quarta-feira, 6 de maio de 2015

“Não há muita carne em Cuba. Sendo assim nos acostumamos a lamber orelhas.” (Cubaninho)

“O álcool é um monstro perigoso. É o tipo de bicho que se houver descuido engole o dono sem ele perceber.” (Mim)

“Sou um sapo. Mas não posso deixar de acreditar que no futuro serei um príncipe. Pensando assim deixo os meus dias mais felizes e suportáveis.” (Climério)

“Os fins justificam os inícios. E em baile de dentistas banguelas também dançam, pois não é saudável para os negócios espantar futuros pacientes.” (Mim)

“Meu azar foi sempre ser o homem errado para mulheres certas.” (Limão)

“O que nos causa terror não é o abismo, mas o medo de cair. Distante o abismo é belo, pois o medo está ausente.” (Filosofeno)

“Tenho pavor de cemitério quando homens vivos estão por perto.” (Limão)

Exército tenso

Troca de guarda no Monumento aos Pracinhas
Troca de guarda no Monumento aos Pracinhas
Anda tenso, muito tenso o ambiente no Comando Militar do Leste desde que Dilma Rousseff decidiu, de última hora, participar na sexta-feira da cerimônia anual em comemoração ao final da II Guerra, que as Forças Armadas realizam no Monumento aos Pracinhas, no Rio de Janeiro.
Há, claro, o temor de manifestações. E o Comando Militar do Leste está se preparando para isso. Vai isolar a área do máximo possível.
Ironia das ironias, talvez caiba ao Exército o papel de defender Dilma das multidões.
A propósito, no primeiro mandato Dilma não compareceu a nenhuma dessas cerimônias do Dia da Vitória.
Por Lauro Jardim

BATENDO


Quem bate em quem

renan e cunha
Alvos definidos
Eduardo Cunha e Renan Calheiros têm escolhido os alvos de suas artilharias. Renan bate preferencialmente em Dilma Rousseff e em Michel Temer. Cunha ataca o PT. Isso em público. Em conversas reservadas, batem em todos.
Por Lauro Jardim

Lula nunca desceu do palanque, mas agora é recebido com panelaço

Estava eu passeando pela Ikea nesta terça quando me deparo com a sessão de panelas. Peguei uma e dei aquelas batidinhas para ver o som. Sem saber, estava participando, a léguas de distância, de mais um e do maior panelaço contra o PT que o Brasil já fez. A barulheira tomou conta de várias cidades enquanto o ex-presidente Lula mentia na televisão, bancava a oposição ao próprio governo, colocava-se contra o ajuste fiscal e a terceirização que sua própria criatura deseja.
Lula sempre foi palanqueiro. O homem nunca conseguiu descer do palanque, pois nunca gostou de trabalhar de verdade. Seu lance é a retórica, o discurso inflamado, a rebeldia destrutiva, oportunista. Trata-se de um mero agitador de massas, que manipula o povão enquanto toma uísque caro ou vinho refinado com “as elites”. Assim é Lula: um homem sem caráter capaz de fingir-se oposição da própria criatura, que dizia ser ele mesmo em outra forma durante a campanha.
Mas algo mudou e Lula ainda não percebeu. Seu carisma tem limites, ao contrário de sua vaidade. Ele não entendeu que muito de seu poder residia nos ventos favoráveis vindos de fora, do crescimento chinês que puxava o preço das commodities que o Brasil exporta. Já comparei Lula com Eike Batista em coluna do GLOBO, concluindo se tratar de fenômenos análogos, um na política e o outro na economia, ambos alçados ao panteão dos “gênios” por fatores exógenos. Tudo mentira.
O ex-metalúrgico pode achar que intimida a oposição, pode ameaçar com sua volta, com o retorno do Nosso Guia, mas nada disso surte o efeito esperado. O Brasil cansou, e a economia não joga mais a favor. Ao contrário: a indústria, que gera melhores empregos, não para de sofrer, e acaba de apresentar o pior resultado desde 2006, com forte queda na atividade. O país está em crise, e a população sabe o culpado: o lulopetismo.
A reação dos petistas diante disso pode ser a negação da realidade, pois muito dolorosa. Podem desejar crer que é coisa apenas da elite, de São Paulo, mas o fato é que as panelas falam mais alto e seu barulho não pode ser ignorado, até porque corrobora as pesquisas de opinião. Ninguém mais aguenta o cinismo do PT e de Lula, as mentiras de Dilma, as propagandas do marqueteiro que também é investigado pela Polícia Federal (que atração forte entre PT e crime!).
Mudou o povo, mudou o PMDB. Os senadores e deputados do “centrão” perceberam que não dá mais para deixar o PT adotar um discurso e fazer o oposto nos bastidores. Não vão assumir o fardo das reformas necessárias após as trapalhadas do PT e deixar o partido de Lula livre para repetir suas bravatas de eterna oposição ao “sistema”. Vão cobrar um mínimo de coerência do PT, aquilo que mais apavora quem vive no palanque.
Lula já era. Acha que ainda consegue mobilizar as pessoas com brados indignados contra o governo, como se não fosse ele mesmo o governo. Os indignados agora estão contra Lula e seu PT, contra Dilma e seu governo. Restará a Lula, se não acabar preso, viver no palanque, vociferando contra tudo e todos, mas longe do poder. Para o bem do Brasil.
Rodrigo Constantino

