segunda-feira, 11 de junho de 2018

SIMPLIFIQUE


O que é a vida senão dor e riso?
Sonhos são destruídos
No sopro das horas
É o simplificar das coisas
Que dá ao ser o tempo necessário
Para valorizar aquilo que é de fato importante.


RIO DE JANEIRO


O Rio de Janeiro sempre belo para se cantar em prosa e verso,
Mas em matéria de governantes contemporâneos
Sempre foi uma grande bosta.
E pelo que apontam os números,
Vem mais bosta por aí.


O COELHO


O COELHO

O coelho esta sentado a escrever. Chega a raposa:

- Olá coelho! O que é que estás a escrever ?
- Tese de doutoramento
- Sobre o quê ?
- Sobre como os coelhos caçam as raposas
- Onde é que já vistes isso ?
- Chega aqui que eu mostro-te uma coisa...

Passado algum tempo está outra vez o coelho sentado a escrever. Chega o lobo:

- Oi coelho! O que é que estás a escrever ?
- Tese de doutoramento acerca do modo como os coelhos caçam os lobos.
- Onde é que tu fostes inventar isso ?
- Vem comigo dar uma volta, que eu mostro-te...

Cena seguinte: o coelho está sentado a escrever, aproxima-se o urso:

- O que é que estás a escrever ?
- Tese de doutoramento: Como os coelhos caçam os ursos
- Vai-te mas é lixar
- Ah sim ? então deixa que eu te mostre uma coisa...
...........................................................................
Ultima cena: Uma gruta, dentro da gruta um monte de ossos de raposas, lobos e ursos, ao centro um enorme leão devorando o que resta de um cadáver dum urso.

Moral da historia: O que importa não é o tema do doutoramento, mas quem faz o acompanhamento cientifico.

http://jleal.tripod.com/anek01.htm



O PORTA VOZ



ATHEUS NET

DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- PEDRO BLOCH

INVENÇÃO- É uma coisa que eu ia inventar se já não estivesse inventada.

DISSEONÁRIO PEDRA


HUMOR- Família pequena de constituída de três irmãos que pouco se falam: O Bom Humor, o Sem Humor e o Mau Humor.

DISSEONÁRIO PEDRA


ESPERANÇA-  Era a última que morria. Não é mais.  Agora morre antes dos socialistas corruptos.

DISSEONÁRIO PEDRA


FERNANDINHO  BEIRA-MAR- O segundo homem mais honesto do Brasil. O primeiro é Lula.

DICIONÁRIO DE HUMOR INFANTIL- PEDRO BLOCH

LEÃO- Tia se o leão sair dessa jaula e comer a senhora, que ônibus eu tomo para voltar para casa?

O BOM


“O Marx bom é o Groucho. O Karl está no lixo da história.” (Eriatlov)

OS NOSSOS CORRUPTOS


“Nossos corruptos são piores que os corruptos dos outros. Em alguns lugares quando pegos eles se matam. Aqui na maior carantonha juram inocência e desafiam a justiça.” (Eriatlov)

ATEUS


"Os ateus têm um Deus em que nem eles acreditam." (Millôr)

DIDÁTICO



“O socialismo é didático: com ele aprendemos a amar o capitalismo.” (Eriatlov)


A SALVAÇÃO


“A salvação do Brasil está nas mãos do capeta. Basta ele chamar para seu reino toda a canalha que habita os Três Poderes.” (Eriatlov)

PROBLEMAS


"As pessoas são sempre problemáticas. E os problemas são todos pessoais." (Millôr)

MILLÔR


"Em terra de cego abrir cinema é idiotice." (Millôr)

JEAN


Jean rapaz; ele não estuda, ele não trabalha, não projeta o futuro, vive apenas o presente aprisionado por  pesadelos e fantasmas. Caiu no poço da desgraça faz tempo, não consegue sair. Grita ”meu pai me ajude, minha mãe me ajude!”   Porém onde eles estão não podem mais ouvi-lo e os amigos de outrora estão na mesma situação de desespero; presos ou então mortos. Encostado numa calçada imunda, fedendo a suor reciclado no próprio corpo, entre uma crise e outra compra uma  pedra.  Consegue o alívio que dura pouco, o sofrimento retorna dobrado. Assim são os seus dias de vidador. Não há luz, somente escuridão-sofreguidão.  Mas ele quer não quer continuar assim.  Fácil foi entrar nesse labirinto de perdição, difícil é encontrar a porta de saída quando a força maior do vício não deixa. Algumas mãos já passaram pela sua frente oferecendo ajuda e foram enxotadas. Uma pena; a vida de Jean está ficando sem tempo.

