terça-feira, 28 de julho de 2015

O CIRCO TRISTE

O CIRCO TRISTE

Era um circo pobrezinho
De parcos recursos e lonas rasgadas
Não tinha animais em jaulas
Nem mesmo um velho leão desdentado
Sobrevivia de espetáculos de lutas e palhaçadas
Mas era um circo alegre
Porém um dia o circo pobre
Além de pobre ficou triste
Seu artista principal foi morto num bordel
Numa incrível covardia
Meus olhinhos de criança
Viram quando saiu o cortejo
Acompanhado por dois palhaços
E nenhuma multidão.


O TÚNEL

O TÚNEL

Penitenciária Estadual. Dez companheiros de cela comandados por Arrudão começaram a escavar o túnel da libertação. Um mundo livre para bebidas, mulheres e novos golpes. Cavouca e cavouca. A terra seca era levada para fora por carcereiros amigos. Quanto mais o túnel seguia, mais quente o buraco ficava. E foi ficando tão quente quase impossível de suportar. Em dez dias, após imenso esforço eles terminaram o dito túnel, mas deu zebra. No lugar de um campo aberto fora do presídio eles saíram dentro da cozinha do estabelecimento. O comandante fez a leitura errada do mapa. Os companheiros enraivecidos jogaram Arrudão dentro da panela do sopão. Como era um sujeito enorme queimou apenas parte da bunda. Os fujões foram todos para a solitária e naquele dia nenhum dos presos demonstrou interesse pela sopa.

Serão os pirilampos felizes com aquela luminosidade na bunda?

Será difícil?

SERÁ DIFÍCIL?

Um cumprimentar alegre
Saber falar com licença
Por favor
Muito obrigado
Não são chaves
Mas abrem portas
Será difícil?

Não podemos morrer antes do tempo. Sonhe amigo, faça planos e exercite a mente. O tédio é corda para se enforcar.

Mesmo a fé não pode ser completamente cega. Isso é para tolos.

Grande parte do povo aceita o dito por verdade. Não duvida, não pesquisa, acha que é assim, tem preguiça de pensar.

O nosso povo está perdendo a capacidade de pensar bem. Mas os templos estão cheios...

O JABUTI CAGOU MESMO NO GARRÃO E ALEGA QUE É SUFLÊ DE ORQUÍDEAS- Ranking da S&P tem Botswana e Bahamas à frente do Brasil

DIÁRIO DO CUNHÃO- Cunha rebate Levy: 'Não foi o Congresso que deprimiu a economia'

ESTÃO TENTANDO ACABAR COM SÃO PAULO? NÃO BASTA QUEM LÁ ESTÁ E SEUS ANTECESSORES RECENTES? - Datena fecha com PP para ser candidato a prefeito de São Paulo

Encher o bolso e comer a Rose...Projeto que deu certo...

Como é que é?...O secretário nacional da Juventude do PT, Jefferson Lima, defende a reação da militância aos movimentos que tentam criminalizar o PT

A justiça brasileira agora é um movimento? Roubalheira comprovada é tentativa de criminalização? Bando de pulhas, chupim pago que não se enxerga,comunista frustrado que não consegue fazer uma leitura histórica da fracasso total da porcaria política que defende.
A Venezuela é logo ali, burraldo!

OS IMBECIS NÃO SE CALAM- JUVENTUDE DO PT: "NOSSOS FUNDADORES PRECISAM DE NÓS !"

Precisam de vocês onde companheiros? Na Papuda?

Instituto Nacional do Câncer reproduz mitos e lendas populares sobre… o câncer!


Instituto Nacional do Câncer reproduz mitos e lendas populares sobre… o câncer!

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Projeto da nova sede do INCA, no Rio: toda essa estrutura para divulgar tolices sobre o câncer?

