito crítico e transformador da cultura.
Por João Gabriel de Lima e Fernando Schuler
Fonte: revista “Época”, 13/05/2016
Fonte: Instituto Millenium

“O diabo franqueou o inferno. Quem comprou a primeira franquia foi o PT.” (Mim)

“Velhice, melhor idade? Sim, para tomar remédios e mijar sobre os dedos dos pés.” (Nono Ambrósio)

“Quando o sujeito só quer saber de rezar, boteco e jogar baralho é porque o sexo já faz parte do passado.” (Mim)

“ESTOU naquela idade de curtir catálogo de funerária.” (Nono Ambrósio)

“Graças ao governo do PT até mesmo a polenta está diminuindo na minha tijelinha.” (Bilu Cão)

“O PT parece remédio, mas não é. É veneno .” (Mim)

“Haja ferro para passar o Brasil a limpo. Haja ferro!” (Mim)

A PIADA DO DIAS- Cuba reclama da "falta de liberdade e de democracia" no Brasil

Governo cubano pensa por certo que somos todos tapados tal qual a esquerda. Que Raul Castro e seus amigos passem pó de mico na bunda para um festival de coça-coça.

TROMBETA DOS RESSENTIDOS- PT quer reunir seus satélites PDT, PSOL, Rede e PCdoB para defender mandato de Dilma

O país quebrado, corrupção escancarada, uma tonta e canalha como presidente, e vem lá esses partidos vermelhos, ancorados em chupins sindicais e outras organizações de sugadores de impostos tentando ressuscitar  um defunto enterrado, tudo para salva o doce numerário que os sustenta.

Denunciada e indiciada pela PGR e PF, senadora petista Gleise Hoffmann se manda para o exterior (para nunca mais voltar?!)

Na denúncia oferecida ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o marido dela, Paulo Bernardo, e o empresário Ernesto Krugler, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pede que, além de abrir uma ação penal contra os três, a Corte estipule devolução de R$ 2 milhões por danos morais e materiais em razão do dinheiro desviado.

De acordo com Janot, o valor que precisa ser devolvido se refere ao dobro do que foi desviado da Petrobras para os três, acusados de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto recebimento de valores desviados da Petrobras para a campanha de Gleisi ao Senado em 2010.

Segundo Janot, delações premiadas da Lava Jato e provas obtidas a partir delas apontam indícios suficientes do envolvimento do trio em atos de corrupção.

Em abril, a Polícia Federal já havia indiciado por corrupção a senadora e o marido dela, ao concluir inquérito sobre a campanha da parlamentar ao Senado. A PF entendeu que há indícios suficientes de que a campanha de Glesi recebeu R$ 1 milhão em propina.

- A senadora Gleise Hoffmann, mais os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Roberto Requião (PMDB-PR) realiza uma "excursão" a Portugal, por conta do contribuinte brasileiro, para falar mal do Brasil difundindo a mentira do “golpe” na qual nem mesmo eles acreditam – do contrário, teriam feito essa alegação ao Supremo Tribunal Federal (STF), que atua como guardião da Constituição. Não se sabe se a PGR ou a PF autorizaram a viagem da senadora petista.

Políbio Braga

E o partido da Marina,hein? Mostrando cara e bunda comunista, defendendo a Coisa Ruim de unhas e patas. Rede, se engana quem quer.

Ana Amélia reage ao aumento do CPMF

A senadora Ana Amélia Lemos disse esta manhã em Porto Alegre que não votará qualquer proposta de aumento de impostos.

Inclusive a CPMF, cuja proposta foi entregue por Dilma ao Congresso.

Em reunião com a Executiva, questionada sobre possível convite para assumir a liderança do governo no Senado, Ana Amélia avisou que não pensa no assunto, até porque teria que defender a proposta da CPMF e ela não faria isto.

A senadora não quer mais impostos e quer mais cortes severos de gastos públicos.

Políbio Braga

Pedro Simon na CIC, Caxias, hoje: "Nunca se roubou com tanta competência quanto nos governos do PT"


O ex-senador Pedro Simon, PMDB, hoje, na CIC, falando para 200 pessoas, casa lotada, em Caxias do Sul:

- Sempre se roubou, se fez falcatrua, mas ninguém teve a competência de fazer a roubalheira que tiveram os governos do PT.

Pedro Simon referiu-se ao “Clube de Obras do Governo”. 

E avisou:

- Hoje estamos vivendo um momento novo. Se for condenado, vai para a cadeia. O que não pode é engavetar”, 

PB

“Não se ensina besteira para uma criança. Isso ela aprende por conta.” (Filosofeno)

Paraíso

"Dizem que os ladrões quando morrem vão para o inferno. Assim sendo penso que no paraíso sobram espaços." (Mim)

E como diz a minha avó noveleira no seu momento filosofia: “Quem canta seus males espanca.”

