segunda-feira, 16 de março de 2015

JORNAL DO PROTESTANTE- Barack Obama foi visto disfarçado na manifestação de ontem em São Paulo. Carregava uma foto do Aécio no peito e um cartaz FORA DILMA!

JORNAL DO PROTESTANTE- Homens da CIA foram vistos em SP E BH distribuindo pasta de amendoim,bacon frito e Coca-Cola para os manifestantes contrários ao governo Dilma.

“Se no planeta só existissem socialistas, quem eles iriam culpar pelos seus males? Marcianos?” (Eriatlov)

Viram só? Os sem espelhos já acharam um culpado para os protestos. Não é este governo corrupto, que nos apresenta um país esculhambado. São os americanos!

Rodrigo Constantino- Vamos falar a verdade: Dilma nunca lutou pela democracia!

Em seu primeiro discurso após as manifestações que lotaram as ruas do país no domingo, a presidente Dilma falou em humildade, exalando arrogância, e insistiu na necessidade de uma “reforma política”, algo que não fez parte da pauta de nenhum protesto. Como circula pelas redes sociais, o PT fazer uma “reforma política” é como o PCC fazer uma reforma do código penal: ninguém confia. A tentativa insistente de colocar a culpa da corrupção e do petrolão no financiamento privado de campanha é fruto do desespero do PT, mas não cola mais. O povo sabe que o problema é outro: é o próprio PT.
Mas eis o que chamou ainda mais a minha atenção: Dilma se vangloriando de sua postura democrática e tolerante em relação aos protestos, e afirmando que foi por isso que ela lutou no passado. Aproveitou para enaltecer os “movimentos sociais” e os grupos que foram colocados na clandestinidade pelo regime militar, segundo ela. Elogiou os artistas, os partidos que oficialmente lutaram pela abertura política, etc. Ora, ora. Colocar todos no mesmo saco é misturar o joio e o trigo, e só faz isso quem quer defender… o joio!
Deixemos uma coisa bem clara aqui: Dilma nunca lutou pela democracia. Ela pode até ter lutado contra a ditadura, mas nunca a favor da verdadeira democracia. Os grupos dos quais participou, como o Colina e o Var-Palmares, foram para a clandestinidade pois usavam métodos criminosos, achavam que seus “nobres” fins justificavam quaisquer meios, tais como assaltos, sequestros e atentados terroristas. Há sangue inocente no rastro desses “movimentos sociais”, e basta ver a deferência com a qual tratam um terrorista assassino como Cesare Battisti para entender como essa gente ainda acha que matar inocentes era algo defensável em nome da causa. Uma simples contingência necessária no percurso rumo ao “paraíso”.
E agora chegamos ao principal ponto: a causa. Não era e nunca foi a defesa da democracia. Para eles, a democracia representativa era e é uma afetação burguesa, um instrumento das elites opressoras. Os “libertadores” tinham outra agenda em mente: o comunismo, a ditadura do “proletário”. Olhavam para a ilha caribenha em busca de inspiração. Era Cuba que os guiava espiritual e ideologicamente. Fidel Castro, ninguém menos do que o ditador mais longevo do continente, era seu guru. Lutavam por democracia? Onde, meu Deus?!
Vale notar, para terminar, que até hoje não prezam a democracia. Tanto que ainda aplaudem o regime cubano, mandando nosso dinheiro para ajudar a ditadura e importando seus escravos como “médicos” para cá. E também tratam com extrema cordialidade os camaradas venezuelanos, que seguem mais avançados nos rumos de Cuba, com um regime que já não remete a uma democracia em nada. O PT e o governo Dilma defendem com veemência o companheiro Maduro, como defendiam antes o companheiro Chávez. Como podem falar em democracia?
Se Dilma é obrigada a engolir as manifestações nas ruas, isso é porque não há alternativa. Ela e seu PT não conseguiram calar a imprensa independente, apesar de tantas tentativas, e não controlam o Congresso, apesar do mensalão. As instituições brasileiras se mostraram mais sólidas do que muitos esperavam, e mais fortes do que o golpismo chavista do PT. É só por isso que os milhões de brasileiros puderam sair às ruas para criticar o governo e pedir a cabeça de Dilma. Não porque a presidente adora a pluralidade de ideias e o direito de protestar contra o governo.
Se ela pudesse, esses manifestantes seriam tratados como aqueles na Venezuela. Ou alguém aí viu a presidente Dilma em algum momento repudiar os atos de Maduro ao lidar com os protestos em seu país? Pois é…
Rodrigo Constantino

O ANTAGONISTA-Ninguém aguenta mais tanto cinismo

O panelaço foi geral no país: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Vitória, Santos, Vila Velha e por aí vai, segundo os nossos leitores. Em muitas cidades, continuou mesmo depois da fala de Dilma Rousseff no Jornal Nacional.
Não é mais possível que os políticos continuem a falar em "reforma política", quando a única saída possível é tirar essa quadrilha do poder.
Ninguém aguenta mais tanto cinismo. Fora Dilma; Fora PT.