Uma das funções do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) é desfazer mal-entendidos sobre o câncer. Mas o órgão do Ministério da Saúde está fazendo o contrário. Desinforma os brasileiros ao difundir lendas populares e mitos sobre a doença. Em cartilhas e comunicados, o INCA reproduz pelo menos três erros graves sobre câncer.
Mito 1: “Adoçantes causam câncer”
Numa cartilha sobre prevenção do câncer, o INCA diz que “o consumo frequente de adoçantes artificiais, presentes em produtos light, diet e zero, está associado a algumas doenças, e possivelmente ao câncer”.
Não acredito: o mito do adoçante cancerígeno ataca novamente. Difícil contar quantas vezes essa história já foi desmentida, mas ela sempre renasce. Uma montoeira de estudos com adoçantes já foi feita e, segundo o Instituto Nacional do Câncer dos Estudos Unidos, eles “não demonstraram evidência clara da associação com câncer em humanos”.
O mito do adoçante maligno surgiu nos anos 1970, com um estudo de laboratório. Ratos que ingeriram doses cavalares de sacarina (o equivalente a uma pessoa beber 700 latas de refrigerante com adoçante por dia) tiveram um leve aumento da incidência de câncer na bexiga. O governo americano então encomendou novos estudos, que mostraram, todos eles, que o fenômeno não se aplica a humanos, só ao organismo de ratos. Além dos estudos de laboratório, dezenas de pesquisas epidemiológicas confirmaram a segurança da dupla sacarina & ciclamato.
Já o aspartame ganhou fama de cancerígeno em 2005. Um estudo de laboratório injetou doses cavalares de aspartame em ratos (alguns tiveram que aguentar o adoçante equivalente ao de 2 mil latas de refrigerante). Houve aumento de alguns casos de câncer, mas os dados foram desencontrados – a incidência não aumentava conforme a dose. A Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) analisou a pesquisa e um ano depois confirmou que “o aspartame é seguro”. O incrível é que o próprio INCA, numa outra página, admite a segurança do aspartame. Afinal quem está certo – o INCA ou o INCA?
Mito 2: “Alimentos orgânicos previnem câncer”
“Modos de cultivo livres do uso de agrotóxicos produzem frutas, legumes, verduras e leguminosas, como os feijões, com maior potencial anticancerígeno”, afirma o instituto num  comunicado recente. Uma informação similar está na mesma cartilha que fala sobre os adoçantes.
Isso é uma tolice sem tamanho. Nenhum cientista sério afirma que orgânicos ou que algum alimento tem o poder de combater o câncer. Mesmo assumindo que o INCA falou de prevenção da doença, e não combate, o erro permanece. “Não há evidência de que comer alimentos orgânicos altere o seu risco de ter câncer”, diz o Cancer Research UK, principal centro de estudos sobre câncer na Inglaterra. A Sociedade Americana do Câncer confirma essa posição. E um estudo britânico publicado em 2014, que acompanhou a saúde de mais de 600 mil inglesas durante 9 anos, concluiu que aquelas que comiam mais orgânicos não tiveram menor incidência da doença.
Divulgar informações como essa é irresponsabilidade, pois os relatórios do INCA costumam pautar reportagens de TV, como esta do Jornal Nacional. As crendices populares sobre o câncer acabam sendo alimentadas pelo próprio instituto de pesquisa.
Mito 3: “Defensivos agrícolas causam câncer”
O INCA vem realizando uma campanha contra agrotóxicos baseada mais em ideologia política que em ciência. O relatório citado acima parece mais um manifesto contra a agricultura intensiva e os transgênicos, em vez de um comunicado técnico sobre o câncer. A entidade informa no documento que está alinhada a grupos de que combatem o agronegócio, como a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, ligada ao MST. E considera como verdade estabelecida que alimentos cultivados com agrotóxicos são prejudiciais à saúde.
Agroquímicos fazem mal? Bem, depende. Uma pessoa pode morrer se beber 80 litros de água de uma vez só, mas isso não é o suficiente para afirmarmos que água mata. Do mesmo modo, agrotóxicos podem causar doenças (incluindo câncer) se forem manejados fora das regras. Do contrário, são perfeitamente seguros.
Mesmo aqueles comunicados da Anvisa, que de vez em quando causam pânico na população ao anunciar que boa parte dos alimentos têm resíduos de pesticidas, não são motivo para preocupação. O limite máximo de resíduos determinado pela Anvisa está bem abaixo da ingestão diária aceitável. Por isso, raramente um alimento com mais resíduos que o permitido está contaminado ou é perigoso. Como diz o Cancer Research UK, “frutas e vegetais algumas vezes contêm pequenas quantidades de pesticidas, mas não há evidência que esses resíduos aumentam o risco de câncer nas pessoas que os consomem”.
Algumas notícias alarmantes sobre contaminação de alimentos surgem por pura burocracia. Em 2012, os brasileiros ficaram pasmos ao ouvir que 91% das amostras de pimentão “estavam contaminadas”. (Minha irmã conta que depois de ver essa notícia na TV nunca mais comprou pimentão.) Na verdade, por um simples detalhe burocrático, o pesticida em questão, usado em várias hortaliças, não estava cadastrado pela Anvisa para ser aplicado no pimentão. Quando o cadastro foi realizado, a suposta contaminação do pimentão se resolveu. (Pode voltar a comprar pimentão, Lali!)
Se agrotóxicos, aditivos e adoçantes tivessem alguma relação relevante com o câncer, a incidência da doença estaria explodindo, mas isso não é verdade. Nas últimas quatro décadas, a incidência de quase todos os tipos da doença pouco mudou, apesar das técnicas de diagnóstico terem evoluído. A exceção é o câncer de próstata, como mostra este gráfico da Associação Americana do Câncer:
cancer incidence
Mitos alimentares e crendices sobre as causas do câncer são comuns em lendas populares e conversas de quem tem pouco estudo. É triste, e meio assustador, encontrar esses erros no instituto que deveria ser a maior referência sobre câncer no país.
Leandro Narloch

“Se o sexo não nos salva pelo menos nos diverte.” (Mim)

“Cemitérios são bons lugares para reflexão, entrando neles em pé.” (Mim)

Essa professora vai desafiar suas concepções sobre liberdade de expressão

"A morte não é o filme Sexta-Feira 13. Não tem essa de continuação." (Mim)

A sua mãe também diz que você é bonito (a)? Mãe não mente, não é?

Novos russos 2



Inauguração de luxuosa agência de um grande banco no centro de Moscou. Um inglês está sentado diante de uma mesa farta, sem comer nada. O NR nota o convidado, aproxima-se dele e assumindo uma atitude de anfitrião, pergunta:

-- Por que o senhor não está comendo? Sirva-se por favor, é tudo de graça!

-- Muito obrigado, mas não quero...-- responde o inglês.

-- Como assim, não quer?! É de graça!

-- É que não estou com fome, -- retruca o inglês.

-- Quer dizer que você só come quando está com fome?! -- insiste o NR olhando-o perplexo.

-- Bem, sim...

-- O senhor parece um animal, -- conclui NR com indignação.



(N. do trad.: Conforme lenda russa, ao pescar um peixinho dourado este concede três desejos a quem o soltar). Um NR pesca um peixinho dourado. Olha-o por uns momentos, tentando lembrar algo e então, diz:

-- OK, peixinho, quais são os seus três desejos?



Um outro NR pesca o peixinho dourado e pede os três desejos.

-- Quero muito dinheiro e autorização para câmbio de metais à minha empresa!

-- Feito!. -- responde o peixinho.

-- Quero ficar livre de impostos pelo resto da vida!

-- Feito!

-- Quero que a gang de Solntsevo pare de me cobrar os 25% de "proteção"...

