sexta-feira, 26 de maio de 2017

NO CADAFALSO

Disse a corda para o pescoço no cadafalso:
-E aí, é a sua primeira vez?

O PREGADOR

Renato tinha apenas dezoito anos quando saiu a pregar pelo mundo. Pregou em muitos lugares. Mas infelizmente deixou de pregar por força maior antes mesmo dos trinta anos. Aconteceu que acabaram os pregos e também o dinheiro para comprar mais.

FOI

Quando Joel completou trinta e três anos viu uma luz e dentro dela uma voz que dizia ‘vá!’. Ele foi, errou um degrau, caiu da escada e quebrou o pescoço. Foi mesmo.


AMORES

"Meu marido olha pra mim e diz: Minha deusa! Eu olho pra ele e penso: Meu caixa!"(Eulália)
“Com o passar do tempo tudo muda. Já fui  rainha da bunda quente, hoje carrego  neve no rego.” (Eulália)

ATEULIGENTE- DUVIDO MESMO!

DO ATEU ATENTO-O sucesso de Malafaia explicado por malafaia

o segredo da ascensão profissional de malafaia

ME CANSÉ

Buen Humor#memes #chistes #chistesmalos #imagenesgraciosas #humor:

Salvo de

lassolucionespara.com


LA LOCA PELICULA - THE DICTADOR

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DR. DOLITTLE VENEZUELANO

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JOIA DA COROA por Alexandre Garcia. Artigo publicado em 26.05.2017



O último Ministro do Exército e ex-comandante da Força Terrestre, General Gleuber Vieira, hoje na reserva, me disse o outro dia que o Ensino é a jóia da coroa do Exército. Deduzo que graças a esse ensino que dá conhecimento e formação, a Instituição não se afeta pelas turbulências políticas e sociais do país e muito menos pela decadência moral que nos destrói. Um ensino sempre atualizado, moderno e firme, com princípios e disciplina - que, aliás, é condição para êxito em qualquer atividade humana.

Esse espírito está presente, entre outros e além dos quartéis, nos colégios militares, na preparatória de Campinas, na Academia Militar das Agulhas Negras, nos institutos como o Militar de Engenharia, o CEP(Centro de Estudos de Pessoal), as escolas de sargentos, a de Saúde, a de Administração, a de Aperfeiçoamento de Oficiais, a de Comando e Estado-maior, a Escola Superior de Guerra. Outro dia visitei a AMAN e fiquei encantado. Escolas de ponta e de excelência na formação. Basta ver os resultados das avaliações em escolas públicas; os jovens dos colégios militares estão sempre à frente. O mérito está presente sempre. Quem chega ao topo da carreira é porque é muito bom.

Isso se passa no mesmo Brasil que tem escolas públicas quase abandonadas, desde a municipal do ensino básico até a universidade federal - e a droga presente em todo currículo, tão atuante quanto a militância política-partidária docente. Os resultados, em geral, são sofríveis e medíocres. Pesquisa recente do Movimento Todos pela Educação, entre o ensino médio, com jovens de 15 a 19 anos, mostrou que a maior preocupação dos alunos não é estudar, como se espera, mas com segurança: 85,2% dos entrevistados responderam que a aspiração deles na escola é ter segurança. Com 81,3% das respostas, outro atributo relevante na escola é ter professores sempre presentes.

Segurança e professor presente é algo óbvio e uma necessidade inexistente no ensino militar brasileiro. Ou na escola pública do Uruguai, do Chile, de Portugal, só para citar alguns próximos na geografia e na cultura. A diferença acontece no mesmo país, com o mesmo povo brasileiro. Por que não é possível que o ensino público civil tenha as mesmas características do ensino público militar? Falta de vontade? Falta de percepção, preguiça, ou intuito deliberado de não combater a ignorância para convencer mais facilmente o eleitor? Se o ensino fosse a jóia da coroa do Brasil, seríamos um país com o mesmo cerne da instituição militar, a mesma força moral. O índice de confiança da Fundação Getúlio Vargas aponta as Forças Armadas em primeiro lugar. Será por quê? A resposta é: o Ensino que as forma.

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Ênio Bacci avisa:"Sartori é um homem honesto, mas Lula, Dilma, Aécio, Temer e Maluf são todos ladrões !"

