sexta-feira, 22 de setembro de 2017


“Se o sexo não nos salva pelo menos diverte.” (Mim)

“Se tanto fez como tanto faz todos dormem até mais tarde.” (Mim)

“Não dá para ficar só reclamando da vida. Já perdi e também já achei dinheiro.” (Mim)

“Deus é solteiro, caso contrário jamais estaria em todos os lugares.” (Mim)

“No Brasil não basta o sujeito sem um imbecil e esquerdista (redundância). Tem também ele a necessidade de falar semanalmente uma asneira para reiterar o tamanho dessa imbecilidade aos olhos dos seus conterrâneos.” (Mim)

“Brizola dizia que Lula era um sapo, não um molusco. Bem, se for sapo é dos venenosos!” (Mim)

“Os sábios são raros, já a imbecilização é coletiva.” (Mim)

“O Brasil está desse jeito: o último que ficou para apagar a luz roubou a fiação e tomadas.” (Mim)

“Vermes em alta. Existem até vermes escritores. Frei Betto é um deles.” (Mim)

“Na minha opinião garantia de emprego se chama competência.” (Mim)

GUMERCINDO


Mocorongo feito que, solitário e abandonado pela mulher além de extremamente endividado, Gumercindo estava tão para baixo que andava feito louco procurando pelos bolsos e gavetas dos velhos armários o próprio atestado de óbito. Não encontrou nenhum atestado, mas achou mais dívidas deixadas pela ex- mulher sem-vergonha. A cada dia que se passava a cabeça mais ficava na lua que aqui na terra. E foi assim zanzando para lá e para cá até findar sua existência como um morto vivo sem eira nem beira, terminando por ser enterrado sob uma touceira de guanxuma.

OS MÁGICOS


Dois mágicos caminhavam por uma estrada quando se armou um temporal daqueles. O primeiro deles fez surgir do nada um guarda-chuva e rio com sua façanha. O outro riscou o céu com sua caneta de fada e escreveu “céu azul”. O primeiro teve que fechar seu guarda-chuva e seguir a pé. O segundo seguiu viagem nas asas de Pégaso.

GRAÇA ALCANÇADA


O pobre homem atravessou florestas, enfrentou desertos, venceu rios e subiu montanhas para encontrar no cume de uma delas o símbolo das madeiras cruzadas, tido como milagroso. Foi até lá para pedir graças e curar-se de doença terrível. Ajoelhou-se diante daquela cruz enquanto o vento zunia. Pois aconteceu que o pau podre sucumbiu ao vento e quebrando caiu sobre o homem tirando sua vida. Graça alcançada.

PERU INÁCIO


Dezembro estava chegando e o peru Inácio não queria morrer. Rezava que rezava para ser poupado nas festas de natal e novo ano. Já não dormia mais, sua angústia era visível. Suas colegas galinhas tentavam consolá-lo dizendo que a vida é mesmo assim; hoje uns e amanhã outros. O galo médico receitou até um ansiolítico. O padre Bode João rogava-lhe que tivesse esperança. Inácio olhava para o ceú azul e não sentia nenhuma alegria, sua única visão era ele bem bronzeado sobre uma farta mesa, rodeado de arroz, saladas e de pessoas embriagadas. O caso é que dezembro chegou e o bom Inácio foi ao forno. Ficou bem moreninho como ele mesmo imaginara; sem dúvida um belo peru. As galinhas amigas agora rezam por sua alma orientadas pelo Bode João.

UM HOMEM, UMA CADEIRA


Um homem, uma cadeira. Vinte anos se passaram. Um homem, uma cadeira, um cargo. Um homem, uma cadeira, muitos conchavos, muitas mordomias e desvios. Uma cadeira, uma bunda colada, um sindicalista. Pois foi necessária uma junta médica para destronar o sacripanta. E houve choro e ranger de dentes, também presentes algemas e um delegado. Restou uma cadeira vazia aguardada por nádegas ansiosas.

SEM SEGREDOS


Na tarde de ontem Reginaldo seguiu sua mulher e então descobriu que era corno. Como nunca gostou de segredinhos foi até a uma serigrafia e mandou estampar em seis camisetas ‘EU SOU UM CORNO’. Á noite convidou os amigos para uma festinha e anunciar a entrada no clube. Na manhã de hoje comprou um capacete viking e plantou uma placa no jardim da casa ‘AQUI MORA UM CHIFRUDO APAIXONADO’. Como ela é uma safada bem bonitinha, já tem vizinho perguntando quando a moça pretende plantar mais um galho na testa do feliz.

VADIOS


“Os vadios querem um estado grande e social . Onde irão mamar se assim não for?” (Mim)

MESTRE YOKI

 “Mestre, o que o senhor pensa da Dilma?”
“Não tenho opinião sobre humanos nulos.”

MESTRE YOKI


“Mestre, Lula é inocente?”
“A palavra a ser usada para ele não é inocente, mas sim indecente.”

“Tudo que parece ser ruim é muito pior.” (Limão)



“Quando tenho uma recaída e começo a ficar bem-humorado preparo uma salada de urtiga e tomo uma sopa de pedra.” (Limão)

COISINHAS


“As redes sociais também estão repletas de coisinhas que pouco tem para acrescentar. Ainda não se alfabetizaram e já desejam escrever discursos. ” (Limão)

OVO


Um ovo de galinha. Branco, róseo, azul claro, pintado. Que será desse ovo? Um pinto, depois galo ou galinha, acabando quiçá num frango assado ou cozido e desfiado para recheio? Talvez um ovo frito, ovo cozido, ovo na conserva, uma omelete? Gema e clara separadas; gema na maionese, clara para o glacê. Ovo na farinha, no doce e no salgado. Vejam que um ovo tem diversos caminhos a percorrer até chegar ao nosso estômago. Uns se perdem pelo caminho, mas esses são minoria. Salve o ovo!

NORILSK


O pequeno solitário Wladimir de oito anos brincava na neve nos arredores de onde existiu um campo de trabalhos forçados à época de Stalin, em Norilsk. Ao mexer uma pequena pedra aconteceu um estrondo e o lampejo de um raio e milhões de gritos lamuriosos foram ouvidos, saídos da fenda que estava sob a pedra. Gritavam fome! Frio! Dor! Tortura! Queremos liberdade! O pequeno caiu para trás assustado. Enquanto Wladimir tentava entender o que estava acontecendo, os espíritos martirizados pelos comunistas naquele Gulag transformaram-se em pequenos pássaros azuis e saíram batendo asas libertas, felizes finalmente. Cada pássaro que saía da fenda deixava cair uma pena azul que aos poucos formou no branco da neve a frase “Jamais esqueçam quem cometeu essa ignomínia.” Wladimir não sabia porque, mas sentia-se feliz. Ergueu suas pequenas mãos e acenou para os pássaros, que fizeram um bailado em agradecimento e após seguiram para o infinito.

“Gordas contas bancárias, grandes falsos amores.” (Filosofeno)

“Política nestas plagas é a arte de mamar no estado, roubar e ainda ser condecorado.”(Eriatlov)

“Tentei ler as notícias políticas do Brasil sem tomar o remédio pra vômito. Não deu.” (Eriatlov)