ARTIGO, DAVID COIMBRA, ZERO HORA - LULA VOLTARÁ

Vi o filme de um discurso de Lula em que ele fazia ameaças ao povo brasileiro. Lula é dado a fazer ameaças. Tempos atrás, ele ameaçou o país com o que chamou de Exército do Stédile.
Stédile, todo mundo sabe, é o líder do MST, um movimento que começou com os agricultores sem terra reivindicando a justa e necessária reforma agrária e se transformou numa espécie de brigada política financiada pelo governo federal. A uma ordem de Lula, o Exército do Stédile vai às ruas, causa depredações, fecha estradas, destrói pesquisas científicas e intimida opositores, tudo às expensas do contribuinte.

Agora, no 1° de Maio, Lula fez uma ameaça mais grave. Insinuou que vai voltar ao poder. A perspectiva deixou-me horrorizado. Você, que é um otimista, dirá: "Não se preocupe, ninguém vai votar nesse governo de novo. Está provado que eles são muito ruins".Engano seu. Faltam ainda três anos e meio para a eleição. Veja o que aconteceu na última: o governo, sabendo da sua ruindade e sabendo que seria derrotado, pôs-se a gastar. A distribuir dinheiro, exatamente como se fazia antes, na ditadura militar, e antes ainda, e desde sempre.

Pegue o caso do Fies como exemplo. Durante a eleição, o governo acenou com financiamentos de cursos universitários para centenas de milhares de alunos. Bastava saber assinar o nome para entrar na faculdade, oba! Todos esses alunos e seus pais e parentes e quiçá amigos votaram em Dilma, naturalmente. Mas, na hora de fazer a matrícula, o site do Ministério da Educação simplesmente não funcionava. O ministro jurava que era problema técnico. É muita gente acessando, e tal. Estranho... o site do Imposto de Renda, bem mais pesado, não tem problemas técnicos...

Mas as pessoas acreditaram no ministro e na presidente. Pais, mães, avós e alunos passaram noites em claro, tentando acessar o site. Famílias desesperadas, jovens chorando, não era possível, iam ficar sem estudar, maldita internet!

Não era culpa da internet.

Pressionado pela Justiça, o ministro da Educação admitiu que o governo não tem dinheiro para todos os financiamentos e criou novos critérios. Mais coerentes, diga-se de passagem, mas revelados só agora. Quer dizer: o governo mentiu. Enganou as pessoas. Fez centenas de milhares de brasileiros de otários. As pessoas acessando o site o dia inteiro, dias inteiros, e o que faltava era verba, não Help Desk.

Por que o governo mentiu? Porque tinha de reeleger Dilma. É o que será feito daqui a dois anos e meio. Quando faltarem meses para a eleição, o governo começará a instituir programas e a oferecer benemerências à população. Que, com medo de perdê-las, votará em... Lula!

Como diria Conrad: o horror... o horror...

Três anos e meio... Tempo suficiente para esquecer a dor. A ameaça terrível de Lula pode se cumprir. Regozijem-se, empreiteiros! Regozijem-se, Eikes e Fribois! Regozijem-se, apaniguados de universidades e do serviço público! Regozijem-se, soldados do Exército do Stédile! Ele voltará!