Sibá Machado, de Machado pouco, de burro e alucinado muito. Incorporou Nicolás Maburro em plena segunda-feira.

O deputado petista Sibá Machado disse que a CIA americana pode estar por trás das manifestações contra Dilma Rousseff e o PT.
Sim, eu fui pra rua com os bolsos cheiros de dólares que CIA pagou. Vai cagar Sibá e larga mão de alucinação, de conversa de boteco! Olha o nível de burrice e de falta de argumentos para defender a corja que nos governa e pratica outras coisitas mais!  Está na hora de mandar prender quem votou neste traste!

RÃ OU SAPO?

RÃ OU SAPO?

Caço rã
Não caço sapo
Como sei a diferença?
Não sei
Então pergunto:
Você é sapo?
Você é rã?
Conforme a resposta da rã ou do sapo
O batráquio vai para o papo.

“Temos partidos políticos demais e confiança neles de menos.” (Mim)

“Faltam presídios em nosso país. Que tal murar Brasília?” (Mim)

“Sou uma mulher muito ligada à religião. Tanto sou que já trancei pernas com padres, pastores e freiras.” (Josefina Prestes)

“Uma namorada me levou para conhecer seus pais. O velho dela quase morreu engasgado com sopa. A velha pegou num rosário e não largou mais.” (Assombração)

“É preciso conhecer psicologia para entender os meus patrões. Eles precisam primeiro brigar para depois praticar sexo. Serão doentes?” (Bilu Cão)

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

- E aí mãe? Será que o pai vai dançar com esta investigação Lava-Jato?
- Duvido! Os amigos do seu pai são poderosos!
- Isso é verdade mãe, mas é tanta treta com dinheiro público que até eu estou ficando constrangido.
-Santíssimo! Corra lá no tanque e lave sua boca com sabão e água sanitária! Onde já se viu filho de ladrão ficar constrangido?

Há lugares que não nos agradam. É verdade. Mas quando todos os lugares não nos agradam, será que não há algo de errado conosco?

EM 2050

Em 2050
Estou na janela
Lá fora a chuva cai
Em cada gota vejo o rostinho amado
E de saudade já não agüento mais
Minhas lágrimas competem com a chuva
E pressinto que ela não irá voltar
No auge do desespero
Antes de enlouquecer
Vou até o quarto
Retiro alguns parafusos
E troco de coração
Deixando então o velho bobo
Sozinho numa caixa de papelão.

COÇA-COÇA

COÇA-COÇA

Estava seu Costa respeitoso na missa
Quando começou o coça-coça nas nádegas
Pobre Costa não sabia o que fazer
Tamanha era a coceira que sentia
Resolveu deixar a missa pé-por-pé
Sob os olhares de reprovação da comunidade
Mas azar seu foi visto pelo vigário
Que o chamou pra liturgia
Mas como não suportava mais o sofrimento
Mostrou a língua para seus vizinhos

E subiu ao púlpito arranhando a bunda e rindo de alívio.

CARÁTER

CARÁTER

O lodo pode estar em todo lugar
No salão de mármore e ouro
No áspero chão de fábrica
Ter ou não ter os bolsos cheios
Não altera o caráter do ser.

"Ando mais só que vigia de cemitério." (Limão)

