terça-feira, 28 de abril de 2015

Ladrões miúdos e ladrões graúdos soltos, rindo do empresário honesto, do povo trabalhador. Restará aos homens de bem encarcerar-se para não se misturar a esta funesta cambada?

COMO QUERIAM LULA, DILMA E O PT, O STF MANDOU SOLTAR TODO MUNDO PRESO EM CURITIBA. ADIVINHE QUEM VOTOU A FAVOR DA LIBERTAÇÃO ?

Teori Zavascki, o mais novo "herói do povo brasileiro". O PT e as empreiteiras já podem entronizar sua foto nas galerias de honra de cada um.  Ele já tinha libertado Renato Duque a pedido de Lula, mas agora resolveu afrontar a moralidade pública com mais libertações de bandidos do Petrolão. A votação foi apertada no STF. Surpresa, mesmo, foi o voto de Gilmar Mendes. De Teori e Toffoli não se esperava outra coisa. 



Por 3 votos a 2, a segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nessa terça-feira liberdade ao empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, e mais oito empreiteiros que foram presos pela Polícia Federal por suspeita de participação na operação Lava Jato.

Teori, Toffoli e Mendes não respeitaram sequer os sucessivos habeas corpus negados por Sérgio Moro e pelo TRF de Porto Alegre.

O principal empreiteiro solto é o presidente do Clube do Bilhão, Quando ele ameaçou delatar todo mundo, recebeu de Lula, de Dilma e do PT, a promessa de que seria solto em seguida pelo STF.

Foi o que aconteceu hoje.

A decisão do STF é um escândalo e uma provocação. 

Os empresários devem usar tornozeleira após deixar a prisão e cumprirão prisão domiciliar. 

Os votos favoráveis à soltura foram dos ministros Teori Zavascki, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, e os contrários de Cármen Lúcia e Celso de Mello.

Os demais empresários que serão soltos são Agenor Franklin Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS; Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato do doleiro Alberto Youssef com a OAS, Mateus Coutinho Sá Oliveira, funcionário da OAS; Sérgio  Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior; Gerson  Almada, vice-presidente  da empreiteira Engevix; e José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS.

Ricardo Pessoa estava preso desde a deflagração da sétima fase da Lava Jato, em novembro do ano passado, e é apontado como o líder do "clube" de empreiteiras que se reuniram para a formação de cartel, segundo o Ministério Público. Também é acusado pelo Ministério Público de ter participado de um esquema de pagamento de propina a ex-diretores da estatal para auxiliar no fechamento de contratos.


A soltura representa uma derrota no STF do juiz Sergio Moro, que julga os casos da Lava Jato em primeira instância. Os pedidos de habeas corpus dos outros empreiteiros investigados na Lava Jato estavam sendo negados pelo Supremo até o momento. Os ministros do tribunal alegavam que os recursos ainda deveriam passar pela análise das instâncias inferiores como STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). O pedido julgado hoje já foi analisado e rejeitado por estas instâncias.
Do blog do Políbio Braga

A DECISÃO DO STF FOI POLÍTICA, NO QUE ELA TEM DE PIOR, PORQUE FOI RESULTADO DE CHANTAGEM E PRESSÃO.

Políbio Braga
A decisão do STF sobre os empreiteiros, repercute dramaticamente nas redes sociais, porque ela se inscreve naquela lista de resoluções de enorme torpeza moral, capazes de abalar as melhores convicções democráticas.

É caso de mais do que indignação, exigindo reação material, porque as portas do inferno foram definitivamente abertas por Teori, Toffoli e Mendes.

Eles são os cavaleiros do Apocalipse e farão o Brasil pagar caro pelo que decidiram.

Hoje foi o Dia da Vergonha Nacional. 

Vai ser muito mais difícil pegar Lula, Dilma e o PT.

O País foi entregue ao crime.  

