segunda-feira, 2 de outubro de 2017

ROMARINHO


Romarinho, seis anos, era um menininho frágil, porém ninguém imaginava que fosse exageradamente frágil. Pois no seu primeiro dia na escolinha um coleguinha berrou no seu ouvido e ele explodiu. Juntaram os caquinhos, como se de porcelana fosse, o Romarinho.

BICHO DA GOIABA


Era uma vez um bicho da goiaba que nasceu para ser bicho da goiaba, mas não queria ser bicho da goiaba. Certo dia fugiu da goiaba, apanhou um besouro táxi e foi para dentro da casa de uma senhora que fazia tricô. Andou para lá e para cá até penetrar num novelo de lã que pensou ser um enorme pêssego. Seu sonho era ser um bicho do pêssego até amadurecer, procriar, morrer e ir para o céu. Morreu de fome solitariamente o bicho da goiaba que sonhava ser um bicho do pêssego. Mas pelo menos tentou.

O ENROLÃO


O avião em que ele estava caiu num lugar quente e deserto. Mariel machucado e perdido por três dias; sofria de sede e desidratação, não tendo encontrado nem mesmo um pequeno arbusto para se proteger, nem uma plantinha de onde pudesse retirar água. Já no desespero viu ao longe viu uma edificação e depois de muito esforço chegando mais perto leu a inscrição BAR DO BETO. Aliviado entrou, foi até o balcão e pediu uma água mineral bem gelada. O atendente com a preguiça assentada no lombo fuçava no celular então demorou em vir atendê-lo e quando veio solicitou pagamento adiantado. O sedento homem alcançou uma nota de cem reais e o mesmo alegou não ter troco. Mariel disse que não precisaria dar troco, iria beber toda a nota em água. O atendente começou então a verificar a nota achando que talvez fosse falsa. Pediu um tempo para ir ao banheiro, já voltaria. A sede matava o homem e o atendente se enrolando. Nisso chegou o Beto e prontamente atendeu o cliente, além de cuidar dos seus ferimentos. “Disse ele:” Não ligue para o meu funcionário. “A vida toda esteve com políticos, está aprendendo a trabalhar agora.”

SOCIALISMO, IMPRENSA E ESPANTALHOS por João César de Melo. Artigo publicado em 29.09.2017