Instituto Millenium- Construção civil demite mais do que contrata

Freio nas obras do governo e investigações da Lava-Jato são principais motivos para piora no quadro do setor
O endereço é do sindicato de trabalhadores da construção civil de Brasília, mas nos últimos meses foi confundido com templo religioso por quem passava por ali, diante das longas filas para homologação de demissões. A movimentação atípica no sindicado reflete a crise no setor. As estatísticas do emprego mostram que em janeiro (último dado disponível), pela primeira vez desde 2003, mais vagas foram fechadas do que abertas no segmento da construção. Foram menos 9.729 postos de trabalho com carteira assinada no setor e isso depois de, em 2014, 110 mil vagas terem sido eliminadas.
O cenário vem se agravando principalmente nas obras públicas federais, fortemente afetadas pelos cortes no orçamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e devido à crise financeira nas construtoras, algumas atingidas em cheio pela Operação Lava-Jato, que apura desvios de recursos nos contratos da Petrobras.
— Todo dia tem vindo muita gente por aqui, entre cem e 200 pessoas — diz Edgar de Paula Viana, presidente do sindicato dos trabalhadores da construção civil do Distrito Federal.
Os ex-colegas de trabalho Eden Oliveira da Silva, de 30 anos, e Ediomar Maria Soares do Nascimento, de 31, estiveram no sindicato de Brasília para homologar a demissão na quinta-feira. Eles trabalhavam em uma empresa de construção de imóveis residenciais. Nas mãos, a carteira de trabalho. Na cabeça, a certeza de que será difícil encontrar outro emprego em breve no setor da construção civil, onde os salários são mais altos para o nível de escolaridade deles.
— Temos que achar outro trabalho, provavelmente sem ser fichado (com carteira de trabalho), talvez no comércio ou em outro tipo de serviço, mas a construção paga mais — diz Nascimento.
— Estou com aluguel para pagar, mas a situação está ruim em todo lugar — completa Silva.
A crise não está restrita ao Distrito Federal. Espalha-se pelo Brasil. Em São Paulo, demissões chegaram a ser feitas em grupos. Na Bahia, a Amorim Barreto Engenharia, que atua na construção de rodovias, reduziu seu quadro de funcionários de 730 em dezembro a menos de 300 hoje. A empresa, que compõe o consórcio responsável pela BR-116, foi informada pelo governo, na semana passada, que a ordem de serviço para o início efetivo das obras só deverá ser emitida no próximo ano.
— O que estava previsto para hoje só vai sair no ano que vem. O planejamento é zero no nosso setor. Você abre a empresa, corre riscos, emprega e não pode se programar. Para a BR-116, uma obra de R$ 270 milhões, eu contrataria pelo menos 500 pessoas. Trabalhar para governo é muito difícil, e a estrada está precisando de reforma, porque está em péssimo estado — desabafa Hildebrando Amorim, dono da Amorim Barreto.
Empresas reclamam de atraso nos pagamentos
Com os atrasos e as incertezas futuras em relação aos pagamentos federais pelas obras públicas, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) prevê que, até o fim do ano, a força de trabalho pode encolher até 15%. No fim de 2014, segundo dados do Ministério do Trabalho, havia 3 milhões de trabalhadores com carteira assinada no setor. A Associação Nacional das Empresas de Obras Rodoviárias (Aneor) estima que o ritmo dos canteiros de obras do Departamento Nacional de Infraestrutura Rodoviária (Dnit) caiu a 40% frente à média de 2014, com muitas empresas sem receber recursos que deveriam ter sido pagos desde novembro.
O setor da construção — que já vivia uma fase turbulenta com Lava-Jato, restrição de crédito e alta dos juros — viu no decreto 8.412, que contingenciou recursos do Orçamento federal e do PAC, uma espada sobre a cabeça. Pelo decreto, haverá um recuo de gastos do PAC 2 a quase metade do que foi contratado pelo governo federal no ano passado, segundo a CBIC.
O presidente da entidade, José Carlos Martins, prevê que, se essa restrição for mantida, até o final do ano, haverá queda acentuada no ritmo das obras e demissão de mais de 300 mil trabalhadores no setor. No ano passado, mais de 100 mil vagas foram fechadas, com saldo líquido negativo pela primeira vez em 11 anos, segundo dados do Ministério do Trabalho.
— As empresas vão diminuir o ritmo e passar a demitir, pois não veem no horizonte os pagamentos pelo que estão produzindo — disse Martins.
Rodolfo Torelly, consultor de relações do trabalho e ex-diretor do departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, destaca que o setor da construção civil tradicionalmente convive com uma rotatividade elevada entre seus trabalhadores, mas, com as crises acumuladas nesse segmento, novas vagas não estão sendo criadas.
— É um setor que está sendo extremamente afetado com atrasos de pagamentos e grandes construtoras com problemas na Justiça. Se o quadro não é bom para o emprego neste ano como um todo, na construção deverá ser pior.
Entre as obras do PAC mais afetadas pela redução dos gastos públicos estão o programa Minha Casa Minha Vida e os empreendimentos no setor de transportes, administrados por Dnit, Infraero e Valec. A Constran, uma das empreiteira incluídas nas investigações da Lava-Jato, demitiu empregados e reduziu o ritmo de construção da Ferrovia Norte-Sul, em Goiás, por atrasos em pagamentos da Valec — que, segundo a estatal, foram quitados nos últimos dias. Na Infraero, os atrasos nos pagamentos estão na casa de R$ 90 milhões, mas nenhuma obra foi interrompida. Segundo a empresa Amorim, da Bahia, a decisão do governo federal de cortar investimentos é replicada em obras públicas de estados e municípios.
Na semana passada, a Aneor, que reúne as empresas de obras rodoviárias, entregou ao Ministério dos Transportes uma carta em que pede que a pasta apele ao Ministério da Fazenda para que reveja o decreto 8.412.
— A nossa apreensão, para não dizer desespero, é que em 30 de abril teremos em torno de R$ 2,2 bilhões em pagamentos atrasados e entraremos no segundo quadrimestre sem a garantia de recebimento de R$ 1,5 bilhão a vencer — diz José Alberto Pereira Ribeiro, presidente da Aneor.
Planejamento: projetos prioritários serão mantidos
Responsável pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Ministério do Planejamento informou, por meio de nota, que o governo tem procurado promover o equilíbrio fiscal com a adoção de uma série de ações distribuídas do lado da receita e do lado da despesa, mas muito mais do lado dos gastos. “É importante ressaltar que os investimentos públicos dos programas prioritários estão mantidos. Provavelmente haverá alguma adequação, mas mesmo com esforço fiscal haverá, e já está ocorrendo, um grande investimento público nesse ano”, diz a nota.
Segundo o Planejamento, só no âmbito do PAC, nos primeiros dois meses de 2015, já foram pagos quase R$ 10 bilhões: “O governo está saldando todos os compromissos e os projetos em andamento serão finalizados”.
O Planejamento confirma para breve o lançamento da terceira fase do Minha Casa Minha Vida, que havia sido prometido para o ano passado. A queixa dos empresários da construção é que a não divulgação das condições do programa até agora mantém o clima de incerteza no setor.
Indagado sobre os cortes nos investimentos e atrasos nos pagamentos, o Ministério da Fazenda informou que “não há contingenciamento dos recursos do PAC até o momento”. Segundo a Fazenda, o governo apresentou uma programação até abril, por meio do decreto 8.412, e está avaliando os números que serão apresentados para o restante do exercício. “Quando houver alguma definição a esse respeito, será divulgado pelos meios oficiais”.
O Ministério dos Transportes, responsável por gastos de Dnit e Valec, disse que os limites de pagamento do decreto 8.412 são provisórios até a definição da lei orçamentária pelo Congresso.
Fonte: O Globo

