terça-feira, 3 de novembro de 2015

“Fizeram a revolução bolivariana na Venezuela, mas esqueceram de avisar o povo que a tal incluiria passar fome e andar de bunda suja.” (Mim)

“Ainda não descobriram vida inteligente em outro planeta nem no cérebro da toda poderosa Dilma.” (Mim)

A derrota do papa Francisco



A prisão de Lucio Angel Vallejo Balda e Francesa Immacolata Chaouqui, acusados de vazar informações do Vaticano, não é a única preocupação na sede da Igreja Católica. Dois livros com lançamento previsto para os próximos dias -- "Caminho da Cruz", de Gianluigi Nuzzi, e "Avareza", de Emiliano Fittipaldi, jornalista da revista italiana L'Espresso -- mostram como o papa Francisco está falhando na luta para moralizar e reorganizar a Cúria Romana, o aparato burocrático que cerca o pontífice. "Quanto aos livros anunciados, é preciso dizer claramente que, mais uma vez, trata-se de uma grave traição à confiança do papa", diz um comunicado do Vaticano.

O jornal francês Le Monde publicou informações contidas no livro de Gianluigi Nuzzi, que há três anos fez uma coletânea dos documentos do VatiLeaks. Eis as principais:

a) A equipe montada por Francisco para fazer um levantamento minucioso da contabilidade do Vaticano não consegue obter dados atualizados;

b) Até agora, foi impossível conhecer a real extensão do patrimônio imobiliário da Santa Sé e todos os usos que dele são feitos. Imagina-se que, só em Roma, haja cerca de 5 000 imóveis pertencentes à Igreja. Sabe-se que há apartamentos de 150 metros quadrados, no centro histórico da capital italiana, alugados por 29 euros anuais;

c) O sistema de aposentadoria dos funcionários do Vaticano está arruinado e a sua reforma, travada;

d) Boa parte do Óbolo de São Pedro não é destinado à caridade, e sim para cobrir buracos do orçamento da Igreja;

e) A reestruturação financeira do Vaticano, que parecia estar avançada, está praticamente parada;

f) Uma grande quantidade de produtos a preços subsidiados é roubada das lojas que atendem os funcionários do Vaticano e vai parar em mercados de Roma;

g) O argentino Jorge Bergoglio é visto como um intruso por muitos cardeais;

h) A história de que o papa tinha um tumor no cérebro foi criada dentro da Cúria, para levantar dúvidas sobre a sua sanidade mental

Ou seja, ao contrário do que se imaginava, o papa Francisco está sendo derrotado pelas mesmas forças que levaram Bento XVI a renunciar.

O Antagonista

Hirokazu Yoshikawa: “A boa educação começa ao nascer”

Hirokazu Yoshikawa: “A boa educação começa ao nascer”

