quinta-feira, 4 de junho de 2015

“A esquerda tem razão;, a pobreza é que gera os ladrões. Aí estão o Teixeira e o Marin para confirmar.” (Mim)

“Tem coisas na política e no futebol que até a vergonha pede licença e se retira.” (Mim)

DIÁRIO DA ANTA PORTENHA- Presidente Cristina Kirchner se reuniu secretamente com Snowden na Rússia

Governo de Israel também gostaria de vê-la em seu solo. Sobre o solo, deixando bem claro!

Fidel não nos ama, por que enchê-lo de dólares?- Deputados dos EUA votam a favor da restrição de viagens a Cuba

A maioria republicana do Congresso decidiu bloquear as novas regras que facilitavam as viagens de cidadãos americanos à ilha comunista.

Uns bons trocados- Swissleaks: HSBC vai pagar R$ 134,5 milhões para se livrar de investigação

Banco disse que concordou em pagar compensação equivalente a R$ 134,5 milhões por não ter conseguido evitar crimes financeiros no passado, como o de lavagem de dinheiro.

GAZETA DO ESPETO GREGO- Grécia pede ao FMI que estenda prazo de dívida até o fim do mês

Sem caixa para pagar a dívida que vence nesta sexta, Atenas pediu que o prazo se estenda até 30 de junho.

Vennhaaaaa! Dilma nomeia ex-advogado da campanha como desembargador

Hercules Fajoses, que trabalhou na campanha da presidente, foi discretamente conduzido ao importante Tribunal Regional Federal da 1ª Região.

Nero queimou Roma. Del Nero ajuda a queimar de vez o filme da CBF. Arre!

Vídeo: Gilberto Carvalho é alvo de panelaço e apitaço em faculdade de BH. “Quem matou Celso Daniel?”

Gilberto Carvalho foi alvo de panelaço e apitaço na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em Belo Horizonte, na terça-feira (2). O ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República é mais um petista a arcar em local público com os protestos da população, que recentemente se manifestou contra o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, em um teatro, os também ex-ministros Guido Mantega (Fazenda), em um hospital e durante um jantar, e Alexandre Padilha (Saúde), atual secretário municipal de Relações Governamentais, em um restaurante, além de Lula e Dilma Rousseff no casamento do cardiologista Roberto Kalil Filho. Carvalho participava, acredite, da mesa redonda.

“O compromisso do cristão na sociedade: para construir o mundo novo”, uma realização do grupo “Fé e Política”, que afirma – sob a “inspiração” da Campanha da Fraternidade deste ano – a intenção de “promover o diálogo e a reflexão, envolvendo cristãos engajados na sociedade”. Cristãos? O ex-ministro petista disse no ano passado à revista Caros Amigos: “Essa visão dos padres operários e da Teologia da Libertação marcou muito a minha vida”. Claro. Disseminada no Brasil há mais de 40 anos, a Teologia da Libertação é a politização total, integral e sistemática da Igreja Católica, que consiste em dar a cada frase do Evangelho um sentido político de “luta de classes” para favorecer a revolução comunista.

 Perverter a fé e instrumentalizar a Igreja em favor do projeto comuno-petista foram exatamente as tarefas em que Gilberto Carvalho esteve “engajado” dentro das CEB’s (Comunidades Eclesiais de Base), quando ainda era seminarista; depois, atuando na Pastoral Operária, e como ministro no governo Lula e no primeiro mandato de Dilma Rousseff, sobretudo nas relações com a CNBB e com movimentos disfarçados de “sociais”, como o grupo de guerrilha do MST. Assim como a PUC-Goiás, a Faculdade Jesuíta de BH participou ativamente das campanhas da CNBB pela reforma política desejada pelo PT para fortalecer e maquiar seu projeto de poder.

 Assim como Marco Rossi no seminário de Daniel Seidel, estudantes católicos desmascaram a farsa do “excomungado” Gilberto Carvalho e um deles, que segurava o cartaz “Quem matou Celso Daniel?”, aproveitou para chamá-lo de cúmplice do assassinato do ex-prefeito de Santo André. Vale lembrar que sete outras pessoas ligadas ao caso também morreram, inclusive o legista que atestara que o prefeito fora barbaramente torturado antes de ser assassinado. Assista ao vídeo em que os estudantes também gritam, de forma exemplar: “A nossa Igreja jamais será vermelha”. Volto em seguida com a confissão de Carvalho a Romeu Tuma Jr.


Relembro o trecho do programa Roda Viva em que, a pedido de Ricardo Setti, aqui da VEJA Online, o ex-Secretário Nacional de Segurança do governo Lula, Romeu Tuma Jr., autor do best-seller “Assassinato de Reputações”, narrou a confissão que ouviu do então ministro Gilberto Carvalho de que ele levava a propina do esquema de Caixa 2 da Prefeitura de Santo André para o mensaleiro José Dirceu:


TUMA: Quando aconteceu aquilo de eu falar pra ele [Gilberto Carvalho] “Foi a sua turma que matou o cara” [o prefeito Celso Daniel, em 2002], ali mudaram as coisas dentro do governo e eu comecei a ver que, ao invés de me defender, eles começaram a minar a imprensa, a vazar coisas de dentro do Planalto contra mim. E a imprensa, ao invés de falar “Não, [es]pera um pouquinho, vocês estão vazando o negócio, mas nós já investigamos o Tuma. Não tem nada contra ele, esse assunto está encerrado”… Eles começaram a falar pra Polícia Federal: “Instaura outro inquérito.” Então (…) eram quatro inquéritos pra investigar a mesma coisa, e nunca deu em nada. Eu nunca fui indiciado! Aí chega essa conversa, onde (…) eu começo a chorar e falo: “Pô, eu sou vítima.” Eu dei um murro na mesa e comecei a chorar, pô. De dor e de quem tem vergonha na cara! De quem está sendo vítima! Aí ele chora e fala aquilo que tá no livro.

ENTREVISTADORES: O quê? O que é que ele fala?

TUMA: Isso. Ele falava exatamente aquilo: “Pô, eu sei o que é ser vítima. Eu também fui vítima da imprensa. Veja o que eu fiz, de coração. Eu fui falar com a família do Celso, dizer que o Celso não roubava, que ele não era ladrão, que ele nunca pegou dinheiro para pôr no bolso, que tudo que a gente arrecadava era pro partido.”

SETTI: “Tudo que A GENTE arrecadava”!?