“O socialismo premia quem faz mais barulho. Aí os barulhentos recebem benesses que são pagas pelos ordeiros que trabalham.” (Eriatlov)

“No inferno Stálin sofre com a solidão. Está impaciente esperando por Fidel.” (Satanás Ferreira)

A FOME DESTE DIABO É IMPLACÁVEL!- IMPOSTÔMETRO CHEGOU A R$ 400 BILHÕES NESTA SEGUNDA-FEIRA

“O socialismo é como um sonho lindo. Neste sonho o sujeito é namorado da modelo Gisele, quando acorda pra realidade está ao lado da Graça Foster.” (Mim)

“O assistencialismo deve ser mínimo. Cuidar de doentes, crianças e idosos, o resto meter no estudo e no trabalho. Como eu já disse, país rico é país sem moleza.” (Mim)

“Os governos deveriam ter apenas o tamanho suficiente para atrapalhar quem produz.” (Eriatlov)

CARTAZ DO BOM NAS MANIFESTAÇÕES- MAIS MISES menos MARX

A importância de saber o que realmente se quer

Não, eu não quero golpe.  E não quero a volta dos militares. Também não vejo motivo para que qualquer candidato derrotado nas últimas eleições assuma o poder.
Impeachment?  Depende. Impeachment sem investigação é legalmente um golpe — e golpe é aquilo que eu já disse que não quero, logo na primeira frase desse texto. Se há razões jurídicas para a saída da presidente, aí o jogo muda de figura — e nesse caso, eu confesso que não estou nem aí se quem irá assumir legalmente não esteja tão bem na fita, se isso causará uma instabilidade política momentânea, ou qualquer outra desculpa que você queira dar.
Quando se insiste no discurso de que não deveríamos investigar um presidente porque seu sucessor imediato não é do agrado, ou porque nada irá mudar simplesmente trocando de nomes, ou porque é preciso ter, mais do que isso tudo, "consciência", você está abrindo mão de fortalecer as instituições do país.  Você está permitindo que os piores não sejam penalizados por seus eventuais crimes e criando um incentivo para que políticos permaneçam exercendo seus desmandos, sabendo que nada lá na frente acontecerá a eles.
Eu não chamaria isso exatamente de "consciência", seja lá o que você queira dizer com isso. Quando há razões jurídicas para uma punição, todo o resto não se discute — presidente que comete um crime e permanece no cargo exerce um golpe. E golpe eu já disse duas vezes aqui que não quero.
É bacana ir protestar nas ruas?  Depende.  Protestar contra o quê?  Contra tudo isso que aí está?  Por mais direitos, um termo perigosamente vago? Não, obrigado. Nesse caso, é melhor permanecer esparramado no sofá. Protestar é bacana, é legal, é "exercer a democracia e a liberdade de expressão" e tudo mais — político impopular adora repetir esse discurso —, mas é necessário ter pautas bem definidas, não?
Sabe uma que eu acho bacana? Lutar para que a justiça exerça seu poder de uma forma verdadeiramente independente e que se investigue todo mundo que deva ser investigado.
Só que há um problema nessa história toda: enquanto as instituições brasileiras permanecerem fragilizadas, como são as nossas, talvez isso tudo não passe de um sonho utópico, e continuaremos testemunhando o Legislativo e o Executivo exercendo uma injusta pressão sobre o Judiciário para se livrarem de possíveis incômodos.  Continuaremos vendo ministro do Supremo Tribunal Federal fazendo conluio em salas fechadas um presidente da República; e permaneceremos de mãos atadas ao fato inquestionável de que os políticos ocupam uma casta superior da sociedade, intocáveis, acima do bem e do mal.
Por tudo isso, apenas lutar para que "se investigue" não acrescenta muita coisa. É necessário algo a mais.
Apesar de toda a narrativa oficial, eu não colocaria na conta da corrupção a queda livre na popularidade de Dilma e de seu partido. Sim, você provavelmente não aguenta mais ligar a televisão e encarar aquelas notícias, que mais parecem estar em looping todos os dias, sobre desmandos, esquemas, desvios, e todos os tipos de crimes causados pela classe política.
A corrupção certamente tem um papel nesse bolo todo, mas eu pegaria o velho slogan do então candidato americano Bill Clinton, que virou gabarito e jargão no universo político-econômico, para justificar toda essa comoção em torno do "Fora Dilma":
