sábado, 21 de outubro de 2017


“A bebida estava interferindo no meu trabalho. Larguei do trabalho.” (Chico Melancia)

FOLHA VERDE

O vento tirou da árvore encorpada uma folha verdinha
Que ficou voando pra lá e pra cá ao seu sabor
Não sabia o vento
Que no canto da calçada do colégio municipal
Um grupo de formigas aguardava por ela
Fazendo  coro no nham nham nham!

“Minha mãe queria que eu fosse advogado. Penso que me saí melhor.” (Satanás Ferreira)

“O bom do anonimato é que ninguém bate nas suas costas para pedir um autógrafo.” (Mim)

“Toda igreja tem um lado bom. O lado de fora.” ( Mim)


“O Brasil é o país do futuro. Mas só de alguns.” (Eriatlov)


SPONHOLZ- CARICATURAS

SPONHOLZ

ESCRAVIZAR OS LIVRES por Alexandre Garcia. Artigo publicado em 19.10.2017

A nossa campeã de vôlei, Ana Paula, que escreve no Estadão, nos lembrou das divergências políticas entre ela e a companheira de equipe Ana Moser. Relatou que havia uma exceção em que esqueciam as divergências e se uniam com a maior firmeza - era o momento em que defendiam as cores do Brasil em competições. Representando o Brasil, eram uma só, uma jogando para a outra, as duas jogando por um time chamado Brasil. A hora do hino, de levar a bandeira no peito, era hora de esquecer diferenças pessoais e políticas em nome da Pátria. Isso é patriotismo, pôr o interesse do país, isto é, de todos os brasileiros, acima de tudo. Patriotismo não é exclusividade de militares que proclamam o Brasil acima de tudo!

Entre uma boa parte de “intelectuais“ brasileiros, aí incluídos os aprendizes, os estagiários em intelectualismo e entre estudantes de todos os níveis que recebem doutrinação ideológica de alguns professores, difunde-se, sob o embrulho dourado do politicamente correto, que patriotismo é coisa de fascista. A maior parte nem sabe o que é fascismo, tal como tudo dizem e nada sabem sobre a sentença do juiz que nada fala em cura-gay; pouco sabem sobre a reserva mineral revogada e recriada na Amazônia e menos sabem da consequência do Fora Temer - que é entregar o poder ao DEM.

Criaram, com sucesso, a mordaça, o medo, a covardia, a canga para jungir os desinformados inocentes-úteis no pensamento único de forma planejada por Antonio Gramsci. George Orwell faria uma nova “Revolução dos Bichos”, com os porcos usando o pretexto do Politicamente Correto. Sonham com “Democracia” sob a tutela da minoria; não resultado da vontade da maioria, como definiram os gregos. Como escreveu a campeã Ana Paula: “...uma geração desorientada, perdida e MANIPULADA”(as maiúsculas são minhas).

Como a maioria discorda dessas idéias absurdas, tratam de aplicar o divide et impera. Dividir para impor suas idéias. Separam brancos e não-brancos, homens e mulheres, jovens e sêniores, liberais e conservadores, pobres e ricos. Para isso, não querem que todos sejam apenas igualmente brasileiros. Gênero, deixou de ser gênero humano, como aprendemos na escola. Passou a ser resultado de decisão pessoal de ser macho ou fêmea. Revogam a natureza, a biologia, o mérito, as diferenças individuais. Passam a identificar as pessoas pela cor da pele, as posses(burgueses x proletários), o local de moradia(bairros “nobres” x periferia), a condição na economia (patrões versus empregados) e até pelas preferências sexuais. Esse políticamente correto assim, significa também um apartheid, regime das separações. Impõem obediência e medo, com submissão aos comissários do politicamente correto. Para isso, precisam enfraquecer a resistência: as religiões, os conservadores(considerados fascistas), as polícias e as forças armadas e, principalmente, dominar o ensino e infiltrar-se nos lares, para anular a influência dos pais.