Eis o que escreveu sobre isto o blog O Antagonista:

Esqueçam as questões jurídicas, do tipo "Ricardo Pessoa estava sofrendo antecipação de pena, o que é ilegal", para explicar a soltura de Ricardo Pessoa.
A decisão do STF foi política, no que ela tem de pior: a chantagem e a pressão indevida.
O governo do PT atuou em três frentes para apaziguar e libertar Ricardo Pessoa, que ameaçava fazer delação premiada e entregar Lula e Dilma, chefões do petrolão:
a) Na CGU e no TCU, por meio de acordos de leniência espúrios que permitem que as empreiteiras continuem a fazer negócios na esfera pública. Em processo.
b) No STF, com a ida de Dias Toffoli para a Segunda Turma do Tribunal, responsável por julgar o petrolão. Em prática.
c) Na imprensa, por meio da demonização do juiz Sergio Moro e dos procuradores que conduzem a Operação Lava Jato. Em prática.

Léo Pinheiro, da OAS, está seguindo o caminho de Ricardo Pessoa. Em breve será solto.

“Não é pelo tamanho das orelhas que se conhece um bom ouvinte.” (Mim)

“Meu pai não criou nenhum porco na vida além de mim.” (Climério)

“Distrair a morte é ocupar-se.” (Mim)

“Minha tia Bete não andava bem, falava coisas estranhas. Foram ver ela tinha outro por dentro.” (Chico Melancia)

“Não troco a minha liberdade por nada. Nem por teto, tampouco por alimentação ou qualquer outro item de sobrevivência. Sou um homem, não um animal de cativeiro.” (Mim)

“Meu avô dizia que não queria morrer na cama. Venderam a cama. Morreu no sofá.” (Pócrates)

“Imagino o sofrimento de um político inteligente e honesto neste país. É estapear-se dia e noite com ladrões e cavalgaduras.” (Eriatlov)

“O Estado deve ser do tamanho mínimo possível para que qualquer roubo seja imediatamente detectado.” (Eriatlov)

Instituto Liberal- BNDES em “a justiça social às avessas”

Muito se fala da tal “justiça social”; seja lá o que queiram dizer com isso, uma definição objetiva deste termo, carregado de ideologia, seria: justificativa bela para transgredir as leis, invadir propriedades e/ou distribuir privilégios a quem não precisa.
Nesta semana, ouvimos da Fazenda Federal que há possibilidade do Fundo do FGTS, aquele cuja finalidade é o amparo ao trabalhador, socorrer o BNDES com aporte de nada menos que R$ 10 bilhões. O trabalhador que paga altos impostos, o mesmo que é obrigado a pagar saúde e educação duas vezes( já que os serviços públicos não funcionam), e que está pagando a conta do ajuste fiscal, vai dar mais esta ajudinha camarada ao governo. Só para ilustrar, o BNDES já deve ao FI- FGTS R$ 4,7 bi (15% do patrimônio líquido do fundo).
Vamos supor que a esquerda esteja correta e que justiça social seja: distribuir de quem tem muito para quem não tem nada ou tem pouco. Se isso faz sentido, então o BNDES é um caso clássico de justiça social às avessas. O povo, o trabalhador, o empreendedor, o empresário honesto, todos pagam e o governo desperdiça o dinheiro seja por incompetência, por escolhas ideológicas e/ou práticas escusas.
Não é só funcionário que tem dificuldades; empreender no Brasil é um grande desafio, não só por conta dos altos impostos e da inflação fora do controle, mas também pela dificuldade para encontrar crédito a um preço competitivo. Ainda temos a maior taxa de juros real em todo o mundo. Na teoria, o BNDES deveria fomentar negócios ou empresas que, por estarem no início de sua atividade, tendem a representar maior risco, portanto, pagam maior taxa. Mas na prática…
Entre 2009 e 2012, mais de 2 terços dos empréstimos feitos pelo banco público (nosso dinheiro) a uma taxa menor que a de mercado foi para grandes empresas (que detém faturamento anual bruto superior a R$ 300 milhões). Ou seja, nossa cultura condena o lucro como se fosse crime, mas esta condenação moral vale apenas quando o sucesso é alcançado por mérito; se for por amizades com o governo, não tem meio movimento social a reclamar.
As grandes empresas detém outras opções de crédito, inclusive no exterior e taxas mais competitivas. Portanto, detém menos necessidade de obterem fomento. Não há a desculpa de que estas empresas são as maiores geradoras de emprego, pois as Micro e pequenas empresas (que faturam até R$ 2,4 milhões e até R$16 milhões respectivamente) respondem por mais da metade dos empregos com carteira assinada do setor privado, 52% ou 16,1 milhões de trabalhadores, segundo o Sebrae.
Grandes companhias são fundamentais para o país, mas o correto é que alcancem este patamar por mérito de entregar um melhor serviço a um menor preço, submetidas ao mercado, à livre escolha de seus consumidores, não por retiradas compulsórias do bolso do trabalhador, de Fundos públicos ou impostos.
Apesar de tudo, o famigerado e trágico capítulo do “bolsa empresário”, estrelado pelo dito banco de fomento, parece distante de ser o final da novela. Por incrível que pareça, as escolhas baseadas apenas em ideologia tem potencial ainda mais danoso do que a corrupção, pois não só deixam de ser condenadas, como são apoiadas por parte considerável da população. Entre 2007 e 2014, 57% dos financiamentos internacionais do BNDES foram direcionados a Venezuela, Argentina, Cuba, Angola e República Dominicana, as tais republiquetas ditas bolivarianas ou países em que o entorpecente ideológico é ainda mais forte.
E o mais curioso é que estas operações são tão seguras quanto transparentes: parte considerável delas conta com sigilo bancário de operações de instituições oficiais de crédito com países estrangeiros. Bacana, não? Você tem todo o direito de pagar a conta, agora, ser intrometido e querer saber para onde vai seu dinheiro, aí já demais né?
Que se abra a caixa preta do BNDES, mas que se abram também as cabeças ocas que ainda não querem enxergar o óbvio e dão suporte ideológico para estes absurdos. Enquanto formos o país da ideologia, dos termos bonitinhos que nada significam, estaremos apenas adiando os fatos, o desenvolvimento e a verdadeira produtividade. Brasileiros, uni-vos contra nossa própria síndrome de Estocolmo!

