segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

DILMASOCA-Novo saco de maldades de Dilma resulta em aumento de R$ 0,22 no litro da gasolina

PASSADA AS ELEIÇÕES, VAI SEM VASELINA MESMO!- IOF em operação de crédito para pessoa física sobe de 1,5% para 3%, diz Levy

DEU CURTO NO RABO DO JABUTI- Apagão atinge BH e interior de MG

“Eduque o povo e deixe que ele mesmo escolha os seus jornais.” (Eriatlov)

ELA É COMUNA, ELA ADORAVA O PRADVA- Dilma volta a defender regulamentação da mídia

Regulamentação será o primeiro passo rumo à censura e futuramente o nascimento do jornal único oficialista. O mercado que faça sua regulação pela qualidade de conteúdo, isenção e honestidade. O eufemismo da canalha vermelha para amordaçar a imprensa  se chama regulamentação. Mãe Vana é uma mulher ignorante, burra e mentirosa.

LA MERD- Ministro da Fazenda anuncia alta de impostos sobre combustíveis

Depressão infernal

“Domingo todo mundo nos templos e igrejas. Um mundaréu de gente reza para o ‘outro’. E eu só tomando pancada. Como não ficar deprimido?” (Satanás)

Eternidade

“Este negócio de viver eternamente não me cheira bem. Não será uma eterna chatice?” (Limão)

O eclético conselheiro

“Num litígio religioso é bom ouvir o conselho do diabo, pois ele trabalha tanto para evangélicos quanto para católicos e protestantes.” (Limão)

“É muito difícil ser feliz. Nós sempre queremos mais.” (Filosofeno)

DILMAPAGÃO- ONS ordena corte de energia em pelo menos 8 Estados

As distribuidoras de energia CPFL, Copel, Light, AES Eletropaulo, Ampla e Celesc estão entre as concessionárias de energia que confirmaram terem recebido ordem do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para cortarem carga de eletricidade distribuída em vários Estados do país nesta segunda-feira. A redução no fornecimento de energia ocorreu na capital federal, Brasília, e em cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As empresas afirmaram que não sabiam os motivos para o corte de carga, que já começou a ser restabelecida em áreas atingidas. Segundo elas, a redução no fornecimento ocorreu em locais não prioritários, evitando hospitais e indústrias, por exemplo – os transportes públicos, no entanto, foram atingidos em São Paulo, onde trens e estações do metrô pararam de funcionar.
Mais...http://veja.abril.com.br/noticia/economia/ons-ordena-corte-de-energia-em-varios-estados

“A censura amordaça sempre os vivos e só admite os mortos” (Soljenitzyn)

“Possuir um grande escritor equivale para um país ter outro governo. Eis por que nenhum governo gostou dos grandes escritores, mas só dos pequenos.” Harrison E. Salisbury

Procuradores de Deus

“Antigamente os religiosos faziam voto de pobreza. Hoje os procuradores de Deus possuem fazendas, mansões e um sem fim de bens. Faz-se necessário acordar os patrocinadores.” (Filosofeno)

Rato

RATO
O rato encontra um buraco
Então entra na casa
Ataca a despensa
Para fazer sua festa
E caso não encontre
Gato
Veneno ou ratoeira pelo caminho
Fixa sua moradia
Até morrer obeso
Vítima da gula.

“Sou um poço de virtudes. Também sou mentiroso.” (Mim)

“É bem mais fácil ofender que elogiar.” (Filosofeno)

“Meu pai era um homem realista. Nunca esperou nada de mim.” (Climério)

“Certa época a saúva quase acabou com o Brasil. Não sei se teremos a mesma sorte com o PT.” (Mim)

Desilusão

“A vida no convento foi para mim pura desilusão. Não tinha nem mesmo um padre para me oferecer balas de menta.”(Josefina Prestes)

“A melhor coisa que pode acontecer num domingo é você receber a visita de um parente chato, gabola e que não tem pressa para ir embora.” (Limão)