O psicólogo americano, de origem japonesa, Hirokazu Yoshikawa escolheu estudar os impactos da pobreza e da imigração na educação. Chegou, então, a outro ponto de interesse: a infância, na faixa etária que vai do nascimento aos 5 anos de idade. Cuidar dos pequenos nesses primeiros anos de vida, afirma ele, é a forma mais eficaz de diminuir e até neutralizar os efeitos negativos que a pobreza causa na capacidade de aprendizado e no desenvolvimento das crianças. Professor da Faculdade de Educação de Harvard e da Universidade de Nova York, Yoshikawa esteve no Brasil para participar do congresso sobre infância da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal. Ele conversou com ÉPOCA sobre a importância de cuidarmos dos imigrantes, que chegam de outras nações ou que se mudam de áreas isoladas para as grandes cidades de um país. A negligência com os imigrantes, diz Yoshikawa, pode alimentar crises sociais e educacionais difíceis de ser remediadas.
ÉPOCA – Qual o impacto da pobreza na educação?
Hirokazu Yoshikawa – 
A pobreza tem um impacto enorme na educação e na capacidade de aprendizado da criança, por diversas razões. A mais evidente é a falta de dinheiro dos pais para pagar melhores escolas e comprar livros e brinquedos que a estimule. Sabemos que a boa qualidade da pré-escola tem um papel importante no desenvolvimento da criança. Pais de baixa renda têm pouco acesso a instituições como essas. E há impactos que vêm dessa circunstância. Um dos mais relevantes é o estresse dos pais que trabalham muito e, ainda assim, não têm dinheiro para pagar contas. A falta de disposição gerada por esse estresse é um impedimento maior para os pais participarem da vida dos filhos do que a falta de tempo em si.
ÉPOCA – É possível tirar esse atraso?
Yoshikawa – 
Nunca é tarde para ajudar a remediar os efeitos de problemas no desenvolvimento das crianças. Mas há evidências de que, quanto mais demoramos para fazer isso, mais caro custa para a sociedade recuperar essas crianças. Por isso o investimento nos primeiros anos de vida é tão importante. Se esperarmos para dar oportunidades às crianças, não só pagaremos mais caro, como também correremos o risco de não ser tão eficazes nos resultados.
ÉPOCA – O que o senhor observou em suas pesquisas que permite dizer que a criança teve uma educação eficaz?
Yoshikawa –
 Observamos muito mais que notas. Acompanhamos essas crianças na vida adulta para saber se elas conseguiram ter uma participação bem-sucedida na sociedade. Não se trata de ver se elas conseguiram emprego, mas se elas foram bem-sucedidas em disputar boas oportunidades de trabalho nas áreas que escolheram, sair da pobreza e levar uma vida saudável. Nos últimos 30 anos, uma série de estudos mostrou que a eficácia dos investimentos nos primeiros anos da infância é entre seis e oito vezes maior do que a de programas que procuram remediar lacunas de aprendizado em idades mais avançadas. Um grande estudo, o Abecedarian, acompanhou um grupo de jovens que recebeu cuidados de qualidade nos primeiros anos de vida e outro que não recebeu. Os resultados mostram, entre outros dados, que a incidência de encarceramento na vida adulta diminuiu em um terço no primeiro grupo.
ÉPOCA – O senhor pode dar exemplos do que seriam esses cuidados de qualidade?
Yoshikawa – 
A questão central é ter adultos bem treinados em dar atenção para os pequenos, ao mesmo tempo que saibam ceder espaço para que eles exerçam a criatividade e a vida social com estímulos saudáveis. É claro que ter um espaço físico arejado, limpo e seguro também é importante, mas sabemos que o mais importante é preparar os adultos que passam mais tempo com as crianças. Dois programas de monitoria implantados em Boston e em Nova York mostraram resultados importantes na melhora das creches. A monitoria consiste em ter um tutor que acompanha o tempo de professores e cuidadores com as crianças pequenas e faz sugestões de como conduzir a interação entre elas. Numa briga, em vez de dar bronca, o tutor estimula a criança a assumir o lugar do colega e a imaginar o que fazer no lugar dele. A monitoria é uma ideia muito simples e altamente replicável. Os resultados vistos no desenvolvimento das crianças foram tão impressionantes que o sistema será implantado no maior programa americano para a pré-escola, que cuida de 900 mil crianças por ano.