O Jornal das Dez, da Globo News, todas as sextas-feiras faz um “resumo da semana”, no qual elenca os assuntos mais importantes do período.
Na semana que passou, tivemos um ex-presidente da república se tornando réu pela 6° vez, o atual presidente da república sendo incriminado noutra delação premiada da Lava Jato, pequena melhora nos indicativos econômicos e a guerra entre facções criminosas no Rio de Janeiro.
A despeito disso, a Globo News elegeu a “liberação da cura gay” como o assunto mais importante da semana.
O escolhido para comentar o assunto, por meio de uma crônica, foi o jornalista Jorge Pontual, aquele que toda semana declama poemas lindos e que, ao falar sobre a morte do ditador assassino Fidel Castro, não conteve sua emoção e chorou de tristeza, ao vivo.
O Brasil está tentando sair de uma grave crise econômica provocada por um governo de esquerda, mas... “precisamos combater a homofobia”.
A Venezuela continua sendo afundada pelo socialismo, mas... “precisamos combater o aquecimento global”.
Uma ditadura comunista ameaça lançar mísseis nucleares contra seus vizinhos, mas... “precisamos combater o neonazismo”.
Por que fazem isso?
Uma das principais estratégias do movimento socialista é utilizar a imprensa para criar espantalhos midiáticos. Ela cria pautas a partir da distorção de fatos e lança massivamente para o público. Em seguida, promove debates entre seus “especialistas” de estimação, todos de esquerda. Por fim, conclui que o grande problema é o avanço da direita, o que precisa ser combatido.
Enxergando isso, entende-se porque a Rede Globo, desde o desmoronamento do petismo e do bolivarianismo, dispara as mais diversas matérias sobre homofobia, nazismo e aquecimento global.
Aos fatos:
O preconceito contra gays está longe de ser o maior absurdo desse país. Gays têm vidas normais, estudam, trabalham, se casam, estão na mídia o tempo todo. Não devemos negar a existência do preconceito, mas reconhecer que nossos reais problemas são muito, muito maiores do que esse.
O “movimento neonazista” está a uma galáxia de distância de ser um problema para a humanidade. Os insignificantes grupos que defendem isso não contam com apoio de ninguém. Se não fosse a imprensa, nenhum de nós teria visto ou ouvido falar sobre isso.
O tal “aquecimento global” já foi refutado por dezenas de cientistas independentes. O esforço da imprensa em nos fazer acreditar na eminente hecatombe climática tem o objetivo de criar o ambiente político para a criação de um trilionário fundo que seria administrado, claro, pela esquerda, que financiaria as milhares de células socialistas disfarçadas de organizações ambientais pelo mundo.
Mais:
Ao reproduzir sistematicamente o termo “extrema-direita” na cobertura das eleições na Alemanha, ontem, a intenção da Rede Globo foi fazer com que seus telespectadores vinculem tudo o que não é esquerda à Hitler – conservadores, liberais e libertários são todos nazistas.
Ao mesmo tempo em que joga tudo o que está à direita do socialismo na extremidade do mal, a Globo apresenta a esquerda como a guardiã da paz e da tolerância universal.
Afinal, qual a pauta defendida por essa “extrema-direita” europeia?
Controle de imigração num continente majoritariamente cristão onde ataques terroristas promovidos por muçulmanos se tornam cada vez mais frequentes. Que terrível!
Taxando Trump como um monstro, a imprensa tenta relacioná-lo a outro “monstro”, Jair Bolsonaro – dois representantes da “extrema-direita”! Esses são os grandes vilões da imprensa brasileira, a mesma que suspira de amor pela ditadura cubana e que dias atrás, por meio da ABI, promoveu um evento em homenagem ao assassino Che Guevara.
O show de horrores do jornalismo está, sem qualquer pudor, construindo a narrativa de que o ditador comunista norte-coreano apenas reage às ameaças do presidente americano.
Marcelo Lins, o especialista em todos os assuntos, da Globo News, se refere à horrenda ditadura norte-coreana como “regime polêmico”.
Resumo: A estratégia dos espantalhos é a tentativa da imprensa de impedir que a população enxergue que as maiores desgraças do mundo foram e continuam sendo promovidas pelo socialismo.
Qual foi a ideologia que matou mais de 100 milhões de pessoas no último século na União Soviética, no leste europeu, na China, na Alemanha, no Camboja e na América Latina?
Qual é a ideologia por trás das FARCs, grupo terrorista que sequestrou, torturou, assassinou dezenas de milhares de pessoas na Colômbia?
Qual é a ideologia por trás do regime que levou à miséria quase 90% da população da Venezuela, país com as maiores reservas de petróleo do mundo?
Qual é a ideologia que mantém os cubanos escravizados há quase 60 anos?
Qual é a ideologia por trás da ditadura da Coreia do Norte, que está nesse momento ameaçando o mundo com ataques nucleares?
Qual a ideologia por trás dos governos petistas que afundaram o Brasil na maior recessão de sua história?
Qual a ideologia que argumenta as invasões de fazenda e os bloqueios de estradas promovidos por grupos como o MST?
Qual a ideologia das ONGs que se dedicam a defender a delinquência juvenil?
Qual a ideologia que diz que uma pessoa deve ter liberdade para sexo, drogas e aborto, mas não para negociar seu próprio trabalho e defender sua vida de agressões?
Qual a ideologia que inflama os ânimos dos vândalos de classe média que volta e meia promovem depredações nas cidades?
Qual a ideologia das pessoas que defendem o ex-presidente da república condenado por corrupção?
Qual é a ideologia que faz pulsar os corações da grande maioria dos jornalistas brasileiros?
Os espantalhos que a imprensa cria e apresenta todos os dias têm o objetivo de não deixar que as pessoas concluam que as perguntas acima têm uma única resposta: SOCIALISMO.
* Do Facebook do autor.
Da página do Percival Puggina

A FALCATRUA PIKETTY por Joao Cesar de Melo, em Mises Brasil. Artigo publicado em 02.10.2017

