segunda-feira, 23 de março de 2015

“O comunismo jamais vingará, pois é um assassino de sonhos.” (Eriatlov)

IMB-A utopia política é o ópio dos intelectuais

A ideia moderna do intelectual engajado e fazendo parte de um grupo especificamente identificado nasceu na França na época doCaso Dreyfus. Sem compor a estrutura de poder de sua sociedade, ele emitia suas opiniões supostamente em nome dos mais elevados princípios éticos e intelectuais, e não de acordo com as verdades oficiais, nos conta Eric Cahm em seu livro The Dreyfus Affair in French Society and Politics.
Durante o século XIX, os intelectuais começaram a entrar e a integrar as instituições que compunham a estrutura de poder exercendo as funções de especialistas e professores. E foi uma parcela desses intelectuais que alimentou e difundiu diversos tipos de utopias apresentadas de forma estruturada, desestruturada ou simplesmente delirantes.
A utopia não é uma exclusividade dos intelectuais, mas o pensamento político utópico e a sua tentativa de realização histórica são uma espécie de monopólio natural de uma numerosa e influente parcela desse grupo.
Suas ideias políticas utópicas estruturam desde a concepção do poder centralizado até a formulação das decisões e ações necessárias para submeter os membros da sociedade onde se pretende desenvolver um projeto de engenharia social com o objetivo de redimir ou aperfeiçoar a condição humana segundo uma política de perfeição e rumo a um futuro radiante e livre dos sofrimentos, restrições e carências do presente e do passado.
Talvez o exemplo histórico mais grandioso da tentativa de implementação de uma utopia política baseada numa política de perfeição tenha sido o período do Terror levado a cabo pelos Jacobinos durante a Revolução Francesa. O estado foi estruturado de forma a permitir que uma determinada concepção de poder centralizado se desenvolvesse e se deslocasse de forma permanente para manter a revolução em progresso e impedisse as eventuais reações.
Um poder móvel é sempre mais difícil de se combater do que um poder estático, cuja manutenção e equilíbrio acabam por ser seu calcanhar de Aquiles.
A utopia jacobina engoliu seus próceres porque é próprio do sistema se retroalimentar mediante a violação ou eliminação sistemática também de seus agentes. E é interessante notar, obviamente com a devida distância histórica e com o cotejo analítico dos diversos relatos e estudos realizados, a grandiosa ingenuidade dos utópicos ao ambicionar ter sob controle, desde o início, toda a complexa cadeia não-linear de eventos suscitados pelas profundas mudanças morais, sociais, políticas, econômicas impingidas.
Os raros líderes utópicos que não foram tragados pela praxis do movimento deram sorte ou rapidamente perceberam como se movimentar nas entranhas da besta que ajudaram a criar.
A ingenuidade de Robespierre, um intelectual e homem de ação, podia ser dimensionada pela sua ambição desmedida. De advogado pacifista, passando por revolucionário inflamado até se auto coroar líder do Ser Supremo, Robespierre perdeu o controle bem antes de perder a cabeça sob uma lâmina afiada.
Por mais que se apresentem apenas como homens de ideias, e assim expõem um insolúvel oximoro, uma parcela numerosa de intelectuais políticos e econômicos constroem mundos utópicos na expectativa de vê-los instituídos e repete a utopia de Robespierre, mesmo que desconheçam, ignorem ou rejeitem a herança parente.
O sofrimento, os males, as violências que integram a sua política de perfeição não são consequências não-intencionais de ideias virtuosas, mas a estrutura interna de um método de ação embalado por uma teoria que muitas vezes é apresentada como uma simpática solução para problemas sérios e reais. Solucionar tais problemas não é a finalidade para esses intelectuais, de esquerda ou não, que buscam a implementação da utopia para substituir os antigos pelos novos problemas, nunca admitidos como tais.
Há, de fato, uma operação para deslocar completamente o bom senso e o senso comum, para soterrar a tradição em nome de uma novidade progressista que conduzirá a humanidade a um excêntrico paraíso terreno. É flagrante a definição de um infame sistema de castas baseado na superioridade moral autoatribuída. O novo sistema utópico progressista é criado para operar sob o comando de uma elite superior composta por eles.
A tão propalada ideia de igualdade é completamente fraudulenta porque estabelece, desde já, dois níveis distintos de seres humanos, um superior e outro inferior. Este deve reconhecer sua inferioridade e transferir, como queria Rousseau, sua vontade individual para a vontade coletiva, um estratagema para diluir o poder e os direitos do indivíduo de forma a redimensionar hiperbolicamente o poder centralizado da elite integrada por aqueles intelectuais.
Os filhos de Rosseau também são netos de Robespierre; e a utopia política, o ópio dos intelectuais.
O ópio dos intelectuais
O termo "o ópio dos intelectuais" evoca dois outros: a primeira, de autoria de Raymond Aron, de que o ópio dos intelectuais era o marxismo[1]; a segunda, escrita por Karl Marx, dizia que a religião era o ópio do povo.[2]

Antes, porém, é necessário fazer um enquadramento teórico. Os estudiosos do fenômeno não chegaram a um consenso para estabelecer um conceito definitivo para a utopia. As definições utilizadas dependiam dos objetivos específicos de cada estudo. Eles concordavam, porém, que qualquer conceito deveria conter pelo menos um destes três elementos: forma, conteúdo e função. A posição que considero mais adequada à interpretação da utopia política, que classifico como revolucionária, é a de Ruth Levitas, para quem a melhor definição deveria ser capaz de incorporar forma, conteúdo e função.[3]

Há uma diferença entre utopia política revolucionária e utopia literária: o fato de que a versão revolucionária da utopia política não apenas descreve e prescreve uma sociedade ideal e perfeita, mas tem um projeto de poder para realizá-la e empreende todos os esforços nesse sentido.