Então, o peixinho responde:

-- Esqueça isso, cara. Não posso. Eles também me dão "proteção".

“O PT é um partido que tem outros por dentro e por fora.” (Eriatlov)

"Só o torresmo salva." (Fofucho)

"Adoro frutas no café da manhã. Uma melancia cai bem." (Fofucho)

“Antigamente eu dizia ‘valha-me Deus! ’ Agora só peço ‘dá-me um vale Deus!” (Chico Melancia)

DIÁRIO DOS TROUXAS

Silvio Santos faz selfie com Edir Macedo no Templo de Salomão
Juntos  dois grandes alugadores de mentes fracas. Arre!

ILUSTRAÇÃO SOCIALISTA

Não é nenhuma novidade que a canalha não gosta do juiz Sergio Moro. Eles gostam de alguém honesto?

IMB-Alguns fatos estupefacientes sobre os impostos no Brasil

Tudo à sua volta tem impostos. Da energia elétrica que você consome para ler esse texto até a roupa que está vestindo nesse momento.

Mas o sistema tributário brasileiro possui diversas bizarrices, das quais você provavelmente não faz a mais mínima ideia.
É um sistema complexo, desigual, cheio de brechas, gigante pela própria natureza e que tende a piorar nos próximos anos se tudo continuar nesse ritmo.
Entender toda essa legislação tributária não é tarefa simples: custa tempo, dinheiro e é algo literalmente pesado.
A seguir, sete fatos que você não sabia, mas deveria saber, sobre os impostos brasileiros. Do filme pornográfico ao livro dos recordes.
1) Pagamos mais impostos em remédios do que em revistas e filmes pornográficos
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Sim, isso mesmo. 
Enquanto revistas eróticas sofrem uma taxação de 19%, nossos remédios possuem uma carga tributária de incríveis 34%. Além de dar prioridade ao conteúdo adulto, nosso sistema tributário ainda nos trata pior do que animais: segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), medicamentos veterinários possuem uma carga tributária de 13%, quase um terço dos impostos embutidos em remédios de uso humano.
2) A complexidade do nosso sistema tributário concorre por um recorde noGuinness World Records
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Além das injustiças e distorções provocadas pelo nosso sistema tributário, a sua complexidade atua como um entrave para empreendedores — e essa burocracia gera custos.
Anualmente, as empresas brasileiras gastam 2.600 horas para cumprir suas obrigações tributárias. É o pior resultado entre 189 países. Estamos atrás até mesmo de países como a Venezuela (792 horas), a Nigéria (956 horas) e o Vietnã (872 horas). Mesmo o penúltimo colocado, a Bolívia, dá uma surra no Brasil: 1.025 horas.
Mas para onde vai tanto tempo?
Um advogado resolveu correr atrás do número exato dessa burocracia toda. Foram quase 20 anos compilando as leis tributárias de municípios, estados e da Federação. O resultado: um livro de 7,5 toneladas, 2,21 metros de altura e 41 mil páginas contendo todas as normas tributárias do país, escritas em fonte tamanho 22.
Atualmente, o livro concorre na categoria de mais pesado e com mais páginas do mundo. Ao todo, o trabalho custou R$ 1 milhão — dos quais, 30%, foram gastos com impostos.
3) Não bastasse a complexidade existente, todos os dias são criadas mais 46 leis tributárias
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Desde a promulgação da Constituição de 1988, o Brasil criou 320.343 leis tributárias. Sim: trezentos e vinte mil, trezentos e quarenta e três leis tributárias.
Levando-se em conta o número de dias úteis no período, foram criadas 46 novas leis todos os dias, segundo um levantamento do IBPT.
Se continuarmos nesse ritmo, nossa complexidade tributária só tende a piorar e complicar ainda mais os negócios do país, que já precisam seguir 40.865 artigos legais para poderem funcionar.
4) Nosso atual imposto de importação é maior que o da União Soviética na década de 1980
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Você leu certo, camarada. Em 1988, a União Soviética fez uma reforma tributária e de comércio exterior, com a intenção de atrair investimentos externos. O limite de participação estrangeira em negócios, por exemplo, saiu dos 49% para 80%. Junto a essa reforma, o governo também promoveu uma abertura comercial, permitindo a importação de diversos produtos e fixou as tarifas de importação para eles, que variavam de 1% (para itens de necessidade básica, como alimentos) até 30%, em casos de itens como eletrodomésticos.
A liberação econômica mais tarde ajudaria a acabar com a censura no país e levaria a União Soviética a um colapso econômico.
Em contraste, hoje os brasileiros pagam um imposto de importação de 60% do valor do produto. As taxas ainda podem ser maiores dependendo de impostos estaduais, como o ICMS, cobrado em cima do valor do produto após a taxa de importação. Como em alguns estados o ICMS pode chegar a 18%, a tarifa total sobre a importação pode totalizar 89% do valor da mercadoria.
5) Nosso sistema tributário é o mais injusto do mundo, por diversas razões
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Não existe exatamente um ranking de sistemas tributários mais injustos; porém, se existisse, o Brasil teria boas chances de figurar nas primeiras colocações.
Primeiramente, nosso retorno sobre os impostos é o pior entre 30 países analisados pelo IBPT — posição que ocupamos por 5 anos consecutivos. Com um retorno tão baixo, o sistema tributário brasileiro força o contribuinte a pagar para a iniciativa privada, quando possível, por alguns serviços como educação e saúde. Os que não podem pagar ficam relegados a serviços públicos de péssima qualidade.