A moral de Piketty - por alguém que realmente leu todo o livro

Segundo a Amazon, fui um dos poucos compradores de O Capital do Século XXI, de Thomas Piketty, que realmente leram o livro.
Seu programa Kindle registra que, dos mais de 80 mil cópias vendidas, a grande maioria dos leitores não passa da página 26, considerando que o livro possui quase 700 páginas. Isso me lembra muitos socialistas que se dizem influenciados por Marx, apesar de nunca terem lido seus livros; e que também odeiam o liberalismo sem ter a menor noção do que se trata.
Um amigo, ao me flagrar com o tal livro, não vacilou em fazer piada: "Lendo a nova bíblia da esquerda?!". "Pois é... Sou liberal exatamente por saber o que os marxistas pensam", respondi.
Mesmo não sendo da área econômica, política ou do direito, sinto-me obrigado a ler essas "coisas", já que me interesso pelo assunto.
O Capital do Século XXI é apenas mais uma reedição de alguns devaneios marxistas, com o autor tentando relacionar dados selecionados com crendices ideológicas impregnadas com uma das piores fraquezas humanas: a inveja.
Entre tantos gráficos, Piketty não esconde sua interpretação moral sobre a riqueza e, principalmente, sobre a herança. Chega a ser engraçado suas recorrentes citações aos romances de Balzac para ilustrar e "comprovar" as distâncias entre trabalhadores e herdeiros.
Seu livro tem um único objetivo: julgar moralmente o direito de uma pessoa guardar para si o fruto de seu próprio trabalho e decidir, por si mesma, qual o destino desse fruto. A "moralidade" de Piketty chega ao nível de condenar os herdeiros pelo sucesso dos pais!
Seu raciocínio é muito simples: quanto mais rico, mais imoral. Exercendo a arrogância típica dos socialistas, Piketty ignora completamente a história, os esforços e os talentos de indivíduos, enlatando-os como se formassem uma única e homogênea massa de pessoas de caráter condenável pelo simples fato de terem enriquecido.
Piketty tenta inúmeras vezes nos fazer crer que questiona Marx, aquele que "...escreveu tomado por grande fervor político, o que muitas vezes o levou a se precipitar e a defender argumentos mal embasados", em suas palavras, mas em seguida enaltece a coerência de algumas ideias do pai do comunismo.
Logo no começo, o neomarxista francês dá o tom do livro:
"...o capitalismo produz automaticamente desigualdades insustentáveis, arbitrárias, que ameaçam de maneira radical os valores de meritocracia sobre os quais se fundam nossas sociedades democráticas".
Oi? Um socialista que defende taxações e confiscos dizendo que o sistema de trocas voluntárias entre indivíduos e empresas é arbitrário? Pois é... Ouço e leio coisas parecidas todos os dias no Facebook, ditas e escritas por pessoas que nunca leram nada além de panfletos da esquerda.
Piketty, em sua tentativa de desmerecer a melhoria na qualidade de vida da população mundial promovida pelo capitalismo, reduz o aumento da expectativa de vida a um... "fato biológico"! Insiste, o tempo todo, que a desigualdade é algo terrível por si mesma, ignorando, portanto, as diferenças entre os diversos países do mundo no que se refere a estas "desigualdades". Fica bem claro que sua preocupação não é com a pobreza, mas sim com a riqueza. Eis um socialista.
Em seu esforço para distorcer a realidade, Piketty chega a citar o caso chinês do que seria um exemplo de desenvolvimento social promovido pelo estado. Cita os investimentos em educação e em infraestrutura, mas se "esquece" de que nenhuma escola ou ponte é construída sem dinheiro, e que esse dinheiro vem da arrecadação de impostos, e que a quantidade de impostos arrecadada depende do poder e da liberdade econômica da sociedade como um todo.
Ou seja: ignora que centenas de milhões de chineses se livraram da extrema pobreza simplesmente porque o estado deu um passo para trás, lhes dando a liberdade para empreender negócios visando o lucro, com direito de propriedade e com a possibilidade de ficarem ricos.
Piketty se "esqueceu" de muitas coisas. Esqueceu-se de falar sobre o papel do estado nos problemas sociais e econômicos dos países atrasados. Esqueceu-se de falar sobre os desajustes fiscais, sobre a emissão irresponsável de moeda, sobre as arbitrariedades dos bancos centrais, sobre as concessões de créditos e de subsídios a determinados setores, empresas e até pessoas ligadas aos governos, o que sempre prejudica os mais pobres. Sua única referência pejorativa ao estado se dá ao afirmar que foi graças à corrupção do governo mexicano que Carlos Slim se tornou um dos homens mais ricos do mundo.
Sua facilidade em tecer julgamentos morais sobre a "riqueza excessiva" de empresários, executivos e herdeiros é proporcional à sua indiferença com o enriquecimento de políticos e ditadores mundo a fora.