Uma utopia literária não pretende nada além de ser uma descrição detalhada de uma sociedade ou de um mundo idealizado, e a sua forma e função praticamente definem um fim em si mesmos. Romances utópicos podem ser usados por utópicos revolucionários como base para suas ambições, mas não foram realizados, muito embora possam ter sido idealizados, com tal finalidade.

Uma utopia política revolucionária, por outro lado, elabora essa prescrição descritiva, que pode ser explicitamente detalhada ou estrategicamente pulverizada ou diluída de forma a esconder seus reais objetivos, como um plano de instituição de um tipo de regime controlado por uma determinada elite que se apresenta como a única habilitada a empreender aquele projeto de perfeição e a conduzir a sociedade rumo a um futuro ideal.

O filósofo húngaro Aurel Kolnai afirmou que a utopia era não apenas o perfeccionismo, mas, concomitantemente, a impostura do ideal de perfeição. Segundo Kolnai, o mundo utópico constituía, na verdade, um campo simplificado de perfeição no qual a sociedade era um organismo harmônico e os indivíduos eram classificados segundo uma hierarquia cientificamente organizada.[4] 
Karl Marx, por exemplo, tentava esconder o caráter utópico de seu pensamento político sob um verniz científico (o cientificismo versus o utopismo de Marx é discussão para outro artigo).

Intelectuais à esquerda e à direita manifestaram suas utopias políticas ao longo da história de forma mais ou menos articulada e esquemática. Os bem-sucedidos foram justamente aqueles que, unidos a algum movimento ou grupo, conseguiram que suas ideias fossem usadas como programas de um projeto de poder.

Muitos desses intelectuais utópicos sabiam exatamente quais seriam as consequências intencionais de suas ideias e assumiam plenamente a responsabilidade pelas consequências não-intencionais. Alguns poucos, mesmo que professassem algum tipo de boa-fé, preferiam ignorar os resultados daquilo que projetavam para toda uma sociedade em nome de um suposto bem comum, que desconsiderava os modos de vida e os indivíduos que a compunham.
Ambos combinavam um sentido de superioridade moral com o monopólio da virtude. Estavam tão inebriados com a própria bondade e excitados com o sentimento de missão a ser cumprida que fariam qualquer coisa para realizar o projeto de perfeição.
O projeto de perfeição
Tal projeto de perfeição política é alicerçado numa utopia revolucionária que sustenta um projeto de construção futura de uma sociedade ideal e perfeita. Os utópicos consideram legítimo, sob as perspectivas política e moral, utilizar todos os meios e recursos necessários, incluindo a violência, para realizar este projeto. Só assim, acreditam, será possível atingir a plenitude da felicidade, do bem-estar, do progresso, da satisfação dos desejos, e o fim de todos os sofrimentos e necessidades insatisfeitas, ou seja, um estado ideal de perfeição.
A crença de que a política é o instrumento mais adequado para perseguir o estágio ideal de perfeição, e assim com poder para redimir a natureza humana de suas falhas que inviabilizariam o projeto, parte da hipótese utópica segundo a qual todas as questões genuínas (como a busca pela sociedade perfeita do futuro) têm apenas uma resposta correta.
Isaiah Berlin observou que o argumento utópico se desenvolvia no sentido de que a inexistência de uma única resposta correta significaria que todas as questões apresentadas não eram genuínas. De forma complementar, era fundamental que todos os fundamentos da resposta correta fossem verdadeiros porque todas as outras respostas possíveis se baseavam numa falsidade.[5]
Essa estrutura de pensamento permite converter a utopia política em um modelo teórico ficticiamente perfeito que não admite contestação porque qualquer crítica aos seus fundamentos é refutada com a acusação de que o crítico não formulou uma questão genuína e, por isso, não alcançaria a única resposta correta existente.
A defesa da ideia não se dá mediante a força intrínseca dos seus fundamentos, mas por uma forma peculiar de reacionarismo, que tenta destruir seus críticos mediante a desqualificação sistemática dos argumentos contrários, não pelo que apresentam, mas sim pelo que não expõem, em resumo, pela acusação da inexistência de uma questão genuína.
A ideia do tempo na utopia política é bastante peculiar e importante. Quando menciono que o projeto de perfeição é um projeto de futuro é porque a promessa faz parte da estrutura retórica e da necessidade de manter o objetivo final em progresso, e não efetivamente sendo realizado, mesmo que gradualmente. Ao ver a si mesma como a realização da perfeição, a utopia política funciona como se sua existência como ideia prescindisse de uma realização material que efetivamente trouxesse a felicidade aos indivíduos.
Realizar o projeto extinguiria a utopia e, por sua vez, aboliria aquele tipo de poder extremamente concentrado da elite política revolucionária. Ou seja, realizar a utopia significaria o seu próprio fim e, por consequência, o fim dos seus artífices. E não podemos esperar que os agentes da utopia atuem de forma consciente para extinguir aquilo que lhes garante e preserva a existência.
A permanência no tempo da promessa utópica permite que o poder central tenha controle sobre os acontecimentos, direcionando-os, e, principalmente, se mantenha no comando de todos os procedimentos e processos desse work in progress.  
Em sua tese de doutorado sobre a política de perfeição, na qual estuda Isaiah Berlin e Edmund Burke, o professor e colunista da Folha de S. Paulo, João Pereira Coutinho, enquadra a utopia como uma realidade estática que prescinde do futuro porque "ela própria, na sua intocável perfeição, concilia o passado, o presente e o futuro. A utopia não deseja o melhor possível porque ela própria é, desde logo, o melhor e o possível".[6]
Esse tipo de mentalidade se retroalimenta na sua não-realização, o que estabelece, finalmente, um paradoxo extremo: a retórica política utópica é fundamentada na transformação prática e efetiva do mundo de forma a maximizar e distribuir os benefícios e privilégios a cada um dos indivíduos, mas a sua realização, porém, converteria a utopia em qualquer outra coisa que não ela própria, o que faria ruir os fundamentos estruturais intelectuais e expor aquilo o que originariamente é: um poderoso instrumento de ilusão, fraude e falsificação.