O que disparou há pouco o deputado Ênio Bacci, PDT, usando seu WhatsApp:

Li seu blog. O PDT não defende o impeachment de Sartori. O governador é um homem honesto, ao contrário de Temer, que já tinha fama de ladrão quando presidiu a Câmara. Eu estava lá.
Não, meu caro: ladrão é ladrão. Não importa a sigla partidária.
São Lula, Dilma, Aécio, Michel, Maluf.
Escolha.

Do blog Políbio Braga

IMPOSTOS

“O governo arrecada impostos pela boca de um tubarão e nos devolve em serviços pelo ânus de um lambari.” (Limão)

NA PRIVADA


“Pelo que vejo o meu lugar no mundo é na privada.” (Limão)


SOMBRA


“Nem sombra eu tenho. Também ela fugiu com outro.” (Limão)


JOÃO LUIZ MAUAD: QUEM SÃO MESMO OS VENDIDOS?

INSTITUTO LIBERAL

Quem quer que defenda ou divulgue publicamente o liberalismo já foi alguma vez acusado de estar a serviço de “interesses comerciais” – ou pior, de prostituir suas opiniões ao vendê-las a grandes corporações.

Quem acredita nessa bobagem supõe que a defesa de mercados livres envolve uma agenda “pró-negócios”, cujo corolário necessário é a crença ingênua de que as empresas lucram somente porque prejudicam consumidores e trabalhadores. Nada poderia ser mais falso.

De fato, os liberais defendem o empreendedorismo – o que é bem diferente de defender empresários -, a liberdade de mercado, as transações voluntárias e o intervencionismo mínimo possível. Mas fazem isso não pensando nos lucros das grandes corporações, mas, ao contrário, porque acreditam que mercados livres são interessantes para os consumidores, os trabalhadores e a economia em geral.

Ao contrário do senso comum, a atitude liberal contra o intervencionismo, longe de visar os interesses empresariais, é conseqüência lógica da certeza de que boa parte dos empresários detesta concorrência, controle de custos, investimentos pesados em tecnologia e inovação, razão pela qual nos acostumamos a vê-los ao redor de políticos e burocratas, locupletando-se com a bufunfa e as benesses públicas. Esse empresariado sabe que é precisamente o governo o único que pode evitar a saudável competição dos mercados, atuando discricionariamente para favorecê-los, em detrimento de concorrentes, consumidores e pagadores de impostos.

Peguemos alguns exemplos de políticas econômicas abraçadas pelos liberais em geral e vejamos a quem elas realmente interessam:

Protecionismo: os liberais são radicalmente favoráveis ao livre comércio entre indivíduos e empresas, o que inclui as transações internacionais. Tal postura vai de encontro a muitos interesses empresariais, já que prejudicam os lucros de empresas nacionais estabelecidas, as quais, não por acaso, vivem pedindo tarifas e proteções aos seus negócios, sempre em detrimento dos consumidores e dos pagadores de impostos. Os efeitos das Políticas protecionistas, de forma geral, são: a transferência de renda dos consumidores para determinados produtores; a proteção de empresas ineficientes; a manutenção de alguns empregos em detrimento de outros tantos; o desestímulo a novos investimentos; a insatisfação dos consumidores e o empobrecimento geral da nação, graças à redução da oferta de produtos e serviços, bem como do respectivo aumento geral de preços.

Subsídios: os liberais também são contra a concessão, pelos governos, de subsídios a empresas estabelecidas, seja através de transferências diretas ou créditos subsidiados, via bancos de fomento e assemelhados (BNDES). Entendemos que tais procedimentos prejudicam a concorrência e fomentam a ineficiência, além de punir os pagadores de impostos. Distribuir benesses a certos setores da economia costuma frear a competitividade, alimentar incompetência e corrupção, além de distorcer os preços relativos, com efeitos nefastos sobre toda a cadeia produtiva e, conseqüentemente, sobre a eficiência mesma dos mercados.

Incentivos fiscais: embora sejamos radicalmente favoráveis à redução da carga tributária, não apenas sobre aquela que incide sobre a renda, o trabalho e o consumo, mas também sobre a renda das empresas, somos contrários à concessão de incentivos fiscais que não sejam amplos e irrestritos, ou seja, que não se apliquem à totalidade da economia. Assim, combatemos incentivos pontuais, como aqueles concedidos amiúde à indústria automobilística brasileira, por entendermos que esses recursos acabam saindo dos bolsos dos pagadores de impostos.