Tentando desmoralizar a natureza do capitalismo, Piketty faz uma pergunta: "Podemos ter a certeza de que o 'livre' funcionamento de uma economia de mercado, fundamentado na propriedade privada, conduz sempre e por toda parte a esse nível ótimo, como que por magia?".
Pelo que sei, quem defende a "magia" nas soluções dos problemas do mundo são os socialistas, com seus planos sempre muito poéticos no púlpito e muito trágicos na realidade. Economistas liberais afirmam que todo e qualquer desenvolvimento depende de um longo período de liberdade econômica, o que possibilita o aperfeiçoamento espontâneo das interações entre mercado e sociedade, sem milagres.
A propósito, o mesmo Piketty que ignora os autores liberais mais importantes, tais como Milton Friedman, Ludwig von Mises, Friedrich Hayek e Carl Menger, faz questão de enaltecer Paul Krugman, o pai da bolha imobiliária norte-americana, defensor da inflação como ferramenta de crescimento, palestrante em evento da revista Carta Capital.
essa altura do livro, não me surpreendeu ler que, na prática, a "mão invisível" descrita por Adam Smith não existe porque "o mercado sempre é representado por instituições específicas, como as hierarquias corporativas e os comitês de remuneração". De onde ele tirou isso?
Como todo "bom socialista", Piketty não deixaria de mirar seu furor ideológico na cultura norte-americana, citando meia dúzia de séries de TV como exemplos do culto à "desigualdade justa". O francês se empolga:
"A sociedade meritocrática moderna, sobretudo nos Estados Unidos, é muito mais dura com os perdedores, pois baseia a dominação sobre eles na justiça, na virtude e no mérito, e, portanto, na insuficiência de sua propriedade".
Isso é o que chamo de cretinice e desonestidade intelectual, por ignorar os mais estridentes dados de melhoria de qualidade de vida e de inclusão social registrados ao longo dos últimos 150 anos. Não por acaso, Cuba não é citada uma única vez no livro.
Também me provocou espécie alguns termos utilizados pelo economista, tais como "extremismo meritocrático", "fortunas indevidas" e "arbitrariedade do enriquecimento patrimonial".
Sua motivação ideológica, sempre ancorada em sua própria interpretação moral do mundo, nos oferece frases dignas de líderes estudantis:
"O problema é que a desigualdade (...) conduz frequentemente a uma concentração excessiva e perene da riqueza (...) as fortunas se multiplicam e se perpetuam sem limites e além de qualquer justificação racional possível em termos de utilidade social".
No mundo de Piketty, a maioria das fortunas de hoje estão nas mesmas famílias há séculos e continuarão assim para sempre caso o estado não intervenha taxando-as progressivamente, para que assim, só assim, prevaleça o "interesse geral em detrimento do interesse privado" — Luciana Genro diria o mesmo.
Todavia, nada me provocou mais espasmos do que ele confessando que não gosta do termo "ciência econômica" por lhe parecer "terrivelmente arrogante". Ele prefere a expressão "economia política". Acredito!
"Impostos não são uma questão técnica", afirma Piketty; "Impostos são, isso sim, uma questão proeminentemente política e filosófica, talvez a mais importante de todas as questões políticas." Piketty ignora completamente o que diz a história política da galáxia: taxações e confiscos beneficiam principalmente os burocratas que vivem de arbitrar essas mesmas taxações e esses mesmos confiscos. Piketty ignora também o resultado de todas as experiências socialistas: quanto mais se arbitra sobre a riqueza privada, mais se intimida o indivíduo comum a tentar enriquecer, provocando, assim, uma desmotivação coletiva. A produtividade cai.
De fato, a desigualdade diminui, afinal, a sociedade deixa de ser dividida entre ricos e pobres e passa a ser formada apenas por pobres, vide Cuba e Coreia do Norte, sociedades tragicamente igualitárias.
Piketty não aprendeu que, em vez de rechaçarmos os ricos, deveríamos tentar mantê-los voluntariamente junto de nós, para que eles possam gastar sua fortuna consumindo nossos produtos e serviços, não dos outros. Piketty parece que não enxergou sequer o que aconteceu em seu próprio país quando o governo decidiu sobretaxar as maiores fortunas: seus donos simplesmente foram embora, foram gastar seus bilhões noutros países.
O The Guardian referiu-se a Thomas Piketty como o "rock star da economia". O The Economist o chamou de "ícone pop". Bem coerente. Mas eu prefiro minha descrição: Piketty é o economista que faz os ignorantes se sentirem cultos, os idiotas se sentirem inteligentes e os socialistas se sentirem honestos.