[1] Raymond Aron. "O Ópio dos Intelectuais". Brasília: Editora da UnB, 1980.
[2] Karl Marx. Introduction in "A Contribution to the Critique of Hegel's Philosophy of Right". Publicado no jornal Deutsch-Französische Jahrbücher em 7 de fevereiro de 1844.
[3] Ruth Levitas. "The Concept of Utopia", 179.
[4] Aurel Kolnai. "Privilege and Liberty and Other Essays in Political Philosophy", 124.
[5] Isaiah Berlin, "The Decline of Utopian Ideas in the West", in The Crooked Timber of Humanity, 24.
[6] João Pereira Coutinho, "Política e Perfeição: Um Estudo sobre o Pluralismo de Edmund Burke e Isaiah Berlin", (Tese de Doutoramento, Universidade Católica Portuguesa, 2008), 272.

Bruno Garschagen é mestre em Ciência Política e Relações Internacionais pela Universidade Católica Portuguesa e Universidade de Oxford (visiting student) e formado em Direito. Inicia o doutorado pela mesma universidade em janeiro de 2013. Além de podcaster do Instituto Ludwig von Mises Brasil, é também colunista do OrdemLivre.org, especialista do Instituto Millenium, coautor do blog português O Insurgente e mantém seu próprio blog (www.brunogarschagen.com), no qual trata de filosofia política, relações internacionais, economia e cultura.