OBAMA

“Durante seu governo fez carícias em víboras. Obama é a frouxidão que mata.” (Eriatlov)

O que o PT deixa de melhor e de pior Por João Cesar de Melo

Depois de 13 anos e 5 meses, período no qual o Brasil saboreou seu “melhor momento econômico”, segundo Lula, o PT entrega um país com 33 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, 39,5% da população sem ensino fundamental completo, 13% de analfabetos, 35 milhões sem acesso a água tratada, 100 milhões sem acesso a sistemas de coleta de esgoto, sendo que 4 milhões de pessoas sequer contam com banheiro nos locais onde residem.
Depois de 13 anos e 5 meses, período no qual o pré-sal foi descoberto e que, segundo os petistas, alimentaria o grande salto de desenvolvimento do Brasil, ocupamos a 120° posição no ranking de qualidade de infraestrutura, a 112° posição no ranking de liberdade econômica, a 75° posição no ranking de desenvolvimento humano e a Petrobrás tornou-se a empresa mais endividada do mundo. O Brasil continua importando combustível.
Os 60 mil assassinatos por ano colocam o país no topo do ranking mundial de violência urbana.
Resumindo, o Brasil continua um país tão pobre, tão atrasado, tão mal educado e tão violento quanto sempre foi, porém, vivendo o pior momento econômico de sua história, com desemprego acima de 10%, recessão de 4% prevista para 2016 e um retrocesso acumulado de 8% até 2017, com uma dívida bruta de quase 70% do PIB.
O Partido dos Trabalhadores fez o Brasil voltar ao passado, mas há o que comemorar.
A era petista, especialmente o governo Dilma, coincidiu com a revolução da informação que vem ocorrendo em todo mundo.
Enquanto os socialistas cobravam do governo medidas de “democratização da mídia” – eufemismo para desmantelamento de jornais e redes de televisão −, o capitalismo tornava computadores e telefones celulares conectados a internet acessíveis a um número cada vez maior de pessoas, proporcionando a construção de uma rede mundial e espontânea de informação que está obrigando a tradicional imprensa a se reformular. Graças às ambições das grandes corporações de tecnologia, centenas de milhões de indivíduos tornaram-se os repórteres do nosso tempo, refutando as mentiras dos grandes jornais, denunciando a parcialidade das grandes redes de televisão e inviabilizando a existência da mídia impressa.
Graças a revolução da informação, as campanhas publicitárias do governo têm cada vez menos eficácia; cada número ou obra apresentada é refutada minutos depois por pessoas comuns que mostram a realidade dos fatos através de imagens, vídeos e testemunhos.
Foi um grande azar para o PT ter chegado ao poder nessa época. Mesmo com todo o dinheiro e com toda a estrutura do governo, não conseguiu controlar o discernimento de dezenas de milhões de pessoas.
Graças a incompetência, a arrogância, a roubalheira e as mentiras do PT, as pessoas começaram a questionar a esquerda e procurar se informar melhor sobre a direita; e nessa procura descobriram as ideias liberais e libertárias. Pessoas comuns, que outrora eram reféns de dois ou três canais de televisão, se viram diante de uma fonte infinita de informações.
Quem quis, soube a verdade a respeito da ditadura cubana e de outros regimes comunistas, descobrindo as semelhanças entre eles e o fascismo.
Quem quis, soube a verdade a respeito do regime militar no Brasil, que os “heróis” reverenciados pela esquerda estavam a mando de ditaduras imensuravelmente mais violentas e totalitárias do que a brasileira.
Quem quis, percebeu que os partidos de bandeira vermelha no Brasil não são nada menos do que partidos comunistas; e foi isso o que construiu a rejeição ao PT, fazendo com que grande parte de seus eleitores se transformassem em seus maiores críticos.
Para o desespero do movimento comunista brasileiro, não apenas a direita conservadora representada por Bolsonaro ganha popularidade, mas também pessoas e canais liberais e libertários. O Instituto Liberal e oInstituto Mises são cada dia mais visitados. Nos dias que antecederam o impeachment, os quatro sites de política mais visitados são de direita, representando nada menos do que 40% do número total de acessos. A terceira posição nesse ranking é ocupada pelo Spotniks, protagonizado pelo brilhante Filippe Hermes e que conta com uma equipe de apenas dois articulistas e dois profissionais de TI, deixando para trás portais de grandes jornais e sites patrocinados pelo governo. Entre a 5° e a 25° posição, constam apenas 7 sites de esquerda, somando míseros 15% dos acessos.
Para o desgosto da esquerda, o número de visitas ao blog do Rodrigo Constantino só vem aumentando desde que ele saiu da revista Veja. No google, as buscas por matérias sobre Ludwig von Mises já superam em duas vezes as buscas por matérias sobre John Maynard Keynes. Bruno Garschagen se tornou bestsellerem seu livro de estreia. Livros e artigos não alinhados ao socialismo são cada dia mais lidos, desbancando em muito as publicações relacionadas a esquerda. Dos 9 ebooks sobre política mais vendidos pelaAmazon, 7 são de autores conservadores, liberais e libertários. Nunca antes na história desse país, o marxismo foi visto como algo tão velho, tão atrasado, tão mal cheiroso.
Graças a revolução da informação, os brasileiros estão percebendo as intenções totalitárias do PT e dos partidos que o apoiam; estão vendo que esses partidos também apoiam a ditadura cubana e o regime bolivariano implantado por Ugo Chávez e continuado por Nicolás Maduro, o mesmo líder socialista que disse que o impeachment de Dilma foi um golpe de estado e que dois dias depois decretou estado de exceção na Venezuela, intervindo nas empresas privadas e ameaçando prender empresários que se recusem a trabalhar para o governo. Hoje, o povão enxerga tudo isso na telinha de seu celular.
A sociedade brasileira está se politizando na mesma medida em que se livra da influência marxista, tomando conhecimento do mundo que existe além dos mantras e das liturgias comunistas.
Para o desespero da extrema-esquerda brasileira, já existe nas universidades movimentos conservadores, liberais e libertários para ocupar os centros e diretórios acadêmicos.
Graças ao PT, houve um racha na sociedade. Se até dez anos atrás a sociedade era influenciada por partidos e militantes de extrema-esquerda, hoje, esses militantes gritam apenas para si mesmos, já que a maior parte da sociedade já consegue identificar extremismos, falácias e alternativas.
Depois de treze anos e cinco meses de PT, formamos uma sociedade muito mais consciente e interessada no que acontece nas câmaras e nos palácios do Brasil.
Instituto Liberal