MALANDRO NÃO SE ARRISCA por Renato Sant’Ana. Artigo publicado em 01.10.2017

Jornalista Cláudio Humberto questiona: "Se Emílio e Marcelo Odebrecht estão mentindo, quando afirmam tê-lo subornado com um pacote de propinas, por que Lula não os processa?" E por que também não processa Romeu Tuma nem José Nêumanne, que fazem uma devassa em sua vida?
Não correndo nenhum risco, Lula foi valentão para processar a jornalista Joice Hasselmann, a Revista IstoÉ (e os repórteres Sérgio Pardellas, Germano Oliveira e Davincci Lourenço de Almeida), a Revista Veja, o promotor de justiça Cassio Roberto Conserino (MP-SP), o procurador da República Deltan Dallagnol (coordenador da Lava Jato), o delegado Igor de Paula (PF, Lava Jato) e até o juiz Sergio MOro. Perdeu todos. Agora, com Tuma e Nêumanne é diferente: riscos incalculáveis!
No livro "Assassinato de reputações - um crime de Estado" (Matrix) [1], além de acabar com a mitologia petista, Romeu Tuma Junior simplesmente desmascara a farsa de Lula. Com documentos e fotos da época, ele revela um o Lula pelego, que negociava por baixo dos panos com os patrões o resultado das greves, que delatava companheiros de sindicato para a polícia, entre outras indignidades.
Em "O que Sei de Lula" (Topbooks, Rio de Janeiro), José Nêumanne Pinto revela o que o próprio Lula contou: no início de sua vida profissional, para levar vantagens pessoais (entenda-se "dinheiro"), Lula prestou-se a delatar "camaradas menos aptos" - entre outras indignidades.[2]
Os autores, que conviveram longamente com ele, mostram um Lula na contramão do Brasil, guiado unicamente pelo autointeresse, que, por exemplo, resistiu à campanha Diretas-Já, que foi contra a anistia e a volta dos exilados políticos no regime militar, boicotou a Constituinte de 1988, vetou a colaboração do PT com o governo Itamar Franco, atacou o Plano Real e chamou de "herança maldita" as mudanças sociais de Fernando Henrique Cardoso (que depois ele manteve para tirar proveito).
Obviamente, Tuma e Nêumanne são odiados por Lula e seus asseclas. Contudo, assim como não há hipótese de Lula processar os Odebrecht nem Antonio Palocci (que descrevem em minúcias os milhões derramados no bolso do ex-metalúrgico), os autores de livros tão devastadores jamais serão enfrentados num processo judicial! As provas de que eles dispõem convenceriam qualquer juiz. Para que correr tanto risco?