Desregulamentação: erra quem acredita que a defesa da desregulamentação beneficia as empresas. Considere os setores tipicamente regulados em qualquer país do mundo, onde um pequeno número de grandes empresas é regulado e vigiado para (supostamente) defender um grande número de usuários. Os liberais sabem que, dependendo do poder concedido à autoridade responsável, a lucratividade de cada uma dessas empresas será fortemente influenciada pelas decisões daquela autoridade, e parece óbvio que irão operar com grande empenho e altas doses de recursos para influenciá-la – ou capturá-la, como ensinam os teóricos da Escolha Pública. Por outro lado, embora as agências reguladoras sejam criadas justamente para incitar a competição, na maioria dos casos elas acabam atuando em sentido diametralmente oposto. Por exemplo, estabelecendo requisitos mínimos de capital, licenças para operar e um sem número de rigorosas barreiras de entrada, supostamente com o intuito de proteger os consumidores, acabam tornando aquele setor altamente cartelizado.

Combustíveis fósseis: a defesa da utilização dos combustíveis fósseis por boa parte dos liberais – embora não todos – costuma gerar grande celeuma, principalmente no meio ambientalista, que nos acusa de proteger os interesses das grandes companhias petrolíferas. Nada poderia estar mais longe da verdade. Defendemos a utilização de combustíveis fósseis porque são os mais eficientes e baratos. Se consumimos hidrocarbonetos é porque eles nos garantem níveis de prosperidade, conforto e mobilidade como nenhum outro combustível. A energia deles obtida melhora nossa saúde, reduz a pobreza, permite uma vida mais longa, segura e melhor. Ademais, o petróleo não nos fornece somente energia, mas também plásticos, fibras sintéticas, asfalto, lubrificantes, tintas e uma infinidade de outros produtos. Não importa se medido por peso ou volume, o petróleo refinado produz mais energia do que praticamente qualquer outra substância comumente disponível na natureza. Essa energia é, além de tudo, fácil de manusear, relativamente barata e limpa.

Caso o petróleo não existisse, nossas vidas seriam muito mais difíceis. Como bem colocou Roger Pielke, em artigo no “Financial Times”, “Se quisermos reduzir as emissões sem condenar vastas áreas da humanidade à pobreza eterna, teremos de desenvolver tecnologias de energia de baixo custo e baixo teor de carbono que sejam apropriadas tanto aos EUA quanto à Bulgária, Nigéria ou Paquistão. Mas isto implicará sacrifício; exigirá investimentos de recursos significativos ao longo de muitas décadas. Até que estas tecnologias sejam trazidas à fruição, devemos trabalhar com o que temos. No mundo rico escolhemos crescimento econômico. É cruelmente hipócrita que nós tentemos impedir que os países pobres cresçam também. Se formos realmente forçados a nos adaptar a um planeta com clima menos hospitaleiro, os pobres, no mínimo, devem enfrentar o desafio com as mesmas vantagens de que hoje dispõem os ricos.”

Salário mínimo: Se os liberais se colocam frontalmente contra as políticas de salário mínimo, não é porque isso beneficie os empresários, mas porque acreditamos que essas políticas prejudicam sobremaneira os mais pobres, impedidos muitas vezes de vender o seu trabalho, se assim desejarem. Conforme explico neste artigo, o salário mínimo legal muitas vezes prejudica justamente aqueles a quem deveria beneficiar.

Como se vê, os defensores de privilégios corporativos não são os liberais, mas aqueles que, entre outras coisas, pregam o protecionismo, os subsídios, os incentivos fiscais pontuais, os controles de preços, a inflação e os combustíveis “verdes” que, ademais, requerem enormes quantidades de dinheiro público para serem economicamente viáveis. Enfim, aqueles que defendem uma série extensa de políticas econômicas de esquerda.