ATÉ QUANDO? por Jacy de Souza Mendonça. Artigo publicado em 23.03.2015

Em Caracas, no dia 5 de março de 2015, João Pedro Stédile, o comandante em chefe do exército ilegal do MST, foi aplaudido entusiasticamente por Maduro ao pregar a luta contra o capitalismo na América Latina e convocar as nações socialistas da região para lutarem pela implantação do socialismo também no Brasil. Naquele momento vieram-me à lembrança as palavras iniciais de Cícero no Senado Romano, protestando contra a revolução que Catilina preparava na periferia da cidade: até quando, Catilina, abusarás de nossa paciência?
Stédile está mobilizando nações estrangeiras para atuarem contra o sistema constitucional do Brasil que, ao contrário dos socialistas, assegura a livre iniciativa (art. 170), utiliza-a como fundamento da ordem econômica (art. 170, IV) e garante o livre exercício de qualquer atividade econômica (art. 170, parágrafo único). Princípios que não se compatibilizam com o sistema socialista.
Como se não bastasse, no dia 9 deste mesmo mês, li, no blog do jornalista Juca Kfouri, uma das páginas mais lamentáveis para esse velho leitor que teve a felicidade de passar a juventude em uma nação pacífica, progressista e feliz e encontra-se na iminência de legar a seus descendentes um País economicamente destroçado, socialmente rompido e politicamente desmoralizado.
Para começar, o Sr. Kfouri critica o povo brasileiro por ter votado em Collor, Maluf, Newton Cardoso, Roseana, Marconi Perilo e Palocci (mesmo sabendo que muitos brasileiros nunca votaram nesses candidatos). Isso porque, no mais perfeito estilo socialista, não aceita que o cidadão eleja quem quer, mas quer que ele seja obrigado a votar no Partido único (ou que se tem por único). Além disso, em um lapso que só Freud explica, ignora que Palocci faz parte da entourage dominante. Estranhamente, não critica esse mesmo povo por ter cometido o crasso erro de votar em Lula, Dilma et caterva.
Em seguida, ignorando fatos e distorcendo evidências, como se tivesse autoridade para interpretar intenções alheias, afirma peremptoriamente que o panelaço do povo não foi contra a corrupção... terá ele coragem de pensar que foi a favor dela? Não! Os favoráveis à corrupção finalmente estão sendo presos e nem ousam andar pelas ruas de nossas cidades. Em outra agressão à verdade dos fatos, diz que o panelaço ocorreu nas varandas gourmet, fingindo não ter visto as fotografias dos jornais e os filmes das televisões que revelam à saciedade, a quem tem olhos de ver e ouvidos de ouvir, que cenário dos acontecimentos foram mesmo as vias públicas das grandes cidades brasileiras.
Dando sequência à sua ousadia interpretativa, afirma que a causa do evento se encontra no que denomina o incômodo da elite branca contra a gente humilde. Não, Sr. Kfouri, a elite brasileira, branca, parda, vermelha, amarela ou negra, nunca se sentiu mal com o fato de seus coirmãos ultrapassarem a fronteira da pobreza e começarem a colaborar com o progresso do País. Sempre desejou isso. Nunca houve sentimento de luta de classes entre nós, antes da chegada ao Poder dos atuais dirigentes que, estes sim, estimulam o conflito, como a mídia já mostrou nas palavras furiosas de Lula e Stédile.
Do alto de meus 84 anos de idade, posso afirmar-lhe, Sr, Kfouri, que nunca tinha havido ódio político em nossa História. O brasileiro era pacífico, ordeiro e tolerante. Nunca um rico moveu uma palha contra um pobre apenas por ele ser pobre. Esse sentimento belicoso entre os brasileiros está sendo plantado pelos atuais detentores do Poder. Jogar os pobres contra os ricos, os pretos e os índios contra os brancos, os homo contra os heterossexuais, o norte contra o sul, é técnica marxista adotada rigorosamente pelo PT, às vezes acobertado pelos desordeiros de seu braço revolucionário, o MST, com o propósito de solapar a sociedade.
Não diga também, Sr. Kfouri, que o governo atual é de centro-esquerda. Não, não é. Ele é de esquerda-esquerda e só não é ainda mais esquerdista por temer reações e porque espera o momento adequado para fazê-lo. Nem diga também que seu Partido defende os pobres e os trabalhadores contra os ricos. Serão porventura pobres os seus correligionários que roubaram a mãos cheias as estatais, a ponto de, pela primeira vez no mundo, levar ao estado falimentar uma empresa petrolífera, precisando por isso serem aprisionados? Algum trabalhador ou algum pobre foi beneficiado pelos bilhões roubados por seus correligionários? Quem ajuda o trabalhador, Sr. Kfouri, é o capitalista que coloca seu patrimônio a risco, investindo para gerar empregos, graças aos quais os trabalhadores podem sustentar suas famílias. Não dá mesmo para perceber isso?
O senhor diz que os liberais e os ricos perderam a eleição, não aceitam isso e, antidemocraticamente, continuaram de armas em punho. Não posso nem suspeitar que o senhor seja cego. O senhor não percebeu realmente que os únicos portadores e usuários de armas são seus companheiros do MST, são seus colegas do exército de Lula e Stédile? Leia, então, os jornais e assista às televisões. É tão evidente que não creio possa passar despercebido a seus olhos.
Realmente, Sr. Kfouri, nunca dantes nesse País se roubou tanto no governo. Como jornalista, visite os arquivos dos jornais, revistas e TVs e terá a confirmação desse fato. Ou, se quiser, procure os arquivos de processos no fórum e nos Tribunais de qualquer Comarca e qualquer Estado. Certamente os fatos irão desmascarar a parcialidade de sua posição.
Mais ainda: protestar contra o estado de coisas do governo, com ou sem panelaço, não é falta de senso do ridículo, não. É patriotismo puro. Seus colegas devem até agradecer aos céus por esse povo ser tolerante; assiste abismado aos desmandos dos governantes e limita-se a gritar pacificamente fora, Dilma!
Não foi só na zona leste de São Paulo que não houve panelaço por falta de luz e de água. O senhor deve saber que o Brasil inteiro, além da carência de água e luz, não tem portos (embora seu Partido tenha construído um em Cuba com o dinheiro arrecadado à força dos brasileiros), aeroportos e rodoviárias adequadas; não tem linhas para a transmissão da energia gerada em suas usinas; não tem saúde nem educação nem previdência; não tem segurança... não tem nada! E já teve. Foi perdendo tudo isso na última década, em consequência à desastrada política econômica e fiscal de seu Partido.
Acho, enfim, arriscado afirmar que Dilma foi eleita democraticamente quando as provas estão se acumulando segundo as quais ela foi eleita graças ao dinheiro surrupiado dos cofres público das empresas estatais...

O muro


O MURO

Faz alguns anos na Vila Marta havia um terreno murado que aguçava a curiosidade dos moradores e passantes. O muro de mais de dois metros de altura todo caiado de branco era como se fosse um monumento daquele quarteirão. Uma enorme placa dizia: “Perigo. Muito cuidado! Não tente pular este muro!” As gentes se perguntavam o que poderia existir de perigoso por detrás daqueles tijolos pintados de branco que sabiam não ter moradia. Bichos? Plantas venenosas? Canibais?Amigos falsos? Comunistas?Parentes do Lula? Então certo dia após uns goles uns gaiatos resolveram dar fim à curiosidade e pular o obstáculo. Uma escada foi colocada, e quando dois deles subiram no muro ele ruiu por completo. No chão, cheio de dores e machucados os dois observaram no meio do terreno uma pequena placa e nela escrito: “Eu avisei!”

Na paz do nada

Na paz do nada

Para ter certeza absoluta de como é
Precisaria alguém ter ido e voltado
Trazendo fotos e documentos
Talvez depoimentos
Porém como nada disso há
Fico com a minha convicção
Que após a morte
Existe apenas a eternidade na paz do nada.