*Publicado originalmente em http://www.alertatotal.net

DEU A LOUCA NAS MOSTRAS DE CULTURA E "ARTE" por Percival Puggina. Artigo publicado em 02.10.2017

Só alguém excessivamente conservador fica indignado com a exibição a olhos infantis de garatujas representando um homem negro fazendo sexo anal e oral com dois brancos enquanto, na mesma tela, duas pessoas buscam prazeres violentando uma ovelha, uma mulher se diverte com um cão, e, noutro grupo, tudo sugere pedofilia. Só alguém delirante aponta naquelas imagens um traço deliberadamente infantil para atrair olhos de crianças. Só o miserável legado moral da tradição judaico-cristã pode impedir alguém de se empolgar ante o que toscamente manifestam. Só alguém degenerado pelas aberrações da estética ocidental seria capaz de afirmar que tais peças são monstrengos em conteúdo e forma. Como não nivelar em excelência Leda e o Cisne de Leonardo da Vinci e aquela senhora com seu totó? É preciso ter sobre a infância e sua proteção ideias incompatíveis com a modernidade para não compreender o quanto resulta artística e pedagógica a performance de um homem pelado, mãos dadas com um grupo de meninas, ou a de outro deitado, manuseado por criança. É preciso ser muito fascista para não quedar em êxtase estético e comoção espiritual diante da performance de um homem nu ralando o gesso de uma imagem de Nossa Senhora.
Levei nota zero. Errei uma a uma as respostas que os profetas dos modismos dizem esperar, mas sei que meu gosto não faz norma e este é um país livre. Contanto que se protejam as crianças e não sejam cometidos quaisquer crimes, "o que é de gosto regala a vida". Exibam, façam e curtam o que bem entenderem! Lambuzem-se em porcarias! Mas me permitam dizer: vejo uma clara matriz política e ideológica nessa sequência de episódios e na linha de zagueiros que os protege mesmo quando crimes são praticados. Todos se posicionam bem à esquerda do bufê ideológico, num tipo de esquerdismo que disso se alimenta. Tais exibições são manifestos políticos de seus militantes, dedicados à empreitada de destruir as bases da cultura ocidental, sem o que não prosperam suas ideias e projeto de poder. Não é por acaso, então, que as obras põem alvo no cristianismo, na educação e na infância. Atuam na imprensa, em instituições públicas ligadas a Direitos Humanos, nos meios culturais e na liberação de recursos da LIC inclusive para o Queermuseu, em vista de sua declarada finalidade pedagógica...
Não defende a infância quem, em nome de alguma liberdade, a exponha à libertinagem, nem protege a arte quem atribui esse nome a qualquer aleijão. Muitos que, em funções de Estado, deveriam estar na linha de frente protegendo a infância, e em atividades culturais defendendo a arte, sacralizam o profano e o execrável enquanto, sob suas vistas, o sagrado é profanado e crimes são cometidos.
Affonso Romano Santana, em entrevista a Adroaldo Bauer em Porto Alegre, no ano de 2008, não hesitou: "Lamento muito informar que ao contrário do que se acreditou no século XX, a arte não acabou, a arte é uma fatalidade do espírito humano e arte não é qualquer coisa que qualquer um diga que é arte, nem é crítico qualquer um que escreva sobre arte".
Os fatos a que me referi se desenrolam sob nossos olhos, numa cadência cotidiana de avanços que confiam na tolerância de uma cultura superior que querem destruir. Há neles um núcleo comum, um objetivo final essencialmente mau para a arte, para sociedade, para as famílias e para as crianças.
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

DESVANTAGEM


"Os intelectuais dão às pessoas que já têm a desvantagem da pobreza outra desvantagem adicional:a de que são vítimas. "

Thomas Sowell

SOBRE AJUDA


"Ajudar aqueles que foram atingidos por infortúnios imprevisíveis é fundamentalmente diferente de fazer dependência um modo de vida. "

Thomas Sowell

EDUCAÇÃO ATUAL


"A educação não é apenas negligenciado em muitas de nossas escolas hoje, mas é substituída, em grande medida por doutrinação ideológica."

Thomas Sowell

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Thomas Sowell é um economista norte-americano, crítico social, filósofo político e autor liberal conservador. Nasceu na Carolina do Norte, mas cresceu em Harlem, Nova Iorque.
Nascimento30 de junho de 1930 (87 anos), Gastonia, Carolina do Norte

SIMPLIFIQUE

O que é a vida senão dor e riso?
Sonhos são destruídos
No sopro das horas
É o simplificar das coisas
Que dá ao ser o tempo necessário
Para valorizar aquilo que é de fato importante.