TUMA: É… “Que eu fui levar o dinheiro pra dar pro Zé Dirceu pra dar pro partido.”

SETTI: Ele mesmo [fala isso]?…

TUMA: É. Ele fala de uma forma que, na hora, eu até fiquei com pena… Eu o senti vítima…

SETTI (ironizando): Coitado, né…

O trecho acima, narrado de memória por Tuma, está na página 489 de seu best seller, na qual ele completa a confissão de Carvalho: “Falei aquilo para confortar a família, para testemunhar que o Celso era honesto, e não é que os irmãos dele depois passaram o que lhe contei para a imprensa! Por isso sei o que é uma injustiça, sei o que você está passando.” No livro, Tuma chama isto de “prova testemunhal irrefutável”, “a última peça que faltava no meu quebra-cabeça” sobre o caso Celso Daniel.

O ex-delegado disse ainda no Roda Viva ter feito fotos do cadáver do prefeito, mostrando que havia marcas nas costas que sinalizavam tortura, e também que conseguira desvendar o crime e até fizera um acordo de delação premiada com o assassino, mas que no dia seguinte ele foi morto na cadeia, antes de prestar depoimento: “Depois disso, fui afastado do caso, sob alegação de que o inquérito seria conduzido por uma delegacia especializada.”

Não é mesmo maravilhoso viver no Brasil petista?

* Veja também aqui no blog:
- Cesar Benjamin: Lula e Dirceu comandavam esquema em Santo André que resultou no assassinato de Celso Daniel

Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil

Alexandre Garcia- Idade penal



O Presidente da Câmara Federal avisou que levará a plenário ainda neste mês o projeto que muda a Constituição para reduzir a idade penal de 18 para 16 anos. Não creio que vá adiantar alguma coisa. Há poucos dias, no Rio de Janeiro, um jovem de 17 anos, armado de faca, assaltou um homem na calçada. O assaltado, temendo a faca - que assusta mais que arma de fogo - entregou tudo: relógio, celular, carteira e aliança. Depois de apossar-se de tudo, o assaltante desferiu-lhe quatro facadas e foi embora. O homem caiu e, quando tentava levantar-se para procurar socorro, o jovem voltou, furioso: “Ainda quer se levantar?”




E cravou-lhe a faca nas costas, perfurando o pulmão. Semana passada um jovem americano foi julgado por criar um site para venda de droga. Um tribunal de Nova Iorque o condenou à prisão perpétua, afastando-o por toda a vida do convívio dos demais cidadãos da maior democracia do mundo. O jovem carioca assaltante cruel, se for “apreendido”, vai voltar às ruas e matar tantos quando puder em sua vida. Aqui não há prisão perpétua para proteger a sociedade de gente nociva e há leis que favorecem criminosos com menos de 18 anos.




O projeto que o deputado Eduardo Cunha pretende pôr em votação já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. Mesmo assim, um grupo de 61 deputados foi ao Supremo tentar barrar a tramitação. O deputado Alessandro Molon, do PT, declarou que irão recorrer ao Supremo “tantas vezes quanto necessárias, para proteger a democracia”. A maior democracia do mundo se protege com maioridade penal a partir dos 12 anos na maioria dos estados e a partir de 10 anos para delitos graves. O menino que esfaqueou o médico na Lagoa Rodrigo de Freitas para roubar-lhe a bicicleta já tinha cinco passagens pela polícia mas, como tantos outros, fora solto no dia seguinte e voltou aos assaltos.




Os carrascos das vítimas e defensores dos adolescentes assaltantes alegam que nas prisões brasileiras os infratores vão ficar ainda piores, porque cadeias são escolas do crime. Pois a reincidência entre condenados no Brasil é de 70%. Nas prisões americanas, que não são tidas como escolas do crime, a reincidência é parecida: 60%. O praticante de graves delitos é incorrigível, lá ou aqui, salvo exceções. Por isso penso que baixar a idade penal para 16 anos não vai adiantar. Os de menos idade continuarão impunes. O que é preciso fazer é em vez de falar em idade, considerar a gravidade do crime. O que esfaqueou o médico, o que perfurou o pulmão de um pobre homem, não podem mais voltar às ruas para matar, não importa a idade.




É proteção para os que querem trabalhar e viver. Claro que isso não se aplica ao menor de idade que furtou ou roubou sem sangue. O Conselho Nacional de Juventude está mobilizado para impedir a redução da maioridade penal. Sua coordenadora disse que o projeto de redução “é uma violação absurda dos direitos humanos”. Como nós sabemos, violação absurda dos direitos humanos é a matança praticada pelos latrocidas de qualquer idade. Se alguém tiver dúvida sobre o que fazer, que pergunte ao povo desprotegido, num referendo, se quer manter, reduzir, ou abolir a idade penal.

Do blog do Políbio Braga- DILMA NOMEIA MAIS DOIS PARA BOQUINHAS NA ITAIPU BINACIONAL. COLLARES CONTINUA. SAIBA QUANTO O EX-GOVERNADOR FATURA POR MÊS COM DINHEIRO PÚBLICO.

Dilma manteve o ex-governador Alceu Collares na posição de conselheiro de Itaipu Binacional, mas nomeou dois aliados para duas vagas que estavam abertas. Foram para lá o ex-socialista Roberto Amaral e o irmão do senador Requião. Cada boquinha do gênero, seis reuniões por ano, rende R$ 20,8 mil por mês. Neste caso, o ex-governador Alceu Collares (foto ao lado) soma R$ 20,8 mil aos R$ 12,3 mil que recebe como ex-deputado, R$ 24 mil como ex-governador e R$ 12 mil como ex-carteiro dos Correios.

 A presidente da República, Dilma Rousseff, nomeou como novos conselheiros da usina Itaipu Binacional (Brasil-Paraguai) o ex-presidente do PSB Roberto Amaral, dissidente no partido e ex-ministro (Ciência e Tecnologia) do governo Lula, e Maurício Requião (PMDB), irmão do senador Roberto Requião (PMDB-PR) e conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Paraná. Os decretos de nomeação foram publicados nesta quarta-feira no Diário Oficial da União. Amaral e Maurício Requião devem ficar no cargo, inicialmente, até 16 de maio de 2016, mas podem ser reconduzidos ao mandato.