Para piorar, um estudo do IPEA demonstrou que, quanto mais na base da pirâmide, mais impostos proporcionalmente o cidadão paga de acordo com sua renda: enquanto os 10% mais pobres chegam a gastar quase 30% dos seus rendimentos com impostos indiretos, os 10% mais ricos gastam cerca de 10%. Mesmo considerando-se os impostos diretos, os pobres ainda pagam proporcionalmente mais impostos.
A solução, claro, não é aumentar as taxas do topo da pirâmide: os ricos brasileiros já deduzem uma porcentagem da renda muito próxima da de países desenvolvidos — e eles, é claro, vão sempre repassar essas taxas para o resto da população.
Por que não, então, cobrar menos dos outros degraus da pirâmide?
6) Não fosse a sonegação, teríamos a 3ª maior carga tributária do planeta
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Que a carga tributária do Brasil é alta, todo mundo sabe. Mas, apesar de figurarmos na 22ª posição no ranking mundial, a carga de impostos do país está muito distante de sua realidade: aparecemos no ranking ao lado de diversos países europeus ricos. Se levarmos em conta todos os países do continente americano, saímos ainda pior na foto: somos o primeiro lugar entre todos os países da região, incluindo a América do Norte.
Mas a triste realidade poderia ser ainda pior, não fosse a sonegação. Isso mesmo, a sonegação.
Segundo o Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz), em 2014, o país deixou de arrecadar R$ 501 bilhões por conta da sonegação. O que pouco se fala, no entanto, é que, caso esse valor tivesse sido de fato pago pelos pagadores de impostos, o governo teria arrecadado impressionantes 2,3 trilhões de reais no período: 46% do nosso PIB, que ficou em R$ 5,5 trilhões ano passado de acordo com o IBGE.
Com uma carga tributária tão alta, tomaríamos o 3ª lugar na fila dos países que mais cobram impostos no mundo, perdendo somente para a Eritréia (50%) e a Dinamarca (48%).
Isso, claro, excluindo-se os dois países que são pontos fora da curva na arrecadação de impostos: a Coreia do Norte (100%) e o Timor Leste, que arrecadou 227% do PIB.
7) Existe um imposto escondido que você paga sem saber
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Há um imposto ainda mais perverso com os mais pobres, o qual, mensalmente, corrói sua renda sem que eles tenham como escapar.  Esse imposto é a inflação.
Como o Nobel de Economia Milton Friedman argumentava, a inflação nada mais é do que um imposto escondido — ele acontece quando o governo injeta na economia mais dinheiro do que a demanda pode suportar.
[N. do E.: O atual sistema monetário é baseado em um monopólio estatal de uma moeda puramente fiduciária.  O dinheiro é criado monopolisticamente pelo Banco Central e é em seguida entregue ao sistema bancário.  O sistema bancário, por sua vez, por meio da prática das reservas fracionárias, se encarrega de multiplicar este dinheiro (eletronicamente) por meio da expansão do crédito. 
Falando mais diretamente, o dinheiro criado pelo Banco Central é multiplicado pelo sistema bancário e entra na economia por meio do endividamento de pessoas e empresas.
Essa expansão da oferta monetária feita pelo Banco Central e pelo sistema bancário de reservas fracionárias é o que realmente gera a inflação de preços e, por conseguinte, um declínio na renda das pessoas em termos reais.
Quando os preços aumentam em decorrência de uma expansão da oferta monetária, os preços dos vários bens e serviços não aumentam com a mesma intensidade, e também não aumentam ao mesmo tempo.
A quantia adicional de dinheiro que entra na economia — por meio do sistema bancário que expande o crédito, e o qual é totalmente controlado pelo Banco Central — não vai parar diretamente nos bolsos de todos os indivíduos: sempre haverá aqueles que estão recebendo esse dinheiro antes de todo o resto da população. 
As pessoas que primeiro receberem esse novo dinheiro estão em posição privilegiada: elas podem gastá-lo comprando bens e serviços a preços ainda inalterados.  Ora, se a quantidade de dinheiro em seu poder aumentou e os preços ainda não se alteraram, então obviamente sua renda aumentou.  Essas são as pessoas que ganham com a inflação.
À medida que esse dinheiro é gasto e vai perpassando todo o sistema econômico, os preços vão aumentando (afinal, há mais dinheiro na economia).  Porém, começa aí a haver uma discrepância: vários preços já aumentaram sem que esse novo dinheiro tenha chegada às mãos de outros grupos de pessoas.  Essas são as pessoas que perdem com a inflação. 
Somente após esse novo dinheiro ter perpassado toda a economia — fazendo com que os preços em geral tenham subido — é que ele vai chegar àqueles que estão em último na hierarquia social.  Assim, quando a renda nominal desse grupo subir, os preços há muito já terão subido. 
Houve uma redistribuição de renda: aqueles que receberam primeiro esse novo dinheiro obtiveram ganhos reais.  Com uma renda nominal maior, eles puderam comprar bens e serviços a preços ainda inalterados.  Já aqueles que receberam esse novo dinheiro por último tiveram perdas reais.  Adquiriram bens e serviços a preços maiores antes de sua renda ter aumentado.  Houve uma redistribuição de renda do mais pobre para o mais rico.]
Basicamente, é como se o governo imprimisse dinheiro continuamente; no entanto, como a produtividade da economia não acompanha o crescimento da oferta monetária, o dinheiro passa a valer menos no mercado.
Inflação, portanto, nada mais é do que um imposto, como qualquer outro, escondido sob um nome mais técnico. E este imposto é como a morte: não tem como escapar.

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A influência cultural estrangeira é um mal?

