domingo, 24 de janeiro de 2016

SEM CAIXA

Não será com a venda de seu jatinho que Bumlai fará caixa

Há seis meses, José Carlos Bumlai, o amigo de Lula preso pela Operação Lava Jato, tentava vender seu jatinho Cessna Citation XLS.

O preço era salgado, US$ 8 milhões.

Não vai vender mais. O juiz Sergio Moro determinou o sequestro da aeronave.

Menos um avião para dar carona aos figurões do governo e do Congresso


Políbio Braga

ANTES SÓ QUE ALGEMADO

O problema de Dilma é de má companhia

O paradigma de comparação é Collor e não Getúlio. 


Fazendo coro com a própria Dilma Roussef, que na reunião do diretório nacional do PDT, sexta-feira, atreveu-se a se comparar com Getúlio Vargas no sofrimento, o jornalista Alex Solnik escreveu hoje:

- Suspeito que, tal como fizeram com Getúlio, eles também não vão parar de querer derrubar Dilma.

A mídia abastecida com dinheiro farto dos cofres públicos, não se cansa de babar ovo diante da presidente, cometendo insanidades como a de compará-la a Getúlio Vargas.

A comparação correta é com Fernando Collor: ambos estão na linha de tiro dos investigadores, dos congressistas e do judiciário, porque cometeram crimes de improbidade administrativa e porque envolveram-se com bandidos políticos da pior espécie.

O problema de Dilma não é o problema de nenhum Gregório Fortunato, o capaanga de Getúlio que atentou contra a vida de Carlos Lacerda, mas é com gente como João Carlos Vaccari, Renato Duque, Zé Dirceu ou Delúbio Soares, todos da mesma estirpe de PC Farias.

É um problema de má companhia. 

Dilma jamais enfrentará os adversários através do suicídio, como Fez Getúlio, porque o que a espera não é nenhuma tumba, mas um bom par de algemas. 

Políbio Braga

CORREIO DA FUMAÇA- Filho do presidenciável Ciro Gomes, PDT, é detido com maconha no Ceará

Filho do presidenciável Ciro Gomes, PDT, é detido com maconha no Ceará

Cirinho com o pai, em foto do seu Facebook.

As primeiras notícias sobre o caso, postada em sites de todo País, foi de que Cirinho tinha sido assaltado por motoqueiros quando estava no bairro Praia de Iracema, levado um tiro na perna e conduzido ao hospital. Os pais chegaram a tirar nota sobre o caso. Agora se vê que a história não tinha sido bem contada e houve tentativa de encobrir o caso verdadeiro. 

O filho do ex-ministro Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PDT, envolveu-se em um acidente de carro na manhã deste sábado e foi detido, em seguida, por porte de uma pequena quantidade de droga, em Fortaleza, Ceará. 

O Honda Fit conduzido por Ciro Saboya Ferreira Gomes, de 27 anos, colidiu com outro carro e uma pessoa teve ferimentos leves.

Ciro Saboya teria avançado o sinal de trânsito e se recusou a soprar o bafômetro.

O rapaz prestou depoimento no 2º Distrito Policial e fez exames no Instituto Médico Legal. Ele não ficou preso por ter cometido um crime de menor potencial ofensivo, de acordo com a Polícia Civil.

Políbio Braga

QUEM MAIS TEM GURUS SÃO OS ASNOS- O QUE LEIO NA VEJA: Seis livros para você derrotar os eruditos que odeiam o 'Big Brother’

A Veja está quase uma Globo. O que está em jogo é a receita. Faz parte. Só não digam que  estou errado. Eu não sou erudito, mas BBB é de amargar. Você não se diverte tampouco se educa. Erotismo barato e intelecto sofrível.
Alimento para cérebros inúteis.

Oliver: Só não vê quem não quer

VLADY OLIVER

Tiro todos os dias uma hora em família para assistir o espetacular House of Cards, que eu recomendo. Isso porque a trama bem poderia se passar numa republiqueta qualquer de quinta categoria, mas se desenvolve no coração do mundo, no entorno do Senado norte-americano.