Eles substituem os conselheiros Orlando Moisés Fischer Pessuti, advogado e filho do ex-governador paranaense Orlando Pessuti (PMDB), e o físico e engenheiro nuclear Luiz Pinguelli Rosa, ligado ao PT e ex-presidente da Eletrobrás quando Dilma era ministra de Minas e Energia. Roberto Amaral e Maurício Requião vão receber salário de 20.804,13 reais para participar de ao menos seis reuniões anuais do Conselho de Administração de Itaipu, uma a cada dois meses.

Além disso, também recebem remunerações variáveis como diárias de viagem e bônus por lucro, conforme ocorreu com o ex-conselheiro de Itaipu e ex-tesoureiro nacional João Vaccari Neto, réu por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. Vaccari deixou o posto de conselheiro em janeiro e foi substituído pelo secretário-geral da Presidência Giles Azevedo, assessor de confiança de Dilma.

Nos últimos sete anos, Vaccari declarou à Justiça Federal renda bruta de 3,4 milhões de reais - mais da metade, cerca de 2 milhões de reais, vieram de rendimentos de Itaipu, cujo conselho integrava desde 2003. Aliados - Roberto Amaral e Roberto Requião têm defendido posições próximas ao PT em seus partidos. Candidato a governador derrotado no ano passado pelo tucano Beto Richa, Requião declarou apoio à presidente Dilma e fez campanha ao lado dela no segundo turno, quando a presidente se reelegeu contra Aécio Neves (PSDB). O peemedebista também defendeu a indicação do novo ministro Luiz Edson Fachin, eleitor convicto de Dilma, ao Supremo Tribunal Federal. Amaral, por sua vez, sempre foi contra a candidatura do PSB à Presidência e ao afastamento do partido do campo político de aliado ao PT.

Após a morte do ex-governador pernambucano Eduardo Campos, em acidente aéreo em agosto, resistiu à substituição dele na cabeça de chapa da Presidência pela ex-senadora Marina Silva, então candidata a vice-presidente. No segundo turno, com a adesão de Marina e do PSB à candidatura oposicionista de Aécio, Amaral publicou carta aberta com críticas à aliança e disse que o PSB "jogava no lixo o legado de seus fundadores" com o movimento eleitoral.

“Drogas, que desgraça! Jovem usando pó para se tornar pó antes mesmo de uma vida plena.” (Mim)

ARTIGO, BRUNO EIZEREIK, ZERO HORA - MAIS UMA DA PÁTRIA EDUCADORA

Passado o fiasco do Fies, quando o governo federal fez pouco-caso, durante meses, com milhares de estudantes, para finalmente admitir que não teria dinheiro para financiar o ensino superior de 250 mil brasileiros, e do recente corte de R$ 9 bilhões no orçamento destinado à educação, o que vem à tona agora é o escândalo do Pronatec. A grande vedete da campanha eleitoral da presidente Dilma, cantado em prosa e verso no horário nobre da TV, o Pronatec foi sucateado pelo governo federal.

 Os dados obtidos no site oficial do governo são alarmantes: serão abertas menos de 30% das vagas disponibilizadas pelas instituições que oferecerem cursos de formação técnica no ano de 2015. Apenas 33 instituições, em todo o Rio Grande do Sul, terão turmas novas para o Pronatec no ano de 2015, sendo que mais de 110 ofereceram vagas para o programa. A situação ainda é mais grave na Capital, onde apenas duas instituições vão oferecer cursos técnicos gratuitos para a população. A situação em nosso Estado em nada difere da realidade nacional.

 Em breve, assim como ocorreu com o Fies, o governo federal deverá lançar uma campanha publicitária milionária para comunicar a nossa desavisada população de que estão abertas as inscrições para o Pronatec. Não é difícil imaginar o texto: O governo federal, cumprindo seu papel de pátria educadora, oferecerá de forma gratuita cursos técnicos para a população. Infelizmente, nesse comercial não será dito o número de vagas e muito menos a escolha do governo federal em deixar de fora 70% das instituições públicas e privadas que ofereceram vagas.

Serão as escolas técnicas e não o governo federal, que terão que dizer para os alunos, quando forem procuradas, que não têm vagas do Pronatec. Programas como o Fies e Pronatec não podem servir de plataforma política para partido político, qualquer que seja. O investimento em educação deve ser um projeto para o país, uma política de Estado, uma questão de soberania nacional. É só através do investimento e não de cortes na educação que faremos do Brasil um país melhor.

Do blog do Políbio Braga

“Dilma não foi, não é e nunca será alguém que mereça a minha sincera atenção. Seu intelecto é sofrível, só faz babar mesmo analfabetos funcionais.” (Eriatlov)

CIÊNCIA- Pesquisadores confirmam a existência de São Jorge. Foi encontrada numa cratera na lua uma tonelada de esterco do cavalo do santo.

“Com tantos santos profetas trabalhando aqui em nosso mundo, sobrará lugar no tal paraíso para simples mortais como nós?” (Mim)

Do blog do Políbio Braga- LUÍS MILMAN ABRE NA PF UMA NOTÍCIA DE CRIME CONTRA O REITOR PAULO AFONSO BURMANN, UFSM

O jornalista e professor da UFRGS, Luís Milman, protocolou esta tarde na Polícia Federal de Santa Maria nova notícia de crime, tudo no âmbito da confecção de lista de alunos e professores israelenses, conforme exigência da reitoria. 

Desta vez, a notícia crime envolve o próprio reitor Paulo Afonso Burmann, que ontem a noite postou declarações pelas quais assume a co-autoria da exigência, o que na opinião do jornalista constitui crime continuado de racismo

Leia o texto da notícia de crime:

Excelentíssimo Dr. Getúlio Jorge de Vargas
Delegado da Polícia Federal em Santa Maria/RS

URGENTE
NOTÍCIA DE CRIME

Conforme já noticiado a Vossa Excelência, em ofício encaminhado em 3 de junho, o crime praticado e em curso, pelo Pró-reitor de Pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), pelo professor doutor José Fernando Schlosser em 15 de maio último, por meio de memorando dirigido aos programas de pós-graduação daquela universidade, no qual exige informações sobre a presença de discentes e/ou docentes israelenses nos referidos programas, para atender pedido das associações discente e docente da UFSM, DCE Comitê de Santamariense de Solidariedade ao povo palestino, passa a ser também praticado pelo Magnífico Reitor professor doutor Paulo Afonso Burmann, da mesma universidade, desde 3 de junho último, como comprova a nota oficial e o vídeo divulgados no site da UFSM, noticiados por toda a imprensa nacional, nos quais o Magnífico Reitor da UFSM afirma manter o inteiro teor do nefasto documento, destinado a discriminar israelenses dos demais membros da comunidade acadêmica de Santa Maria, em flagrante violação continuada ao que preveem o Artigo V da Constituição Federal e Artigo 20 da Lei 7.716/89.