IMB- O “fundamentalismo do investimento” e as armadilhas da caridade

Quer me empobrecer?  Dê-me uma Ferrari.  Sério.  Só não me deixe vendê-la ou trocá-la.  As despesas com impostos, seguro, revisão, peças e manutenção generalizada seriam tão altas que limpariam minha conta bancária.
Propriedade é responsabilidade. Temos a ideia de que receber equivale a enriquecer. Mas dar um passivo não é a mesma coisa que dar um ativo. E muitas vezes o passivo se passa por ativo.
Quando Gana se tornou o primeiro país africano a ganhar sua independência do Reino Unido em 1957, "toda a nação parecia compartilhar de um entusiasmo quanto ao desenvolvimento econômico", conta William Easterly em O Espetáculo do Crescimento. Como economista do Banco Mundial, Easterly morou em Gana no final dos anos 1960, depois que o governo havia criado o maior lago artificial do mundo para alimentar a represa Akosombo, construída com dinheiro dos governos dos Estados Unidos e do Reino Unido. Essa hidrelétrica iria prover energia suficiente para movimentar toda uma indústria de alumínio. Como explica Easterly:
A nova fundição de alumínio iria processar óxido de alumínio vindo de uma nova refinaria que, por sua vez, iria processar bauxita de novas minas. Ferrovias e uma nova planta de soda cáustica iriam completar um dinâmico complexo industrial.
Sabe quantas vezes você bebeu de latas metálicas produzidas em Gana sem nem se dar conta? A não ser que você ande bebendo de latas de ouro, nunca. Quinze anos mais tarde, em 1982, "não existe mina de bauxita nem refinaria de alumínio, nem planta de soda cáustica nem ferrovias", notava o economista ganense Agyei Frempong,
As pessoas que moram perto do lago, incluindo as 80 mil que tiveram suas casas velhas inundadas, sofriam de doenças transmitidas pela água, como a cegueira do rio, ancilostomíase, malária e esquistossomose.
Os economistas chamam de fundamentalismo do capital acreditar que basta um país montar um parque industrial e construir infraestrutura para que a economia cresça e floresça.
Crescimento econômico depende da acumulação de capital, é verdade, mas adicionar aviões sem aumentar o número de pilotos não aumenta o poder de uma força aérea. Pode até enfraquecê-la se, para evitar a depreciação das aeronaves, aumentam-se os gastos com manutenção.
Não-economistas podem ser acusados de uma crença parecida, o fundamentalismo do investimento: se a gente jogar dinheiro num problema, o problema desaparece. Quantas vezes você mesmo não pensou dessa maneira? "As pessoas não têm acesso a atendimento médico, aumente o investimento em saúde." "Os alunos não estão aprendendo a ler e a escrever, tem que aumentar o investimento em educação."
Os investimentos não são iguais. Uma das tragédias do século XX foi a quantidade de ajuda externa despejada na África subsaariana enquanto a região ficava mais e mais pobre. Assim como as notas em testes padronizados nos Estados Unidos não melhoraram apesar do aumento contínuo de investimento público em educação.
Um dos problemas é combinar com propriedade os investimentos. Uma escola com apenas uma sala de aula não será capaz de ensinar mais e melhor contratando uma dúzia de professores. Assim como uma escola com apenas um professor não fará muito progresso construindo uma dúzia de salas de aula.  
Mas escolas não têm apenas salas e professores, e nem salas e professores são iguais.  Melhoras na educação dependem de uma combinação fantástica de fatores existentes e a serem criados, que vão do papel (ou dos pixels) do livro texto à localização geográfica e ideológica da escola.  Não é qualquer investimento que gera crescimento. Você não dobra o tamanho de um bolo dobrando a quantidade de apenas um ingrediente.
Diferente de receitas culinárias, o grande bolo da civilização humana não vem com uma lista de ingredientes e medidas prontas a serem copiadas.  Cabe ao empreendedor a missão de analisar a demanda para ver quais combinações de investimentos e em que dosagem as pessoas precisam. Vários desses investimentos irão fracassar, alguns irão suceder.  É desse processo competitivo de tentativas e erros que aprendemos como transformar capital em educação, saúde, moradia, lazer etc.
Propostas mais próximas do capitalismo para os pobres preferem subsidiar a demanda e deixar a oferta nas mãos dos empreendedores.  O dinheiro gasto com contratação e salário de professores, com construção e manutenção de escolas, seria mais bem aplicado se fosse transferido diretamente para alunos pobres.  Suas famílias teriam assim o poder de consumo para escolher qual escola oferece a melhor educação.  E as escolas passariam a competir para melhor investir nesses alunos.
O fundamentalismo do investimento ainda é capaz de gerar um efeito culatra.  Empresas pagam empregados de acordo com seu desempenho a fim de castigar a ineficiência e aumentar a produtividade dos seus funcionários. Governos que financiam agências e escolas de acordo com sua necessidade estão castigando o desenvolvimento das capacidades e recompensando a multiplicação de necessidades.  Quanto pior for o desempenho das escolas, maior será sua necessidade e, portanto, mais acesso ela terá a verbas públicas.
Depois que as ambições industriais de Gana deram errado, o país passou a receber mais ajuda externa, não menos. Nos anos 1970, os ganeses estavam passando fome.