ÉPOCA – Inúmeras pesquisas já mostraram a importância da participação dos pais na educação da criança para que ela se desenvolva melhor. Esses estudos também mostraram a dificuldade de envolver as famílias de baixa renda. Como resolver esse problema?
Yoshikawa –
 Nos últimos seis anos colocamos o foco nessa questão. Criamos um programa de cuidados para crianças de 0 a 5 anos de famílias pobres, que inclui diversas ações para aproximar as famílias. Temos programas de capacitação para os pais e cursos de proficiência em inglês para imigrantes. Nesses cursos, para ensinar a língua, usamos conteúdo que mostra a importância da educação infantil. Chama-se Two Generation Program (Programa Duas Gerações) e tem resultados incríveis no envolvimento de famílias com a vida das crianças. Há elementos desse programa que poderiam ser incorporados aos sistemas de educação para jovens e adultos, que todos os governos têm. Por que não aproveitar as aulas de alfabetização, de história e de sociologia para adultos para ministrar conteúdos sobre a educação de crianças? Muitos alunos desses cursos são os pais de crianças que não vão para a pré-escola, ou são os cuidadores de creches ou os empregados domésticos. Enfim, são as pessoas que passam mais tempo com as crianças pequenas.
ÉPOCA – O senhor publicou um livro, Immigrants raising citizens (Imigrantes criando cidadãos), sobre a vida de crianças de imigrantes. O que o senhor mostra no livro?
Yoshikawa –
 Criamos em Harvard uma pesquisa que consistiu no acompanhamento da vida de 350 famílias imigrantes nos Estados Unidos. Queríamos saber como é o desenvolvimento dos filhos de imigrantes pobres e em situação ilegal, sem visto de residência. O livro mostra os problemas que ocorrem com imigrantes de forma geral, não só os ilegais.
ÉPOCA – Quais foram as conclusões?
Yoshikawa – 
Famílias pobres de imigrantes criam seus filhos com muito menos suporte do que famílias pobres de não imigrantes. Seus filhos têm direito de usar os serviços sociais, participar de programas de suporte à infância tanto quanto qualquer outro, mas, por medo de serem deportados ou por não estarem ambientados e informados, os pais não recorrem a esses serviços. Muitos pais imigrantes temem questionar professores, por exemplo. O impacto aparece diretamente no desenvolvimento das crianças. Nos filhos de imigrantes, o tamanho do vocabulário das crianças, a autonomia, a capacidade de interação social e de concentração não são tão desenvolvidos quanto os de crianças de famílias pobres que vivem com mais estrutura. Esses imigrantes estão criando os cidadãos das próximas gerações. Governos e nações alimentam um problema sério para a sociedade por não cuidar disso. Somente nos Estados Unidos, hoje, há mais de 17 milhões de crianças que são filhos de imigrantes, de acordo com os dados oficiais. Esses números podem ser maiores.
ÉPOCA – Há uma crise de imigração no mundo. Na Europa Ocidental, há centenas de milhares de imigrantes que pedem asilo. Como acolher esse contingente de pessoas, sem instaurar o caos na estrutura social dos países que as recebem?
Yoshikawa –
 Não há uma receita pronta, mas há dois pontos de partida. O primeiro é de postura. Você e eu somos descendentes de japoneses que nunca moramos no Japão. Nos lembramos disso sempre que nos olhamos no espelho. A maioria das pessoas é de família de imigrantes como nós, mesmo que não esteja no rosto delas. Atravessar fronteiras nacionais ou internas em busca de oportunidades melhores faz parte da história da formação das civilizações, assim como faz parte de nossa natureza mudar, sob todos os aspectos, para melhorar a vida de nossos descendentes. Os governos, as instituições e os cidadãos precisam refletir sobre isso, para que o princípio de humanidade se sobreponha a interesses isolados. Todos têm o direito de buscar melhores condições para suas famílias e suas comunidades. O segundo ponto de partida é bastante prático. Devemos planejar a forma de receber os imigrantes e preparar nossos servidores para dar suporte a essas famílias. ONGs, a imprensa, campanhas do governo e campanhas nas escolas podem ajudar. Cuidar da imigração significa evitar crises sociais e educacionais no futuro.
Fonte: Época.