Na noite de lua cheia

NA NOITE DE LUA CHEIA

Noite de lua cheia
Luz de prata abraçando o todo
Pirilampos brincam
Violeiros tocam na varanda
Sonhadoras suspiram
Sapos coaxam
Meteoritos caem
Corujas caçam
Morcegos acordam
E lobisomens namoram.

“O brasileiro é mesmo um sem memória. É roubado todos os dias e nem se lembra disso quando vota.” (Mim)

“Peço não me confundam com chatos. Eles são meus primos.” (Pulga Lurdes)

“Nada como comer um dia após o outro.” (Fofucho)

“Gostas de viver num cercado? Sim? Então continues a votar em comunistas. É o que te espera mais adiante.” (Mim)

“Depois do Mensalão, do Petrolão, e agora da votação da LDO, até eu como desavergonhado e corrupto fiquei desmoralizado.” (Deputado Arnaldo Comissão)

“Sempre fui meio ladrãozinho. E não culpo os outros por isso. É coisa que está no sangue.” (Dep. Arnaldo Comissão)

Ex-premiê espanhol defenderá líderes opositores venezuelanos

VEJA
O ex-presidente espanhol Felipe González
O ex-primeiro-ministro espanhol Felipe González aceitou defender os líderes oposicionistas Leopoldo López e Antonio Ledezma, os dois principais presos políticos do regime venezuelano. López é acusado de organizar os protestos contra o governo de Nicolás Maduro, ocorridos no ano passado, e de depredação de patrimônio público e privado. Ledezma é acusado de conspiração contra o governo. Fontes próximas confirmaram que familiares e advogados dos opositores presos entraram em contato com o político espanhol para pedir sua "ajuda" e "colaboração".
Segundo o jornal espanhol El País, a decisão de González pretende romper com o silêncio da maioria dos governos latino-americanos diante dos abusos do regime chavista. A iniciativa se deve também ao contínuo desrespeito aos direitos humanos na Venezuela e à ausência de garantias jurídicas aos acusados, presos na penitenciária militar de Ramo Verde, localizada a 30 quilômetros de Caracas.
Diversas instâncias internacionais fracassaram em tentar mediar a crise na Venezuela. A mulher do prefeito Antonio Ledezma, Mitzy Capriles, fez recentemente uma visita ao Parlamento Europeu e Madri e recebeu o apoio dos principais partidos políticos espanhóis, que se comprometeram a defender os direitos humanos e os cidadãos da Venezuela. Ela também foi apoiada pelo Conselho Europeu, que se pronunciou contra a detenção dos opositores. Pedidos pela libertação vieram também da ONU, de governos americanos e de instituições como a Anistia Internacional e a Human Rights Watch, porém não foram atendidos.
LEIA TAMBÉM:
Leopoldo López está encarcerado há mais de um ano, acusado de planejar os eventos de 12 de fevereiro - data das primeiras grandes manifestações contra o governo de Nicolás Maduro em Caracas. Também responde por danos ao patrimônio, provocação de incêndio, formação de quadrilha e incitação à prática de um crime. Se for condenado, ele pode ficar até 10 anos atrás das grades.
Prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, foi detido em fevereiro desse ano em seu escritório por agentes do Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, a polícia política da Venezuela). Horas depois da prisão, em uma transmissão de rádio e televisão, Maduro o acusou de estar planejando um golpe de Estado em parceria com López e com a deputada cassada María Corina Machado. A "prova" usada para justificar a prisão do prefeito foi uma carta aberta publicada na imprensa que pedia união da oposição contra o governo. Durante o comunicado, Maduro qualificou Ladezma como um "vampiro" e ameaçou os signatários do documento com um "punho de ferro chavista".
O partido liderado por Leopoldo López, Vontade Popular (VP), havia anunciado em fevereiro que o advogado canadense Irwin Cotler, conhecido por defender o líder sul-africano Nelson Mandela, seria o representantelegal do político. A defesa de López, no entanto, não deu informações sobre a permanência de Cotler no caso e nem se ele seria substituído por González.
A ONG venezuelana Foro Penal calcula que atualmente 102 pessoas cumprem pena ou estão sendo processadas por casos relacionados à violência política na Venezuela. A instituição também denuncia a arbitrariedade das prisões.
(Da redação)