Oliver: No meio do sapato tinha uma pedra

VLADY OLIVER
Tinha uma pedra bem no meio do sapato. Enquanto a blogosfera faz um trabalho brilhante de investigação, escancarando que a gráfica dos petralhas, além de usar e abusar das notas frias e endereços falsos para maquiar material de campanha, incluindo aí um apartamento da própria mamulenga no rolo, jornais daqueles que não servem para embrulhar a areia do gatinho entrevistam sociólogos que iniciam seus panfletos avisando que a “Lava Jato” está exibindo toda a podridão… do capitalismo !!! É impressionante.
Parafraseando o poema ou Drummondiando a cena, o que dá no mesmo, me pergunto; que pedra é essa no sapato da oposição pusilânime para conseguir o dito pelo não dito? Agora não há mais bases jurídicas para um impeachment, o coral de desavergonhados grita em uníssono que não há provas da mais severa roubalheira em que já nos metemos e ninguém aqui mais se lembra da tal Smartmatic, um escândalo de proporções devastadoras que ainda vai mostrar de forma acabada e inequívoca o compadrio entre petralhas e tucanos na hora da apuração que ninguém quis auditar.
A defesa do indefensável pela tucanaiada passou de todos os limites da decência, partindo mesmo é pra ignorância. É evidente que há um rabo preso na parada que ultrapassa em muito o simples compadrio ideológico e simples omissão covarde. Dez em cada dez políticos precisam desse esqueminha aí para viver e contabilizar seus votos. Impedidos de fazer o que deve ser feito, sem esboçar quaisquer constrangimentos com a censura previamente imposta pelo compadrio, só podemos deduzir que a malta é muito maior do que deixaM entrever os jatos dágua fria na picaretagem celebrados pelo juiz paranaense e sua equipe de perseguidores da verdade possível.
Governabilidade é o Caracas. Quando a turba enfurecida finalmente descobrir o que foi feito do nosso dinheiro em Cuba, com as amantes, com ditadores vigaristas mundo afora, pagando o calaboca religioso que manteve as aparências até a falência deste modelo pilantra de administração pública, os triplex e sítios encantados onde a grana roda em “envelopões” e seus filhos ronaldos, cuidadores de antas cujas contas pessoais amealham mais dinheiro que toda a aceleração do crescimento enganoso cunhado pela madrinha, não haverá sociólogos elegantes a não ver o linchamento desabrochando. Este país definitivamente é um sapato manco com dois pés esquerdos. E com uma pedra dentro.