“A competição que tenho é travada comigo, pois a vida não é feita de iguais.” (Mim)

Bruxonilda se olha no espelho e diz: eu sou linda! Dilma se olha no espelho e diz: eu sou competente!

“Eu defendo uma política muito rigorosa de controle de armas: se houver uma arma por perto, quero estar no controle dela.” Clint Eastwood

Christopher Hitchens - A Festa Sem Fim (LEGENDADO)

CAMARADAS EM FOCO- Dilma morreu e chegou ao inferno. O próprio capeta veio recebê-la no portão dizendo: Seja bem vinda colega!

ATUALIDADES ETÍLICAS- Lula não morreu para ir ao inferno. Então trouxe o inferno ao Brasil

DIÁRIO DAS CHAMAS- Evo Morales morreu e entrou no inferno pela porta da frente. O capeta saiu pela porta dos fundos e pediu asilo no céu.

“Dilma tem outra por dentro. Desconfio que seja a Cristina Kirchner.” (Eriatlov)

A GAZETA DO AVESSO- Lula bebe água e passa mal.

A GAZETA DO AVESSO- O livro A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS está proibido na biblioteca da Petrobras.

A GAZETA DO AVESSO- Raul e Fidel Castro serão ordenados padres em cerimônia a ser realizada no Vaticano ainda em 2015. Serão a primeira leva da nova fase de padres comunistas a serviço da obra do capeta

A GAZETA DO AVESSO- Arqueólogos brasileiros acreditam ter encontrado nos arredores de Brasília o corpo do primeiro corrupto brasileiro. A evidência disso é que junto aos ossos havia uma cueca petrificada recheada de dólares.

A GAZETA DO AVESSO- Nicolás Maburro está febril e pela primeira vez a medicina veterinária detecta febre aftosa num asno.

O desastre da despolitização



Segundo o Datafolha, 71% dos paulistanos não têm preferência por nenhum partido.

De fato, os partidos existentes não merecem confiança. É um desastre, contudo, o grau de despolitização dos brasileiros em geral. Com cidadãos sem interesse na política, os partidos continuarão a ser essas porcarias -- e o Brasil permanecerá uma porcaria.

O Antagonista

A função da imprensa independente



Um tribunal turco decretou a prisão preventiva de dois jornalistas da revista Nokta, que faz críticas ao governo de Recep Erdogan. Acusações: "conspiração para dar um golpe de Estado" e "tentativa de derrubar o governo".

Nas democracias, "tentativa de derrubar o governo", qualquer governo, é função da imprensa independente.

O Antagonista

MP e PF abrem seis frentes de investigação contra Lula, diz jornal Valor

Esta reportagem de André Guilherme Vieira no jornal Valor de hoje, demonstra que a conspiração de que falam petistas e amigos localizados dentro e fora da mídia não é conspiração alguma, mas são os procedimentos investigatórios decorrentes de denúncias, suspeitas e evidências de grossas patifarias que teriam sido praticadas por Lula e aliados dos meios empresariais e políticos.

O jornalista do Valor já fala em centenas de quebras de sigilos fiscais, bancários e postais.

Não é pouca coisa.

Ninguém pode acreditar que PF, MPF, Receita Federal e Justiça Federal, estejam todos mancomunados para desconstruir Lula e o PT, além de alijá-los da próxima disputa eleitoral.

O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) estão fechando o cerco ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em ao menos seis frentes de apuração criminal. Documentos anexados a estas investigações mostram o avanço sobre negócios ligados direta ou indiretamente ao petista.

Uma dessas apurações é o Procedimento Investigatório Criminal (PIC) aberto no Distrito Federal, sobre suposto tráfico de influência internacional em favor da Odebrecht.

A Operação Zelotes investiga pagamentos recebidos por Luís Claudio, filho do ex-presidente, e a suspeita de que seu ex-chefe de Gabinete, Gilberto Carvalho, posteriormente ministro da Secretaria-Geral da Presidência na gestão Dilma, tenha supostamente atuado para tráfico de influência e corrupção com empresas do setor automotivo.

CLIQUE AQUI para ler mais.

Políbio Braga

GAZETA DO SPA- Juiz Sérgio Moro condena cúpula da Mendes Júnior a 19 anos de cadeia

DO BLOG DO POLÍBIO BRAGA-Carrion, governo Tarso, consumiu em um ano os R$ 3 bilhões que a CEEE recebeu do governo Dilma

Os primeiros R$ 3 bilhões que a CEEE conseguiu receber do governo federal depois de 18 anos de disputa judicial, foram inteiramente consumidos em menos de um ano pela administração da estatal nomeada pelo governo Tarso Genro. O presidente era Gerson Carrion, PDT, amigo de Dilma Roussef.

Não sobrou nada para o atual governo.

Tarso até pensou em meter a mão em R$ 1 bilhão para reforçar o caixa único, mas não conseguiu. Ele queria trocar o dinheiro pelos ex-autárquicos que jogou pra dentro da Folha do Estado.

DO BLOG DO POLÍBIO BRAGA- Módulos das seis plataformas da Petrobrás apodrecem em Charqueadas. O sonho irreal do governo Tarso, o Pólo Naval do Jacuí, está em ruínas.


Dilma embarcou no projeto furado de Tarso:o Pólo Naval do Jacuí nasceu torto e fracassou rapidamente em função da corrupção na Petrobrás.  