Enfim, um candidato “ultraconservador” para a imprensa

Escrevi em outubro de 2013:
“Para o jornalismo brasileiro, não existe mais direita no mundo: só direita radical, extrema-direita, direita fanática etc. Quem não fizer uma oraçãozinha para São Obama já é meio fundamentalista.”
Dias depois, Arnaldo Jabor publicou um texto sobre os “fundamentalistas do Tea Party”, “mais perigosos que os islamitas guerreiros, que explodem trens e aviões”, e chamou os republicanos de “homens-bomba americanos”.
Ted Cruz
O republicano Ted Cruz
Já cuidei de Jabor aqui, mas agora leio na Folha de S. Paulo umamatéria da AFP:
“Ultraconservador Ted Cruz confirma pré-candidatura à Casa Branca”.
É a ultravigarice do jornalismo militante de esquerda. A “jaborização” do noticiário.
O prefixo “ultra” significa “extremamente; que está além de; em excesso; ao extremo”. Sua aplicação injustificada a um político normalmente tem por objetivo lançar sobre ele o rótulo de extremista radical, assim como o PT lança sobre os manifestantes o de “golpistas burgueses”.
O motivo da Folha/AFP: Ted Cruz é “membro do ultraconservador Tea Party”, o movimento que extrapola a cota de conservadorismo tolerável pela militância esquerdista e, portanto, precisa ser demonizado pela imprensa internacional.
Formado por patriotas dispostos a lutar contra qualquer ameaça à segurança, à soberania e à ordem dos Estados Unidos, o Tea Party é, na verdade, um movimento conservador que vive de doações privadas de cidadãos comuns e possui 15 crenças “não negociáveis”, segundo seu estatuto traduzido por Alexandre Borges:
1. Imigrantes ilegais estão no país ilegalmente;
2. A defesa dos empregos domésticos é indispensável;
3. Forças armadas robustas são essenciais;
4. Grupos de interesse e lobistas devem ser retirados da vida pública;
5. Posse legal de armas é sagrada;
6. O governo precisa ser reduzido;
7. As contas públicas devem ser equilibradas;
8. O déficit público tem que acabar;
9. Programas de resgate de empresas e pacotes de estímulos são ilegais;
10. É preciso reduzir os impostos sobre renda;
11. É preciso reduzir os impostos para empreendedores;
12. Políticos devem estar disponíveis para o cidadão comum;
13. A intromissão do governo na vida do cidadão deve ser freada;
14. O inglês é a língua oficial do país;
15. Valores da família tradicional devem ser encorajados.
O que há de “ultra” nessa lista? Nada, claro, a não ser o desejo dos jornalistas de que a oposição americana seja no máximo um grande PMDB. E com Renan Calheiros à frente, porque Eduardo Cunha, a essa altura, já virou “ultraconservador”, quem sabe até um “homem-bomba”.
Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

“Minha mãe me mandava à igreja. Meu pai me mandava para o bordel. Acabei na política. (Deputado Arnaldo Comissão)

SwissLeaks: separando o joio do trigo. Ou: Nem todos que abriram contas na Suíça são ladrões

A lista de supostos clientes do HSBC na Suíça não para de aumentar, com nomes de famosos. Após gente da mídia, foi a vez de artistas terem seus nomes expostos. Nomes como Jô Soares, Maitê Proença, Marília Pêra, Francisco Cuoco e Claudia Raia surgiram no que ficou conhecido como SwissLeaks. A maioria nega.
Ter conta na Suíça não é crime, desde que informada à Receita Federal. Caso não seja, aí pode se configurar crime de evasão e sonegação fiscal. Mas pretendo, aqui, fazer uma importante distinção, nem sempre compreendida pelo público em geral. Por ser algo politicamente incorreto, quase ninguém levanta este ponto, e qualquer um com conta na Suíça acaba na vala comum, visto como simples bandido.
Sim, é um crime mandar dinheiro para a Suíça sem o governo ficar sabendo. Normalmente é uma fuga dos pesados impostos. Mas no Brasil há um motivo especial: convivemos por décadas com planos heterodoxos, incluindo até mesmo o confisco do nosso dinheiro. Sendo assim, muitos buscaram alternativas de proteção, ou seja, formas de manter o próprio dinheiro longe das garras do governo faminto e autoritário.
Se mandar divisas ilegalmente para a Suíça representa um meio legítimo ou não para se proteger de governos com insaciável sanha arrecadatória é um longo e complexo debate. Sem dúvida é algo ilegal, mas será que toda lei é legítima? Até que ponto a desobediência civil é justificável quando o “império das leis” não vale e o governo é o próprio “criminoso”, que rouba legalmente o dinheiro conquistado de forma legítima?
E eis meu ponto principal aqui: é preciso separar o joio do trigo e analisar, acima de tudo, a fonte dos recursos, sua origem. Mesmo aquele que condena o método ilegal de proteger o dinheiro terá de concordar que uma coisa é evitar o avanço maior do governo sobre o que foi ganho de forma legítima, e outra, bem diferente, é ganhar o dinheiro de forma ilegítima, roubando dos outros.
Ou seja, o empresário, o artista ou o profissional liberal que, temendo um novo plano maluco do governo ou um confisco de sua poupança, remete ao exterior parte de seus recursos, não pode ser colocado no mesmo saco podre daquele que mandou para a Suíça recursos provenientes de propina ou desvio de recursos públicos. Um está cometendo um crime para defender o seu dinheiro, ganho honestamente, e o outro está cometendo um crime para se apropriar de recursos alheios.
Há uma linha moral que divide ambos. Para o leitor compreender melhor isso, vamos supor que o governo aprove uma nova lei que coloque o imposto em 90% da renda. É claramente um regime de escravidão, mas digamos que foi aprovado legalmente. Será que aqueles que tentarem, mesmo que por métodos ilegais, proteger os seus recursos da mordida do Leão são simples criminosos, como aqueles que desviam parte desse montante confiscado para seus bolsos?
O governo brasileiro tem um histórico de confisco, seja de forma direta (Collor), seja de forma indireta (hiperinflação). Muitos, desesperados, topavam até mesmo cair na ilegalidade para tentar salvar aquilo que foi ganho com o próprio suor. Contas em bancos suíços eram uma das alternativas. Podemos condená-los, podemos achar que não era justificável. Só não podemos misturá-los aos políticos e burocratas que recebem propinas no exterior, pois estes não estão protegendo o próprio dinheiro, mas se apropriando indevidamente do dinheiro dos outros.
Ou alguém acha que o sonegador venezuelano de hoje, que tenta proteger o próprio dinheiro das garras de um governo autoritário e corrupto, é como os bandidos que montaram uma quadrilha na Petrobras para desviar recursos públicos?
Rodrigo Constantino