Imagino que, caso os excelentes redatores da coisa se debruçassem sobre o Brasil, a serie avassaladora iria aproximar-se mesmo é de Lost. Lá está escancarado como são criadas as Lobos, as Rosemarys, e como servem caninamente a um projeto de poder que é um fim em si mesmo.

Barganha é o nome da coisa. Encampa a imprensa predestinada, a igreja falante e agentes sempre bem escondidos em suas taras marretas. É o poder em sua essência mais nefasta, olhando sempre para o próprio umbigo. Digo isso para afirmar que é um alento ver que estão chegando ao triplex no Guarujá.

Já não era sem tempo e sem motivos, que existem de sobra. A justiça tarda mas demora. É essa a conclusão a que chegam seres de bem quando constatam que ainda não há políticos “espertos” devidamente enquadrados pelos crimes cometidos em doses cavalares. E o cara vai cavar uma temporada num hospital cinco estrelas para tentar fugir das algemas.

É o Brasil, meus caros. Um país relativo. Hoje é o dia de expurgar anos de servilismo, não é mesmo? Quantos idiotas úteis tentaram nos convencer que o “candidato a prêmio Nobel da vigarice” era um santo vestido com um socialismo que não para em pé? Quantos prêmios, medalhas, “honoris causa” o picareta recebeu de seus pares para parecer o que nunca foi?

Como acordam esses cretinos hoje? O partido da estrelinha na cueca tenta fugir da imagem de seus líderes rapineiros. A dona, fantástica invenção do maior vigarista que este país já viu, acorda pedetista, hehehe. Quantos mais vão se transmutar em alguma outra coisa, só para tentarem nos ludibriar por mais uma eleição?

Bem assinalado pelos antagônicos, a oposição simplesmente não existe. E se recusa a existir, visto que é a mesmo coisa refletida num espelho opaco. Esquerda ser oposição da esquerda é só neste país com os dois pés virados para o mesmo lado. Tente andar com essa deficiência genética e você verá como se cai da cadeira antes dos primeiros passos.

Estou enojado. Não com o triplex do demiurgo, asceta e apedeuta. Este eu já conhecia. O que eu ainda não conhecia são estes políticos em vôo de galinha, batendo suas asinhas curtas para saírem de um partido para outro e fingirem que são outra coisa para o eleitor, esse sempre desentendido.

Vão emergir da lama em que chafurdam novinhos em folha, com grana repatriada e ideologia renovada. E dá-lhe ouvirmos a mesma ladainha, as mesmas bolsas-miséria, os mesmos mutirões de catarata que turbinaram cada uma dessas caravanas do absurdo com o dinheiro alheio. O nosso dinheiro.

Hoje é o dia de encarar um eleitor dessa vigarice bem de frente. Olhar bem na cara daquele jornalista que defendeu essa patranha e ficar esperandouma desculpa esfarrapada para suas atitudes sórdidas e seu alinhamento nojento. Hoje é o dia de comemorar as algemas que vão ganhar esses calhordas. Pra quem queria morar num tríplex com elevador privativo, às custas dos imbecis, uma cela no Paraná até que tem seu charme.

Vocês já pararam pra pensar que vamos continuar pagando pela existência desses carcamanos em nossa sociedade exaustivamente rapinada? Por muito menos, presidentes daquela potência onde é gravado o House of Cards levaram umas balas no crânio. Que bom que o Brasil não tem dessas coisas, não é mesmo? Vigaristas.