“Quando alguma empresa chegava aqui na cidade com um contrato com a Petrobrás,  eu estendia um tapete vermelho. Hoje, se alguém aparecer aqui com um contrato desses, não sei se será bem recebido”.  A frase é do atual prefeito da cidade gaúcha de Charqueadas, Davi Gilmar de Souza, depois de ter passado pela experiência que causou uma situação de calamidade pública no final de 2014. Reflete também a imagem da maior empresa do país junto à população. O que dava orgulho, hoje envergonha. 

O texto acima é do boletim Petronotícias de hoje.

O jornalista da newsletter conta que no dia 18 de novembro vai fazer um ano que a Petrobrás, ainda na administração Graça Foster, decidiu romper o contrato com  a IESA, a quem tinha confiado o Pacote 3 dos replicantes. A estatal entregou à empresa a responsabilidade de fazer sozinha os 24 módulos para as Plataformas P-66, P-67, P-68, P-69, P-70 e P-71, num contrato de 720 milhões de dólares. Dinheiro de hoje, cerca de  2,83 bilhões de reais.

Mais adiante, o repórter da newsletter, que pesquisou, entrevistou e viu tudo de perto, conta em detalhes toda a história de mais esta aventura fracassada dos governos Tarso Genro e Dilma Roussef.

A conclusão da reportagem é exemplar:

Seja o que for, parece definitivo que para Charqueadas o projeto não volta. E nem seria bem-vindo, a se compreenderem corretamente as palavras do prefeito da cidade. Ele, a população local e os mais de mil empregados demitidos – muitos deles sem receber a rescisão trabalhista – são potes repletos de mágoas com a empresa estatal.

CLIQUE AQUI para ler toda a ampla reportagem. 

TRIBUNA DA BOLA PODRE- Polícia revista sede da federação alemã, acusada de corrupção

OS OBTUSOS NÃO CANSAM DE AFRONTAR A LIBERDADE- Paquistanesa morre queimada após recusar pedido de casamento

TARTARUGA NEWS- Greve na Petrobras reduz produção de petróleo em 25%

PERDIGOTOS DA PAVOROSA- Padrão de vida dos brasileiros deve ficar congelado até 2020

NOTÍCIAS DE UM CERTO LESMÃO DO CERRADO- Mercado prevê Inflação de 9,9% em 2015 e bem acima da meta em 2016

Do Baú do Janer- sábado, setembro 24, 2005 UM STALINISTA A MENOS

O PT, com sua mania de alimentar mentiras históricas, assim evoca Apolônio de Carvalho, velho e impenitente apparatchik stalinista, que morreu ontem:

O Partido dos Trabalhadores manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de seu fundador e militante de primeira linha Apolônio de Carvalho, ocorrido nesta sexta-feira (23), no Rio de Janeiro. Apolônio combateu o fascismo na guerra civil espanhola, foi herói da resistência contra o nazismo, na França, e lutador destemido pela democracia no Brasil. Defendeu, ao longo de sua vida exemplar, todas as causas que se vinculam à justiça e à igualdade. Trabalhou sempre pela construção do Partido dos Trabalhadores.
Para nós, honrar a memória de Apolônio de Carvalho é prosseguir na luta pela transformação social e pela consolidação de um projeto democrático e socialista para o nosso país.
É também prosseguir na luta pela consolidação de um partido que saiba construir um projeto democrático de nação e afirmar, no plano social, político e econômico, os direitos das classes trabalhadoras e de todo o povo brasileiro.

Herói de três pátrias, como dizia Jorge Amado. Em verdade, um cúmplice devotado do maior assassino do século passado. Cumprindo as ordens de Stalin, participou da Intentona de 35, primeira tentativa de Moscou de implantar uma ditadura aos moldes soviéticos no Brasil. Fracassada a Intentona, sempre às ordens de Moscou, fugiu para a Espanha, onde teria lutado pela implantação de uma ditadura soviética na península ibérica. O condicional não é gratuito. Os únicos relatos dos feitos de Apolônio de Carvalho na Espanha são feitos por ele mesmo ou por stalinistas como Jorge Amado.

