segunda-feira, 30 de abril de 2018

PELA LUZ


A humanidade só saiu da barbárie mental primitiva quando se evadiu do caos das suas velhas lendas e não temeu mais o poder dos taumaturgos, dos oráculos e dos feiticeiros. Os ocultistas de todos os séculos não descobriram nenhuma verdade ignorada, ao passo que os métodos científicos fizeram surgir do nada um mundo de maravilhas. Abandonemos às imaginações mórbidas essa legião de larvas, de espíritos, de fantasmas e de filhos da noite — e que, no futuro, uma luz suficiente os dissipe para sempre.

 Gustave Le Bon

PRINCÍPIOS ABSOLUTOS E ABSTRATOS


O problema mais gritante de sistemas absolutistas, como os Dez Mandamentos, é que, quando há mais de uma regra absoluta, torna-se possível o surgimento de conflitos entre elas. Assim, poderíamos perguntar se é algo apropriado assassinar para prevenir um roubo. É permitido roubar para prevenir um assassinato? Deveríamos mentir se tivéssemos uma boa razão para acreditar que a verdade faria com que o indivíduo morresse de ataque cardíaco? É apropriado mentir para evitar ser assassinado? É lícito quebrar o sábado santo para salvar a vida de alguém? Seria correto roubarmos um carro se soubéssemos que isso evitaria que seu dono trabalhasse no sábado santo ou matasse alguém? Deveríamos honrar a vontade de nossos pais se eles nos pedissem para quebrar algum dos outros mandamentos? Deveríamos roubar nossos pais se, ao fazê-lo, talvez estivéssemos prevenindo um assassinato? Todos os tipos de dilema como esses são possíveis. (…) Isso demonstra que não podemos viver baseados em princípios absolutos e abstratos. Precisamos relacioná-los à vida e às necessidades humanas.


 Frederick Edwords

ÚNICO CAMINHO


Penso que só há um caminho para a ciência ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte vos separe — a não ser que encontrem outro problema ainda mais fascinante, ou, evidentemente, a não ser que obtenham uma solução. Mas, mesmo que obtenham uma solução, poderão então descobrir, para vosso deleite, a existência de toda uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis, para cujo bem-estar poderão trabalhar, com um sentido, até ao fim dos vossos dias.

 Karl Popper

STF


“No Brasil é assim: quando esperamos por uma revoada de andorinhas o STF nos joga em cima um monte de urubus.” (Climério)

GÊNIOS


“Numa mesa de bar só há gênios. Não existe problema que o álcool não resolva.” (Limão)

PARAÍSO


“Uma vida meramente contemplativa, sem desafios, não seria um tédio? Eis aí o paraíso.” (Limão)


PINHO


“O governador de Santa Catarina Pinho Moreira é um traste que não serve nem para desinfetante.” (Limão)

ESTULTICE


“Quando a estultice está dormindo surge do nada um petista para acordá-la com sua verborragia alucinada.” (Limão)


PAVÃO


“Lula se acha um pavão, mas na verdade não passa de um urubu cachaceiro.” (Limão )

ARMAS


“Não existem "armas boas" ou "armas más". Qualquer arma nas mãos de um homem mau é uma coisa ruim. Qualquer arma nas mãos de uma pessoa decente não é uma ameaça para ninguém - a não ser para as pessoas más.“
 (Charlton-Heston)

 Referência: https://citacoes.in/autores/charlton-heston/

ATOR


“Para ser um ator você precisa de quatro coisas: energia, concentração, muita sorte e, é claro, os boas oportunidades.“ (Charlton Heston)

 Referência: https://citacoes.in/autores/charlton-heston/

LIBERDADE DE EXPRESSÃO


“Dizer-nos o que devemos pensar evoluiu para dizer-nos o que devemos falar. Não está muito longe de dizer-nos o que devemos fazer.“ ( Charlton-Heston)

 

Referência: https://citacoes.in/autores/charlton-heston/


CHURCHILL


“Se estiver passando pelo inferno, continue caminhando.”