* Publicado originalmente em http://www.sonoticias.com.br

O SENADOR MAGNO MALTA ESTÁ FALANDO POR MIM por Percival Puggina. Artigo publicado em 20.10.2017



É da natureza da tolerância a existência de limites. Questão de pura racionalidade: na ausência de quaisquer balizas, a tolerância que abrangesse o impossível de tolerar abraçaria, inclusive, a mais odienta intolerância, tornando-se autodestrutiva.

Por isso, é importante a construção de consensos mínimos, em torno de algumas verdades e direitos em torno dos quais se constroem leis e preceitos constitucionais. Com eles se elimina a subjetividade em relação a algumas determinações de certo e errado, justo e injusto, permitido e proibido. Conta-se que um professor, interpelado por aluno que afirmou ser subjetivo e relativo o conceito de justiça, apontou-lhe a porta e ordenou-lhe, em alta voz, que se retirasse da sala. Diante da surpresa de todos, o professor perguntou à classe: "O que estou fazendo lhes parece justo?" Como a resposta foi negativa, esclareceu: "Ele acha que é tudo relativo e que na minha perspectiva pode ser, sim."

Como lembra Alfonso Alguiló num interessante livrinho sobre tolerância, foram necessários milênios para que a humanidade, através dos pensadores gregos, alcançasse a capacidade de distinguir o bem do bem individual. Isso representou um enorme avanço no sentido da moral e o fato de que ainda hoje, em diferentes culturas, essa noção esteja dispersa, não significa que não existam concepções superiores e inferiores, embora nos tentem convencer de que é "politicamente incorreto" afirmá-lo. Opinem sobre isso as crianças emparedadas, os bebês abortados, os ladrões de mãos cortadas e os infiéis de cabeças decepadas... Os profetas do relativismo moral, os sacerdotes do "politicamente correto" vivem de convicções que negam a todos os demais. E ainda lograram convencer parcela expressiva das sociedades civilizadas de que não precisam respeitar a ninguém exceto a si mesmos.

Vamos ao ponto desta reflexão: o senador Magno Malta fala por mim nestes tempos marcados por inegável, inocultável, palpável e multiforme investida contra alguns daqueles limites além dos quais a tolerância ganha outro nome e passa a denominar-se lassidão, covardia. Não preciso descrever (até porque já cumpri a indigesta tarefa em texto anterior) os extremos a que chegam as agressões a duas dessas balizas: a inocência da infância e a sacralidade das manifestações de fé. Em diversos vídeos, entre os quais este, o senador Magno Malta aborda o tema de uma forma que representa meu pensamento e me dispenso de ampliá-lo aqui.

Minhas perguntas vão além. O que faz o governo Temer que não fecha a torneira da Lei Rouanet e da Lei do Audiovisual para eventos que atentam contra a infância e cometem vilipêndio religioso? O PPS apoia o disponibilização desses recursos através do ministério da Cultura sob seu comando? O que têm a dizer ou fazer os católicos do Congresso Nacional a esse respeito? Ou só cuidam de reeleição? O DEM apoia o aparelhamento do Ministério da Educação por pedagogos cujo objetivo de vida parece ser a implantação da ideologia de gênero no cérebro das nossas crianças? Por que não se conhecem ações expressivas da CNBB (como acontecem em certas pautas ideológicas) com relação a essas perniciosas políticas de cultura e educação?

Seremos tão poucos os que compreendemos o quanto deve ser maligno o objetivo de quem mobiliza, em todo o Ocidente, ações multiformes e sistemáticas contra o cristianismo, a instituição familiar a vida e a infância? Não se pode e não se deve tolerar o intolerável.

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- quarta-feira, janeiro 31, 2007 MES FORTS BRAS

Jamais pretendi defender tese de doutorado, aliás sequer sabia em que consistia este gênero literário em geral masturbatório com pretensões de ciência exata. No fundo, queria viajar, conhecer outras gentes. Os suecos têm um nome para isto: resfeber, febre de viagens. Contraí o vírus em Estocolmo. Consta que a doença não tem cura. Tinha quatro anos para redigir trezentas ou quatrocentas páginas, o que não exige nenhum esforço maior de um jornalista treinado na crônica diária. O mesmo vale para um professor de Letras que, teoricamente, deveria saber escrever.