Fracassada a tentativa de Stalin na Espanha, fugiu para a França, onde teria lutado na Resistência. De novo o condicional não é gratuito, pois os relatos de seus feitos na França de novo são feitos por ele mesmo ou por stalinistas como Jorge Amado. Tanto a Guerra Civil espanhola como a Resistência francesa estão repletas de farsantes. O célebre Charles Malraux é o exemplo mais acabado desta vigarice histórica.
Ora, direis, lutar contra o nazismo não é meritório? Depende. Apolônio lutou empunhando a bandeira comunista, em nome da qual Stalin submeteu a Rússia e os países do Leste europeu a uma tirania que durou de quatro a sete décadas, conforme o país.
De volta ao Brasil, conspirou nos 60 para reeditar a fracassada Intentona de 35. Triste país este nosso, em que bandido, mal morre, vira herói. Sempre stalinista, Apolônio foi um dos fundadores do PT, o que só comprova a origem espúria do Partido dos Trabalhadores. Celerado de três países, de biografia fantasiosa, recebe em sua morte honrarias de santo.

O PT quer refundar-se. Mas não se corrige. Enquanto cultuar assassinos ou cúmplices de assassinos, não tem autoridade alguma para falar em democracia

A política do funil de afinidades. Por Marli Gonçalves

É um dos muitos ângulos da questão. Pensa aí. Sozinho ninguém faz verão, muito menos uma revolução. Tem de ter pelo menos alguma da tal afinidade, que pode até ser tênue, mas precisa existir de verdade, e aí a gente vai, se junta, atraído, e atraindo-se entre si. Isso vale para o amor. Isso vale melhor ainda para a política. Só que nela precisamos arregimentar mais gente.


Suponha que você amanhã de manhã acorde e, antes de levantar-se, se espreguiça e pensa: "Hoje, é hoje! Vou me juntar com quem mais quer melhorar o país". Para que lado você vai? Pois é. Estou com esse problema. Tem muitas coisas que, penso, são indispensáveis para que o Brasil saia dessa faixa de caretice e esbórnia que nos assola. Mas tem um monte de gente que conheço que vai ficando na estrada cada vez que um item - digamos, mais sensível - desses, se apresenta.

Estamos fadados a nos juntarmos só em montinhos tal está o esfacelamento cultural, ético e social dessa terra que tem palmeiras e onde canta o sabiá. Daí ter constatado por que estamos parecendo caranguejos bêbados na orla da praia esperando a próxima onda. Ou avalanche. 

Percebeu onde quero chegar? Igual a mim você também não está acreditando que já passaram mais de quinze dias de um prazo razoável para que o Eduardo Cunha se pinicasse, mas ele está ainda ali, com sua empáfia, e pior: com apoio de umas pessoas que pela lógica deveriam estar longe quilômetros dele? Pessoas que deveriam estar ao nosso lado. Vê só o número de pretensos oposicionistas que a gente vai riscando da lista. Agora soma os que a gente risca porque tropeçam diante das discussões sobre relações homoafetivas, descriminalização, aborto, família, para citar algumas barreiras ou o que pensam - se é que pensam - sobre clima, globalização, paredes pintadas com cor, minissaia, o bacon, ou flores do campo.

Vamos lá, você acordou e insiste que vai se juntar com quem quer melhorar o país. Melhor: já sabe que há quase um milhão de pessoas protestando nas ruas do seu país. Vai para sua avenida e quando chega lá tem de escolher ao lado de quem vai agitar sua bandeira: tem maluco de farda clamando por militares (mas você passou por isso e sabe a treva que é), imberbes garotos buscando projeção (você já viu um desses caçando marajás e não deu certo), contra Cunha, a favor, gritando bobagens desconexas como "a nossa bandeira nunca será vermelha", que nunca entendi de onde veio a mixórdia dessa ideia. 

Conselho: sai daí meio à francesa sacudindo sua bandeirinha, assobiando com o seu cartaz.

Tem uma turma que só xinga e usa termos chulos pesados contra os inimigos, mas que em si - justamente porque os usam neste momento - já definem seus pensamentos e posição: vaca, puta, sapatão se é mulher o alvo; veado, corno, quando é homem. Você é educado, se manda daí!