REVISTA ENXAME- Das dez maiores obras do PAC, só duas foram concluídas

Cresce violência contra jornalistas no país Postado por: Comunicação Millenium 22/01/2016 em Últimas

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apontou em relatório divulgado nesta quinta-feira que houve aumento nos casos de violência contra os profissionais da categoria em 2015, em comparação ao ano anterior. Foram registradas 137 ocorrências, contra 129 em 2014. De acordo com o levantamento, dois jornalistas foram assassinados em 2015 no país — em 2014, foram três mortes. Ao mesmo tempo, houve aumento no número de outros comunicadores mortos: foram nove assassinatos em 2015 (cinco radialistas, dois blogueiros e dois comunicadores populares), contra quatro em 2014.
O jornalista Evany José Metkzer foi assassinado em Minas Gerais, enquanto o jornalista paraguaio Gerardo Ceferino Servián Coronel foi morto em Mato Grosso do Sul. Os radialistas Djalma Santos da Conceição, Francisco Rodrigues de Lima, Gleydson Carvalho e Ivanildo Viana e Patrício Oliveira, os blogueiros Ítalo Eduardo Diniz Barros e Roberto Lano e os comunicadores populares Israel Gonçalves Silva e Soneide Dalla Bernadina foram as outras vítimas fatais.
— A violência por encomenda, que era caracteristicamente direcionada aos jornalistas, passou a atingir também radialistas, blogueiros e comunicadores populares. À exceção dos radialistas, são áreas que estão menos protegidas e, portanto, ficam mais expostas à violência. Não houve aumento no número de mortes de jornalistas, mas sim entre os radialistas, comunicadores populares e blogueiros — explica o presidente da Fenaj, Celso Schröder.
O documento também ressalta que os policiais militares e legislativos foram os principais responsáveis por agressões à imprensa em 2015. De acordo com a federação, estes policiais representaram 20,44% do total de 137 casos registrados no ano passado e figuram no topo da lista desde 2013, quando manifestações de rua tomaram o país. Em seguida, aparecem políticos e seus assessores e parentes (15,33%), manifestantes (13,87) e populares (9,49%).
A região Sudeste continua a concentrar o maior número de ocorrências e representa 41,6% do total, com 59 casos, seguida do Nordeste, com 29 casos. Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro são apontados como os mais perigosos para a imprensa.
Tradição de impunidade
Houve ainda 49 casos de agressão física, 28 episódios de ameaças ou agressões físicas, 16 casos de agressões verbais, 13 registros de impedimento do exercício profissional, nove casos de cerceamentos à liberdade de expressão por meio de ações judiciais, oito prisões e um caso de censura. A Fenaj contabiliza ainda dois casos em que a categoria foi atingida como um todo, em episódios contra a organização sindical.
Schröder, acrescenta que os episódios de violência relacionados às manifestações — que explodiram em 2013 e também foram elevados em 2014 — diminuíram. Ele defende a federalização das investigações, nos casos de crimes relacionados ao exercício da imprensa, e a instalação de um observatório, pelo Poder Executivo, que possa acompanhar com mais precisão os dados referentes à violência.
— É uma forma mais eficiente de acompanhar as denúncias, os processos e reduzir a impunidade — afirma Schröder. — São números ainda expressivos, que não condizem com o estado de direito e com um país que preza pela informação como elemento estruturante do estado de direito.
A vice-presidente da entidade, Maria José Braga, destacou a tradição de impunidade nos casos de violência contra profissionais da área. Na maioria dos casos, os responsáveis não são identificados e punidos. Dos 11 jornalistas e comunicadores assasinados em 2015, apenas as investigações da morte do radialista Gleydson Carvalho, no Ceará, tiveram andamento.
— A impunidade é combustível da violência. Essa não era uma profissão de risco em sua essência, mas se tornou— disse Maria José.
Fonte: O Globo.

OS EMPRESÁRIOS SÃO UMA CORJA

Então para Vitor dos Santos Quintiliano, um dos corta-vozes do MPL, os empresários são "uma corja". Gostaria muito de saber o que esse baluarte da classe trabalhadora nacional(sic) anda produzindo. Garanto que o tal Vitor arrisca seu patrimônio para gerar empregos e riquezas para o país, não dormindo direito,  só pensando em novas maneiras de agradar seus clientes e manter seu negócio vivo.

Mas esses empresários que nada fazem e que tem até folga em dias úteis, e como gangues descerebradas saem obstruindo o trânsito e quebrando patrimônio público.