Em um curso de metodologia, tive como professor um certo M. Decaudin, cujo nome me causava calafrios: temia, em um ato falho, tratá-lo por M. Decadent. O ato, aliás, não mais seria falho, já havia passado a habitar meu consciente. Em suas aulas, enfrentei meu primeiro inimigo teórico, o tal de método. M. Decadent (pardon!) exigia de mim um método, instrumento do qual jamais ouvira falar.

Fui consultar um professor gaúcho, Dionísio Toledo. Professor na Sorbonne, conheceria suas manhas. Toledo me recebeu amistosamente e me sugeriu diversas linhas de análise. Eu poderia usar um enfoque psicanalítico, a partir de Lacan ou Kristeva, se não me engano, ou quem sabe analisar os autores sociologicamente, a partir das obras de Goldman e sei lá mais quem, ou então, se não quisesse pensar muito, adotar um método estruturalista. Era uma noite de inverno, Paris estava coberta de neve. Caminhei vários quarteirões sem encontrar uma lata de lixo onde jogar a bibliografia que, por uma questão de cortesia, anotei em alguns papéis. 

Ça va, jeune-homme de la pampa?

A voz rouca o fez voltar 15 anos atrás. Jeune-homme de la pampa? Não acreditava no que ouvia. Só podia ser ela, Martine et sa belle poitrine. E só podia ser com ele. Fora ali mesmo, na terrasse do Select, que se haviam despedido, após acompanhar o enterro de Sartre. Ela, a militante do PC, dera estilo a seus ensaios e alegria a seus dias de Paris. Fora sua professora de francês na Sorbonne, depois chez elle, e depois... seu dicionário de travesseiro, a salvação de sua tese. Não foi fácil explicar-lhe que não era exatamente brasileiro, mas gaúcho. Falou da pampa, de seus habitantes e hábitos peculiares, cevou-lhe um chimarrão. Profilática, ela insistia em uma cuia e bomba individuais. Só aceitou chupar na mesma bomba ao saber que aquela era a bebida predileta de Che Guevara e assim devia ser tomada, coletivamente. Lembrou de um dito gaucho: mulher que toma mate em muitas bombas, nunca mais se acostuma com uma só.

Mas aquelas tardes esdrúxulas de chimarrão e camembert estavam mortas e bem mortas, como morto estava o jovem cheio de ilusões que um dia chegara a Paris para conquistar o mundo. Morta estava sua tese, seu entusiasmo pela literatura, suas esperanças no magistério. Visitava agora Paris como quem faz turismo pelo próprio passado e uma voz rouca ressuscitava dias que julgava também mortos. Abraçou-a com efusão.

Sentaram-se na terrasse, como se tivessem se despedido em Montparnasse na noite anterior. Como dizíamos ontem... Ambos com alguns quilos a mais, sua barba já poivre-et-sel, alguns fios brancos invadindo a crina loura da ex-professora. Ele, que abominava o stalinismo de Sartre, fora cair nos braços da militante. Quem te viu, quem te vê. Desejo não tinha ideologia. Resumiram, em traços rápidos, os quinze anos passados. Ele migrara de cidade, profissão e mulher. Brasil era eterno devir. França, águas paradas. Ela mudara apenas de endereço.

Passado volta? Tinha medo de um fiasco. Evocou seus seios, seus pelos, que um dia vira emergir do Mediterrâneo, gotejantes, numa praia em Cannes. Ela despediu-se com um olhar quente, passou-lhe o endereço. Esperava-o no sábado pela manhã. J ai besoin de tes forts bras.