“Nem no inferno o regime socialista dá certo. Lá, enquanto os mortais comem ratos sob fogo o diabo come caviar na frescura de um Split.” (Mim)

A batalha é cultural. Ou: A simbiose entre artistas e governo e o outono do PT

Muitos liberais ignoram o debate cultural, achando que tudo se resume à economia (“é a economia, estúpido”) ou à política. Os conservadores raramente cometem o mesmo erro. Entendem que a batalha ideológica, no final do dia, é decidida pelo ambiente cultural do país, pelos valores disseminados pela população por meio de livros, filmes, novelas e peças teatrais. O peso dos artistas como formadores de opinião não deve ser negligenciado, e Lenin nunca o fez.
A simbiose entre artistas e governantes vem de longa data. O natural seria o artista ser um dissidente, mais uma espécie de rebelde crítico do que um bajulador do governo e do “sistema”. Mas muitos, especialmente os mais medíocres, curvam-se diante do poder, em busca de migalhas estatais, de patrocínio cultural garantido pelo governo e independente do público. Esses artistas que se tornam propagandistas do governo recebem em troca verbas públicas para suas obras, ou cargos públicos.
Um dos maiores bajuladores do governo petista na imprensa era, sem dúvida, Francisco Bosco. Em sua coluna no GLOBO, o filósofo defendia barbaridade atrás de barbaridade, sempre aliviando a barra do governo e adotando o discurso oficial em defesa de suas falcatruas. Bosco foi recompensado: foi convidado para assumir a Funarte.
É verdade que a entidade anda mal das pernas, mas não podemos imaginar que a recompensa seria grande, já que pouca gente lia (e os que liam não entendiam muito) as colunas arrastadas e verborrágicas de Bosco. Comentei algumas delas aqui, sempre desmascarando o embuste, espremendo o palavrório rebuscado para mostrar que nada havia de conteúdo por trás, ou quando havia era pura defesa do indefensável. Mas, em entrevista à Folha, Bosco confessa algo importante e que diz respeito ao tema desse texto:
Por que você aceitou o convite do ministro?
Temos uma piada interna no núcleo estratégico do MinC que diz que ele é uma espécie de Islândia do governo brasileiro. O nosso governo de esquerda do PT tem mil dificuldades de implementação de uma agenda de esquerda. Credito essas dificuldades decisivamente a forças que são exteriores às intenções do partido. Mas, no caso da cultura, até por um relativo abandono do conjunto de forças conservadoras que regem a sociedade brasileira, é possível fazer avanços significativos. Considero uma oportunidade inestimável poder contribuir para uma gestão da coisa pública orientada por esses valores de ousadia, experimentação e aprofundamento da experiência democrática da sociedade brasileira. É isso o MinC conduzido pelo Juca.
Os grifos são meus, e mostram como a esquerda, ao contrário dos liberais, dá mais valor à cultura como mecanismo de transformação da sociedade. Bosco erra muito, mas acerta ao afirmar que há relativo abandono da cultura por parte dos “conservadores” (liberais também estão incorporados nesse rótulo no Brasil). O espaço ficou por muitos anos livre para a doutrinação ideológica esquerdista. Eles dominaram tudo referente ao aspecto cultural do país, e deu no que deu.
É hora de mudar isso, de reagir, de ocupar espaços, de rebater as falácias e a subversão de valores morais e tradicionais embutida nas “artes” nacionais, boa parte com recursos públicos. Não podemos mais aceitar calados e passivos a imposição de uma agenda cultural podre, subversiva, “progressista”, bancada com nossos impostos, distorcendo nossos valores, doutrinando nossos filhos e netos. O PT é mais um sintoma do sucesso da esquerda nessa área do que causa.
Em excelente coluna na Folha hoje, Luiz Felipe Pondé fala do outono do PT, da fase decadente do partido. A fadiga do poder tem muito a ver com isso, assim como a evidente incompetência do governo e dos infindáveis escândalos de corrupção. Mas há uma mudança de mentalidade no ar, um clima de reação ao antigo monopólio das virtudes por parte da esquerda. E é essa mudança cultural o pilar mais importante para derrotar não só o PT, como a esquerda. Diz Pondé:
O Brasil perdeu o medo do PT e da esquerdinha pseudo. As pessoas descobriram que o mal-estar com essa turminha não é coisa de “gente do mal” (não é coisa de gente do mal, é coisa de gente bem informada), como a turminha pseudo diz, mas sim que somaram 2 + 2 e deu 4: o PT é incompetente para governar. Afundou quase tudo em que tocou, seja municipal, estadual ou federal (e a Petrobras). Mas essa morte do PT significa mais do que o fim de um partido que será esquecido em cem anos.
O fim do PT significa que o ciclo pós-ditadura se fechou. No momento pós-ditadura, a esquerda detinha a reserva de virtude política e moral, assim como de toda a crítica política e social. Ainda que a história já tivesse provado que todos os regimes de esquerda quebram a economia (como o PT quebrou a nossa) ou destroem a democracia (como os setores mais militantes do partido gostariam de fazê-lo).
[...]
É verdade que ainda muitos professores, estudantes, artistas, jornalistas e intelectuais permanecem sob a esfera de influência da “estrela mentirosa”. Mas isso também vai passar na hora em que muitos deles perderem o medo de serem chamados de “reacionários”. Reacionário hoje é quem se fecha ao fato de que a história andou e as pessoas já não têm mais medo do PT e da sua turminha.
Perder o medo de ser acusado de “fascista”, “neoliberal”, “coxinha” ou “reacionário” por quem não tem argumentos e prefere tentar monopolizar as boas intenções é um passo fundamental na batalha intelectual contra o socialismo e em defesa da liberdade. A mobilização política é importante, mas é mais uma consequência do que a causa da mudança. É preciso mudar o ambiente cultural, derrotar a esquerda no campo das ideias.
O governo reage, usa nosso dinheiro para financiar artistas engajados, os que ainda estão à venda para defender o mais corrupto e incompetente governo das últimas décadas. Mas cabe ao povo brasileiro reagir também, desmascarar essa turma pseudo-intelectual, esses sujeitos que embalam um conteúdo podre numa verborragia afetada que simula inteligência e profundidade, mas que não passa de uma rasa defesa do que há de mais abjeto e nefasto.
Rodrigo Constantino