SIR WINSTON CHURCHILL


ANITA, A FLORISTA


Anita era uma florista de muito sucesso.  Simpática, atenciosa, produtos bem cuidados, bons preços, uma fada! Não havia ser vivo naquela avenida que não amasse Anita.  Porém tudo acabou para ela quando ela foi presa e o povo descobriu que o seu principal fornecedor era o cemitério.

VAMPIRO


Mateus, sujeito calado vivia sozinho e não saía de casa durante o dia, somente quando escurecia. Já sussurravam pela vizinhança que ele era um vampiro, motivo pelo qual não podia se expor ao sol. Uma vizinha garantiu que havia um caixão no quarto. Certa noite um vizinho resolveu seguir Mateus quando ele saiu de casa e se encaminhou para o cemitério. Pensou: “deve ser no cemitério que ele encontra suas escravas para mais uma noite de orgias de sexo e sangue”. Precipitação e julgamento apressado. Mateus simplesmente era vigia noturno do cemitério e albino.

ROMEU E O GATO


Endividado, Romeu entrou num bueiro pra fugir das dívidas. Dentro do buraco as dívidas se transformaram em ratazanas e passaram a persegui-lo. Guinchavam e mostravam seus dentes enormes e afiados querendo morder seus calcanhares numa corrida aflitiva. Romeu pesado e já sem fôlego nem mesmo conseguia gritar por socorro, embora não acreditando que alguém estaria dentro de um buraco daqueles para socorrê-lo.  Quando as ratazanas estavam prestes a alcançá-lo eis que surge Garfield louco de fome e num piscar de olhos destroça os roedores e o leva para fora daquele lugar imundo. Romeu era um cidadão obeso. Durante o pesadelo ele caiu da cama sobre o gato que dormia sossegado no chão, não tendo o bichano chance alguma diante do tamanho do homem, mesmo ele tendo sete vidas. Esmagou numa só tacada todas as vidas do bichano que morreu se perguntando: “o que esse elefante está fazendo sobre mim?”

PÉS SUJOS


Fazia tempo que Noar não esfregava os pés. Preparou uma enorme bacia, sabão, água quentinha e uma boa esponja vegetal. Então Noar foi esfregando, esfregando e a sujeira saindo, saindo. Mais água quentinha, mais sabão, e esfrega, esfrega, e a sujeira saindo, saindo. Sem exagero, com o barro que saiu dos pés desse vivente, a Olaria do Zé Arnaldo fez dois mil tijolos, e o homem ficou tão leve que parecia um astronauta pulando na lua.

QUEM SOU EU?


Uma pequena luz surgiu e ele começou a ter consciência de si.  Perguntas fazia sem ter noção de como aprendeu a fazê-las... Quem sou eu? Que lugar é este? O que estou fazendo aqui? O que é mãe? Onde está a minha mãe? Tenho pai? Quem é o meu pai? Tenho um nome? Qual será o meu nome? Apertado dentro da casa queria sair correndo, mas como correr se não tinha pernas, se estava dominado por cordas? Sentiu um pulsar de um coração, bem próximo, alguém o tirando do sufoco da casa, deixando-o menos apertado e sufocado. Viajou pelo ar e quedou-se dentro de um enorme lugar escuro, de cheiro um pouco azedo e viu que lá existiam outros como ele, mas silenciosos, não faziam qualquer movimento ou barulho. Na escuridão fazia mais perguntas , queria saber...Que cheiro é esse? Por que ninguém fala comigo? Deus existe? Por que este lugar é tão abafado? Quem é Madona? Estou desesperado, quero sair daqui! Impostos, o que são impostos? Jesus, cadê Jesus? Serei ateu?  Por que tenho quatro furos no peito? As perguntas não cessavam e acabaram irritando um zíper de calça jeans que também estava no mesmo cesto de roupa suja. O zíper foi duro: ‘Cale-se imbecil! Você é apenas um botão de quatro furos que agora raciocina, vivendo sua vidinha miserável numa camisa de flanela xadrez! Basta!’