Diogo Costa é presidente do Instituto Ordem Livre e professor do curso de Relações Internacionais do Ibmec-MG. Trabalhou com pesquisa em políticas públicas para o Cato Institute e para a Atlas Economic Research Foundation em Washington DC. Seus artigos já apareceram em publicações diversas, como O Globo, Folha de S. Paulo e Estado de S. Paulo. Diogo é Bacharel em Direito pela Universidade Católica de Petrópolis e Mestre em Ciência Política pela Columbia University de Nova York.  Seu blog: http://www.capitalismoparaospobres.com

Caio Blinder- Os tentáculos Irã/Hezbollah, da Argentina à Síria

Algumas horas no domingo separam dois casos de uma trama cinematográfica: o promotor argentino Alberto Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em Buenos Aires horas depois da morte de gente da conexão Hezbollah/Irã em um ataque israelense no lado sírio das colinas de Golã.
Nisman investigava o atentado contra o centro comunitário judaico de Buenos Aires em 1994 e denunciava a suposta obstrução de justiça pelo governo de Cristina Kirchner. Ele iria apresentar as denúncias nesta segunda-feira no Congresso contra a presidente Kirchner e seu ministro das Relações Exteriores Héctor Timerman, acusados por ele na quarta-feira passada de acobertar o Irã por seu suposto envolvimento no atentado contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amai), que deixou 85 mortos e 300 feridos.
Nisman colhera evidências ao longo de dez anos sobre o envolvimento, entre outros, de Imad Mughniyeh, um dos fundadores do Hezbollah e seu ex-chefe militar e de operações terroristas, que rotineiramente planejava este tipo de atrocidade. Ele foi assassinado em Damasco em 2008 com a detonação de um carro-bomba no local onde passava a pé.
Agora foi a vez do seu filho Jihad morrer na Síria no ataque israelense, assim como o general iraniano Mohammad Ali Allahdad que coordenava a ajuda do seu país aos milicianos do Hezbollah que assistem o regime de Bashar Assad na guerra civil síria.
Detalhes sobre os tentáculos e conexões terroristas da milícia libanesa Hezbollah e do Irã nas investigações do promotor argentino, que fulminam inclusive o líder supremo, o aiatolá Khamenei, estão neste texto de David Horovitz, o jornalista anglo-israelense que conhecia Nisman. O texto tem o título “Quem Vai Obter Justiça para Alberto Nisman?”
Numa conversa telefônica que tiveram em 2013, o promotor argentino disse que “Teerã tinha estabelecido redes terroristas para o longo prazo estratégico para serem usadas sempre que precisasse delas”, alertando que estas redes montadas em vários países da América do Sul nas décadas de 80 e 90 ainda estão nos seus devidos lugares.