Fonte: Instituto Liberal, 20/08/2014

QUEBRADO

“Ando tão quebrado que  meu banqueiro é um mendigo.” (Climério)


A TRANSFORMAÇÃO

Não importava o sol abrasador que torrava os miolos. Não importava o odor terrível que emanava daqueles latões de lixo, tanto que até urubus passavam por perto usando máscaras. Mas Demétrio não se importava; lá estava ele todos os dias mexendo em tudo, fedendo ele próprio mais que os restos ali depositados. Seu corpanzil há anos não sabia o que era uma carícia das águas que não fosse da chuva. Carregava moscas pelo rosto todos os dias, como se fosse um lotação de insetos, sendo algumas também embarcadas nas orelhas. Vivia, comia e dormia na imundície, lugar mais sujo impossível. O corpo adornado de perebas já nem se importava mais. Assim foi por muitos e muitos anos. Porém um dia acordou sentindo-se estranho, muito diferente. Olhou para algumas ratazanas com segundas intenções. Estava dentuço e peludo. Tinha agora os gostos de um rato, bigodes de rato, orelhas de rato, dentes de rato, enfim, transformara-se num rato. Ao contrário do caixeiro- viajante Gregor Samsa, de Kafka, o Demétrio rato estava feliz. E assim continuou vivendo por mais alguns dias até ser comido por um gato esfomeado.

LOTADO

Cheguei ao inferno e de cara encontrei um jovem capeta na recepção. Sem olhar para mim pediu a minha carteira de identidade e o atestado de óbito. Olhou, preencheu e carimbou alguns formulários. Após alguns minutos me mandou para o purgatório. Fiquei contente, mas indaguei o motivo. Houve um engano e talvez as minhas virtudes eram mais numerosas que as falhas desse pecador? Respondeu-me- ele:
-Qual nada! Acontece que  inferno está lotado. Aqui os piores mentirosos e hipócritas têm a preferência. Nunca foram tantos padres católicos e pastores evangélicos como agora. Mensalmente chegam milhares!


A GELADEIRA

Manuel trabalha num frigorífico como magarefe. Faz extra e bicos também, mas o grande desejo da mulher ele não consegue realizar. Todo santo pagamento ele chega em casa e sua mulher ainda na porta berra:
-Comprou a geladeira nova, Manuel?
E lá vai o Manuel todos os meses dar explicações sobre a impossibilidade momentânea da aquisição por ela pretendida. E tome xingamentos e menosprezo!
Porém no mês passado Manuel saiu do sério. Atacado que estava da dor ciática, chegou em casa e a mulher estrilando:
“Comprou minha geladeira, Manuel, comprou?”
“Comprei mulher, comprei”!...
“De que cor você comprou a minha geladeira meu bem?”
“Comprei da cor do teu rabo!”
“Mas meu amor, você bem sabe que eu detesto roxinho claro!”

ENGAIOLADO

O domingo era de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava milho pela calçada. Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás. Era um domingo normal como outro qualquer já passado. Foi quando passou por mim um pássaro enorme com um homem engaiolado. O homem preso não gritava, não cantava. Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos. O pássaro proprietário parecia feliz.


ENSINAMENTOS



O nosso Hoover ensinou as pessoas a não beber, -- diz o americano.

-- Grande coisa! -- responde o russo. -- O nosso Stálin ensinou as pessoas a não comer!

ESTATISMO

Aquele que deseja paz e harmonia nas relações humanas deve sempre lutar contra o estatismo. Ludwig von Mises


A pior coisa que pode acontecer a um socialista é ter seu país governado por socialistas que não são seus amigos.

Ludwig von Mises

POLILOGISMO

O polilogismo não é uma filosofia ou uma teoria epistemológica. Ele é uma atitude de fanáticos limitados, que não conseguem imaginar que alguém pode ser mais razoável ou inteligente que eles mesmos. O polilogismo também não é científico. Ele é a substituição da razão e da ciência por superstições. Ele é uma mentalidade característica de uma era do caos.

 Ludwig von Mises
A humanidade precisa, antes de tudo, se libertar da submissão a slogans absurdos e voltar a confiar na sensatez da razão.
Ludwig von Mises
Idéias e somente idéias podem iluminar a escuridão.
Ludwig von Mises
Príncipes, governantes e generais nunca são espontaneamente liberais. Tornam-se liberais quando forçados pelos cidadãos.
Ludwig von Mises

DO BAÚ DO JANER CRISTALDO- segunda-feira, novembro 21, 2005 Cria cuervos...