Não dá para negar que neste mundo globalizado, a influência cultural que certos países produzem sobre outros tem sido cada vez maior. De fato, o acesso a cultura estrangeira jamais foi tão fácil historicamente para as pessoas de todo o mundo e a maior parcela de “culpa” sobre esse fenômeno é justamente da internet. Mesmo assim, existe um número razoável de pessoas que não vêem com bons olhos essa influência e que costuma defender ou uma censura total a ela ou algum tipo de limitação, geralmente com a justificativa de “valorizar a cultural nacional”. A questão que se busca responder aqui é se essa influência cultural representa realmente algum perigo (seja lá de que tipo) ao país que a recebe.
Não pretendo me focar nesse texto nos países que censuram abertamente o que o seu povo pode ter ou não acesso, como é o caso do Irã e da China. É mais interessante, neste espaço, discutir a “censura democrática”, aquela que se dá via as inúmeras regulamentações criadas diariamente pelo congresso nacional. Esse modelo de censura geralmente está ligado à defesa de determinados direitos ou valores estabelecidos pelo país em questão. Assim, discutisse se essa modalidade é válida ou não e se ela é eficaz.
Acredito que não seja nenhum exagero afirmar que somos todos, em alguma medida, apaixonados por séries, filmes, livros e outras formas de entretenimento; Que gastamos horas e horas das nossas vidas com elas; Que vivemos fazendo referências de alguma maneira a elas na maior parte de nossas conversas diárias. Também acredito que todos nós fazemos isso porque gostamos daquilo que acompanhamos. Em resumo: nós escolhemos, dada as várias opções de entretenimento disponível nacionalmente e internacionalmente, assistir ou ler algo. Portanto, a questão-chave nesse debate é a forma como dispomos da nossa liberdade.
Posta está premissa, uma informação ligada a este tema: está em circulação no Senado Federal Brasileiro o projeto de Lei nº PL 29/2007, que visa regular os serviços da TV paga. Ele traz em seu corpo a imposição por lei às operadoras e canais por assinatura da exibição de cotas de programas nacionais em suas grades. A PL 29 dispõe que nos pacotes oferecidos pelas empresas, a cada três canais que veiculam majoritariamente filmes, documentários, séries, novelas e programas de variedades, ao menos um deverá ser brasileiro. Além disso, as emissoras devem transmitir pelo menos três horas e meia por semana de conteúdo brasileiro, no horário nobre. Metade desta cota deverá ser produzida por produtoras independentes. O projeto ainda pretende aumentar o poder da Ancine (Agência Nacional do Cinema), que poderia assim decidir o tipo de conteúdo nacional que se julga adequado ou não. A justificativa daqueles que defendem o projeto é de que o produtor nacional tem poucas chances de chegar à TV comercial, e que, portanto, é preciso mais espaço e uma maior “democratização” do setor.
O grande problema desse tipo de iniciativa é que por mais bondosa que seja a sua intenção, ela termina tendo exatamente o efeito contrário ao pretendido. Explico: existe no Brasil um número considerável de TV públicas, federais e estaduais, que transmitem conteúdo cuja vasta maioria é nacional. Curiosamente, a audiência que estes canais possuem é extremamente baixa, se comparada a outras redes de televisão privadas no país. Por que tal fenômeno ocorre? Simples: porque a enorme fatia dos consumidores opta por outros tipos de entretenimento. Particularmente, não tenho nada contra a produção nacional, mas não posso concordar de forma alguma com a imposição desse tipo de conteúdo as pessoas. Afinal, trata-se de defender o direito basilar de livre escolha. Lembrem-se que um mercado livre tem como premissa o poder do consumidor. É este poder o responsável pela oferta e demanda de produtos e bens, incluindo aí as séries. Quando há intervenção estatal há restrição da “supremacia do consumidor”. Ou seja, o governo termina arrogando para si mesmo o poder – ou pelo menos parte do poder – que, na economia de mercado livre, pertence aos consumidores. Se há o problema de uma cultura de massa e uma produção artística visando apenas o lucro, certamente não é através da intervenção estatal que se corrigirá este problema. Como já apontava Drummond de Andrade ao criticar esse poder do Estado de financiar e intervir na cultura, “se tudo é arte, nada é arte”. Aliás, se o mérito artístico-cultural não pode ser medido por aqueles que o consomem, como definir o que nos interessa e o que não nos interessa?
Esse debate esconde na realidade um tipo infelizmente comum de preconceito, a xenofobia. É preciso compreender que quando um país ou uma determinada região abre suas portas para o mundo, não significa que ele está abrindo mão da sua identidade cultural local. O que essa gente não vê (ou simplesmente prefere ignorar) é que a globalização nos proporciona embarcar em um intercâmbio de experiências culturais, que em nada deprecia, mas, pelo contrário, enriquece. Essa estúpida guerra de braço que ridiculamente somos obrigados a acompanhar um tanto quanto passivos (mas sempre sendo as vítimas), não contribui em nada para valorizar a cultural nacional. Ela termina sendo no final das contas apenas uma maneira de restringir a liberdade individual.
A grande conquista da globalização, movida em grande parte pelo capitalismo, foi a de diminuir distâncias com o objetivo de criar negócios. Contudo, o que nenhum deles poderiam ter previsto, é que esse processo daria início a uma transformação fantástica em nosso mundo. A globalização gerou múltiplos intercâmbios comerciais, mas também permitiu que idéias, religiões e culturas entrassem em contato, produzindo assim uma troca de conhecimentos jamais vista na história da humanidade. Em seu próprio plano de importância, as séries de um país, sejam americanas ou britânicas em sua vasta maioria, exportam traços da cultura do seu país para o mundo, criando assim a possibilidade de que pessoas, que jamais se viram antes, que pensam de forma diferente, que falam línguas distintas, não só estejam reunidas em torno de uma obra, como possam igualmente admirá-las.
A globalização permite que um paquistanês e um indiano possam apreciar as tramas de Mad Men. Ela permite que um japonês e um chinês achem graça das mesmas piadas em Community. Permite que um irlandês e um inglês possam se emocionar com os acontecimentos de The Good Wife. Permite que um brasileiro e um argentino fiquem em estado de choque com os rumos de Fringe. É isso que a liberdade e o fluxo livre de idéias produz. A cultura do entretenimento tem sim o poder de nos separar, mas também o de nos unir. E é essa a sua enorme contribuição para a humanidade.
Acreditar que sem a intervenção estatal, diversas expressões culturais seriam silenciadas é patético. Chega a ser ridícula essas pessoas que crêem que sem regulações estatais a cultura local deixaria de existir. Essa gente tem a idéia de que existe uma cultura boa e uma cultura ruim. Só que não percebem que a intervenção estatal está distante da promoção da cultura nacional e local. As consequências podem ser notadas pelo excesso de “cultura” não apreciada nos canais públicos, onde são disponibilizadas de maneira “gratuita” (leia-se: paga com os nossos impostos). Como se não bastasse regularem o conteúdo da TV, é importante lembrar ainda que eles buscam nos impedir de ter acesso via downloads aos programas e séries estrangeiras, criminalizando essa ferramenta de distribuição.
Cada indivíduo, enquanto participante e consumidor, é responsável pelo o que é produzido amanhã. Por exemplo, se a cultura americana, propalada em seus filmes e séries, é mais valorizada, é porque nós, como pessoas livres, assim o escolhemos, e por isso mesmo sua influência tende a ser maior do que as demais. Não significa, é claro, que as determinações do mercado irão sempre dizer o que é uma boa cultura. Logicamente, o que vende muito não é necessariamente bom. Entretanto, existe a responsabilidade de cada um de não fazer morrer aquilo que se ajusta ao seu gosto, e isso nada tem a ver com impor, via determinação estatal, o que você considera ser culturalmente relevante ao próximo.

