domingo, 21 de julho de 2019

CANÁRIO DE ESTIMAÇÃO

Seu João Maria tinha um canário, o Dodô, que trinava maravilhosamente, era a mais pura alegria da casa, podíamos dizer que pertencia à família.  Num domingo em que João Maria foi à igreja, Renan o gato da mulher deu um jeito e pegou o Dodô. Penas, sobraram penas e nada mais. Seu João até pensou em matar o gato, mas não. Fechou ele na gaiola e disse:
- Agora canta desgraçado! Você só irá sair daí quando cantar igual ao meu amado canarinho.
O gato até tentou por alguns meses, mas o máximo que conseguiu foi assoviar Besame Mucho. Morreu de velho na gaiola.
“Estou depressivo. Amor não correspondido dá nisso. Nem forças para latir eu tenho. Cadela! “ (Bilu Cão)

ANJO


“Meu anjo da guarda é um pterodátilo. ” (Assombração)

DE BELEZA


“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)

AVÓ NOVELEIRA


“Vó, a senhora já ouviu falar em algoritmo?”
“Aldo Ritmo? Tive um vizinho que se chamado Aldo, mas o sobrenome era outro.”

AVÓ NOVELEIRA


“Notícia boa demora para chegar, né? Só agora fiquei sabendo que o Lula ladrão está preso. “

“Eu não vim aqui para somar. Vim aqui para me locupletar. ” (Deputado Arnaldo Comissão)


FUMANTE
Breno tinha ojeriza de cigarro.  Ninguém podia fumar dentro e nem fora de sua casa, dentro do seu carro ou perto dele, mesmo se estivesse na rua. Na sua empresa não contratava fumantes, não os queria por perto. Caso visse um fumante na mesma calçada, atravessava. Mas o destino às vezes é cruel; pois o mimo de Breno, Sandra, filha única amada adorada da qual fazia toda e qualquer coisa para agradar, apaixonou-se por um fumante inveterado. Então agora vemos Breno, o detestador de fumantes no meio da fumaça da sala deixando limpo o cinzeiro do futuro genro e pitando seu cigarrinho também, afinal nada melhor que um cigarrinho para acalmar os nervos.