terça-feira, 6 de novembro de 2018
SENHORES PAIS, RESISTAM! por Percival Puggina. Artigo publicado em 02.11.2018
Enquanto conservadores e liberais lentamente se mobilizam e – derrotados ou vitoriosos – rapidamente retomam suas atividades normais, os esquerdistas, sempre ligados na tomada de algum “coletivo”, operam em regime de 24 por 24 horas.
Nestes dias, os estudantes brasileiros se tornaram objeto dessa pesada ação política. Professores militantes inseridos no sistema de ensino são missionários da desgraça. As ideias que defendem sempre dão errado. Não há um único caso de sucesso entre suas 42 experiências concretas mundo afora. Falam em justiça e entregam uma nova elite corrupta; falam em liberdade e entregam opressão e paredão; falam em sabedoria e entregam cartilha; falam em pluralismo e entregam histeria e sanção contra toda divergência; falam em prosperidade e entregam cartão de racionamento; falam em democracia e entregam o manjado totalitarismo de sempre; falam em amor e entregam filhos revoltados chamando fascistas os próprios pais.
Depois de Georg Luckács, de Antonio Gramsci e da Escola de Frankfurt (Marcuse e Adorno), a renitente construção da desgraça precisa das salas de aula. É por ali que passa a grosseira expulsão do conhecimento divergente (Luckács), a construção da hegemonia pela ação do intelectual coletivo (Gramsci) e a superação das resistências culturais (Escola de Frankfurt). Lembrei-me muito deles ao ler notícias sobre reações em colégios e universidades à vitória de Jair Bolsonaro. Os derrotados na eleição democrática rejeitando o vencedor dois meses antes de ele usar a caneta pela primeira vez!
Em especial, lembrei-me de um artigo de Michael Minnicino, publicado em 1992 com o título “O politicamente correto e a Escola de Frankfurt”. Ali se lê:
“Os herdeiros de Marcuse e Adorno dominam completamente as universidades, ensinando seus estudantes a substituir a razão por exercícios [rituais] de ‘politicamente correto’. Há, hoje, um número reduzido de obras teóricas em Arte, Letras ou Linguagem que não iniciam reconhecendo sua dívida à Escola de Frankfurt. A caça às bruxas nos atuais campus é mera implementação do conceito de Marcuse sobre “tolerância repressiva” – tolerância para movimentos de esquerda, mas intolerância para os movimentos de direita”. (1)
Resulta impossível não associar esse relato ao que vem acontecendo ao longo dos anos com representações efetivamente rituais, além de manifestações, nos pátios e auditórios de nossas escolas e estabelecimentos de ensino superior.
O despertar conservador e liberal brasileiro tardou demais. Acorda sob insultos. É dito fascista porque a tanto são ensinados os jovens por professores que assim qualificam os pais de seus alunos e os que ousam divergir, ainda que a divergência se expresse em uma bandeirinha do Brasil.
Lembrem-se do que Beltrand Russel, outro frankfurtiano, escreveu, em 1951, após afirmar que “o mais influente dos modernos métodos de propaganda se chama Educação”:
“Os psicólogos sociais do futuro ensaiarão diferentes métodos de produzir, em crianças, inabalável convicção de que a neve é preta. Vários resultados serão percebidos: 1º) a influência doméstica atrapalha; 2º) nenhum resultado será obtido se a doutrinação iniciar depois dos 10 anos; 3º) refrões musicados insistentemente repetidos são muito efetivos; 4º) a opinião de que a neve é branca deve ser atribuída a um estado de excentricidade mórbida”. (2)
Ao final, Russel conclui afirmando que quando a técnica estiver aperfeiçoada, qualquer governo que tenha a seu cargo a educação de uma geração exercerá controle de seus sujeitos sem necessidade de armas ou policiais.
Portanto, senhores pais, se quiserem dar algum sentido prático ao presente, invistam no futuro e façam valer seu peso nas decisões pedagógicas das escolas de seus filhos.
(1) - https://archive.schillerinstitute.com/fid_91-96/921_frankfurt.html
(2) - http://www.whale.to/c/frankfurt_school1.html
(2) - http://www.whale.to/c/frankfurt_school1.html
* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.