Esse empresários são uma corja mesmo!

Onde está a honestidade? Coluna Carlos Brickmann

Só política, só bandidagem, só ladroeira. Parece que todas as páginas dos jornais foram destinadas ao noticiário do crime - ora é crime a mão armada, ora é crime por propina dada, ora é crime de verba desviada, ora é crime cometido por amigos do peito, ao lado dele, e ele não sabia de nada. Nada como um assunto mais leve - música, por exemplo. Um bom disco de Noel - ele compôs (em parceria com Francisco Alves), ele mesmo canta (https://youtu.be/5F6gfazcwAc). Noel Rosa, lembremos, era o Chico Buarque da época - uma quase unanimidade.

O samba é um clássico: "Onde está a honestidade?" Que bela letra! "Você tem palacete reluzente/ Tem joias e criados à vontade/ Sem ter nenhuma herança nem parente/ Só anda de automóvel na cidade/ E o povo já pergunta com maldade/ Onde está a honestidade?/ Onde está a honestidade?"

Mais: "O seu dinheiro nasce de repente/ E embora não se saiba se é verdade/ Você acha nas ruas diariamente/ Anéis, dinheiro e até felicidade/ E o povo já pergunta com maldade/ Onde está a honestidade?/ Onde está a honestidade?"

Não, nada que se refira à disputa para ver quem é a viva alma mais honesta do país. É um samba antigo, gravado em 1934. Nada a ver, como se nota (nota? Evitemos o duplo sentido: "como se percebe", que tal?), com pixulecos, mochilas e malinhas com alta capacidade de carga, até R$ 500 mil cada uma (na época, a moeda nem era o real: era ainda o mil-réis). Tudo bem, sempre alguém vai achar que o velho samba, tão eterno, se refere a fatos atuais. 

Até pode parecer, né?

Noel, o poeta de sempre

Noel vale mais lembranças. Veja, de "Fita Amarela", este verso: "Se existe alma, se há outra encarnação/ eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão". 

Ou este, de "Último Desejo", que evoca a virtude do silêncio, do calar e não lembrar, em certas situações: "Perto de você me calo, tudo penso e nada falo".

Lula e o Japonês

No encontro com jornalistas amigos, na quarta, Lula disse que o Governo petista "criou mecanismos para que nada fosse jogado em baixo do tapete". Esta posição não coincide com a da Polícia Federal. No fim do ano, uma circular na Intranet da Federal informou que não havia verba nem para combustível. Houve cortes de luz, por atraso no pagamento. O repórter Cláudio Tognolli, sempre preciso (https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/?nf=1), noticia há meses os problemas da PF com o Governo. 

Agora a coisa explodiu: na quinta, as quatro maiores associações da PF se reuniram (fato inédito) e decidiram agir. Luís Boudens, presidente eleito da Federação Nacional dos Policiais Federais, informa que "os delegados pensam em entregar seus cargos de confiança".

Em quem acreditar: no ex-presidente Lula ou nos companheiros do Japonês?

Os pixulecos paulistas

Em São Paulo quem está na ofensiva é a Polícia Civil, com apoio do Ministério Público Estadual: três dos interrogados na Operação Alba Branca, que investiga a compra de alimentos para a merenda, acusaram o presidente da Assembleia, Fernando Capez, PSDB, e um ex-chefe de gabinete da Casa Civil de Alckmin, Luiz Roberto "Moita" dos Santos, de cobrar propinas de 25%. 

Ambos rejeitam a acusação. Mas a investigação continua. A propina, segundo os acusadores, era paga em dinheiro, em postos de combustível à beira das estradas. 

Chuchus falantes

Por falar em Governo paulista, tucanaram as bombas de gás lacrimogêneo e as balas de borracha. No boletim sobre a manifestação do Movimento Passe Livre, na quinta, a Secretaria de Segurança Pública de Geraldo Alckmin diz: "(...) os manifestantes tentaram mais uma vez furar o bloqueio (...). A PM então dispersou o ato. Foi necessário o uso de munição química e tiros de elastômero".

