domingo, 3 de agosto de 2014
CORREIO DO CRUCIFIXO- Quer ser feliz? O papa Francisco tem 10 conselhos
Passo. O conceito de felicidade é algo relativo, depende de cada indivíduo. Por exemplo, na minha opinião a maior felicidade do mundo é ser ateu. Ainda bem que hoje não mais queimam os hereges em fogueiras. Putz!
NOS CINEMAS DO PAÍS- OS FARSANTES DO PETRÓLEO
CPI da Petrobras: oposição quer anular depoimentos e vai à PGR.
O “novo homem” socialista também quer “alienação”

“Pelo necessário, o homem é capaz de matar; pelo supérfluo, é capaz de morrer.” (Carlos Lacerda)
Para o desespero dos socialistas, que sonhavam em criar um “novo homem”, abnegado e livre da “alienação” burguesa, alguém que seria pescador de dia e filósofo à noite, mesmo em Cuba, sob toda a opressão estatal, o povo dá um jeito de se divertir com os “enlatados” americanos. É o que nos relata o escritor Leonardo Padura em suacoluna de hoje na Folha:
Explico melhor: um grupo de pessoas parece trabalhar recompilando programas de TV e páginas da internet que lhes são fornecidos por outras pessoas que têm acesso à internet de banda larga (geralmente em centros de trabalho aos quais o Estado deu essa possibilidade, num país onde o acesso à rede ainda é restrito e árduo).
Assim, esses recompiladores criam um “pacote” televisivo com filmes, musicais, telenovelas, programas de informação, programas esportivos e até antivírus atualizados e páginas de internet de grande interesse para os consumidores, como o chamado Revolico, um mercado virtual onde são geridas vendas de tudo o que se pode imaginar e são oferecidos os produtos mais inacreditáveis.
Depois de criado o pacote, um grupo maior de distribuidores sai à rua e, com aparelhos portáteis, descarrega nos computadores pessoais de seus clientes esse compêndio de arquivos que pode chegar a mil gigabytes e que é vendido ao preço de 2 pesos conversíveis cubanos –um pouco mais de US$ 2.
Então o consumidor, em seu computador ou, se conseguir visualizá-la, em seu aparelho de televisão, pode desfrutar de uma programação variada em que se encontram as ofertas que os canais de televisão nacional não fazem.
E, embora duras críticas à existência desse “pacote” tenham sido feitas ao nível oficial, a demanda por ele só faz aumentar, e o conteúdo é mais condizente com o que grande parte dos cubanos deseja consumir durante os seus momentos de lazer.
Deve ser terrível para os “intelectuais” de esquerda ter de aceitar o homem como ele é, em busca de distração frívola e pura diversão. “A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”, como diz a música. As pessoas preferem uma telenovela a um maçante programa revolucionário como aqueles obrigatórios nos países comunistas, em que os “proletários” passavam a noite “debatendo” Marx. Que coisa, não?
Como disse Roberto Campos em seu texto Elogio do Supérfluo, sobre os soviéticos e os chineses: “Estremeço inquieto ante a visão de uma civilização de enorme poder industrial e mecânico que não dê vazão aos seus instintos de conforto e substitua o consumidor aquisitivo pelo planejador revolucionário”. Chamou a isso de “tentação de Esparta”, lembrando que a militarista Esparta não deixou legado comparável a Atenas, que sabia apreciar o luxo e o supérfluo.
Rodrigo Constantino
Trabalhador quer mais, mas precisa saber como!

Na coluna de Ilimar Franco no GLOBO de hoje consta o seguinte:
A agenda das centrais sindicais é de difícil execução seja qual for o próximo presidente. Ela defende a ampliação dos direitos trabalhistas, o que aumenta custos para empresas e produtores. E também um incremento dos gastos públicos.
É emblemático que, depois do Senado ter aprovado a revisão do Fundo Previdenciário, o tema tenha sido engavetado na Câmara pelo governo petista. As centrais pregam a redução da jornada de trabalho de 48 para 40 horas semanais.
E ainda o aumento da correção do FGTS para um índice equivalente ao da poupança. Independentemente da preferência eleitoral, as centrais não aceitam a flexibilização dos direitos dos trabalhadores.
Ao ler isso, lembrei imediatamente de um desejo esperançoso de Roberto Campos, que está em seus Conselhos a um Economista Enquanto Jovem. Diz ele:
Dia virá, e faço votos para que não tarde, em que um trabalhismo verdadeiro cuidará de ter uma nova agenda – agenda que inclua a busca da produtividade, o aumento das oportunidades de emprego e de oportunidades de treinamento técnico, a organização do esforço cooperativo par acesso à casa própria e a bolsas de estudos, e também a reivindicação de reajustamentos salariais que, por serem realistas, tenham a possibilidade de ser sancionados pelo aumento de produção, ao invés de, por exagerados, serem logo destruídos pela inflação.
Infelizmente, esse dia ainda não chegou, e isso é óbvio. CUT, Força e demais entidades sindicais continuam com uma agenda retrógrada, irrealista, demagoga, pregando apenas mais “conquistas trabalhistas” sem levar em conta as leis econômicas, os impactos na economia e na inflação, a produtividade do trabalho, que é, em essência, o que garante melhores condições de vida para o trabalhador.
Campos chamou esse tipo de “trabalhista desempregador”, que acaba se tornando um encantador da serpente inflacionária. Será que ainda veremos o dia em que haverá um trabalhismo sério, maduro e comprometido, de fato, com a melhoria sustentável da qualidade de vida dos trabalhadores?
Rodrigo Constantino
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