"It's the economy, stupid!" ("É a economia, idiota!")
É a boa e velha economia: o aumento nas contas de luz e dos impostos, o aumento da inflação de preços, o baixo crescimento, o dólar alto, a dilapidação das contas públicas, o baixo emprego, tudo isso somado aos desmandos na Petrobras, fazem com que apenas 7% da população aprove a atual presidente.
A camada mais pobre da população, a mais afetada por todos esses problemas, simplesmente cansou, desistiu, abriu mão. E sabe por que isso tudo aconteceu? Porque a política econômica defendida pelo Partido dos Trabalhadores se esgotou, provou-se insustentável.
Mas e então, será que existe alguma pauta "simples", objetiva, que permita combater a atual política econômica fracassada ao mesmo tempo em que se luta contra a corrupção?  A resposta é positiva.  Aliás, se você não está satisfeito com a atual situação do país, eis aí um bom motivo para sair do sofá e tomar conta das ruas.
Não pense que a solução é mágica — em economia, mágicas não funcionam, e nem no combate à corrupção.  Economicamente, mais do que lutar contra tudo isso que aí está, de modo a promover o crescimento e aumentar a produtividade do brasileiro, é necessário encampar bandeiras corajosas como a da diminuição daburocracia e da carga tributária, o fim dos subsídios estatais aos empresários amigos do governo (ou você quer continuar pagando pela ascensão e queda de novos Eikes?) e a retirada do estado de setores que ele regula como claro intuito de proteger empresas e prejudicar o consumidor.
É necessário mudar o atual modelo, no qual o governo exerce um forte e irracional controle econômico, empurrando o país para a 118ª posição no ranking de liberdade econômica e para a 120ª posição no ranking de facilidade para fazer negócios —e permitir algo ainda inédito por aqui: uma maior liberdade econômica.
Onde entra a corrupção nesse bolo todo?  Fácil.  Mais do que melhorar a economia, lutar por liberdade econômica é também lutar contra a corrupção — afinal, quanto menor for o controle do governo sobre a economia, menos os políticos terão para surrupiar
Como demonstrado empiricamente neste artigo, poucas ações são mais contundentes como antídoto à corrupção do que apostar na abertura de mercado. Quanto mais livre economicamente for um país, menos corrupto ele será.
Assim, você mata dois coelhos de uma vez só. A liberdade econômica é a única bandeira capaz de fazer com que o Brasil volte a crescer, solidificando a economia e as nossas instituições, e diminuindo o poder exercido pelos políticos ao mesmo tempo em que se combate a corrupção.  Há uma vasta literatura que comprova que esse foi o caminho seguido pelos países mais desenvolvidos do mundo.
E não se engane: essa pauta (aquilo que o PT chama burramente de neoliberalismo) é a maior inimiga do PT. Poucas coisas traduzem melhor o partido de Dilma do que a oposição ao livre mercado.  Por isso, se há realmente uma forte razão para você sair do sofá, é essa.
Quando for tomar as ruas movido por uma insatisfação com o atual governo e estiver pensando em um país melhor, seja objetivo. Lute pela diminuição dos impostos, pela desburocratização na hora de montar um negócio (se você é um comerciante, sabe melhor do que ninguém como é complicado sustentar todo esse peso estatal), pela diminuição do papel do governo na economia. 
Lutar simbolicamente por menos corrupção pode parecer bacana, mas é a mesma coisa que pedir educadamente para o ladrão parar de roubá-lo, clamando por mais decência (dica: não irá adiantar muito).
Quando você entrega quase 40% da sua renda — a qual você ganha trabalhando dignamente — para políticos que estão mais interessados em dificultar a maneira honesta como você ganha dinheiro, é claro que sobrará poucopara você no fim das contas.
Por tudo isso, não caia no papo furado de gente que rotula insatisfação de "golpismo". Se há um bom motivo para protestar, que um bom protesto se inicie. E se há alguma bandeira para defender contra o atual governo, ela atende pelo nome e sobrenome de liberdade econômica
Nas ruas, essa é a única luta que o PT verdadeiramente abomina e a única que realmente vale a pena.