Alega o Magnífico Reitor da UFSM, em sua nota e no vídeo divulgado no site da UFSM, que a expedição do memorando atende à exigência da Lei 12.527/20011. Tal alegação é descabelada, inaceitavelmente distorcida, porque o dispositivo legal aludido diz respeito ao acesso de dados, documentos e à transparência da administração pública, não podendo ser invocado para o fornecimento de informações concernentes à vida pessoal, inviolabilidade, dignidade e honra individuais, quanto mais à sua procedência nacional. Sobretudo porque, por óbvio, a lei não colide com o que dispõe nossa Constituição Federal, no que respeita à proteção dos direitos e garantias individuais. Mais grave, ainda, é o fato da referida lei ter sido requisitada para justificar prática reiterada e continuada de crime imprescritível, inafiançável e insuscetível de graça, pela autoridade maior de uma autarquia federal de ensino superior, no caso, a UFSM.  

Diante do exposto, venho requerer a adoção das providências legais impositivas.

Luis Milman
Porto Alegre, 4 de junho de 2005

O MUTRETÃO- Blatter pagou 5 milhões de euros para Irlanda não processar a Fifa

O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, pagou 5 milhões de euros (pouco mais de 17,5 milhões de reias) para a Irlanda não ir à Justiça contra a Fifa, após a sua desclassificação para a Copa de 2010 na África do Sul. Os irlandeses ficaram fora do Mundial depois de um gol irregular da França nas Eliminatórias, em 2009, em que Thierry Henry ajeitou a bola com a mão e passou para Gallas marcar. Rápido, Blatter enviou um cheque para a Federação Irlandesa para que não pedisse um processo na Justiça.

Leia mais...http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/blatter-pagou-5-milhoes-de-euros-para-irlanda-nao-processar-a-fifa

O socialismo jamais geraria um Bill Gates. É o reino da miséria intelectual e econômica, da tutela, da escravidão coletiva. Salve salve o progresso, a ciência, o empreendedorismo, as liberdades individuais!

“Pense: O capitalismo deu ao mundo Barão de Mauá e Bill Gates. O socialismo Guilherme Boulos e Stédile.” (Eriatlov)

Pressionada, após 13 inquéritos e eventos pagos pela CBF, Polícia Federal indicia Ricardo Teixeira junho 2, 2015

Sem ter mais como segurar, após a aula de investigação do FBI, a Polícia Federal do Brasil, que, após décadas, treze inquéritos e diversos eventos bancados pela CBF, decidiu, enfim, indiciar o ex-presidente da entidade, Ricardo Teixeira.
Lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e falsificação de documento público.
A PF, pressionada, vasculhou, às pressas, o arquivo morto do dirigente, (que não deve ser pequeno após duas CPIs e diversas falcatruas – nenhuma delas suficientes para indiciá-lo antes do FBI), encontrando, em crime menor do que os mais conhecidos, elementos para dar resposta à desconfiada sociedade.
Tomara, mesmo que a forceps e sob constrangimento de ter se servido, por anos, da benevolência financeira de quem deveria apenas investigar, os policiais brasileiros executem suas funções, daqui por diante, com a mesma eficácia com que agiram, na última semana.

Blog do Paulinho

DO Blog do Paulinho- Medicina brasileira evolui e faz dirigentes esportivos retornarem de Miami

duilio miami
Nas últimas semanas, coincidentemente no mesmo período em que vazou, nos Estados Unidos, a operação do FBI que resultou na prisão de dirigentes esportivos que se utilizaram de praticas criminosas em território norte- americano, cresceu o número de brasileiros ligados ao futebol que decidiram abandonar seus “tratamentos médicos” em Miami e retornar ao Brasil.
O ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi um dos primeiros, colocando, inclusive, sua luxuosa residência no mercado.
Na sequencia, após estar quase desenganado pelos médicos, retornou os ex-diretor de futebol do Corinthians, Duílio do Bingo.
J. Hawilla deve em breve retornar, assim que a “quimioterapia” em seu “cancer” de tornozelo completar o ciclo estipulado pela Justiça americana.
Até o filho de Andres Sanches, vulgo “naranjito”, em tratamento de reforço intelectual, também deu as caras por aqui.
Certamente, tamanha coincidência deve se dar pela evolução da medicina brasileira, não pelo fato dos dirigentes e seus parentes estarem encafifados com as ações policiais do FBI.

“Não acredite em nada do que você escutar e só na metade daquilo que você estiver vendo.” (Dr. Maillard- O Sistema do Doutor Tarr e do professor Fether- Edgar Allan Poe)

“Não pôr freios no próprio biscoito arruína o homem.” (Pócrates)

“Às vezes acontece; pedimos amor, recebemos chifres. É da vida.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

INSTITUTO MISES BRASIL- O estado é um esquema Ponzi compulsório - e eventuais ajustes fiscais não resolverão isso

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Um esquema Ponzi ou piramidal é uma operação fraudulenta, que seduz e atrai aplicadores mediante a promessa de pagar-lhes retornos muito altos, retornos esses obtidos com o dinheiro pago por novos aplicadores que sucessivamente aceitam entrar no esquema, sem qualquer base em lucros verdadeiros das aplicações.


Evidentemente, esse tipo de fraude oferece ganhos de curto prazo altos para iludir e atrair novos investidores, mas quem se apropria das elevadas remunerações são sempre os primeiros a entrarem no esquema, tal como em uma pirâmide: o primeiro deles — o seu criador — ganha mais do que todos os demais, depois os segundos, os terceiros, e assim sucessivamente.

É lógico que, para continuar a pagar retornos elevados, é necessário que o fluxo de pessoas que entram no esquema e o fluxo de dinheiro sejam crescentes. Obviamente, por não existirem retornos reais, já que o dinheiro é meramente repassado dos últimos entrantes para os primeiros, o sistema acaba mais cedo ou mais tarde ruindo e, dado que os membros mais antigos são pagos pelos novos membros, estes últimos, então, assumem o prejuízo.