O INVENTOR


Carlotto era  inventor.  Inventou a lâmpada que não acende para poupar energia; inventou o ralador que não rala; a maquina de fatiar que não fatia  e o espremedor que não espreme. Também criou a famosa caixa de joias que só se abre por dentro; uma vez fechada, babau! Ontem fez a demonstração da sua última invenção: o ventilador nuclear supersônico. Funcionou. Tanto funcionou que arrancou sua cabeça e derrubou o prédio onde morava. Uma perda lastimável para a ciência nacional. E como!

O SACO


Um caminhão passou em disparada e deixou cair um saco. Era por assim dizer  um saco de gatos. A meninada  da rua ao abri-lo tirou de lá: cinco deputados; três senadores; doze empreiteiros; quinze sindicalistas ligados ao PT e por incrível que pareça uma licitação que ainda não havia sido fraudada.

ZÉ BOCHECHA


Zé Bochecha fazia jus ao nome. Antes de completar a maioridade já conseguia carregar nelas uma maçã, dois pêssegos, três bananas, três picolés no palito e um quilo de açúcar. Merreca, o grande traficante da Vila Uru viu futuro no menino e colocou-o para fazer entregas de pó no centro da cidade. Ninguém imaginava que por dentro daquelas bochechas transitavam drogas em grande quantidade. Deu certo e tudo andou nos conformes.  Depois Merreca o usou para trazer quilos de farinha da Bolívia todos os meses. Zé melhorou de vida, comprou carro, casa e conseguiu inúmeras namoradas.  Estava num vidão que só.  Aí outros traficantes souberam do Bochecha e passaram a fazer proposta para ele mudar de lado. Muito dinheiro, muito mesmo. O olho cresceu uma enormidade e não demorou em pular da barca. Mas ele sabia das consequências, Merreca não iria deixar barato e não deixou.  Dentro de um mês foram três tentativas de assassinato. Escapou por pouco.  Bochecha apavorou , vendeu tudo e se mandou para Manaus. Hoje é pescador no Rio Negro, e usa as enormes bochechas para carregar iscas e peixes menores de dois quilos.

O HOMEM VERDE


Paulo ouviu uns barulhos estranhos vindo quarto da sua irmã e resolveu olhar pelo buraco da fechadura. Viu lá dentro viu um homem verde amassando e dando beijos de língua em sua irmã. Correu chamar os pais para ver. Quando eles chegaram os amassos continuavam, mas agora o homem era amarelo. Intuíram que o sujeito era o mesmo e que havia amadurecido.  A família não achou nenhuma graça. O amarelo foi embora pulando pela janela. A irmã de Paulo ficou manchada de tinta, um pouco verde, um pouco amarela.

PARAÍSO


Com uma trouxa nas costas a devota formiguinha Laura saiu da sua comunidade para conhecer o mundo de fora apesar dos protestos dos pais.  Depois de perambular pelo jardim entrou numa bela casa e andando pela cozinha da mesma encontrou uma enorme montanha chamada açucareiro. Escalou a montanha para conhecê-la melhor e dentro dela deliciou-se com tanta doçura. Tomou então seu primeiro banho de açúcar.  Radiante com sua descoberta imediatamente voltou para seus familiares e amigos para contar que o Pastor Euclides está certo quando diz que o paraíso existe. Ela sabe agora que e o paraíso está dentro daquela casa enorme e linda não muito distante de onde mora.


COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO


Auditório do Centro Convenções Everest lotado para ouvir o americano Dr. Paul King  sobre o tema COMO O CÉREBRO CONTROLA O CORPO. No horário marcado o cientista não havia chegado ao evento. O apresentar comunicou o público: “ Senhora e senhores pedimos escusas pelo atraso. O doutor King no trajeto do hotel até o nosso evento teve um desarranjo e se borrou todo. Dentro de instantes estará aqui para demonstrar a todos como o cérebro controla o corpo.