“De mulher feia e cadeia tem sempre quem gosta.” (Mim)

Quem poderá salvar o PT?

Sibá Machado vestido de Chapolin.

Algum dirigente petista não é canalha?

Melhor perguntar lá no Posto Ipiranga.

Outro papo

O Ministério das Relações Exteriores não seguiu a orientação de Dilma para sumir documentos, registros, arquivos de computador etc, para dificultar a vida do novo governo. A Casa de Rio Branco é outro papo.

Cláudio Humberto

DILMA PENSA EM RENÚNCIA PARA SER GOVERNADORA

Dilma Rousseff pretende repetir o gesto do ex-presidente Fernando Collor e renunciar antes de o Senado iniciar seu julgamento. Alta fonte petista diz que a renúncia passou a ser considerada após a aprovação da admissibilidade do impeachment no Senado por 55x22 votos. Para condená-la, 54 votos bastam. A ideia seria fazer o caminho do ídolo Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de Janeiro. 

 OITO ANOS NO LIMBO 

Confirmada a fortíssima possibilidade de impeachment, Dilma ficará inelegível por oito anos. A renúncia preservaria sua elegibilidade. 

 PALANQUE 24H

 Dilma manterá estratégia de se vitimizar, repetindo à exaustão a lorota de “golpe” e mantendo mobilizada o que imagina ser sua militância. 

 VOLTA ÀS ORIGENS 

A prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do Sul, onde se radicou. E foi até secretária estadual.

Cláudio Humberto

Opinião do editor - O dia em que o governo Dilma e o PT perderam a batalha da judicialização no STF

A mídia e os políticos - a própria opinião pública - parecem não ter se dado conta do fato de que o irriquieto ex-ministro José Eduardo Cardozo e seus sequazes da organização criminosa lulopetista, não cumpriram a promessa de "lutar até o fim" na judicialização do processo de impeachment, sobretudo junto ao STF. Nem mesmo o resultado da votação do plenário do Senado foi questionada. Em Porto Alegre, Dilma Roussef curte as chuvas desta manhã de domingo, sem a perspectiva de apelar sequer à Corte Interamericana de Direitos Humanos, cuja sede fica na Costa Rica. Esta foi uma ameaça recorrente dos governos do PT, de Dilma e de Cardozo.
Nada feito.
O que aconteceu ?
O que ocorreu foi um monumental chega-pra-lá do STF, dia 11 de maio, o dia da votação do impeachment.
O primeiro "basta !", foi a declaração do ministro Gilmar Mendes, que mandou o ministro JEC "reclamar para quem quiser, para o Papa e até para o diabo".
Mais tarde, mais impertigado do que Mendes, o ministro Teori Zavascki falou do seguinte modo ao negar liminar ao mandado de segurança impetrado por JEC, que tentava melar a votação do Senado:
- Na visão do STF, o juiz constitucional desse processo é o Senado. Admitir-se a possibilidade de controle judicial do mérito da deliberação do Legislativo pelo Poder Judiciário significaria transformar em letra morta o art. 86 da Constituição Federal, que atribui, não ao Supremo, mas ao Senado Federal, autorizado pela Câmara dos Deputados, a competência para julgar o Presidente da República nos crimes de responsabilidade.
Foi o fim da linha da judicialização recorrente, histérica, procrastrinatória - mas politicamente útil à narrativa petista do golpe. 
 Políbio Braga