Rodrigo Silva é o editor do site Spotniks.

“Sou filho de um pastor alemão. Mas nunca aprendi a rezar.” (Bilu Cão)

“Bons tempos em que eu comia ração ou ossinhos com carne após os churrascos. Agora só recebo arroz com banha.” (Bilu Cão)

TÕ ACHANDO ESTA ELITE MUITO NUMEROSA!

"Lula é um acidente da história", diz Villa

Esta elite branca não toma jeito...né Juca?

ELITE BRANCA

LEANDRO NARLOCH- Os espantalhos se deram mal

Uma excelente notícia dos protestos contra Dilma foi a derrota de alguns dos espantalhos da oposição – aqueles reaças caricatos que só constrangem os manifestantes e afastam o cidadão comum da onda contra o governo.
Em Copacabana, o deputado Jair Bolsonaro (aquele que disse que não estupraria a deputada Maria do Rosário “porque ela não merece”) tentou subir no carro de som, mas foi vaiado pelos manifestantes. Diante da vaia, um participante do Movimento Brasil Livre perguntou, pelo microfone, se as pessoas queriam um discurso de Bolsonaro. “Não!”, gritou a multidão.
Em São Paulo, a turma do SOS Forças Armadas, com suas constrangedoras faixas pedindo intervenção militar, ganhou gritos de “Fora!”, “Fora, militares” e “Militares não, eu quero Lula na prisão”. Às 17h, diante das vaias puxadas pelos liberais do Movimento Brasil Livre, o SOS Forças Armadas foi embora do protesto. “Intervenção militar é golpe, é recalque, é inconstitucional”, disse Renan Santos, do MBL. “Quem pede a volta dos militares mais atrapalha que ajuda.”
A derrota dos espantalhos era mais que necessária. Os protestos de ontem mostraram que o descontentamento com o governo tomou conta do eleitor médio, que não se encaixa em estereótipos e pouco se apega a esquisitices ideológicas.
"Intervenção militar já!", grita o espantalho.
“Intervenção militar já”, grita o espantalho.

O JABUTI TONTO- Economia encolhe ainda mais em janeiro, indica índice do BC

Segundo Banco Central, IBC-Br caiu 1,34% em janeiro na comparação com mesmo mês de 2014

O vexame do STF

Sérgio Moro mandou prender Renato Duque novamente porque o Ministério Público descobriu que ele continuou lavando dinheiro mesmo depois da Lava Jato.
De fato, Duque "esvaziou" suas contas na Suíça e enviou 20 milhões de euros para contas secretas no principado de Mônaco.
Isso torna ainda mais vergonhosa a decisão do STF de tirá-lo da cadeia dois meses atrás.
Agora ele não sai mais de lá.
O ANTAGONISTA

Ministro Cardozo aproveita manifestações contra Dilma para resgatar agenda de reforma política