LA MERD- A marolinha da incompetência chegou- Em um ano, 280.000 brasileiros passam a fazer parte da lista dos desempregados

“O regime comunista consegue o ápice da felicidade coletiva quando o último dos seus líderes é enterrado. E bem fundo!” (Mim)

Diz a minha mulher que irá mandar escrever na minha lápide: “Alguém igual a este, talvez. Melhor, jamais.” (Climério)

“Homens bons não nascem todos os dias. Porém morrer morrem milhares todos os dias.” (Mim)

“Deus é onipresente mesmo. Meu irmão estava com ele na igreja e na mesma hora o vi no dançando no meretrício.” (Pócrates)

Geraldo Samor, de férias

boopo ferias veja mercados

ESTOU COM Salma Rushdie- Homenagem ao 'Charlie Hebdo' em Nova York racha escritores

A escolha do jornal satírico francês Charlie Hebdo, vítima de um atentado terrorista no início deste ano, como homenageado de um evento da associação literária americana PEN, em Nova York, provocou um racha no mundo dos livros. Seis romancistas anunciaram que não irão à cerimônia em protesto contra o que seria "cegueira" da organização americana "ante a arrogância cultural francesa", porque a PEN decidiu entregar o seu prêmio anual ao Charlie. Entre os escritores, estão Peter Carey, Michael Ondaatje e Teju Cole, que já veio ao Brasil para a Flip, em 2012. Em resposta, o indo-britânico Salman Rushdie bateu pesado nos dissidentes, a quem chamou em uma publicação no Twitter de "seis autores em busca de um pouco de caráter". O evento está marcado paraJá a PEN, em resposta em seu blog aos autores descontentes, sustentou que lamentará não ver aqueles que optaram por não comparecer à cerimônia, mas que respeita suas convicções. Recentemente, a diretora-executiva do PEN,

Suzanne Nossel, justificou a escolha do jornal dizendo que ele "merece ser reconhecido por sua coragem ante um dos mais perniciosos ataques à expressão na memória recente". "Ao pagar o preço mais alto pelo exercício de sua liberdade, e depois suportando a devastadora perda, o Charlie Hebdo merece", disse. Espécie de porta-voz dos dissidentes, o australiano Peter Carey, que já venceu duas vezes o prestigiado Booker Prize, disse que a escolha do Charlie Hebdo rompe com o papel tradicional da PEN de proteger a liberdade de expressão contra a opressão governamental, por se tratar de um veículo situado em um país que oprimiria aqueles que se tornaram autores do massacre. "Foi cometido um crime atroz.

Mas a PEN deve se ocupar deste tipo de liberdade de expressão?", disse Carey em eum e-mail para o jornal The New York Times. "Tudo isso se complica com a aparente cegueira da PEN ante a arrogância cultural da nação francesa, que não reconhece sua obrigação moral em relação a um amplo e desprotegido segmento de sua população", acrescentou, fazendo referência à maneira como os árabes são tratados na França. O prêmio será entregue a um membro da equipe do Charlie Hebdo, Jean-Baptiste Thoret. No dia 7 de janeiro, quando um atentado matou 12 pessoas, entre elas cinco chargistas, na redação do jornal, Thoret chegou tarde à reunião de pauta e salvou sua vida. (Com agência France-Presse) 5 de maio.

*Os franceses devem então arcar com a responsabilidade sobre uma multidão de ignorantes que migram e fazem filhos como ratos? Se a França não serve que voltem para suas areias e curtam como queiram o Alcorão.