Um brasileiro morre na Indonésia, e uma máscara cai no Brasil. Ou: A mais recente estupidez de Maria do Rosário

E o brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, de 53 anos, foi mesmo executado na Indonésia, com um tiro o peito. Ele morria lá, e a máscara da deputada Maria do Rosário (PT-RS), que foi ministra dos Direitos Humanos do primeiro governo Dilma, caía uma vez mais por aqui. Aliás, é o que mais acontece com esta senhora: ser desmascarada. Mas eu a deixo para daqui a pouco.
Começo com o governo indonésio. Muhammad Prasetyo, procurador-geral, pediu neste domingo respeito às leis em resposta às críticas recebidas pela execução de seis réus, o brasileiro entre eles. “Podemos entender a reação do mundo e dos países que têm cidadãos que foram executados. No entanto, devem-se respeitar as leis que se aplicam em nosso país.” Ah, tá…
O que é “respeitar”? Se isso compreender a gente não poder fazer nada a respeito além de protestar, ok. Se é compreensão que ele busca, aí tem de falar com a petista Maria do Rosário. Eu não respeito um governo que solta 800 terroristas nativos em dez anos e que executa forasteiros, ignorando pedidos de clemência. Então essas tais leis permitem pôr nas ruas celerados que mataram 202 pessoas num único atentado em Bali, em 2002 — a maioria não era da Indonésia —, mas condenam à morte, de maneira inapelável, traficantes estrangeiros? É uma mistura de irresponsabilidade, com autoritarismo e populismo homicida.
Mas, pelo visto, essa composição não causa repúdio à senhora Maria do Rosário. Aquela que já foi ministra dos Direitos Humanos resolveu se manifestar a respeito. Disse ser contra, claro!, a pena de morte, mas considerou, com aquela inteligência muito peculiar: “Mas que interesse há para onde as cinzas serão levadas no Brasil? O sujeito não era herói, era traficante”. Imaginem se é o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), seu desafeto, a dizer uma boçalidade dessa qualidade.
Sim, ele era traficante — ou foi condenado por tráfico. Isso, então, retira de sua família até o direito de saber para onde vão as cinzas? O governo brasileiro não deveria se ocupar do assunto? Até onde vai o “humanismo” de Maria do Rosário? Os torturadores que se livraram de alguns corpos no Brasil pensavam assim: “Mas que interesse há em saber onde foram jogados os corpos? Não eram heróis. Eram terroristas”.
A delinquência intelectual de Maria do Rosário me assombra, embora eu sempre espere o pior de seu presumível cérebro. Em 2012, Dilma chegou a Cuba pouco depois de mais um prisioneiro ter morrido em decorrência de uma greve de fome. Foram perguntar o que Maria do Rosário pensava a respeito. E ela disparou: “A marca de Cuba não é a violação dos direitos humanos, e sim ter sofrido uma violação histórica”. Nem todo mundo que morre toca o, digamos, lado humano da ex-ministra.
Entenderam por que petistas e regimes autoritários estão sempre de braços dados? Eles têm uma espécie de proteína que logo os liga a tudo o que não presta. Trata-se de uma vocação moral.
PS – Sou contra a pena de morte em qualquer caso e em qualquer país. Para mim, é questão de princípio, de fundamento organizador da civilização que vislumbro. Maria do Rosário diz pensar a mesma coisa. Ela só não se importa com as cinzas do morto. Afinal, já está morto mesmo, né? E o cara nem era herói, segundo ela. Maria do Rosário para ministra dos Direitos Humanos do Taleban!
Por Reinaldo Azevedo

“Há tipos que pensam que pensam ter o mundo a seus pés. Quando dão por conta estão é com os pés atolados na bosta.” (Pócrates)