 Davi

Blog da Andrea Faggion- Nota sobre o ideal da igualdade de oportunidades

Se tem um conceito que o senso comum abraça com naturalidade é o de "igualdade de oportunidades" (não confundir com igualdade formal, que é a igualdade de todos perante a lei). Mas, se você pensa um pouquinho, já nota que tal coisa não apenas não existe como ainda é impossível de ser criada. Uma pessoa com um sorriso mais bonito, de acordo com os padrões de sua sociedade, já terá mais oportunidades. Só a total e completa aniquilação de todas as diferenças entre nós, incluindo até mesmo diferenças de localização no tempo e no espaço, igualaria as oportunidades. O simples fato de alguém ter estado no lugar certo na hora certa, enquanto o outro não estava, já pode mudar tudo entre eles. É a descoberta desse fato que faz o defensor da igualdade de oportunidades passar a defender uma espécie de sistema de multas e compensações. O que teve mais sorte será coagido a indenizar o que teve menos sorte.
Ora, naturalmente, só saberemos quem teve mais ou menos sorte conforme os resultados. Como saber a priori qual era o lugar certo e a hora certa, por exemplo? Mas, então, como sabermos o quanto do resultado se deve à sorte e o quanto se deve ao mérito para sabermos o quanto o sortudo deve pagar por sua sorte? Como sabermos se outro, no mesmo lugar naquele mesmo tempo, teria aproveitado a oportunidade da mesma forma, para sabermos que ele merece ser indenizado por não ter tido aquela oportunidade? Não ser do tipo que aproveita oportunidades já é um azar genético e ambiental? O que faz muito com poucas oportunidades já é um privilegiado pela genética? Pode ser.
O fato é que, mesmo que reduzamos todas as diferenças de resultados a diferenças de oportunidade de um tipo ou outro, eu ainda não entendo por que o sortudo deveria indenizar o azarado sem ter tirado nada dele. O sortudo não mereceu a oportunidade. Mas ele também não a roubou! Por que ele teria que reparti-la? É essa a grande questão que o defensor da igualdade de oportunidades precisa responder, sem pedir o princípio da igualdade, que é justamente o que se questiona.
Simplesmente apontar o suposto fato de que certos grupos sociais ou tipos de indivíduos teriam mais facilidades de ascensão por meio do trabalho voluntário não prova, primeiro, que tentativas de equilibrar o jogo por meio de intervenções de força não teriam resultados desastrosos para seus próprios fins e, segundo, que, mesmo se pudéssemos contar com a eficácia das intervenções de força, elas seriam moralmente legítimas. Não é auto-evidente que alguém que não tenha tirado algo de outrem tenha algo a lhe restituir. O ideal da igualdade como princípio de justiça distributiva é um pressuposto que pede por uma justificativa.

Neil deGrasse Tyson Responde Garoto de 10 Anos de Idade (LEGENDADO)

DIÁRIO DA POLENTA- Tribunal italiano suspende extradição de Pizzolato

Dilma: ajuste não pode estar vinculado a 'climas emocionais'

Quem sabe a mentiras racionais?
Talvez ao dito não dito, jogado nas costas d'outro nos programas eleitorais?

RESPINGOS DA BÚLGARA- Petrobras cai mais de 400 posições em lista de maiores do mundo

A Caixa vai fechar o cofre


caixa
Corte nos financiamentos da casa própria
Nos últimos dias, o setor de construção civil começou a receber informações da cúpula da Caixa Econômica Federal a respeito de um pesado arrocho na liberação de recursos para o financiamento da casa própria. Em resumo, a Caixa vai fechar o cofre.
Será uma espécie de novo Fies. O corte no financiamento dos universitários está prestes a acontecer na casa própria.
Mais uma má notícia para a economia e, obviamente, mais motivos para uma nova queda de popularidade de Dilma Rousseff.
Talvez neste primeiro momento o governo queira dourar a pílula, tentando negar. Mas a julgar pelos alertas que o setor de construção civil  ouviu, a torneira está sendo fechada.
Por Lauro Jardim

“A televisão brasileira está repleta de pastores espertos e telespectadores idiotizados.” (Eriatlov)

“Desconfie de todo homem bom encontrado na lata do lixo.” (Eulália)

“O inevitável se pudesse ser evitado não seria inevitável.” (Mim)

“O fanático é incorruptível: assim como mata por uma ideia, pode igualmente morrer por ela; nos dois casos, tirano ou mártir, é um monstro. Não há seres mais perigosos que os que sofreram por uma crença: os grandes perseguidores se recrutam entre os mártires aos quais não se cortou a cabeça. (Emil Cioran)

“PT, o grande vendedor de ilusões.” (Mim)

“O homem ciumento que não suporta o tranco deve namorar uma mulher-inflável ou um canhão.” (Limão)

“Num velório podemos bem avaliar o quanto a raça sabe mentir sem ruborizar-se.” (Limão)

“Quando eu me for desta espero ser lembrado pelos meus defeitos. Safado sim, hipócrita não.” (Climério)

“Vai trabalhar aborrecido? Está triste? Não gosta do que faz? E está fazendo algo para mudar esta situação ou aguarda algo bom cair do céu?” (Mim)

"Lápides mentirosas não faltam nos cemitérios. O exagero é tanto que nem o defunto acredita naquilo que está escrito.” (Mim)