O Liberalismo Institucional de Ralf Dahrendorf

O Liberalismo Institucional de Ralf Dahrendorf

africa
É comum dizerem que o liberalismo prega ou leva à anarquia, no pior sentido da palavra. Acusam-nos de defender uma sociedade e um mercado sem lei e sem ordem, onde todos são devorados pela ganância de todos. A verdade é que, de todos os que dizem isso, não há uma só pessoa que já tenha lido pelo menos um livro de algum autor liberal. Normal, afinal, o socialismo é feito disso: pessoas convictas sobre tudo, apesar de se negarem a ler ideias contrárias.
Considerando que os absurdos da esquerda brasileira vêm desiludindo muitos de seus eleitores, levando-os a procurar saber mais sobre liberalismo, resgato as ideias de Ralf Dahrendorf.
Em seu livro A Lei e a Ordem, o sociólogo e filósofo alemão esclarece que a liberdade deve cercar-se de leis criadas e fiscalizadas por instituições cuja função é preservar a própria liberdade. Dahrendorf escreve: “A resposta ao problema de lei e ordem pode ser colocada numa única expressão: construção de instituições. Isso pode não parecer muito surpreendente, nem muito prático; com certeza, não se trata de nenhum remédio exclusivo, mas constitui uma resposta liberal e, talvez, a única que merece esse nome. Somente através de um esforço consciente para construir e reconstruir as instituições podemos garantir nossa liberdade em face da anomia”.
As instituições não servem apenas para garantir ordem e liberdade, mas também para garantir que mudanças possam ser feitas sempre que necessário; e aí está a grande diferença do conceito de “instituição” pregado pelo socialismo, sob o qual a força da lei é direcionada para controlar a liberdade em si mesma, minimizando sua capacidade de autorregularão e de amadurecimento.
Numa comparação simples, as instituições cubanas são tão fortes quanto as instituições norte-americanas, porém, é enorme a diferença de papel de cada uma delas. O meridiano entre essas diferenças é o entendimento sobre o princípio de liberdade. Liberdade em relação a quem? Liberdade para quê? Liberdade em benefício de quem? Segundo Dahrendorf, a liberdade defendida pelas instituições devem ter o papel de oferecer a oportunidade de cada pessoa exercê-la em seu próprio benefício, sem, no entanto, ameaçar a liberdade de outros indivíduos; o que vai contra a “liberdade” socialista, que impõe que o indivíduo deve trabalhar em benefício do outro, não de si mesmo – o que nos restaria se não pudéssemos agir em benefício de nós mesmos?
Dahrendorf demonstra honestidade intelectual ao reconhecer seu próprio equívoco ao relembrar sua publicação homo sociologicus, de 1958, na qual afirma que os homens são e devem ser totalmente autônomos.  É verdade que o liberalismo crê na autonomia do indivíduo, mas a plenitude dessa autonomia está vinculada a leis básicas, assim como o voo dos pássaros é condicionado à lei da gravidade. “Se queremos ser livres, temos que operar com as instituições e através delas, modelando-as e remodelando-as durante o processo, ou seja, construindo-as à imagem das oportunidades que nos são abertas a qualquer momento”, escreve.
Voltando à comparação entre Cuba e Estados Unidos, veremos que as instituições da maior ilha caribenha permanecem engessadas desde a revolução. A concessão de liberdades básicas aos cidadãos cubanos ainda são vistas como tabu por um conjunto de instituições moldadas por caprichos ideológicos, ao mesmo tempo em que no país símbolo do capitalismo os debates sobre liberdade visam sua preservação.
Dahrendorf também expressa sua desconfiança em relação ao exercício da lei e da ordem por meio de “fóruns comunitários” e “células primárias” autônomas, balizadas pelo conceito cru de democracia. “Apoiando-se por demais sobre a sociabilidade do homem, permanecerá exposta aos atos insociáveis de poucos e talvez nem tão poucos”, escreve, expondo a mais perigosa face da democracia: A vontade da maioria se sobrepondo à liberdade individual. Por isso, a necessidade de instituições cujo poder restrinja-se à preservação do indivíduo em suas propriedades essenciais: seu corpo, sua vida, sua liberdade e o fruto de seu trabalho – “A lei protege e a lei dá poderes; as instituições dão significância, substância e permanência a seus poderes”, sintetiza Dahrendorf.
O que devemos sempre ter em mente é que a existência de tais instituições, em poder e abrangência, não justifica a existência do Estado como o conhecemos hoje. O Estado atual cria instituições com o objetivo de preservar a si mesmo, levando-o a limitar a liberdade dos indivíduos de muitas maneiras, principalmente por meio da coerção econômica.
Numa sociedade plenamente liberal, indivíduos estabeleceriam um conjunto de princípios que deveriam ser fiscalizados por uma instituição criada exclusivamente para isso. Antes que digam que isso é uma utopia, lembro-lhes da história dos Estados Unidos da América – “um punhado de fazendeiros escrevem uma constituição tão perfeita que parece obra de um milagre”, como já disse Helio Beltrão em palestra. Uma constituição que se baliza na preservação da liberdade!
Dahrendorf resume: “Nossas conclusões sobre o Estado são de que justifica-se a existência de um Estado Mínimo, limitado às funções estreitas de proteção contra a força, furtos, fraudes, aplicação dos contratos e assim por diante; e que qualquer Estado mais extenso, que possa violar os direitos das pessoas em não serem forçadas a fazer certas coisas, não se justifica”; o que remete, num contexto econômico, às palavras de Milton Friedman em seu livro Capitalismo e Liberdade: “(…) a organização de atividade econômica através da troca voluntária presume que se tenha providenciado, por meio do governo, a necessidade de manter a lei e a ordem para evitar a coerção de um indivíduo por outro; a execução de contratos voluntariamente estabelecidos; a definição do significado de direitos de propriedade, a sua interpretação e sua execução; o fornecimento de uma estrutura monetária”.
Arquiteto, artista plástico e escritor. Escreveu o livro “Natureza Capital”