Em outras palavras, como se pode ler nesta interessante matéria, no topo da pirâmide estão o criador ou os criadores do esquema, que atraem novos "investidores" com a promessa de dinheiro fácil e rendimentos elevados (inclusive oferecem comissões elevadas para recrutar novos "investidores"). Os "investidores" interessados em participar entregam o dinheiro aos que estão no topo e estes pagam o retorno prometido, usando o dinheiro captado pelas entradas e o dinheiro de outros "investidores" que entram depois.

Este tipo de esquemas de investimento é fraudulento, punível por lei e só continuará a funcionar enquanto o número de novos "investidores" for suficiente para sustentar os "investidores" antigos na pirâmide.

Esse tipo de fraude financeira surgiu nos Estados Unidos em 1919, quando Carlo Ponzi, um emigrante italiano, convenceu várias pessoas a investirem dinheiro na sua ideia, com a promessa de um retorno exagerado (50% em prazo curtíssimo), pago mensalmente e utilizando dinheiro de novos membros que entravam. Tratava-se da venda de notas promissórias que, em sete meses, já exigia um número de novos investidores da ordem de 20.000, praticamente impossível de manter-se em crescimento, o que levou as autoridades a investigarem.

Logicamente, o sistema começou a ruir por falta de novas adesões em número suficiente para mantê-lo. Logo depois, veio o colapso e Ponzi foi condenado a cinco anos de cadeia. Anos mais tarde, tentou um novo esquema semelhante na Flórida e foi novamente condenado. Em seguida, foi deportado para a Itália, de onde emigrou novamente, desta vez para o Brasil (o homem achava que era mesmo esperto), onde terminou seus dias, no ano de 1949, em um hospital para indigentes na cidade do Rio de Janeiro.

Um dos casos recentes mais conhecidos desse esquema foi o de Bernard Madoff, chairman da Nasdaq, descoberto em 2008, que enganou bancos, empresas especializadas em aplicações financeiras e muitos milionários. Esta famosa fraude teria alcançado os 65 bilhões de dólares, o maior golpe financeiro conduzido por somente um indivíduo. Em 2009, Madoff foi condenado a 150 anos de prisão por um tribunal de Nova York.

No Brasil, os três casos mais famosos foram: Fazendas Reunidas Boi Gordo (1998), Avestruz Master (2004) e TelexFree(2013).

Pois bem. O leitor já parou por uns instantes para perceber que o estado é um caso explícito de esquema Ponzi, com o agravante de ser compulsório? Os que estão no poder, ou seja, no alto da pirâmide, vivem à custa dos que se situam nas camadas inferiores, em proporções crescentes, ou seja, quanto mais inferior a posição na pirâmide, maior o sacrifício exigido e também maiores as perdas.

Somos forçados a enriquecer o estado — que utiliza argumentos semelhantes aos de Ponzi, Madoff e outros picaretas, argumentos esses disfarçados de "serviços públicos" — de quatro formas distintas, que nos levam inexoravelmente a perder no longo prazo: para sustentar a realeza piramidal e os que lhe estão próximos, nós — os súditos — temos de "financiá-los" com impostos, dívida interna, dívida externa e emissões de moeda e expansões de crédito sem lastro em poupança.

Tal como no esquema Ponzi, durante algum tempo a coisa se sustenta, e até mesmo as camadas inferiores eventualmente obtêm ganhos, mas, como o sistema exige a entrada permanente de recursos a taxas crescentes, mais cedo ou mais tarde o esquema desmorona como um castelo de cartas. Basta um breve exame da Teoria Austríaca dos Ciclos Econômicos, ou a leitura de O Caminho da Servidão, de Hayek, ou da maioria das obras dos economistas austríacos, ou mesmo do famoso The Calculus of Consent, de Buchanan e Tullock, para entender por que um belo dia (belo?) o sistema desmorona.

Para manter-se no alto da pirâmide de Ponzi, tornam-se necessários mais e mais impostos, mais e mais dívidas do estado e mais e mais moeda. O estado, no longo prazo, se torna contabilmente falido, a carga tributária torna-se insuportável e o desemprego surge como consequência da inflação plantada no passado.

A diferença é que Carlo Ponzi, um estelionatário, nunca obrigou ninguém a ser vítima de sua excessiva esperteza, enquanto o estado é um estelionatário "legalizado" que, além de nunca ser condenado, ainda é idolatrado por milhões de analfabetos em economia.

O mundo de hoje, depois do crescimento exponencial do estado que vem se verificando desde os anos 1930, é um claro exemplo, com raríssimas exceções, de um esquema Ponzi estourado. O longo prazo chegou e muitos teimam em não perceber a verdade de que a fraude do estado-babá chegou ao fim. Que o digam — e apenas para citarmos alguns casos — a Grécia, Portugal, Itália e Europa em geral, Japão, Estados Unidos, China, Brasil e toda a América Latina.

Obviamente, os que estão no alto da pirâmide tentam fazer de tudo para lá manter-se, como, por exemplo, o governo grego. Pois vejam que a Grécia está na bancarrota e mesmo assim seu primeiro-ministro socialista Alexis Tsipras "criticou os credores do país por insistirem naquilo que descreve como reformas absurdas que só têm servido para impedir o progresso das negociações para um acordo que evite que o país entre na bancarrota".

O povo, por sua vez, que nada entende de economia, geralmente, em qualquer país do mundo — e sempre levantando a bandeira rota do "progressismo", sem o saber e achando que está defendendo os seus "direitos" —, sempre se manifesta contra as reformas do estado, essenciais para desmontarem o esquema Ponzi de que são as próprias vítimas, inocentes úteis — e patriotas inúteis.

No Brasil de 2015, assiste-se a uma hilariante — para não dizer revoltante — discussão sobre a chamada "reforma fiscal", com muitas vozes desmioladas (no dizer do Professor José Manuel Moreira) jurando de pés juntos que a aludida reforma não é necessária. Claro, estão no alto da pirâmide e não querem perder seus ganhos, sejam materiais ou políticos. Mas não perceberam que o esquema Ponzi estatal já ruiu há muito tempo e que nada, absolutamente nada, em termos de populismo, será capaz de salvá-lo.

Ajustes fiscais não resolvem; é necessário mudar o regime fiscal

É consensual — salvo entre economistas de esquerda, que acreditam que gastos públicos possuem o pretenso poder mágico de melhorar as vidas das pessoas — a necessidade de um forte ajustamento nas contas do estado, para corrigir os descalabros praticados pela equipe econômica do governo desde 2010 (a rigor, desde 2008).

