quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

O RISCO DE SER DUAS MULHERES OU MAIS

“Ter duas mulheres é um risco. O risco é receber chifres em dose dupla.” (Climério)

NAVEGUE

Noite chega, noite vai.
Ser inquieto que navega pela imaginação,
Buscando soluções,
Querendo melhores dias.
É saudável não morrer antes do corpo,
Não abandonar os sonhos até o fim dos dias.
Vá você também,
Vá navegar,
Navegue em seus sonhos, navegue sem jamais parar.
BICHO DA GOIABA

Era uma vez um bicho da goiaba que nasceu para ser bicho da goiaba não outra coisa, pois preenchia todos os requisitos físicos e psicológicos, mas por problemas desconhecidos não queria ser bicho da goiaba de jeito nenhum. Certo dia fugiu da goiaba, apanhou um besouro táxi e foi para dentro da casa de uma senhora que fazia tricô. Andou para lá e para cá até penetrar num novelo de lã que pensou ser um enorme pêssego. Seu sonho era ser um bicho do pêssego até amadurecer, procriar, morrer e ir para o céu.  Morreu de fome solitariamente o bicho da goiaba que sonhava ser um bicho do pêssego. Mas pelo menos tentou.

SUSPEITO

O jornal diz
Que o suspeito matou a vítima com seis tiros
Diante de vinte e cinco testemunhas
Gravação em vídeo
Pego ainda com a arma na mão
Mas o jornal repete que o elemento é apenas suspeito
Diante de tanto absurdo
Digo que suspeito mesmo é o jornal.

"Do momento em que peguei seu livro até o que larguei, eu não consegui parar de rir. Um dia, eu pretendo lê-lo" Groucho Marx


“Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945. Deveria ter feito isso quarenta anos antes.” (Eriatlov)


“É o capim que o boi come que engorda o dono.”


"Um brinde a nossas esposas e namoradas: que elas nunca se encontrem!" Groucho Marx


“Na minha família não há clérigos. Todos trabalham.” (Eriatlov)


"Por que eu deveria me importar com a posteridade? Ela nunca fez nada por mim." Groucho Marx


DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, dezembro 29, 2008 FRANÇOIS MITTERRAND SITUA O SANTO GRAA


Já escrevi algumas linhas sobre O Código da Vinci. Sem jamais ter lido o livro nem visto o filme, considero ser uma obra ridícula. Nunca consegui entender a preocupação da Igreja em contestar uma tese sem pé nem cabeça. Não faltou quem me chamasse de preconceituoso. Que não podia criticar uma obra que não havia lido. Ora, certas obras não precisam ser lidas para serem julgadas. Basta venderem milhões de exemplares mal saem do prelo. Sinal óbvio de que não valem nada.

Hoje, o filme estava passando na Globo e decidi vê-lo até o final. Há décadas não via algo tão medíocre. Pela cena final, temos de concluir que foi François Mitterrand quem situou definitivamente o Santo Graal.

Um de meus interlocutores acha a ideia do livro interessante, por decifrar enigmas. Se os decifrasse, tudo bem. Acontece que não decifra nada. Só confunde. A tese sobre o Santo Graal é tosca. A ideia da Maria Madalena como a discípula mais amada também não se sustenta. Em suma, o que o autor quis foi ganhar dinheiro em cima dos mitos bíblicos.

Aliás, a santificação da Madalena está na moda. Deve ser reflexo do feminismo. Ainda há pouco, vi um documentário sobre a Maria de Magdala. Teólogos pretendem que a Madalena seja o discípulo amado - assim no masculino - que Jesus cita mas não nomeia. Estaria no masculino porque a época não aceitaria a ideia de uma mulher como apóstolo. De onde se concluiria que o Evangelho de João não foi escrito por João, mas pela Madalena. Ora, especulação por especulação, prefiro então Guerra nas Estrelas.

Já um outro leitor alega que se obras que vendem milhões de exemplares não valem nada, então a Bíblia ou Dostoievski não valem nada. Alto lá, companheiro! Uma coisa são bestsellers instantâneos, que surgem do dia para a noite e sempre estão na lista dos mais vendidos. Outra coisa são obras reproduzidas aos milhões... no decorrer dos séculos.

A estes, chamamos clássicos.