Sobre o autor

Adriel
Advogado no Rio de Janeiro. Formado em Direito pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), no estado da Bahia. Conselheiro e colaborador do Instituto Liberal, e articulista dos sites Liberzone eSpotniks. Colaborador, entre 2010 e 2012, do blog cultural Série Maníacos.

O JABUTI VOMITA- PT AVISA QUE VAI RECRUDESCER E OCUPAR AS RUAS PARA DEFENDER LULA E DILMA

Vai ocupar as ruas com quem cara-pálida? Os 7%? Os donos de boquinhas? A turma do bolsa-família? Os vadios do MST? Os parentes do Lula? A turma dos encarcerados? Talvez cubanos importados?

LAMAÇAL PLANALTINO- OPERAÇÃO ELETROLÃO ASSUSTA MEIOS POLÍTICOS EM BRASÍLIA

Assustar assusta, mas vergonha na cara eles não tem.

Ela é tonta- Ela não sabe de nada!- DILMA CULPA LAVA JATO POR RECESSÃO E DESORDEM FISCAL

Então agora o culpado de tudo não é mais o FHC? Não é mais a crise internacional de antanho?

DEM EXIGE EXPLICAÇÕES SOBRE RECRUDESCIMENTO DA PROPAGANDA PAGA FEDERAL

O líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, protocolará, hoje, pedido de amplas explicações do governo Dilma sobre a inesperada carga publicitária que passou a veicular na mídia, com ênfase para a impressa.

Ele quer saber que história é essa e quanto custa.

PB

“A vagina não é um parque de diversões. É preciso precaução para não levar para casa uns bonequinhos.” (Limão)

“O sorriso do ex-mãos de tesoura” e outras seis notas de Carlos Brickmann

CARLOS BRICKMANN
Lembrando uma ótima piada, o especialista explicava que a hiena comia mal, dormia mal, mantinha relações sexuais uma vez por ano. Um espectador perguntou: “De que ri o animalzinho?” Joaquim Levy achava essencial cortar quase R$ 70 bilhões de despesas (mas o governo não cortou nenhum dos 113.540 funcionários sem concurso, nem dos 200 mil terceirizados; o Congresso criou despesas novas para a Previdência; o Judiciário tenta um aumentão); e acreditava que o Tesouro deveria gerar superávit primário de 1,1% do PIB, para evitar que a dívida pública subisse mais (obteve 0,15%, e olhe lá, se tudo der certo). Mas Joaquim Levy continua no cargo, sempre sorridente. Estar ministro deve ser ótimo.
Joaquim Levy, o implacável Mãos de Tesoura, não era tão implacável assim. A meta de superávit, que ele fixara em R$ 66,7 bilhões (com precisão de algarismos depois da vírgula), ficou em R$ 8,5 bilhões. Pode virar déficit. Merreca. Nada comparável a ter Excelência antes do nome e carro com chapa de bronze.
Na verdade, a farra de gastos começou antes de Dilma, de Lula, antes até de Fernando Henrique. Como demonstraram os professores Samuel Pessoa, Marcos Lisboa e Mansueto Almeida, a despesa pública no Brasil sobe mais do que a receita desde 1991. Não foi Joaquim Levy que elevou as despesas. Mas, com o risco de perda do grau de investimento (que joga o dólar para cima e faz com que os juros pagos pelo Brasil no Exterior se multipliquem), caberia a ele a tarefa de começar a botar ordem na casa. E não é que parecia o homem certo para isso?
Nova pergunta
Talvez a questão inicial seja errada. Talvez se deva perguntar de quem ele ri.

O poço sem fundo

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, certamente tem muitos defeitos. Mas burro não é; e tem fama de estudar os assuntos antes de falar sobre eles. Cunha faz oposição ao governo, mas não se arriscaria a uma bobagem que em pouco tempo se tornaria óbvia. Diz que não vai haver superávit, não: haverá déficit.

Déficit leva o país a perder o grau de investimento – a fama de bom pagador.