Não gosto da expressão "ajuste fiscal" porque ela dá a impressão de que bastam alguns esforços de curto prazo — tarefa para cerca de um ano — nas áreas da despesa e da receita (especialmente na última) para que as coisas sejam recolocadas em ordem. Prefiro a expressão mudança de regime fiscal, pois esta indica a real profundidade do problema e, assim, aponta para o caminho correto a ser tomado.

Para esclarecer melhor, assinalo que uma alteração de regime é um conjunto de medidas de longo alcance, que não se restringem ao curto prazo, mas representam mudanças estruturais nas contas ditas "públicas".

No intuito de explicar minha preferência semântica, vou dar um exemplo simples, o de uma família que durante muitos anos, mês após mês, gasta mais do que seus membros ganham. (Em uma situação desse tipo, podemos dizer que o regime de gastos e receitas dessa família é deficitário).

Suponhamos, por exemplo, que a renda mensal dessa família seja de R$ 5.000,00 e os gastos de R$ 6.000,00, o que gera um déficit anual de R$ 12.000,00. Admitamos, agora, que, ao longo dos meses de janeiro a abril, os gastos caiam para R$ 5.000,00 (ou que a receita mensal aumente temporariamente nesse período para R$ 6.000,00), ou seja, que a referida família faça um "ajuste fiscal" e assim equilibre seu orçamento mensal.

Assim, o déficit anual cai em R$ 4.000,00, passando de R$ 12.000,00 para R$ 8.000,00.

Mas é imperioso não nos esquecermos de que o problema continua, ou seja, de que a família continua endividada, com todos os problemas que tal situação acarreta.

Já uma mudança no regime exigiria que em todos os meses — e não apenas de janeiro a abril — os gastos não ultrapassassem a renda familiar, até que a dívida desaparecesse integralmente.

Passemos agora da semântica para a economia, enfatizando dois pontos.

O primeiro é que o estado brasileiro precisa urgentemente de realizar uma drástica alteração em seu regime fiscal. Quando um indivíduo que vive permanentemente endividado decide mudar sua situação, ele tem as seguintes possibilidades, que não são mutuamente excludentes: cortar seus gastos (mesmo que tenha que tomar empréstimos para renegociar em bases melhores sua dívida com o cheque especial, o cartão de crédito etc.) e aumentar sua renda. O mesmo acontece com uma empresa.

Com o estado, porém, é diferente, pois, além dessas alternativas, ele pode — como sempre faz — valer-se da dita dívida pública, do aumento de impostos e da emissão de moeda para cobrir suas necessidades de financiamento.

Nossa economia precisa, como condição necessária — embora não suficiente — de uma forte e vigorosa — e posso até afirmar categoricamente: radical — mudança no regime fiscal, porém conduzida nos seguintes termos: reforma tributária para valer, com eliminação de nosso manicômio tributário, extinção da maioria dos tributos e expressiva redução de alíquotas; e cortes profundíssimos nos gastos do setor público, especialmente nos destinados ao custeio.

É evidente que tais condições pressupõem reformas pesadas no estado, como a administrativa, a previdenciária, uma desregulamentação severa, privatizações abrangentes e conduzidas sem espalhafato e sem leilões, mas com a simples venda em bolsa de ações das empresas estatais ao setor privado, e outras reformas que apontem no mesmo sentido e que sejam respaldadas na convicção — infelizmente, inexistente entre nós — de que o estado não é nosso patrão e muito menos nosso pai, mas sim nosso criado e que, quanto menor seu tamanho, maior será o dos indivíduos e empresas.

Medidas nessa linha ainda se encaixam no plano dos sonhos e quimeras, mas somente elas podem mudar de fato o regime fiscal, com a garantia de que no longo prazo, primeiro, o estado será o menor possível, e segundo, que o equilíbrio de suas contas estará garantido.

(Um lembrete aos libertários radicais: não estou cá a defender filosoficamente nenhum "estado mínimo", pois também tenho a convicção de que o ideal seria seu encolhimento e sua sujeição à competição; o que estou a tentar argumentar é que, entre um estado gigantesco, um estado mínimo e um estado nulo, dado que o último é — pelo menos nos dias que correm — inviável, temos que ficar com o segundo, que é infinitamente superior ao primeiro em termos de proporcionar o bem estar individual.)

O segundo ponto que me propus a esclarecer decorre do primeiro. Por mais que o ministro da economia da vez esteja tentando fazer o propalado "ajuste fiscal" e considerando com otimismo (e ingenuidade) que logre obter êxito, mesmo que conduzindo o ajuste em aumento de receitas (e não em cortes de despesas), os problemas de nossa economia poderão, com muita sorte, poderão apenas ser reduzidos, e mesmo assim de modo muito efêmero, pois suas causas — das quais a principal são o tamanho gigantesco do estado, a centralização que manda às favas o federalismo e o princípio da subsidiariedade, a intromissão do governo na vida das pessoas e o desincentivo ao trabalho e à atividade empreendedora — permanecerão, na melhor das hipóteses, intocadas e, serão, na mais realista, agravadas.

Ou seja, o "ajuste fiscal" do Dr. Levy simplesmente não vai resolver os graves problemas de nossa economia. Tudo leva a crer que esse ajuste será calcado em aumentos de tributos. Sendo assim, a natureza do ajuste que está em curso nos induz a denominá-lo de "ajuste tributário" e não de "ajuste fiscal", pois o último deveria incluir severos cortes de despesas.

Portanto, parece bem realista supor que, se Levy conseguir equilibrar, digamos, em dois anos, as contas públicas, é praticamente certo que os gastos voltarão a crescer por motivos políticos (e, neste governo, ideológicos) e os problemas econômicos ressurgirão mais à frente, lançando fora todo o sacrifício que já está e continuará a ser exigido da população durante o período do ajuste.

"Ajustes fiscais" possuem natureza keynesiana porque trazem embutida a falsa ideia de que as chamadas políticas de "sintonia fina" devem ser seguidas à risca, o que contraria a teoria austríaca e — mais do que isso — agride a realidade. A história dos ciclos econômicos está aí mesmo para comprovar minha afirmativa, bem como a leitura de qualquer manual de Macroeconomia, para demonstrar a crença no argumento da necessidade do fine tuning.