‘No Brasil não basta ser corrupto, é preciso ostentar. ”(Filosofeno)

"Não tenho cachorro em casa para não ter concorrência.” (Climério)

“O álcool é um sujeito que não tem amigos.” (Mim)

“Minhas musas estão todas no Canal Rural.” (Climério)

“Regime bom mesmo é regime para engordar. O resto é sofrimento.” (Fofucho)

“A mentira no ambiente político é maior que a calcinha da nona.” (Climério)

“Estou cansado de pagar para sustentar a corja de ladrões que usa dinheiro dos impostos para distribuir dinheiro para seus eleitores visando se perpetuar no poder. O social que vá para os quintos, eu quero é justiça!” (Mim)

O Antagonista- Financiando o Porsche de Val Marchiori

Val Marchiori comprou um Porsche Cayenne com dinheiro do Banco do Brasil.
O dinheiro foi liberado quando o BB era comandado pelo atual presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, parceiro de Val Marchiori.
A Folha de S. Paulo mostrou que o BB autorizou Val Marchiori a comprar o Porsche Cayenne com uma parte dos 3 milhões de reais destinados a financiar a compra de carretas - um negócio que está sendo investigado pela PF.
Os 3 milhões de reais foram emprestados pelo BNDES, com juros subsidiados, de 4% ao ano.
Val Marchiori já declarou que é "mais fácil chorar num Porsche do que num Fusca". Dependendo de seu relacionamento com Aldemir Bendine, é também mais barato comprar um Porsche do que um Fusca.

A Folha fotografou Val Marchiori no Porsche financiado com dinheiro público

GAZETA DO TACHO- PT mascara realidade na TV – e Brasil protesta com panelaço e buzinaço

Cunha manobra, aprova PEC da Bengala e impõe derrota dupla ao governo na Câmara

Embora tenham se dedicado ao longo de toda a terça-feira a discutir o ajuste fiscal proposto pelo governo, os deputados acabaram aprovando nesta noite o projeto que aumenta de 70 para 75 anos a idade para a aposentadoria compulsória de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU), conhecida como a PEC da Bengala. O texto foi votado graças a uma manobra articulada pessoalmente pelo presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para inverter a pauta e garantir a votação da PEC com o quórum alto.
Em tramitação no Congresso há dez anos e aprovada na esteira das denúncias do petrolão, a PEC da Bengala, na prática, impede que a presidente Dilma Rousseff indique cinco novos ministros ao STF até o fim de seu mandato. O segundo turno do texto foi aprovado por 333 a 144 votos. A matéria, agora, segue para promulgação do Congresso - por ser uma proposta de emenda à Constituição (PEC), não precisa do aval de Dilma para entrar em vigor.
Desde que assumiu o comando da Câmara, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) passou a trabalhar pessoalmente por mudanças nas regras do Judiciário. O primeiro turno da proposta que altera a aposentadoria compulsória dos ministros foi aprovado em março - com o governo contrário. Nesta terça, no auge da votação da medida provisória do ajuste fiscal, ele encerrou a sessão e convocou uma nova, com a PEC em pauta. A ação foi articulada com antecedência e avisada aos aliados durante almoço nesta terça. Um peemedebista próximo a Cunha avaliou que a postura do governo em relação à PEC teria influência direta na posição da bancada do PMDB sobre as MPs do ajuste fiscal. O governo acabou liberando a base, e o PT obstruiu a votação.
No entanto, o PMDB decidiu travar a votação da medida provisória depois que o ex-presidente Lula criticou, durante programa do Partido dos Trabalhadores nesta terça, o projeto que amplia a possibilidade de terceirização dos trabalhadores, aprovado pela Câmara após esforço do PMDB. O líder do peemedebista Leonardo Picciani disse que a bancada não vota a MP até que o PT feche questão para a votação da matéria - nesta tarde, a legenda anunciou apoio à proposta, mas não houve unanimidade. "Se não for assim, não conte conosco. O país não precisa desse remédio amargo, nós não vamos empurrar essa conta no trabalhador", disse.
Supremo - Até 2018, cinco ministros do STF vão alcançar os 70 anos: Celso de Mello, Teori Zavascki, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. Pela regra atual, isso implicaria em afastamento obrigatório deles. Com a mudança da legislação e a extensão do prazo, a presidente deixaria de indicar novos magistrados para esses cargos.
A PEC da Bengala, de autoria do ex-senador Pedro Simon (PMDB-RS), já foi aprovada em dois turnos no Senado. Além de ampliar o prazo para a aposentadoria compulsória de ministros de tribunais superiores, o texto permite que a idade seja alterada também para servidores de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Para isso, porém, é necessária a aprovação de uma lei complementar.
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