O melhor mesmo é procurar e achar algum aglomerado mais feliz que esteja sambando, cantando o hino a capela, mostrando a vida para o filho bebê ou para o cachorrinho que também foi no passeio vestido com a camiseta da seleção.

Não adianta a gente ficar esperando o grupo ideal, porque - sinto muito informar - ele não existe. Um grupo de afinidade total. Está cada um para um lado e Deus por todos; já que lhe deram cidadania, agora também Ele se envolveu.

Parece porta de metrô, o pessoal querendo entrar e outro sair ao mesmo tempo pelo mesmo buraco. Vamos aos poucos buscando nossas afinidades para nos afinar, emparelhar, seja o que for. Compartilhar, porque agora nem se divide mais nada, só se compartilha. Êita. 

"Eles", os outros, esses que para tudo ou não sabiam ou não viram, ou parecem matracas repetindo discursos que nossos olhos desmentem, que nos atrasam em pelo menos uma década, estão sendo localizados e desmascarados. Ainda temos amigos lá entre eles, mas como os consideramos pessoas inteligentes creio mesmo que chegará a hora que verão que não podem mais sustentar esse apoio que surpreendentemente ainda demonstram. A demora piora tudo.

Vamos começar do começo. Para ver se engrena. Vamos passear nas ruas a fim de quem sabe encontrar mais nossos afins. Em química a afinidade aproxima os corpos. 

Olha só que interessante. Revolucionar é bom e eu gosto.

São Paulo, 2015, dia 15 parece que tem. Me procura. Vou estar agitando minhas lindas tules verde e amarelo, esvoaçantes


MARLI GONÇALVES, JORNALISTA -- - Não me afino com quem pega palavras para falar de uma política que na verdade não existe, para a sociologia barata. Gente que fala "empoderamento", por exemplo. 

PENSANDO BEM... ... a primeira semana de novembro mal começou e tem gente na Esplanada contando os minutos para o fim do ano.(Diário do Poder)

GOVERNO TEME SAQUES E ARRASTÕES AINDA ESTE ANO

Órgãos de inteligência já advertem o governo para os efeitos sociais da “rápida deterioração” da economia, com o aumento do desemprego fazendo aumentar os riscos de desordem, “com saques a lojas e supermercados”, conforme informe ao qual esta coluna teve acesso. O índice de desemprego em setembro continua inédito, mas analistas de inteligência e informações estimam que já superou a barreira dos 10%.

 MUDOU DE FAIXA 
Arapongas observam que o “arrastão”, crime típico de delinquentes juvenis, já tem sido praticado por adultos sem passagens na polícia.

 DESESPERADOS
Para os órgãos de inteligência, os arrastões de adultos sem histórico criminoso são coisa de pessoas desesperadas, e não de criminosos.

 VAI PIORAR
Com o agravamento da recessão, o mês de outubro poderá registrar um recorde no número de desempregados.

Cláudio Humberto

DOCUMENTOS MOSTRAM LOBBY DE GARCIA NO BNDES

Telegramas trocados entre o Itamaraty e a embaixada do Brasil em Luanda (Angola), mostram a atuação de Marco Aurélio “Top Top” Garcia, assessor da Presidência da República, pressionando o BNDES a agilizar empréstimos a ditaduras africanas. Os documentos, obtidos pela coluna, mostram por que a ação do aspone Garcia reforçou no Ministério Público a convicção de que houve tráfico de influência.

 INQUÉRITO Os documentos constam de investigação criminal contra Lula, em tramitação na Justiça Federal (nº 1.16.000.000991/2015-8).


Cláudio Humberto

“Lembrar do passado é o que resta. Não faz muito Bilu só tomava banho no Pet com shampoo importado. Agora meu corpinho recebe sabão de soda.” (Bilu Cão)

“Os governos do PT com seu assistencialismo fantástico só fez aumentar a minha aversão ao trabalho.” (Chico Melancia)

“O paraíso é contemplação? Pois é então o meu lugar.” (Chico Melancia)

“Entre o trabalho árduo e a rede, eu prefiro a rede. Existe uma bolsa que sustenta a família.” (Chico Melancia)

“Não deixe para amanhã o que você deixou de fazer hoje. Esqueça!” (Chico Melancia)