Minha primeira viagem à Europa foi em 71. Parti com a intenção de não mais voltar. Não exatamente pelos motivos que levaram muitos brasileiros a debandar naqueles dias. Estes quiseram um dia tomar o poder, contaminados pela ideologia marxista, e a aposta foi perdida. Não, o que me levava à Europa não era uma derrota. Era algo bem maior: eu queria fugir do país do futebol e carnaval. Me repugnava pertencer a um país cujas maiores virtudes eram estas vulgares manifestações de massa.

Percorri toda a Europa. Comecei pelo Portugal de Salazar, pela Espanha onde ainda governava Franco, subi por aquela ilha onde a cerveja sempre é quente, passei pelo país das 400 cervejas sempre geladas, continuei pela geografia incrível daquele outro país pequeno e rico, a Holanda, onde as prostitutas se exibiam nas vitrines, ante crianças que iam para a escola ou fiéis que rumavam à Igreja. Subi depois pela Dinamarca e Suécia, voltei para França e Itália e tomei uma decisão: vou voltar para a Suécia e ficar por lá. A decisão foi de meu baixo ventre, como adoram dizer meus detratores. Sejamos mais elegantes: o que eu queria, no fundo, era desfrutar do carinho das adoráveis louras nórdicas, como dizia a propaganda dos suecos para atrair imigrantes. A liberação sexual era a imagem mais cultivada pelos Svensons e era isso mesmo que eu queria. Queria também saber como era viver em uma sociedade do bem-estar.

Foi lá que os conheci. Naqueles anos, nossa imprensa jamais falava deles. Antes da viagem, ingênuo, eu imaginava que o bem-estar sueco era fruto exclusivo do esforço dos suecos. Não era. Quem dava suporte ao alto padrão de vida dos Svensons era uma massa significativa de imigrantes, turcos, árabes, eslavos e mesmo latinos. Na época, Portugal e Espanha eram os países mais pobres da Europa ocidental - o que não quer dizer que fossem miseráveis como uma Albânia ou Romênia - e portugueses e espanhóis iam ao país dos hiperbóreos buscar os altos salários que lhes faltavam. Estes migrantes ganhavam muito bem - se comparado ao que ganhariam em seus países de origem - para fazer os trabalhos servis que os Svensons não se dignavam executar. A aposta era boa. Conheci gaúchos que trabalhavam três meses no verão sueco, em jornada dupla, e com o ganho se refestelavam pelo resto do ano em Ibiza ou nas Baleares.

Lá pelas tantas, comecei a ouvir perguntas estranhas. Em que diska eu trabalhava? - me perguntavam os suecos. (Att diska é lavar pratos). Ora, eu não lavava pratos nem em minha casa. Obviamente, não pretendia lavar pratos no paraíso. Eu estava lá para conhecer uma sociedade altamente desenvolvida e, first and least, conhecer as adoráveis louras nórdicas. Conheci estas duas realidades y algunas cositas más: aprendi um idioma, conheci uma literatura exótica e tomei conhecimento desse ser para mim desconhecido, o imigrante. Bem entendido, eles existiam no Brasil, mas de modo geral perfeitamente integrados à sociedade brasileira, o que os tornava quase invisíveis. Deles dependia o bem-estar europeu.

Avancemos trinta anos. Hoje eles fazem as manchetes de primeira página dos jornais quase todos os dias, inclusive dos jornais brasileiros. Se há três décadas eram minorias que chegavam ao velho continente em busca de trabalho, hoje são legiões que o invadem, exigindo, desde o primeiro dia em solo estrangeiro, seus "direitos". Se antes chegavam com o rabo entre as pernas, humildes e perplexos ante os benefícios que o novo país lhes oferecia, hoje, instalados na nova pátria, se dão ao luxo de depredar suas cidades, para\r\nextravasar o ódio em relação aos generosos anfitriões que os acolhem.

Espanha e Portugal, de países exportadores de mão-de-obra, enricaram e hoje lutam com unhas e dentes para impedir a entrada de magrebinos e subsaharianos. A Itália tem de vigiar suas costas para conter os famintos oriundos do socialismo albanês e romeno. A Escandinávia, antes coberta pelo manto protetor do frio, hoje está saturada de sul a norte por árabes e turcos. Os bebedores-de-laranjada - como os define Oriana Fallaci - já subiram até Tromsø, na Noruega, além do Círculo Polar Ártico. Na pequena Malmö, ao sul da Suécia, os suecos estão fugindo da cidade para evitar a convivência com muçulmanos. Africanos, em geral, não gostam do frio. "A neve é nossa proteção", me dizia um canadense no Québec. Depois da calefação, o frio não protege mais.