Dormiu o sono dos anjos. Passado voltava, sim senhor! Pragmática, a francesinha. Queria-o em plena forma, de manhã cedo. Braços fortes? Pois não teme quem te adora a própria morte. O hino pátrio adquiria novo sentido às margens do Sena. Na sexta, moderou no vinho. Sentia-se um Jacques Brel revisitando uma antiga paixão. Ela ainda vira força em seus braços? Gentil Martine. Já se via auscultando sua generosa poitrine!

Chegou atrasado, os homens da transportadora já esperavam na porta do prédio. Operário francês, tu sais, reclamava Martine, eles não movem um dedo numa mudança, a gente tem de carregar tudo.

Um fio de pentelho puxa mais que vinte juntas de boi, tinha de convir. O Muro havia caído, a URSS se esfacelado e lá estava ele, carregando das profundezas de uma cave os arquivos da célula do PC de Montparnasse. Dependesse a marcha da História dos seios de Martine, nem tudo estava perdido.

O HOMEM VERDE


Paulo ouviu uns barulhos estranhos vindo quarto da sua irmã e resolveu olhar pelo buraco da fechadura. Viu lá dentro ela amassando e beijando de língua um homem verde. Correu chamar os pais para ver. Quando eles chegaram os amassos continuavam, mas agora num homem amarelo. O sujeito havia amadurecido e a família não achou nenhuma graça.

PARAÍSO


Com uma trouxa nas costas a devota formiguinha Laura saiu da sua comunidade para conhecer o mundo de fora apesar dos protestos dos pais. Depois de perambular pelo jardim entrou numa bela casa e andando pela cozinha da mesma encontrou uma enorme montanha chamada açucareiro. Escalou a montanha para conhecê-la melhor e dentro dela deliciou-se com tanta doçura. Tomou então seu primeiro banho de açúcar. Radiante com sua descoberta imediatamente voltou para seus familiares e amigos para contar que o Pastor Euclides está certo quando diz que o paraíso existe. Ela sabe agora que e o paraíso está dentro daquela casa enorme e linda não muito distante de onde mora.

PREFERÊNCIAS


Dinorá era uma mulher madura que adorava garotinhos assados, fritos, ensopados, grelhados, de todo jeito enfim. Apesar de todos os crimes não foi pega pela polícia e sim por um garotinho que gostava de mulheres maduras fritas, assadas etc.

DEVORADO


Mozarte Ribas, gabaritado aluno participante do Enem, colocado entre os primeiros na lista reversa, estava em frente ao seu PC na madrugada escrevendo a história da sua vida que começava assim: “Minha mãe me ganhou no hospital municipal quando meu pai tava viajando pra fora e ela tava sozinha, porque minha avó tava trabalhano noutra cidade tumem.” Quando terminou de escrever o tumem aconteceu o créu! Ele foi devorado pelo Micro Leão Dourado.

TÚMULO DADO


Finados. Nicanor estava visitando amigos falecidos no campo santo quando se deparou com o próprio túmulo; nome, a data de nascimento e foto não deixavam dúvidas, era ele. Pagou dez reais para o coveiro fazer uma abertura, entrou dentro, deitou-se e mandou fechar. Falou para o coveiro: “Já que está pronto preciso aproveitar não se ganha um túmulo assim de graça, ainda mais com tampo de puro mármore. Faça o favor de avisar os meus familiares que morri.” Calou-se e partiu desta vida feliz, pois para um sovina até na morte é preciso economizar.

SERVENTIA

Labutar num escritório
Nem pensar pelo tédio
Trabalho braçal
Achava pesado
Tentou ser cantou
Mas não tinha voz
Tentou ser ator
Porém não tinha talento
Então resolveu ser chupim de político
Trabalho que serve para qualquer jumento.

