Como se sabe, o islamismo, por sua própria formação, recusa-se a ser uma religião universal. Digo isto porque penso que uma religião universal deve reconhecer quetodos os homens são iguais perante Deus.
Complementou esse princípio religioso o princípio de igualdade jurídica, de acordo com o mesmo todos os homens são iguais perante a lei.
Além dessas duas formas de igualdade, temos ainda outras duas: a igualdade da matemática e a igualdade produzida pela morte: somos todos iguais perante os vermes da terra. “Pó és e ao pó voltarás”. Mas igualdade social é pura utopia socialista.
Ocorre que, para o islamismo, existem dois tipos de seres humanos: os islamitas e os não islamitas, ou “infiéis” (judeus, cristãos, budistas, etc.).
O islamita tem a obrigação de rezar 5 vezes ao dia, com a cabeça voltada para Meca, num tapete de preferência verde porque verde é a cor sagrada do Islã.
E ao menos uma vez na vida fazer uma peregrinação (Hadji) à Meca e circular em torno daCaaba, uma pedra que caiu dos céus branca, mas que ficou preta por causa dos pecados humanos. Teria sido um simples meteoro?
Mas os muçulmanos não aplicam a si mesmos as regras que aplicam aos infiéis. Essa estória é nossa velha conhecida: “Aos amigos tudo; aos inimigos o frio rigor da lei”. “Uma lei para si e outra para os outros”.
E é por esse particularismo que sua “ética” não pode ser universalizada.
Engana-se redondamente quem pensa que eles não têm ética. Eles têm, mas o problema é que ela só se aplica a quem é muçulmano. Para os infiéis, as regras são outras.
Nisto eles em nada diferem da Máfia. Mafiosos também têm um código de honra: a omertà, com regras claras e bastante explícitas.
Por exemplo: mafioso não pode roubar outro mafioso. Mafioso deve obediência cega ao “padrinho da família”, entenda-se: o chefão da quadrilha.
Mas se um mafioso rouba e/ou mata um não mafioso, está tudo bem. É escusado dizer que todas as regras da omertà não admitem reciprocidade em relação aos não mafiosos. Só valem para uso interno.
Tal como a “ética” muçulmana, ela só tem validade para um grupo ou comunidade humana, não para quaisquer outros fora dela.
E é justamente por isso que tanto as regras dos muçulmanos como as da Máfia não são universalizáveis, mediante regras gerais tais como: “Não matar”, “Não roubar”, “Não prestar falso testemunho”, etc. extensíveis a todos os seres humanos sem exceção.

Supomos que os direitos dos países muçulmanos (árabes, indonésios, etc.), baseados que estão em Al Koran (A Recitação), contêm os mesmos princípios.
Mas assim como os romanos tinham direitos aplicáveis tão somente aos cidadãos romanos, e para os estrangeiros havia um direito distinto – o Jus Gentium –, os direitos dos países muçulmanos aplicam-se somente aos muçulmanos.
Mas como são os “infiéis” encarados pelos islamitas? Ora, aos infiéis se aplicam quatro regras necessariamente na ordem a seguir:
Regra 1: Tentar convertê-los à única religião verdadeira: o islamismo. (Como se vê, eles não são ecumênicos.) Caso resistam à conversão, então…
Regra 2: Pagar tributos aos muçulmanos pelo simples fato de serem “infiéis”.
Regras 3: Caso se recusem a pagar, por atos de desobediência civil, ou por qualquer outro motivo, deverão ser transformados em escravos.
Regra 4: Caso isso não seja possível, por qualquer motivo, serão mortos.
Em relação especificamente a Israel, como não conseguiriam aplicar nenhuma das três primeiras regras, eles estão aplicando a quarta: exterminar todos os judeus. E depois, pelo mesmo motivo, todos os cristãos.
Se você ficou chocado com esse grau de intolerância e de selvageria, fique sabendo que isso funciona assim desde a época de Maomé (570-622 a.D) até a época da globalização.