O fundo do poço

Mas o caro leitor deve tranquilizar-se: segundo o ministro Joaquim Levy, a situação “parou de piorar”. Na opinião de Sua Excelência, portanto, já chegamos ao fundo do poço. 

Agora é torcer para que o governo não jogue terra em cima.

Mas a festa continua

Todos concordam: é preciso conter despesas oficiais, certo? 

1 - O Senado aprovou a criação de 200 novos municípios. Mais prefeitos, vereadores, assessores. No total, calcula-se algo como 15 mil gulosas boquinhas.

2 - A Câmara Federal reservou R$ 789.800,00 para alugar carros que servirão aos deputados neste segundo semestre. Motoristas e combustível à parte.

3 - A Assembleia Legislativa de São Paulo abriu licitação para comprar 56 carros, que servirão a Suas Excelências. Os carros serão obrigatoriamente sedãs, com transmissão automática e ar condicionado, quatro portas, motor de no mínimo l.800 cm³ e 140 cavalos. E custarão pouco menos de R$ 5 milhões de dinheiro público. A abertura dos envelopes da licitação está prevista para amanhã. 

4 - Twitter do senador Roberto Requião, do PMDB paranaense: “Departamento jurídico de Itaipu contratou filho de Cedraz para defender a usina na questão de ser ou não fiscalizada pelo TCU. PQP!” Refere-se ao advogado Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz. 

5 - Mas, em 2 de junho, o psicólogo e ex-deputado Maurício Requião, irmão do senador Requião, foi nomeado por Dilma para o Conselho de Itaipu. São R$ 20.800,00 por mês para participar de seis reuniões por ano.

6 - Ao lado de Maurício Requião, está no Conselho de Itaipu o tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto. Foi nomeado em 2003 pelo presidente Lula, e de lá para cá recebeu sucessivos mandatos. O atual termina em maio de 2016. Desde 2010 Vaccari enfrenta processo por acusações de desvio de recursos da Bancoop, cooperativa habitacional dos bancários, que presidiu. De acordo com o Ministério Público, responde por estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Mesmo assim, foi reconduzido em 2012. 
Neste momento, por motivos de força maior, não pode comparecer às reuniões.

Tudo tem motivo

É por essas e por outras que a popularidade de Dilma, que já está abaixo da inflação, caminha rapidamente na direção de ficar menor que o pibinho de 2015.

Onde há crescimento

Um grande jornal impresso noticiou discretamente o crescimento do número de meses contido em cada ano (deve ser algum viés contra o governo, este de não dar destaque à expansão em algum setor). Diz a reportagem, sobre a compra do jornal britânico Financial Times para o grupo japonês Nikkei, que a transação ainda tem de passar pelo cumprimento das formalidades legais. O negócio será concluído, segundo a notícia, apenas “no quarto quadrimestre de 2015″. 
Como nunca dantes neste país, já em 2015 haverá pelo menos quatro quadrimestres, ou 16 meses. Os funcionários do jornal deveriam receber 16 salários.

O BICHO VAI PEGAR. DE NOVO!- PF deflagra 16ª fase da Lava Jato e mira Eletrobras

Batizada de Radioatividade, operação conta com 180 policiais e cumpre trinta mandados em Brasília, Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Barueri.