O ANÃO DE JARDIM


Tudo via e ouvia o anão de jardim Pablo assim transformado pelo feiticeiro Dilmon por ciúmes de sua beleza e inteligência. Não sofria sede ou fome, mas penava horrivelmente por não poder fugir daquele corpo de pedra que o limitava. O feitiço duraria dez anos e ele apenas começara o quinto ano. Sob sol ou chuva ficava ele inerte observando a vida que corria ao seu redor com minúsculas e grandes criaturas; formigas e homens, grilos e lagartixas, cães e gatos, automóveis e bicicletas. Um dia um cão muito feio apareceu no jardim e fez xixi nele. Reconheceu que era Dilmon pelos olhos medonhos, transformado num cão por um adversário mais poderoso. Pablo riu tanto que sua alegria quebrou o feitiço infame e pode então sair correndo atrás do cão feioso, pois tinha intenção de lhe oferecer um belo osso ou um naco de ração.

INFARTO DO MIOCÁRDIO

Borda do Cafundó, três mil almas. No dia 15 de outubro de 2010 nasceu o primeiro filho de Jurema e Deodato. Ele escolheu o nome do menino; nome este que não saiu da sua cabeça deste que ouviu alguém falar no hospital da capital quando o pai estava lá internado: ‘Infarto do Miocárdio Costa de Oliveira’.
-Como?- Perguntou perplexo o
tabelião Amadeu.
-‘Infarto do Miocárdio Costa de Oliveira’.
-‘Infarto do Miocárdio’ não pode seu Deodato!
-Não pode, não pode por que seu Amadeu?
-Porque não é nome de gente, é um mal que acomete o coração!
-Não me interessa se é ou não é, é diferente, soa bem e eu quero!
-Mas seu Deodato, onde já se viu? Pobre do menino!
-Vai ver está com ciúme! Faça filho e meta nele o nome que quiser! O meu filho será ‘Infarto do Miocárdio Costa de Oliveira’ e o apelido dele será ‘Infartinho do Deodato’!

O tabelião andou de lá para demovê-lo da ideia e nada de conseguir. A tarde já findava e o Deodato não arredava o pé. E quando viu que o tabelião não iria mesmo registrar o Miocárdio não teve outra saída senão sacar da peixeira e do trinta e oito,  que são dois tipos de muita argumentação. O menino foi registrado e seu Amadeu ganhou mais um afilhado.

INDIGESTO


Os zumbis dominavam o planeta naquela era terrível. O caos era total. Na savana africana escondido pela ravina um leão observava um zumbi de boné vermelho que vinha lentamente na sua direção. Não fez nenhum ruído, ficou quieto aguardando. Quando o horrível chegou perto ele saltou em cima e ‘nhac’!- devorou o monstrinho. Nem bem terminou de engolir começou a vomitar. Olhou para o resto da carcaça e observou o boné vermelho onde estava escrito MST. Ingeriu então um punhado de grama para ver se melhorava o bafo e saiu do local ainda a tempo de ver os abutres chegando usando máscaras.

REGRESSÃO


Naquela terrível tarde de quinze de julho de dois mil e noventa uma escuridão total cobriu o planeta terra. No mesmo instante emergiram de bueiros e templos religiosos trilhões de espécimes do animalis ignorare, espalhando entre os humanos o vírus da superstição retroativa ao tempo das cavernas e da letal bactéria do ouvidizereacrediteisempestanejar. Foi assim meus queridos que em poucas horas a humanidade regrediu cem mil anos. E agora estamos todos aqui ao redor do fogo nos aquecendo. Ainda bem que sobraram alguns fósforos.

ASSOMBRAÇÃO


“Ser feio causou-me na infância algumas dores. Porém depois da chapa, do uso da brilhantina, do desodorante Avanço e também do perfume Lancaster, então nenhuma mulher me pareceu impossível conquistar. “ (Assombração)

Os gordos como eu são péssimos amantes. Não pulamos janelas e nem conseguimos nos esconder em guarda-roupas.

Temos uma enorme safra de gente da pior qualidade. Estamos sempre tendo que escolher o menos ruim.

EMBARGOS


Sabe qual o embargo que fez de Cuba um país atrasado e agora também a Venezuela? O embargo da inteligência no governo. Se for inteligente, não entra.