Sublata causa, tollitur effectus, diziam com sabedoria nossos bisavós romanos. "Ajustes fiscais" não atacam as causas do gravíssimo problema do estado brasileiro, inflado, ineficiente, explorador, corrupto, insaciável, perdulário, estroina, rufião, de índole ditatorial e, acima de tudo, Ponzi. Restringem-se tais "ajustes" a remediar temporariamente efeitos, mantendo as causas dos problemas intocadas. Logo, não são capazes de proporcionar qualquer solução, são apenas paliativos. Amargos, sim, mas sempre meros paliativos, simples protelatórios, reles postergatórios, grosseiros procrastinatórios.

Mudar o regime fiscal é condição necessária para a verdadeira solução. Exige, sem dúvida, sacrifícios temporários, mas que resolvem definitivamente e são sentidos de uma só vez; já os ajustes, embora exigindo também sacrifícios da população, apenas empurram para adiante os problemas, que vão se agravando cada vez mais, além de exigirem periodicamente mais apertos.

Penso ser obrigação de todo liberal/libertário enfatizar, dentre tantos outros pleitos, que nosso regime fiscal tem de ser drasticamente alterado. Sei que no momento isto é impossível, mas minha convicção é a de que todos os liberais/libertários devem se unir e bater nesta tecla, especialmente entre os jovens e mesmo sabendo que não podemos contar com o apoio da chamada "grande mídia", que está quase que completamente contaminada pelos vícios da idolatria ao estado.

Os padrões da teoria econômica e política que vêm sendo ensinados nas universidades e papagueados sem qualquer reflexão pela mídia precisam mudar com urgência. O fracasso da mainstream economics é, a esta altura, claramente patente. É tempo de se estudar nas universidades e é nosso dever procurar popularizar em linguagem acessível os ensinamentos da Escola Austríaca e da Escola da Escolha Pública.



Ubiratan Jorge Iorio é economista, Diretor Acadêmico do IMB e Professor Associado de Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Visite seu website.

O Antagonista- Saudades de George W. Bush

De acordo com uma pesquisa divulgada pela CNN, os americanos aprovam mais George W. Bush do que Barack Obama. E não é a só a economia, seu estúpido. Obama também é reprovado nos quesitos combate ao terrorismo, política externa, imigração ilegal e sistema de saúde (que ele pretendia revolucionar). Pena que os republicanos não tenham um Michael Moore para debochar de Obama.

MABURRO, UM QUADRÚPEDE SEM PEJO- Maburro lança Maradona para presidente da PHIFA

Se alguém ainda tinha alguma dúvida que Maburro come bosta de ovelha, acabou!

O Antagonista- O critério é ser vagabundo



O senador Aloysio Nunes, do PSDB, pediu, pela terceira vez, detalhes sobre os critérios utilizados pela Secom para investir em publicidade, especialmente na Internet, segundo a coluna de Lauro Jardim, na Veja Online.

Em requerimento, ele pretender entender se há pesquisas ou ranking de audiência que justifiquem os repasses. Em 2013 e 2014, o tucano fez os mesmos questionamentos. As respostas foram evasivas.

O critério é ser blogueiro vendido, calhorda, sem escrúpulos, vagabundo.

O Anagonista- O melhor programa para o feriado



O TSE é assombrosamente omisso.

Depois dos casos da VTPB (a empresa fantasma de Beckembauer Rivelino), da Focal (a empresa fantasma de Carlos Cortegoso, ou Carlão) e da editora Brasil (a empresa fantasma de Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené), O Antagonista esquadrinhou as contas da campanha de Dilma Rousseff e descobriu outros negócios muito suspeitos.

Se você não tiver nada melhor para fazer no feriado, investigue.

1 - A DCO, de Uberlândia, recebeu de Dilma Rousseff exatamente 4.800.000 de reais, em pagamentos consecutivos realizados nos dias 21/10, 23/10, 24/10 e 25/10. A empresa, CNPJ 07.004.711/0001-83, é praticamente inexistente no Google e está sediada nesta casa, na rua Arca 311:



Repetindo: a DCO embolsou 4,8 milhões de reais para fornecer computadores para a campanha petista.

2 - A Door2door, CNPJ 07.128.391/0001-73, ganhou de Dilma Rousseff 4.271.000 reais. O pagamento foi realizado no mesmo dia que o da DCO, 25/10/2014, um sábado.

A empresa está registrada em Belo Horizonte, na rua Rio Grande do Sul 1040, loja 10, e as únicas referências a ela são um corretor de imóveis, Peterson Rosa Querino, e um certo Daniel Pinheiro Furtado.

3 - A terceira empresa que merece uma varredura é a Criar, que levou 2,4 milhões de reais de Dilma Rousseff. Até recentemente, a empresa se chamava Camisa 7 Negócios Desportivos, CNPJ 08.267.901/0001-56, mas depois que se registrou com o novo nome tornou-se milionária.

Bom trabalho.

Coligação do PT de Minas Gerais aparece com CNPJ da empresa de Bené em doações de campanha

doações
As doações do PT com o CNPJ da gráfica (clique para ampliar)
Era forte a ligação entre o PT mineiro e o notório Benedito de Oliveira Neto, o Bené (leia maisaqui). Tão forte que o partido e a Gráfica e Editora Brasil Ltda, de Bené, por erro do sistema ou sabe-se lá por que, chegam a se confundir na prestação de contas do TSE.
A Coligação Minas pra Você, encabeçada por Fernando Pimentel, e o Comitê Financeiro do PT fizeram pequenas doações com o CNPJ 00.379.172/0001-18 a quatro candidatos a deputado estadual, três do PCdoB e um do PRB.
Acontece que o CNPJ em questão está registrado na Receita Federal como… Gráfica e Editora Brasil Ltda.
A coligação doou 2 760 reais a Passarinho, do PRB, com o tal CNPJ. Já o comitê financeiro petista dividiu 2 850 reais entre os comunistas Jovino Pereira, Mata Cobra e Valdirene. Nenhum dos quatro se elegeu.
Rodrigo Rollemberg, eleito governador do Distrito Federal, também aparece com o CNPJ da empresa de Bené em uma doação de 363 reais a Marilda Campos, então candidata a deputada distrital pelo PSB. Outro a fazer repasses com sob a identificação da Gráfica e Editora Brasil é Wadson Ribeiro, também do PCdoB, que doou 483 reais à correligionária Fátima Miranda.
Receita
O registro da Gráfica e Editora Brasil na Receita Federal
Por Lauro Jardim

EXPLICA AÍ, LULA

A Comissão de Segurança Pública da Câmara vota na próxima semana requerimento que convida o ex-presidente Lula a esclarecer sua declaração exaltando o “exército de Stédile”, o porralouca do MST.