Do vocabulário de Odorico Paraguaçu, o momento...
“Dos semvergonhamentos políticos que tive o prazer de ver e praticar, jamais ocorreu-me presenciar a desfaçatez do dito moluscoso sindicalista político e seus apodrecidos pares, que estando encarcerado devidamente na sempre belamente formosa capital das araucárias, de ainda querer candidatar-se à presidência tendo sido premiado por suas sujidades infinitas no tocante a propinas e outros arregos. Digo que esperançosamente espero por outras condenações e que finde seus dias atrás das grades como todo safado político faz por merecer. “ (Eriatlov)
COMUNISTAS
Stálin satisfeito passa para Beria,
chefe da NKVD, mais uma lista das pessoas que deverão ser mortas pelo regime
comunista. Na saída Beria encontra
Malenkov, Molotov, Khrushchov. Conversam um pouco sobre amenidades. Malenkov
pergunta para Beria:
-Estou um pouco tonto com tudo isso.
Não consigo memorizar todos os nomes. Você poderia me passar uma lista dos
camaradas do primeiro time do partido que Stálin ainda não mandou matar? Sabe
como é, caso eu tenha uma vaga e precise promover alguém.
MINICONTO- PÓ
PÓ
Noite. Uma rua solitária na periferia. Um gato
malhado salta entre os telhados enquanto cães ladram ao vento. O excesso de
lixo caiu fora das latas e escorre pelo chão de terra. Baratas passeiam fugindo
dos pés dos meninos que brincam de bola na via. Mães e irmãs mais velhas chamam
para dentro os garotos de pés encardidos. É hora do banho e do jantar. Crianças
recolhidas, agora chegam automóveis com ocupantes que procuram nas esquinas
pelos empresários do pó. A lua e as estrelas observam o movimento. Dinheiro
para cá, pó para lá. Negócio feito lá e vão os loucos em busca de alucinações,
enquanto os empresários da farinha perigosa contam as notas. O inferno para
ambos os lados é logo ali.
MINICONTO- PAPO NA TARDE
PAPO NA
TARDE
Quase seis horas da tarde
e dona Zefa Fofoca estava na janela observando o movimento e destilando veneno
na companhia de Jureminha Bunda-de-Tábua, que vinha sem pressa da venda e parou
para um papo amigo. Falavam das coxas de fora da menina Matilde e da
barriguinha esquisita da filha da Norma-Bucheira. O falatório desenfreado é
quase lazer nas cidades pequenas. O conversê estava animado quando um ciclista
gorduchinho passou pela calçada e sem querer passou com o rodado da bicicleta
sobre a língua de dona Zefa que no momento estava em repouso sobre a calçada.
Foi para o hospital levada pelo SAMU sob os olhares risonhos da vizinhança. Jureminha e mais dois enfermeiros conseguiram
carregar a língua amassada. O ciclista fugiu pensando que havia passado por
cima de uma sucuri.
INDIGNIDADE
O tucano FHC e Celso Amorim (PT) mostram que são farinha do mesmo saco até quando lhes falta dignidade na derrota. A dupla agora se dedica à canalhice de falar mal do Brasil no exterior. Que vergonha.
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
CUBA É POTÊNCIA COMERCIAL, MAS SÓ PARA A APEX
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) escolheu em 2008 instalar seu escritório de representação em Cuba, único país comunista entre os 21 da América Central, para “desenvolver competitividade de empresas brasileiras, promovendo a internacionalização dos seus negócios”. Foi um fracasso, claro: as exportações para Cuba caíram de US$526,6 milhões em 2008 para US$346,2 milhões em 2017. A Apex não explica seu fracasso na ilha.
Cláudio Humberto
Cláudio Humberto
06/11/2018
O “aparelhamento” da prova do Enem causou mal-estar no Palácio do Planalto e irritação no Ministério da Educação, em razão das questões nitidamente “contaminadas” pelo clima eleitoral. O principal alvo da indignação no MEC é a presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Maria Inês Fini, que escolhe os integrantes e também preside a comissão que elabora as provas.
Cláudio Humberto
*Remédio para isso: demissão de todos.
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