Guerrilha urbana... 

A propósito, qual o objetivo do Movimento Passe Livre, que se declara favorável à gratuidade do transporte urbano? O MPL, com forte participação do PCB, Partido Comunista Brasileiro, declarou seu objetivo com as sucessivas manifestações em horários de pico no trânsito: "É provocar as estruturas do capitalismo!, diz Vitor dos Santos Quintiliano, um dos porta-vozes do grupo. "A gente parte muito da linha de que uma manifestação que trava a circulação da cidade trava a circulação de mercadoria. A gente provoca justamente as pessoas que se dão bem com nosso sufoco, essa corja de empresários, poucos e muito ricos". 

...e errada

Talvez Quintiliano não saiba, mas mercadoria, numa cidade grande, é transportada fora dos horários de pico de trânsito. Nos horários em que o MPL trava o trânsito, quem fica bloqueado é quem quer voltar para casa depois do trabalho. 

Defesa nacional

Na quarta, às 11 da manhã, no comando do 8º Distrito Naval, em São Paulo, tomam posse a Diretoria e o Conselho Fiscal da Associação Brasileira da Indústria de Material de Defesa, Abimde. O novo presidente será Carlos Frederico Queiroz de Aguiar, com o objetivo de fortalecer o relacionamento das indústrias de Defesa com o Governo e buscar a conquista de novos mercados externos. 

carlos@brickmann.com.br
Twitter: @CarlosBrickmann

Das Ordenações Filipinas às Desordenações Lulistas. Por Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa*

...Já nas Ordenações Filipinas, de 1565, o texto que se referia à "Delação Premiada" tem a seguinte redação: "Como se perdoará aos malfeitores que derem outros à prisão". Aos poucos fomos perdendo as imposições das Ordenações Filipinas e a elegância da linguagem...
Artigo publicado originalmente no , 22 de janeiro de 2016


Meu dia começa com o café da manhã e a leitura do Blog de Ricardo Noblat e dos jornais. É um vício cultivado com enorme prazer. Começo pela capa, depois passo para os artigos e, em seguida, leio o Blog e os jornais, inteirinhos. Gosto especialmente dos artigos assinados e tenho como hábito ler quem assina um texto antes de lê-lo.

Por isso, quando vi a "Carta aberta em repúdio ao regime de supressão episódica de direitos e garantias verificado na Operação Lava Jato", tive o trabalho de ler aquele montão de assinaturas. Reconheci no máximo uns oito nomes, de tanto que são repetidos nos jornais em matérias sobre o Mensalão ou sobre o Petrolão.

E me enfronhei na leitura. Fiquei surpresa, diria mesmo que estupefacta.

Sempre achei que em algum momento estouraria um movimento contra o juiz Sergio Moro, a Lava Jato, o Ministério Público e a Polícia Federal. Só não sabia de que lado viria o tranco.
Afinal, eles estão mostrando aos brasileiros como foi que o Brasil se comportou nos últimos 14 anos e pela primeira vez na vida o Brasil está vendo graúdos receberem o que a Justiça determinou que lhes cabe.

Mas o ataque vir justo do grupo que muito lucrou com os processos? Dos advogados contratados a peso de ouro para defender os acusados?

Suspeito que habituados a ver minguar a força do poder do dinheiro, os signatários da Carta estavam em estado de choque ao assinar o texto que um deles redigiu.

Dizer, como disseram e assinaram, que os juízes se intimidaram pelo noticiário e que assim julgaram os casos de seus clientes? Ou seja, que a Imprensa é quem julga?

Será que não lhes passou pela cabeça que os Donos do Poder perderam a força que tinham quando a sociedade, envergonhada com sua própria fraqueza ao permitir durante tanto tempo que o Brasil fosse o Reino da Impunidade, resolveu que ia respeitar seu Sistema Judiciário e ignorar o choro ridículo de seus detratores?