Instituto Liberal- Zeitgeist proibicionista

“De todas as tiranias, aquela que é exercida para o bem de suas vítimas pode ser a mais opressiva.” C. S. Lews
Morreu na última sexta feira o desportista Fernando Gonçalves, depois de saltar da Pedra da Gávea, no Rio de Janeiro, trajando o equipamento denominado “wingsuit”.  “Flying wingsuit” é uma nova modalidade de esporte radical em que o praticante salta de alturas variadas com um traje especial que imita as asas de um morcego (veja foto).  Depois de descer em altíssima velocidade, não raro em voo rasante sobre montanhas, a aterrissagem é feita com o auxílio de um pequeno paraquedas, aberto a pouca altura do solo.
O perigo e, evidentemente, as altas doses de adrenalina, além da sensação de poder voar, estão na base desse esporte.  Não há um só praticante que desconheça os riscos inerentes a essa atividade.  Os que escolhem fazê-la é porque entendem que os prazeres de um salto superam os riscos, por maiores que sejam estes últimos.
Depois da morte de Fernando, como de hábito, a grande imprensa saiu em defesa de maiores regulamentações, na esperança de que isso possa, de alguma maneira, evitar outros acidentes e mortes.  Matéria de O Globo, por exemplo, destaca que o esporte “não é regulamentado no Brasil, o que suscita debate sobre a necessidade de se garantir mais segurança aos praticantes da modalidade”, embora quem a lê não encontre qualquer manifestação de praticantes e/ou entidades defendendo esta tese.  Muito pelo contrário: a maioria dos entrevistados defendeu que “não há como impedir uma iniciativa individual, mesmo que implique risco para o praticante”.
É evidente que, ao pedir regulamentação, os autores da matéria desejam mesmo é proibi-la, ainda que não diretamente, mas tornando-a tão onerosa e/ou complicada que impeça a maioria dos saltos.  Ou alguém acha que autoridades governamentais detêm conhecimento específico (tecnologia) para determinar alterações na vestimenta, a fim de torná-la mais segura, sem descaracterizar o esporte? Ou que esses mesmos burocratas, de dentro de seus escritórios, possam conhecer técnicas de voo melhores e mais seguras que as utilizadas por seus praticantes?
Esse espírito regulador/proibicionista, infelizmente, encontra-se incrustado em boa parcela da nossa sociedade, sempre ávida por mais segurança, ainda que isso implique em cada vez menos liberdade.  Não lhes passa pela cabeça que Fernando, praticante experiente, sabia exatamente os riscos que corria e, assim mesmo, voava.  Que a felicidade, para ele, era algo muito diferente do que é, por exemplo, para os jornalistas que assinam aquela matéria do Globo.
Como escrevi alhures, a síntese do pensamento proibicionista é a seguinte: as pessoas são incapazes de saber o que é melhor para elas e o governo deve, portanto, protegê-las de seus próprios desejos e necessidades. Alguma força avassaladora compele os proibicionistas a querer nos proteger de nós mesmos.
O corolário necessário desse raciocínio é que somente os governos e seus especialistas são sábios e capazes, enquanto os cidadãos comuns são seres fracos e sem juízo, que devem ser eternamente guiados e protegidos para que não se machuquem.
Os defensores do proibicionismo imaginam que os governos tenham adquirido, sabe-se lá por que método, o preciso conhecimento sobre o que os reles mortais desejam, merecem ou podem ter. Em virtude dessa sapiência onisciente, defendem que lhes sejam concedidos poderes normativos e coercitivos para ditar o que pode ser feito, como deve ser feito, quanto e quando deve ser feito.
A ideia de permitir que as pessoas sigam o seu próprio destino – às vezes errando, outras vezes acertando, eventualmente até morrendo por causa do caminho que escolheram – está além da sua compreensão.  A solução, portanto, é nada menos que planejar a vida alheia nos mínimos detalhes, da forma como os sábios do governo imaginem ser a melhor, a mais eficiente e menos dolorosa para todos.
A grande verdade, entretanto, é que, embora no mais das vezes bem intencionadas, todas as tentativas de tornar o ser humano virtuoso pela utilização da força do Estado sempre desaguaram em tirania e opressão. Quantos crimes já não se cometeram ao longo da História na pretensão de transformar os homens em seres melhores, isentos de vícios e imunes às más escolhas?
Apesar da longa história das tiranias ao redor do mundo, os defensores da liberdade sempre enfrentaram um inimigo poderoso: a eterna comparação entre o mundo real — com todas as suas imperfeições — e o mundinho ideal que povoa os corações e as mentes das almas caridosas e abnegadas, sempre dispostas a “salvar” a humanidade – pelas mãos do governo, claro.
O prejuízo maior desse “zeitgeist” amedrontado, salvacionista e proibicionista, no entanto, está no fato de que, nas sociedades onde a liberdade é abandonada em prol da busca por uma segurança extremada (embora jamais alcançável), o fracasso estará sempre à espreita, pois um dos principais motores do progresso humano é a coragem – e a liberdade – dos homens (ou pelo menos de alguns deles) para correr riscos. Ou alguém acha que Colombo teria chegado à América, Santos Dumont e os Irmãos Wright inventado o avião e os astronautas pisado na lua, caso não tivessem assumido muitos (e sérios) riscos?
É tão inquietante quanto preocupante pensar que estejamos nos transformando numa enorme massa de gente amedrontada e passiva, dominada pela pueril expectativa de que a quimera da segurança absoluta possa ser provida pelo Estado-Babá.

João Luiz Mauad

João Luiz Mauad é administrador de empresas formado pela FGV-RJ, profissional liberal (consultor de empresas) e diretor do Instituto Liberal. Escreve para vários periódicos como os jornais O Globo, Zero Hora e Gazeta do Povo.

Tchúkcha



Tchúkcha voltou do serviço militar e encontrou a esposa com filho recém-nascido.

-- Mas, de onde veio a criança? Eu não estava aqui.

-- Lembra que você mandou-me uma fotografia? -- responde a mulher.

-- Certo. Mas na fotografia eu estou somente até a cintura...

“Ando tão ácido que meu cuspe está matando até grama sintética.” (Limão)

“O meu melhor amigo é o cartão de crédito polpudo. Nunca me deixa na mão.” (Eulália)

Filhos bajulados

“Filhos não devem ser bajulados. Que recebam amor e disciplina na medida certa. Bajulados pelos pais eles inflam como enormes balões que depois ao bater-se contra os espinhos da vida explodem, murcham e só então conhecem a própria realidade.” (Filosofeno)

À frente de Kiribati



Lula viaja sem parar no jatinho das empreiteiras, cavando negócios no exterior com dinheiro do BNDES.

O resultado, infelizmente, é muito ruim. E está cada vez pior.

A Folha de S. Paulo, hoje, publica um dado espantoso: de 150 países, só 5 exportam menos do que o Brasil.

Diz a reportagem:

“O Brasil, um dos países onde as vendas ao exterior menos contribuem para o PIB, piorou seu desempenho em relação a outras economias. Em 2014, as exportações representaram 11,5% da soma de bens e serviços produzidos pelo país. Foi o sexto menor percentual entre 150 países analisados, segundo levantamento feito pela Folha com dados do Banco Mundial.

O Brasil só ficou à frente de Afeganistão, Burundi, Sudão, República Centro-Africana e Kiribati. E bem abaixo da média global, de 29,8% do PIB”.

O Antagonista

Padre alemão anuncia em missa que vai se casar. E é aplaudido por fiéis

Até ontem o padre Helmut Guggemos celebrava missas na Igreja de São Marcos, em Weissenberg, na Alemanha. Mas neste domingo, durante o sermão diário, o religioso anunciou que estava largando a batina para se casar, ato longamente aplaudido pelos fiéis presentes. A imprensa alemã repercutiu o gesto de Guggemos e lembrou que é a segunda vez em menos de um ano que o amor mundano vence o celibato em uma cidade do Lago Constance, localizado na fronteira da Alemanha com a Áustria e a Suíça.

*Está certo o padre.Deseja ter uma família. Além do mais não molhar o biscoito vai contra a natureza.

Levados

Alguns destes senhores levados que andam pelo poder misturam o próprio dinheiro com dinheiro público, depois de misturados não sabem qual é qual, então pegam a metade só para garantir que não sairão perdendo.