“Respeito os vegetarianos, desde que eles não metem o bedelho no meu assado.” (Pócrates)

“Crescei e multiplicai-vos.” Falava do dízimo também.


A religião foi um rio que passou em minha vida. Cheio de galhos.


DEPUTADO ARNALDO COMISSÃO


“Já disse para meu filho que dificilmente conseguirei uma Petrobras só para ele. Mas um sindicato para mamar pelo resto de sua vida é bem viável.” (Deputado Arnaldo Comissão)

FEDONELDA, FELDA E MELDA


Quando jovem li uma pequena história de três irmãs: Felda, Melda e Fedonelda. Jamais imaginei que um dia seria governado por uma delas, a Melda.

“Procure evitar ambientes onde se reúnam socialistas, caso não queira ter momentos de extrema irritação.” (Filosofeno)

PERGUNTAS

PERGUNTA  UM IMPOTENTE- Um comprimido para disfunção erétil pode ser companheiro num ato solitário?
PERGUNTA UM TURISTA- Na floresta amazônica é saudável para o couro ser amigo da onça?

PAPAI NOEL

“O povo ainda acredita em governo Papai Noel. A verdade é que quanto maior for o saco dele, menor será o nosso.”(Eriatlov)

“O que nos salva dos urubus é o banho.” (Climério)


QUADRINHA

Não há discurso que enobreça
A vida de quem vegeta
Eutanásia é compaixão
E que se foda o profeta.

Mulheres, não se iludam. Um dia a velhice chega e as rugas são para todas.
“Meu marido é um safado que se acha esperto.  Meti um par de chifres nele para equilibrar o jogo.”  (Ilvania Ilvanete)

TOMATE


Numa tarde movimentada um tomate foi atravessar a rua, então surgiu um caminhão em alta velocidade e o pneu dianteiro foi para cima do tomate que a realizou a transformação papel e saiu ileso. Era um tomate ninja.

O CICLISTA PEDALA


O ciclista pedala
Para o trabalho
Pela saúde
Por amor à liberdade
Para ver mais de perto o colorido das flores
O ciclista pedala por inúmeros motivos outros
Ele só não pedala para morrer
Isso fica por conta
De um imbecil que dirige embriagado.

“Nem todos os dinossauros foram extintos. Aí estão os socialistas para provar.”(Eriatlov)


MARIA

Maria não queria João, queria Paulo. O pai de Maria não queria Paulo, queria João.  Maria mulher objeto desejava ter  amor, voz, vida, luz, liberdade. A mão pesada dos costumes desceu sobre Maria que soluçava pelas noites geladas na solidão da cama, desenhando no chão de areia pássaros livres, tentando resignar-se com seu destino e aceitar o determinado pelo pai. Porém algo dentro dela  era mais forte, pois corria por suas veias o sangue da insubmissão e do desejo de todos os mortais de ser feliz. Os dias de Maria eram de tristeza, sabendo que o futuro lhe reservava a mesma vida inglória de diversas outras Marias de sua aldeia. Então quando teve certeza que nada mudaria o contrato acertado da troca de uma mulher por cabras e algum dinheiro, foi ao rio. Lá calmamente se deixou levar pelas águas, entrando num transe de paz,  conquistando a liberdade tão almejada.

REZANDO NA CAÇA

Entrando na mata para caçar suas pombinhas ele rezava:
“Pais nosso que estais no céu, ajudai-me a caçar a ave/Maria cheia de graça também.”
Ou:

“Ave, Maria cheia da graça que coloque você na minha mira. Amém.”

“Com certeza não estamos sozinhos no universo. Os outros que cuidem!” (Filosofeno)


ANSIEDADE

Ansiedade
Ansiedade é um monstro
Que apavora o futuro
De um feto chamado fato
Muito antes de nascimento.

“A vida tanto faz carinhos como bate duramente.” (Filosofeno)


“As feministas querem reduzir a mulher a um macho mal-acabado.” (Nelson Rodrigues)


“A educação sexual só devia ser dada por um veterinário.” (Nelson Rodrigues)