A PIOR DAS PRISÕES

Prisão sem muros e grades
Sem guardas e normas
Em que os dias parecem intermináveis
E que o fim é esperado como dádiva
Prisão sem muros e grades
Sem guardas e normas
Onde a dor bate e volta
A cada momento para suplicar o ser
Esta prisão
A pior delas
Está em nós
Seu nome: remorsos.

PODER


O mundo não é rosa
Os homens não são anjos
O poder é amigo da cobiça
E irmão da safadeza
E lá no alto
Todos querem ficar
Para se locupletar
Para depois sorrindo pisar na cabeça dos sem poder.

“Tudo que parece ser ruim é muito pior.” (Limão)



“Quanto mais conheço os homens mais eu gosto de ração para cachorros.” (Limão)

“Desprezo bajuladores. São seres menores.” (Filosofeno)


“As víboras humanas passam seus venenos no chocolate.” (Filosofeno)


“Acordo todas as manhãs aguardando pelo sol, não pela tempestade.” (Filosofeno)



“Eu e meu marido fizemos uma sociedade. Ele entrou com o dinheiro e eu com a perereca.” (Eulália)

“Meu velho marido não é um iludido. Ele sabe que o meu amor é pelo seu cartão de crédito.” (Eulália)

“Com o passar do tempo tudo muda. Já fui rainha da bunda quente, hoje carrego neve no rego.” (Eulália)

“Ao encarar o espelho pela manhã sem maquiagem ouço minhas rugas e pés de galinha gritando por socorro.” (Eulália)

O REI PAVÃO

No Reino das Penosas o Rei Pavão  discursava.
“Eu sou o mais belo, o mais inteligente, o mais feroz, o mais iluminado, o mais honesto dos seres do planeta...”
“...peraí, falou uma codorna o meio da multidão, cortando o discurso do rei.”
O Rei Pavão perguntou- “Alguma objeção pequena e feia ave?”
A codorna- “Mais honesto sei não, lá no Brasil tem um tal de Lula.”
Era uma vez uma codorna.

“A gentileza deve ser usada para os bons e pacíficos. Para os brutos e maus o melhor bom dia é o cassetete.” (Eriatlov)


“Os homens não são iguais perante a lei. O poder faz alguns diferentes.” (Eriatlov)


“Hoje o Brasil é um país que podemos chamar de deles. Deles, os que arrecadam e são perdulários e dos que mamam absurdamente.” (Eriatlov)


“O povo venezuelano passa fome, mas garanto que para Nick Maburro nunca falta ração e alfafa.” (Eriatlov)


NORBERTO


Norberto entrou na igreja e lá encontrou uma multidão de ovelhas de joelhos e olhos fechados fazendo louvor. No púlpito um lobo adornado praticava o sermão. Sentiu-se sufocado. Fez meia volta e entrou na biblioteca pública do município. Dentro dela tendo a companhia de alguns poucos se notou leve e mui alegre. Abraçou-se então a Miguel de Cervantes e feliz navegou.

FÓSFOROS


Naquela minúscula caixa havia um fósforo meio depressivo, sem cabeça. Não conversava com ninguém, abatido, triste, um inútil. Numa fria manhã ele surtou. Riscou um irmão contra o outro até a caixa explodir num fogo só. Não sobrou ninguém, até o esmalte da tampa do fogão ficou marcado. Uma vez mais ficou provado que quem não tem cabeça age por impulso e queima até mesmo os seus irmãos.

GUSTAVINHO

 Ontem Gustavinho não gostou do almoço. Gustavinho menininho de bons dentes e de estomago forte. Deixou de lado a comida e começou a comer pratos e talheres sob os olhares da família em transe. Comeu todos, menos uma faca feita de metal de serra fita. Acho que sobrou porque tinha gosto de graxa.

SUJEITO FRIO


Lá dentro de sua casa hermética e quase sempre apertada é um sujeito frio e seco como todos os seus familiares. Quando sai de casa muda de personalidade e se torna um feliz derretido. Seu nome: gelo.