Estou agora em Amsterdã, cidade tida como símbolo da tolerância e da liberdade de expressão. Na semana passada, na Arábia Saudita, um tribunal condenou um professor de química de uma escola secundária a levar 750 chicotadas e a mais de três anos de prisão por blasfêmia. Mohamad-al-Harbi foi acusado de infundir dúvidas nas crenças de seus alunos ao discutir com estes temas como o cristianismo e o judaísmo, segundo disse a acusação que tachou o mestre de "blasfemo". Entre bárbaros, entende-se que um professor leve 750 chibatadas por tentar esclarecer seus alunos.

O que não se entende foi o que aconteceu aqui na Holanda, em 2004, quando Theo Van Gogh foi assassinado por um fanático marroquino, que não gostou das críticas do escritor e cineasta ao Islã e à sociedade pluricultural. Ou seja, o islamismo já não pode ser criticado nem mesmo no Ocidente. Há dois anos, foi assassinado o político Pym Fortuin, homossexual assumido e adversário da imigração na Holanda. Considerando-se que o último assassinato político no país havia sido o de Wilhelm van Oranje, no século XVI, é forçoso constatar que a Europa mudou. Os grupos terroristas oriundos do sistema soviético - IRA, ETA, RAF, Brigadas Vermelhas - morreram de inanição com o desmoronamento da fonte provedora, a União Soviética. O terror agora é verde, a cor do Islã. Semana passada, Sarkozy, o ministro do Interior francês, denunciava que a França já está exportando homens-bombas.

Cria cuervos y te picarán los ojos - dizem os espanhóis. A generosidade com que os europeus acolheram os migrantes árabes é o fator que mais contribuirá para a instalação do terror na Europa. Mais alguns anos e este aprazível continente será uma espécie de Iraque. Cansados de matar-se entre si, os fanáticos do Islã se dedicarão ao aprazível esporte de matar infiéis. 72 virgens os esperam no Paraíso. Alá-u-akbar!

GOVERNICHOS E BADERNAÇOS por Percival Puggina. Artigo publicado em 25.05.2017



Qual a diferença entre um governo petista e um badernaço promovido por militantes de esquerda? É só a extensão do estrago. Praticamente uma questão contábil.

No episódio do diálogo informal e reservado entre Michel Temer e Joesley Batista, é impossível não perceber que a repercussão institucional e a reação da mídia, especialmente daqueles veículos que pretenderam andar mais rápido do que os fatos, supera, em muito, a reação social. O motivo é simples: o país, sua imagem e o conceito que nós brasileiros firmamos de nós mesmos foram soterrados por verdadeira maré de lama, inibindo sensibilidades. O famoso encontro é apenas mais um escândalo encenado em nossa Broadway de maus espetáculos políticos. Exagero? Ora, não conseguimos, agora mesmo, realizar a proeza de denunciar um escândalo, mediante acordo de delação cujas condições são, por si mesmas, escandalosas? Não concedeu a justiça brasileira aos Batista brothers, carimbada e selada, a certificação de um crime tão gigantesco quanto perfeito?

Qualquer análise política dos fatos em curso que ignore esses dois vetores – saturação da opinião pública e a intensidade do risco PT – corre o risco de enfrentar problemas de comunicação e compreensão. O prestígio do presidente é tão pouco diferente de zero que pode, para efeitos práticos, ser considerado nulo. Mas a alternativa... Ah! Quem confia nos atores que se alvoroçam para assumir o papel? O simples fato de pretenderem desempenhá-lo já os descredencia porque os mecanismos que os poderiam beneficiar são os mesmos que interromperiam o processo de recuperação econômica e ampliariam o dano aos setores mais carentes do país. Os desempregados, os subempregados, os sem qualquer esperança, não entendem muito de política. São a massa facilmente ludibriável, mas reconhecem as notícias ruins, que vão, logo ali, alcançar seu bolso, sua mesa e suas famílias.

Isso já ficou muito claro para quem, observando as atuais manifestações de rua, nota que elas se restringem aos militantes de sempre, divididos em dois grupos distintos: o grupo daqueles cuja esperança tem preço e o daqueles que preferem receber pouco, mas à vista.