O que eles estão é preocupados pois que de agora em diante creio que poucos serão os acusados, indiciados e que tais que se submeterão a pagar as quantias fantásticas que lhes são pedidas, já que a delação premiada, se comprovada, fará por eles o que seus patronos não fizeram.

"A delação premiada é um instrumento criado por nós. O portal da transparência fomos nós que criamos. A Lei do Acesso à Informação fomos nós que criamos. A Controladoria Geral da República fomos nós que criamos e demos autonomia. O Ministério Público nunca teve tanta autonomia. A Polícia Federal nunca teve tanto pessoal contratado para investigar", lembra Lula.

Estará Lula enganado? Talvez, ele não mente. Engana-se.

Acontece que a História do Brasil colonial garante que isso não é fato. Já nas Ordenações Filipinas, de 1565, o texto que se referia à "Delação Premiada" tem a seguinte redação: "Como se perdoará aos malfeitores que derem outros à prisão".

Aos poucos fomos perdendo as imposições das Ordenações Filipinas e a elegância da linguagem. 
Não seria bom ler "Vamos Perdoar ao Lula, a Viva Alma mais Honesta do Planeta, Posto Que, Ao Falar O Que Sabe e o Que Fez, Deu Terceiros à Prisão?"

Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa* - Professora e tradutora. Vive no Rio de Janeiro. Escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005. Colabora para diversos sites e blogs com seus artigos sobre todos os temas e conhecimentos de Arte, Cultura e História. Ainda por cima é filha do grande Adoniran Barbosa. 
https://www.facebook.com/mhrrs e @mariahrrdesous

Odebrecht redigiu (e pagou) o manifesto contra a Lava Jato



O Antagonista, no domingo passado, disse que Maurício Ferro, da Odebrecht, havia redigido o manifesto dos advogados contra a Lava Jato.

A nota dizia:

O Antagonista sabe que a carta aberta dos advogados criminalistas contra a Lava Jato foi redigida por Maurício Ferro, que defende a Odebrecht.

A empreiteira pagou para divulgá-la?

Maurício Ferro desmentiu O Antagonista.

Hoje, uma semana depois, a Folha de S. Paulo revela que, de fato, o manifesto dos advogados foi redigido pela defesa da Odebrecht.

Quem pagou?

Diz a reportagem de Mario Cesar Carvalho:

"Nenhum dos dez advogados ouvidos pela Folha diz ter pago um centavo para publicar o anúncio de meia página, veiculado nos principais jornais do país".

O Antagonista

Frase do dia- Instituto Liberal

Como Adam Smith bem colocou, devemos nosso pão de cada dia não à benevolência do padeiro, mas ao seu cuidado com os próprios interesses. Eis uma verdade pedestre que vale a pena repetir quantas vezes forem necessárias, tendo em conta o preconceito inextirpável segundo o qual cada ação cujo objetivo é o lucro deve ser considerada antissocial. 
 Joseph Schumpeter

PREPARE O COLO MACRI! - Maduro diz que irá 'com tudo' para cima de Macri na cúpula da Celac

DUPLA PERFEITA- Que tal Lula & Maluf para 2018? Seria a glorificação do "eu não sei de nada"

GOVERNO APOSTA EM PINDAÍBA PARA APROVAR CPMF

O Palácio do Planalto contabiliza os votos necessários para aprovar o retorno da famigerada CPMF. Apesar de se recusar a dividir com eles a arrecadação do “imposto do cheque”, o governo aposta na pindaíba dos prefeitos, em ano eleitoral, para aprovar o novo tributo. A ideia é pressionar deputados e senadores com a promessa de liberação de emendas parlamentares, que seriam destinadas aos municípios.

 DEVO, NÃO NEGO...

De acordo com o Palácio do Planalto, os parlamentares aliados serão forçados a aceitar a promessa de ajuda aos municípios.

Cláudio Humberto

Domingo, o Brasil ainda sem esperança. Dilma acordou.

“Se não fosse um verme gostaria de ter nascido uma ruga.” (Will Verme)

Meu pai fui músico de cabaré. Eu tentei ser inquilino. (Climério)