RESPINGOS BÚLGAROS- "NYT": Com Dilma, voz do Brasil perante o mundo virou sussurro

NOTÍCIAS DE UM NAVIO CARGUEIRO- 'O PP tem de tirar as laranjas podres', diz Ana Amélia Lemos

Um dos poucos quadros do PP excluídos da lista do petrolão, senadora admite que pode deixar a sigla e revela afinidade com o PSDB.

RED JOKES

“Qual é que o plano dos norte-coreanos para pousar homens no sol?”
 “Eles vão à noite.”
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 -O que é uma troca de opiniões em uma reunião do Partido Comunista?

 “Eu participo do encontro com minhas opiniões e saio com a sua.”

“Não vou a festas aonde irão também hienas. A conversa, o andar, o riso, eu não suporto. Minha ira me faz ter vontade de comê-las.” (Leão Bob)

O ANTAGONISTA- Professores: muitos fogem do trabalho

Ainda no assunto "professores", boa parte dos contratados pelo governo federal -- mas também estaduais --acha um jeito de permanecer no que os especialistas chamam de "áreas-meio", embora ajudem a puxar a média de professor/alunos para baixo.
Área-meio é coordenação e afins. Esses não dão duro em sala de aula. Só querem saber de aumento salarial, desonrando o contingente de abnegados.

Alguns comentários:
Carolina 
Eis um problemāo: o sistema não leva a sério a educaçāo pois sabe que a mente liberta é mais difícil de ser corrompida e questionadora e é tudo que eles não querem. Os professores desestimulados, corrompidos, ou alienados em sua maioria não querem metas, não querem muito trabalho, não querem ser cobrados e nem tem comprometimento com quem não os valoriza. Os alunos vêem a escola muito mais como um local de socialização do que com um ambiente de aprendizagem. A educação virou um dos maiores simbolos da hipocrisia e da mediocridade reinantes no país da " pátria educadora" da dona Dilma: eles fingem que investem, professores fingem que ensinam e alunos fingem que aprenem, mas tem dificuldadecem somar dois mais dois. Mas aprendem dizer sempre que a culpa é da elite dominante, da burguesia e o ideal de governo é aquele pregado por Marx. São o futuro da nação!

Renato 
Estou com Carolina, tambem; disse TUDO! Dou aula particular; alta % de alunos do E. MEDIO não sabem o básico de NADA!

O ANTAGONISTA- Menos professores, mais educação

Desde que Dilma Rousseff assumiu, o Ministério da Educação incorporou 55 mil servidores públicos. Hoje, a pasta conta com 270 mil funcionários.
Alguém pode argumentar que a maioria dos contratados é composta por professores. O Antagonista responde que a proporção professor/alunos do ensino federal brasileiro, de cerca de 1 para 21, é menor do que a dos países ricos, mas ainda assim continuamos na rabeira tecnológica. A siuação não é diferente nos estados, independentemente do partido no poder.
Conclusão: a "Pátria Educadora" não precisa tanto de professores quanto de educação de verdade.

O ANTAGONISTA- A única diferença entre Traumann e Berzoini

Perguntam ao Antagonista se há diferença entre Thomas Traumann e Ricardo Berzoini.
Na nossa opinião, a única diferença é que, enquanto Ricardo Berzoini esfaqueia pela frente, Thomas Traumann esfaqueia pelas costas.
O Antagonista não gosta de esfaqueamentos, mas, se não há opção, é menos pior ser esfaqueado pela frente.

No dia 12 teremos mais! Participe!

“Meu pai morreu de alergia. Largou nosso cachorro e foi morar com um gato. Deu no que deu!” (Pulga Lurdes)

“Não posso mais viver num canil. Agora peguei gosto pelo Split.” (Bilu Cão)

Marta vai sair do PT. Azar do PSB.

“Tive um irmão que viveu pouco. Ele tinha horror a sangue.” (Pulga Lurdes)

“Herói é quem arrisca sua vida para salvar outra. O resto é conversa de besta.” (Mim)

"Tem uma poodle na vizinha me dando bola.Tenho que dar um jeito de pular o muro que nos separa. Ou fazer um túnel." (Bilu Cão)

"A crise me pegou. De tanto comer ovo já estou me sentindo um lagarto." (Climério)