Coluna do Cláudio Humberto

“Lá em casa a única coisa que minha mulher doaria com prazer seria eu.” (Climério)

“Certos tipos não ficariam lindos deitados num caixão? Para o bem da nação torçamos para que suas vidas sejam breves.” (Pócrates)

“Que pouco valor dás ao teu esforço, crente. Não vês que entre quatro paredes os procuradores do dito onipotente riem de ti?” (Filosofeno)

“Os vagabundos se aproximam da mesa só depois da galinha morta.” (Pócrates, o filósofo dos pés sujos)

“Vamos longe? Importa saber? O abismo está logo ali.” (Limão)

ATENÇÃO, JUDEUS E HUMANISTAS DE TODAS AS ORIGENS! UM ATO EXPLÍCITO DE ANTISSEMITISMO NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. E AÍ? VAI FICAR POR ISSO MESMO?



José Fernando Schlosser, o autor do memorando absurdo
Professor José Fernando Schlosser, o autor do memorando absurdo
Quando a gente acha que eles já chegaram ao limite até do intolerável, estejam certos, dão mais um passo e mergulham na abjeção mais explícita, mais descarada, mais asquerosa. Algo de muito grave aconteceu na Universidade Federal de Santa Maria  (UFSM), no Rio Grande do Sul. Trata-se de um ato explícito, acho eu, de antissemitismo — e não adianta dourar a pílula —, que agride o Artigo 5º da Constituição e a Lei 7.716, atualizada pela 9.459, que pune o crime de racismo.
O que aconteceu? O inimaginável.
José Fernando Schlosser, pró-reitor de pós-graduação da UFSM, enviou um memorando a todos os chefes do programa cobrando uma relação de alunos e professores oriundos de Israel. Ele deixou claro de quem era a solicitação: Diretório Central de Estudantes (DCE), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm) e Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino. Vejam.
Para quê? Com que propósito? O memorando não explicita, mas todos sabem o que todos sabem: o objetivo era propor boicote a esses cursos e, na prática, hostilizar os alunos e professores israelenses porque… israelenses. Talvez o tal Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino tenha explicação melhor.
É claro que se trata de uma manifestação arreganhada de antissemitismo. Ah, não? Não tem nada a ver com o fato de serem judeus? Serve, então, uma acusação de “anti-israelismo” — como se fosse coisa muito distinta? Por que o tal Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino quer saber onde estão os israelenses? Por que o DCE quer a lista? E as entidades de caráter sindical?
Essa gente toda tem de ser processada. É claro que José Fernando Schlosser, com sua espantosa irresponsabilidade, tem de encabeçar a lista. O segundo pode ser o reitor da instituição, o senhor Paulo Burmann. Por quê? Explico. Vejam isto.
Imagem que circulou. Documento original não traz os lemas
Imagem que circulou. Documento original não traz os lemas “Freedon for Palestine” e “Boycott Israel”
Burmann confirma que o pedido foi mesmo feito, mas nega que o documento tenha sido emitido com as palavras de ordem apostas ao texto “Freedom for Palestine” e “Boycott Israel”. Em nota, afirma o seguinte:
“Diante do fato, o reitor da UFSM, Paulo Afonso Burmann, reitera que o documento é ‘inverídico e fraudulento’ e que os responsáveis pela fraude e disseminação serão identificados. Complementa ainda que, encaminhando o documento original, a Instituição apenas cumpriu a Lei de Acesso à Informação.”
O reitor Paulo Burmann: ele tenta fazer de conta que o pedido é normal
O reitor Paulo Burmann: ele tenta fazer de conta que o pedido é normal. Não é, não!!!
Uma ova, doutor! A Lei de Acesso à Informação não serve a esse propósito. Em que a lista de estudantes e professores judeus pode  ser útil às entidades que o solicitaram? Quer dizer que Burmann acha grave que alguém escreva num documento “liberdade para a Palestina” e “boicote a Israel”, mas acha normal que se encaminhe uma solicitação como aquela? O grave, meu senhor, não está contido naquela imagem, mas no texto em si e na iniciativa.
No jornal Zero Hora, leio a seguinte desculpa esfarrapada:
“A Sedufsm também nega qualquer tipo de discriminação e alega que havia pedido informações sobre um possível convênio entre UFSM e a empresa israelense Elbit, que fabrica armamentos e aeronaves. A justificativa para o pedido de informações é que a Sedufsm é contra a participação da UFSM em convênio que possa resultar em armas a serem usadas contra os palestinos, que estão em conflito com Israel.”
Ah, não me diga! E se for um convênio com Venezuela, Cuba, Angola, Bolívia ou Equador?
Memorando original: seu conteúdo é igualmente asqueroso
Memorando original: seu conteúdo é igualmente asqueroso
As universidades federais, com exceções raras, tornaram-se antros da militância ideológica mais obtusa, mais obscurantista, mais cretina e, parece-me, potencialmente violenta. Vejo na justificativa da Sedufsm uma espécie de confissão: ainda que o tal convênio existisse, por que alunos e professores israelenses deveriam responder por ele?
Leio no blog do jornalista Políbio Braga que “o professor da Ufrgs, também jornalista, Luís Milmann, protocolou uma notícia-crime contra Schlosser no Ministério Público Federal. Denunciou ainda a prática discriminatória à Polícia Federal, à reitoria da UFSM, ao Ministério da Educação, à Presidência da República, à embaixada de Israel no Brasil, ao presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e ao Movimento Justiça e Direitos Humanos.
É o certo. O que se deu é muito grave. Esse tipo de delinquência política, intelectual e moral não pode mais ter lugar nas universidades brasileiras, muito especialmente nas públicas, assaltadas por grupelhos de extrema esquerda que se querem os intendentes de uma ordem que afronta as instituições e a Constituição do Brasil.
Se o ato do tal professor é asqueroso, não é menos deletéria a reação do reitor, que se incomoda com o menos e tenta justificar o mais. A reitoria diz ainda que jamais forneceria os respectivos nomes de alunos e professores, mas apenas a existência ou não dessas pessoas. Ainda que fosse assim, com que propósito?
O que querem as entidades que pediram a informação? O que quer o professor? O que quer o reitor? Que os judeus passem a circular no campus com uniformes listrados e uma estrela amarela no peito?
Texto publicado originalmente às 22h48 desta quarta

Por Reinaldo Azevedo

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