O pronunciamento do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi a tentativa do PT de transformar um limão numa limonada. Tive de escutar o discurso entre panelaço e vaias, como boa parte do país. Merecidos! Quando o ministro diz que esse é um governo democrático e aberto ao diálogo, ele ignora que Dilma sempre adotou postura arrogante e autoritária. Quando ele afirma que a presidente governa para todos, não só para os que nela votaram, ele ignora que foi a própria Dilma que fomentou o clima de segregação, deixando inclusive de citar o nome de Aécio Neves no discurso de vitória, seu opositor que recebeu nada menos do que 51 milhões de votos.
Cardozo tentou pintar a imagem de um governo super tolerante e democrático, e se mostrou preocupado com o discurso de ódio e o autoritarismo de alguns. Curioso, vindo de um defensor do regime cubano, a ditadura mais antiga da América Latina! Cardozo falando em democracia tolerante é como Suzane von Richthofen falando de amor aos pais: não cola. Antes, Cardozo precisa condenar publicamente Cuba e Venezuela, para depois falar em defesa da democracia e da tolerância.
A imagem abatida não combinava, porém, com as palavras. Cardozo sabe que o governo sofreu um duro golpe hoje, com o enorme sucesso das manifestações espontâneas contra Dilma. Ao usar tais protestos para puxar da cartola a reforma política, colocando a culpa do petrolão e tudo mais no financiamento privado, Cardozo chegou ao ápice da cara de pau e falta de noção da realidade. Tentar desviar o foco dessa forma é desprezar o recado das ruas que o governo finge ter escutado.
Os brasileiros que foram às ruas hoje não compram a tese furada de que as empreiteiras, e não o PT, são as culpadas por tudo. Não! Sabemos que o patamar absurdo, indecente em que a corrupção chegou no Brasil tem tudo a ver com o PT no poder. Tudo! A voz de milhões nas ruas hoje não pedia reforma política, muito menos financiamento público de campanha. Mas sim a saída de Dilma e do PT. Cardozo sabe disso, mas não pode admitir. Por isso sua expressão de derrota, sua linguagem corporal de cansaço, contradizendo seu discurso de reformas e mudanças propostas pelo próprio governo.
Já Miguel Rosseto tentou defender o indefensável: a gestão econômica de Dilma. Disse que o governo da “presidenta” tem feito o possível para preservar as conquistas sociais. Como assim? Todos estamos vendo o estelionato eleitoral em curso, o golpe do marqueteiro sob o aval da presidente. Alta de juros, alta da gasolina, alta das tarifas de eletricidade, alta geral da inflação, alta do dólar, aumento de impostos, tudo isso é fruto de um engodo, de uma mentira de campanha, pois Dilma garantiu que não faria nada disso, e que o PSDB, se vencesse, faria. É essa enganação escancarada que tanta revolta gera na população.
A situação econômica está caótica e as “conquistas sociais” estão escorrendo pelo ralo pois Dilma foi incompetente, adotou uma ideologia equivocada, e uma política extremamente populista. Ao negar tudo isso e jogar a culpa para ombros alheios, a presidente despertou a fúria dos brasileiros que entendem o que está acontecendo. Eis o problema maior. Talvez o povo brasileiro tivesse um pouco mais de tolerância e paciência com Dilma se ela tivesse sido honesta, sincera, e reconhecesse seus erros. Mas a postura de Dilma é oposta, e isso é revoltante, mais ainda do que o estrago feito por sua incompetência.
Quando o PT oficialmente, sob orientação da presidente Dilma, diz que o mais importante é resgatar a agenda da reforma política, ele está jogando mais lenha na fogueira. Os brasileiros não vão parar, não vão sair das ruas. Não é essa a nossa pauta. Não é o financiamento público de campanha que vai resolver essa roubalheira toda. O PT e a presidente Dilma tratam o povo como uma cambada de idiotas. Ainda não entenderam que algo mudou. Estamos nas ruas, e vamos continuar exigindo mais investigações e a severa punição dos corruptos. O resto é cortina de fumaça de petistas desesperados…
PS: Ao mandar dois ministros para dar seu recado, a presidente Dilma demonstrou ser covarde, não ter sequer a coragem de se comunicar diretamente com a população após as manifestações que tomaram as ruas do país hoje. Dilma é uma presidente acuada, sitiada. Não pode ir nas ruas. E não pode nem mesmo falar na televisão!
Rodrigo Constantino

“Quem nasceu para cabrito nunca irá urrar como um leão.” (Mim)

“Não sou botox, mas também aliso mulheres enrugadas.” (Climério)

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Pai, meu namorado pode vir aqui no domingo?
-Filha,  mas por que não hoje que tenho tempo?
-É que ele só sairá da cadeia no sábado!