Os filhos de Goebbels

Os filhos de Goebbels

goebbelschildrenA figura de Joseph Goebbels (1897-1945), o ministro da Propaganda do regime nacional-socialista alemão de Adolf Hitler, é bastante conhecida por sua famosa frase: “uma mentira repetida mil vezes se torna uma verdade”.  Vinda de quem vem, essa frase, que inspira publicitários e marqueteiros mal-intencionados até hoje – quando profissionais experientes envidam todos os esforços para fazer valer narrativas que endeusam políticos visivelmente incapazes e trajetórias profundamente manchadas, como vimos nas últimas eleições -, ganha maior peso ainda. Se um mérito pode ser reconhecido ao monstruoso regime hitlerista, é o de sua propaganda. O nazismo praticava, é óbvio, a censura e a repressão militar, mas, como toda ideologia de viés totalitário, não media esforços em mobilizar as disposições do público a seu favor. Ele fazia isso, também é claro, apontando alvos a serem odiados e grupos a serem segregados.
Com base em estratégias sofisticadas de comunicação e exploração do emocional, ligadas a uma propaganda incessante, Goebbels foi ingrediente fundamental no esquema estético-discursivo tão peculiar da experiência hitlerista. Tudo ficava pior ainda porque, obcecado e fascinado, Goebbels acreditava naquilo que articulava. Ele era, por convicção e, de uma forma distorcida, quase que “religiosamente”, nacional-socialista. A ideologia e o Führer, para ele e sua esposa, Magda Goebbels (1901-1945), parecem ter sido o referencial completo de suas vidas, a síntese de tudo que mais importava. Isso pode tê-los levado a cometer uma das maiores barbaridades já cometidas em nome de princípios antiliberais e coletivistas.
Helga, Hedwig, Helmut, Hildegard, Holdine e Heidrun. Seis Hs, a mesma inicial do grande líder idolatrado pelos seus progenitores. Seis pequenas vidas. Seis crianças alemãs, longe ainda de compreenderem, provavelmente, os grandes problemas de seu tempo. Eram exaltadas, pelo próprio pai, em seu ministério, como representantes da pureza da raça ariana. Os filhos do casal Goebbels não tinham nenhuma responsabilidade direta pela guerra insana e pelos genocídios horripilantes instigados pelos pais e seus companheiros. Talvez não entendessem bem o significado de Führer. No entanto, criadas no meio, aquelas jovens vidas terminaram engolidas por ele.
O fato concreto é que as seis crianças não sobreviveram a 1945. Foram encontrados os corpos. Vítimas de envenenamento.  Apesar de a causa das mortes ter sido bastante discutida, é hoje amplamente sustentado que o ilustre casal de nazistas assassinou os próprios filhos antes de cometer suicídio. Diante de tal atrocidade, perguntamo-nos: como podem? Por quê? Registra-se que, dois dias antes do ato infame, Magda Goebbels escreveu que “um mundo sem Hitler não é digno de vida”. Quer isto dizer: um mundo sem o nacional-socialismo. Os Aliados, felizmente, sentenciavam os anseios expansionistas do fascismo clássico e do nacional-socialismo à morte – por mais que aspectos de suas teses estatizantes