sábado, 28 de janeiro de 2017
POIS É
O ditado é
velho
Porém a
realidade sempre o vem confirmar
Porco magro
quando chega ao poder
Trata logo
de engordar.
HUMOR ATEU
“Pedro, vá buscar Adão e Eva. Quero ouvir de novo essa história da maçã e da serpente.” (Deus)
SURPRESA
Tarde amena. O homem olhava pela janela do apartamento que visitava interessado em comprar. Estava ele no décimo andar. Observava no prédio vizinho uma mulher que se despia em frente o espelho. Logo surgiu um jovem que começou a beijá-la. Cheio de curiosidade continuou olhando para ver no que dava. O casal foi pra cama, ele ainda vestido, mas já tirando a roupa. Resolveu o ligar para sua mulher e contar o que estava vendo. Neste momento a mulher nua largou o jovem e apanhou na bolsa o celular que tocava. Ele então amiudou os olhos para observar melhor àquele corpo pelado que bem conhecia.
O TÚNEL
Penitenciária Estadual. Dez companheiros de cela comandados por Arrudão começaram a escavar o túnel da libertação. Um mundo livre para bebidas, mulheres e novos golpes. Cavouca e cavouca. A terra seca era levada para fora por carcereiros amigos e comprados. Quanto mais o túnel seguia mais quente o buraco ficava. E foi ficando tão quente quase impossível de suportar. Em dez dias após imenso esforço eles terminaram o dito túnel, mas deu zebra. No lugar de um campo aberto fora do presídio eles saíram dentro da cozinha do estabelecimento. O comandante fez a leitura errada do mapa. Os companheiros enraivecidos jogaram Arrudão dentro da panela do sopão. Como era um sujeito enorme queimou apenas parte da bunda. Os fujões foram todos para a solitária e naquele dia nenhum dos presos demonstrou interesse pela sopa.
DO BAÚ DO JANER CRISTALDO-quarta-feira, janeiro 28, 2009 LEITOR PROTESTA CONTRA MEUS MOMENTOS SUBLIMES DA BÍBLIA
Ao contrário da Lia, que diz adorar ler os “momentos sublimes da Bíblia”, Há quem pareça não estar gostando muito. “Porque você não publica os ensinamentos de Cristo nos teus "momentos sublimes da Bíblia"? O sermão da montanha e as coisas que ele ensinou durante sua vida?” – pergunta Rodrigo. O que lembra minha falecida mãe, preocupada com a segurança da cria, naqueles idos de 64: “Por que não escreves sobre flores, meu filho? Há tantas no Brasil”.
Ora, meu caro, o sermão da montanha é muito batido. Todo mundo o conhece e os padres seguidamente o repetem em suas homilias. Ao Novo Testamento, eu prefiro o Antigo. Ali se sente melhor Jeová e seu poder. Nele existem centenas de histórias do Povo Eleito, os poderes e os desmandos dos reis de então, o relato dos patriarcas, o erotismo da Sulamita e a sabedoria milenar do Kohelet. (Aliás, estes são os meus dois livros prediletos. Poemas transgressores, custo a entender como tenham sido incluídos no cânone bíblico. Canta Sulamita:
O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e o meu coração estremeceu por amor dele. Eu me levantei para abrir ao meu amado; e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas ele já se tinha retirado e ido embora. A minha alma tinha desfalecido quando ele falara. Busquei-o, mas não o pude encontrar; chamei-o, porém ele não me respondeu.
Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me; tiraram-me o manto os guardas dos muros. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, se encontrardes o meu amado, que lhe digais que estou enferma de amor.
Enferma de amor! A expressão é soberba. E é bom lembrar que se a enferma Sulamita andava em busca de seu amado pelas ruas de Jerusalém, não era para casar, não!
Ou a sabedoria do Kohelet:
Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol? Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.
O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.
Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.
Sabedoria sofrida de um rei-filósofo, que reinou sobre Israel. Por outro lado, para edificação dos crentes, prefiro aqueles trechos mais ignorados da Bíblia. Aqueles momentos em que o bom Jeová mata e manda matar, massacra e manda massacrar homens, velhos, mulheres e crianças. Ou será a Bíblia uma espécie de canal de televisão, onde o leitor se detém sobre o que faz bem à sua pobre alminha e zapeia rápido sobre o que não lhe apraz? Não é assim que vejo o Livro. Penso que deve ser lido e relido em sua totalidade.
Em todo caso, para alegria do Rodrigo, qualquer hora comentarei as coisas que o Cristo ensinou durante sua vida. Talvez comente aquele trechinho em que ele chamou uma cananéia de cadela.
Ora, meu caro, o sermão da montanha é muito batido. Todo mundo o conhece e os padres seguidamente o repetem em suas homilias. Ao Novo Testamento, eu prefiro o Antigo. Ali se sente melhor Jeová e seu poder. Nele existem centenas de histórias do Povo Eleito, os poderes e os desmandos dos reis de então, o relato dos patriarcas, o erotismo da Sulamita e a sabedoria milenar do Kohelet. (Aliás, estes são os meus dois livros prediletos. Poemas transgressores, custo a entender como tenham sido incluídos no cânone bíblico. Canta Sulamita:
O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta, e o meu coração estremeceu por amor dele. Eu me levantei para abrir ao meu amado; e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas ele já se tinha retirado e ido embora. A minha alma tinha desfalecido quando ele falara. Busquei-o, mas não o pude encontrar; chamei-o, porém ele não me respondeu.
Encontraram-me os guardas que rondavam pela cidade; espancaram-me, feriram-me; tiraram-me o manto os guardas dos muros. Conjuro-vos, ó filhas de Jerusalém, se encontrardes o meu amado, que lhe digais que estou enferma de amor.
Enferma de amor! A expressão é soberba. E é bom lembrar que se a enferma Sulamita andava em busca de seu amado pelas ruas de Jerusalém, não era para casar, não!
Ou a sabedoria do Kohelet:
Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol? Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.
O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte; volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.
Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.
Sabedoria sofrida de um rei-filósofo, que reinou sobre Israel. Por outro lado, para edificação dos crentes, prefiro aqueles trechos mais ignorados da Bíblia. Aqueles momentos em que o bom Jeová mata e manda matar, massacra e manda massacrar homens, velhos, mulheres e crianças. Ou será a Bíblia uma espécie de canal de televisão, onde o leitor se detém sobre o que faz bem à sua pobre alminha e zapeia rápido sobre o que não lhe apraz? Não é assim que vejo o Livro. Penso que deve ser lido e relido em sua totalidade.
Em todo caso, para alegria do Rodrigo, qualquer hora comentarei as coisas que o Cristo ensinou durante sua vida. Talvez comente aquele trechinho em que ele chamou uma cananéia de cadela.
MUI AMIGO
“O pior amigo do homem é o gerente de banco. Quando você não precisa dele ele te abraça e sorri. Quando você precisa ele fecha a cara e corre.” (Mim)
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