“Toda cidade pequena tem o seu rei. Quando sai do seu mundinho percebe que não é nada, que de iguais a si o mundo está repleto. Não passa de um comum.” (Pócrates)

“A ira causa azia e mal-estar. Tente não fazer uso dela.” (Filosofeno)

Geraldo Samor- ‘Agrega valor?’ Califórnia já tem PIB maior que o Brasil

A Califórnia — que tem Hollywood, a Apple e a Disney — já ultrapassou o Brasil — que tem a Petrobrás, a Vale e a soja — como a sétima economia do mundo.
É só fazer as contas.
O PIB da Califórnia foi de 2,20 trilhões de dólares em 2013 (os dados de 2014 ainda não saíram).
Pelos dados do Banco Central, até novembro de 2014 o PIB brasileiro acumulado em 12 meses era de 5,1 trilhões de reais, ou 2,04 trilhões de dólares (usando um câmbio benevolente de 2,50), portanto menor que o PIB da Califórnia um ano antes.
Anos de crescimento robusto lá, e fraquejante aqui, fizeram a diferença — além, claro, da desvalorização do real.
Entre 2011 e 2013, a economia da Califórnia cresceu uma média de 4,1% ao ano. Já no Brasil, a média de crescimento naquele triênio foi de 2% ao ano.
Numa entrevisa com a Bloomberg, o Governador da Califórnia, Jerry Brown, ainda pôs o dedo na ferida: “Países ricos em recursos naturais tradicionalmente estão sujeitos a ciclos de crescimento e contração. Nós não somos dependentes de apenas um setor ou recurso.”

LEANDRO NARLOCH- Nem na Indonésia a guerra às drogas funciona

O brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira é uma das 64 pessoas (das quais 47 estrangeiros) que estão no corredor da morte por tráfico de drogas na Indonésia. Entre eles há uma inglesa de 58 anos, uma holandesa e dois australianos. Além do brasileiro, outras cinco pessoas devem ir para o paredão neste fim de semana.
Uma punição tão rígida contra o tráfico talvez leve muita gente a pensar que, pelo menos na Indonésia, os jovens estão livres das drogas. Não é verdade.
A Indonésia tem tantos problemas de drogas quanto o Brasil – e até piores. Se por aqui há ruas cheias de craqueiros, por lá o problema é o putaw, uma prima pobre da heroína. É comum os jovens a consumirem sobre o teto dos trens superlotados de Jacarta. A dose sair por R$ 12.
O agravante é que o barato dura mais se essa droga for injetada. E seringas entre drogados, sabe como é. O compartilhamento de seringas causa 59% dos casos de Aids na Indonésia, um dos países da Ásia onde a doença avança com mais rapidez. Em algumas prisões (há no país presídios só para traficantes e consumidores) a incidência de Aids chega a 25%.
Apesar do endurecimento da lei e da imposição de pena de morte para traficantes, não se pode dizer que o uso de drogas está diminuindo. Segundo a agência anti-drogas do país, só entre 2012 e 2014 o consumo aumentou 25%, para 4,5 milhões de usuários de drogas ilegais. “Nos últimos cinco anos, a fabricação doméstica de estimulantes à base de anfetaminas aumentou para atender a demanda crescente por ecstasy”, diz o escritório da ONU sobre Drogas e Crime. As praias de Bali, apinhadas de turistas estrangeiros e policiais corruptos, são um  dos grandes mercados de ecstasy no mundo. 
Como no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, a guerra às drogas na Indonésia tem um resultado pequeno e cria uma série de consequências não-intencionais. O cerco da polícia aos traficantes diminui a oferta de drogas, aumentando o preço. O problema é que, como economistas já explicaram há algum tempo,  a demanda por drogas é inelástica: não diminui com o preço. Viciados, por definição, consomem mesmo se o preço aumentar. Por isso é comum se prostituírem e cometerem pequenos roubos para bancar o vício.
A morte do brasileiro e outros traficantes neste fim de semana não resolve – e talvez até agrave – o problema de drogas na Indonésia.