UMA FAMÍLIA DE NEGÓCIOS

-Mãe, posso matar aula hoje?
-Pode filho, mas esconde o corpo.

“Quebrado e carente, parentes ausentes.” (Mim)

“Medo do diabo? Confesso que não sou corajoso, mas como ter medo de um cara vermelho, com chifres e rabo e que ainda por cima solta fogo pela bunda?” (Climério)

“Pelo nível dos governantes você bem pode avaliar os eleitores.” (Pócrates)

“A cabeça da Dilma é uma casa sem luz.” (Mim)

“O problema não é completar cem anos. O difícil é completar cem anos sem dores e um caminhão de comprimidos.” (Pócrates)

“Já que estamos todos no mesmo barco, um aviso: ele está afundando!” (Mim)

Reynaldo-BH: O que vi e vivi



REYNALDO ROCHA
Eu vi. E vivi. Eu vi uma manifestação pacífica. Sem agressões. Vi indignação no rosto de cada um. Vi que o tema central foi a corrupção e a mentira institucionalizadas pelo PT. Vi que ninguém usava bandeiras ou camiseta de partidos. Vi que os coxinhas também são pretos e pobres. Que a elite desceu das favelas em peso. e que na manifestação, ninguém era avaliado por isso. Vi que não era necessário boné ou camiseta com estrelas. Eram somente coxinhas.
Vi várias pessoas pedindo carona até a Praça da Liberdade. Os ônibus estavam lotados. Vi que muitos carros pararam para levá-los. Vi que um governo com 45 dias apodreceu pelo que prometeu e por proteger bandidos. Vi crianças. Vi que nenhum black bloc apareceu. Vi uma passeata organizada por ninguém, sem que alguém pisasse sequer em uma planta. Vi jovens ajudando idosos a andar. Vi gente dividindo água com outras.
Vi que ninguém queria golpes, militares ou inconstitucionais. Vi que a cor era verde e amarela, antes só vista nos jogos de seleção. Nenhuma vermelha ou preta. Vi grupos de representantes de favelas e gente dizendo “sou preto, pobre, favelado e contra o governo”. Vi que as pessoas chegavam por seus próprios meios, sem ônibus alugados ou lanches gratuitos. Não vi ninguém recebendo 30 ou 50 reais.
Vi alunos de escolas públicas da periferia sabendo contra o que protestavam. Vi que na Savassi havia bares abertos, sem receios. Vi que as ameaças feitas nas redes sociais foram ignoradas. Vi que o trabalho sujo do PT não funcionou. Vi uma mulher distribuindo coxinhas que ela mesma fez, com um cartaz: “Somos coxinhas, mas não somos ladrões”.
Vi carros buzinando, motoristas e passageiros de ônibus batendo palmas e fazendo sinal de “positivo”. Vi a PM de um estado hoje governado pelo PT fazendo seu trabalho sem violência e sem ter de revidar a agressões.
E vivi um momento histórico. Em 2013, protestava-se contra o aumento no preço das tarifas do transporte público. Hoje ninguém pediu: exigiu o fim da corrupção, cadeia para os ladrões, redução da carga tributária extorsiva. Apoiou o juiz Sérgio Moro e o procurador-geral Rodrigo Janot, extravasou a revolta com Dilma. Também se clamou pelo impeachment. Todos gritaram FORA PT!
Soube agora pela WEB que éramos 45.000, segundo a PM. Também soube que os protestos se repetiram em 86 cidades do Brasil. Meninos, eu me vi. Nas passeatas do passado. Contra a ditadura, pelas diretas, pela anistia, pela redemocratização.
Vi que o Brasil de verdade existe além dos slogans e do exército do Stédile. Da UNEA (União Nacional dos Estudantes Amestrados). Quem estava nas ruas perdeu O medo do PT e seus “cumpanheiros”. Não deseja ser mais servil que os que recebem seus salários na boca do caixa, em algum cargo reservado aos militantes.
Nada está resolvido. Mas nada será como antes. Temos 45 meses de governo Dilma. O PT soube nas ruas que o Brasil está indignado. E que o PT acabou. Dilma viu que o Brasil descobriu que não é um marqueteiro que faz um presidente. Que uma seita não nos obrigará a termos um pensamento somente. Que existe um povo.
O PT não aprendeu nada com a história. E também não esqueceu nada. Hoje foram lembrados.

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