O presidencialismo brasileiro, em situação normal, é um desastre sempre pronto para acontecer. A cada dia que passa, o que está em curso tem o dom de estampar sorrisos em fisionomias que prefiro de cenho ferrado e vociferantes. Não nos surpreendamos, então, se o Fora Temer acabar reconsolidando a base e dando suporte à sua presidência. Afinal, dirão muitos, o mal menor não tem presidido tantas decisões políticas e eleitorais em nosso país? Tal fato será mais uma conseqüência do desastre ético que foram os treze anos do governo PT/PMDB. Terceirizamos a moralidade pública para a Lava Jato e nos tornamos ainda mais escandalosamente tolerantes.


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* Percival Puggina (71), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de Zero Hora e de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

ANSIEDADE

Não há um bom lugar
A inquietação é uma constante
A mente é um turbilhão
Todos os assentos estão repletos de pregos
Todos os lençóis têm insetos
Nenhum colchão se molda ao corpo
Todas as coisas são fúteis
Qualquer transtorno causa ira
A paz não se alcança
Nem com o sol da manhã
Só digo que vida que não é vida
É esse casamento sem divórcio
Do meu eu com a ansiedade.

PARDAL

Há um pardal na minha janela
Que não é o Professor Pardal
Divirto-me com esse bichinho manso
Que me ensina coisas
Mostrando-me
O quanto pode ser belo na sua rotina
Esse animalzinho tão comum e singelo
Que fica a ciscar aqui e ali
Para saciar seu estomagozinho.

TRANCAFIADO

A chave que não prende o mau
Prende o bom em sua casa
Impossibilitado diante da maldade crua
De sair em paz à rua
Fica o manso ausente de livre admirar o céu
Aborrecido por não poder cortejar a lua.

PRESSA

A pressa é inimiga da perfeição
O apressado come cru
Ou não come.

PODRES

O tempo passa
E os homens podres
Com o passar do tempo
Ficam cada vez mais podres.

OCOS

Um pandemônio é a realidade 
Já os demônios apenas existem dentro de mentes vazias.

Ives Gandra Martins renuncia a posto porque acha que OAB precipitou-se no Caso Temer.

O jurista Ives Gandra Martins, presidente da Comissão de Reforma Política da OAB de São Paulo, renunciou ontem ao cargo, depois que o Conselho Federal da Ordem apresentou pedido de impeachment contra Temer. Em carta, o que disse o respeitado jurista brasileiro: - A OAB demonstra um rumo político de atuação em outra frente. Tem que se apurar a verdade, mas não se pode precipitar julgamentos. Renuncio para que a OAB escolha alguém mais afinado com a nova ordem.


Do blog Políbio Braga

ROMEU

Romeu vivia para ver o tempo passar. Era o tal operário-perdão. Perdão por não fazer absolutamente nada.  Para sua infelicidade o destino foi cruel até demais. Morreu quando o relógio da igreja matriz caiu na sua cabeça enquanto  estava parado nas escadarias observando o movimento da rua e deixando como sempre o tempo passar.


A GAZETA DO AVESSO- Lúcio Mauro Filho e outros atores globais estarão em Cuba para o curso de “COMO PASSAR FOME RINDO E SER FELIZ SEM LIBERDADE.”

A GAZETA DO AVESSO- A Rede Globo recebe aval do governo do Rio para continuar operando sua Fábrica de Abestados.

A GAZETA DO AVESSO- A língua de Lula pede asilo em Cuba.

A GAZETA DO AVESSO- Nicolás Maburro entra para a Ordem das Irmãs Carmelitas.

A GAZETA DO AVESSO- Dilma é indicada ao Nobel pelo seu trabalho de estocar o vento.

O GRANDE PORCO

“Vi numa livraria um livro de citações de Mao. O que teria de inteligente para dizer esse porco vermelho que transmitia doenças venéreas para suas parceiras, que matou com suas ideias de jerico milhões de chineses de fome, que perseguiu, trancafiou e matou seus adversários políticos?” (Eriatlov)

EXTORSÃO

“O estado brasileiro é o suprassumo da extorsão consentida.” (Eriatlov)

SOGRA E ESTADO

“Sogra e Estado quanto menos se intrometerem na sua vida, melhor.” (Eriatlov)