tenham sobrevivido em boa parte das políticas econômicas ocidentais, e por mais que isso tenha sido feito em articulação com o regime soviético, tão ou mais assassino. Por mais que até o antissemitismo, a perseguição aos judeus, também se perpetue hoje, ainda que mascarada como aversão ao Estado de Israel. A despeito de tudo isso, o totalitarismo hitlerista, juntamente com seu líder, teve um merecido fim na Segunda Guerra Mundial, digno, sim, de toda a comemoração dos amantes da liberdade e dos verdadeiros amantes da humanidade – aqueles que sabem amar o semelhante, e não apenas a abstração do ser humano, como diria o político irlandês Edmund Burke em crítica a filósofos como o suíço Rousseau.
Para o casal Goebbels, nada disso era perceptível. Para eles, aquele fim era a suprema desgraça. Era o ocaso de suas esperanças, de seus delírios, das categorias absolutas com que enxergavam a realidade. Sem Hitler, sem o ideário nacional-socialista, sem fundamento para o mundo, para a vida e para o real. É esta uma das possibilidades quando o revolucionário totalitário vê suas fantasias desmancharem; sem dúvida, das mais extremas. A ideologia se tornou tão mais importante para os Goebbels que a realidade, que mais lhes valia furtar-se dela eliminando a própria vida, negando-se o futuro insuportável – bem como a seus filhos. Passagens da história, que convém não esquecer.
Acadêmico de Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, na UFRJ, e colunista do Instituto Liberal. Estagiou por dois anos na assessoria de imprensa da AGETRANSP-RJ. Sambista, escreveu sobre o Carnaval carioca para uma revista de cultura e entretenimento. Participante convidado ocasional de programas na Rádio Rio de Janeiro.

“Don Ignácio deveria saber que o álcool é um mau conselheiro.” (Eriatlov)

“Lula não tem mentor intelectual. Tem mentor etílico.” (Mim)

“Não é difícil entender o que Dilma diz... Para um egiptólogo é mole!” (Mim)

O Antagonista- A atitude de embolsar propina

A gráfica Atitude, usada por João Vaccari Neto para lavar a propina destinada ao PT, segundo a denúncia da Lava Jato, embolsou 1,8 milhão de reais do governo nos últimos anos.
A Folha de S. Paulo fez a conta exata: foram 872 mil reais da Petrobras, 364 mil reais do Banco do Brasil e 176 mil reais da Caixa Econômica Federal. A Secom e as agências de propaganda que cuidam da veiculação dos anúncios do governo federal repassaram à gráfica outros 215 mil reais.

O JABUTI CONSTRANGIDO- Efeito panelaço: Dilma desiste de falar na TV no 1º de Maio

“Lula, será que os parvos ainda se refletem neste espelho?” (Eriatlov)

“A nossa África está repleta de turistas distraídos. Para fazer um lanche basta um pulo.” (Leão Bob)

Como diz minha avó noveleira, pitando um cigarro de palha diante do fogão: “Essa Dilma é uma mulher desnutrida de inteligência.” (Mim)

“Caridade não se faz com público, câmeras e microfones. Então não é caridade, é esmola.” (Filosofeno)

Com D

NO CARTÓRIO
-Qual será o nome da menina?
-Dilma.
-Vilma?
- Não,Dilma, com D de desgraça.