
A perseguição incluía casos como o de Ingeborg, de ascedência judaica parcial.Em seu discurso, Ingeborg contou que todo o esforço empregado para obter o diploma em sua idade avançada foi pelas outras pessoas que sofreram a injustiça durante o período do Terceiro Reich. "Para mim, pessoalmente, o diploma não significou nada, mas apoiar a grande causa de ficar a par com a história - eu queria fazer parte disso". Para o diretor da área médica da Universidade de Hamburgo, de certa forma, a justiça foi feita. "Não podemos desfazer injustiças que foram cometidas, mas nossa visão sobre o passado muda nossa perspectiva sobre o futuro", afirmou durante a cerimônia.
Quando perguntado sobre o desempenho da senhora judia na prova oral - que foi sobre o mesmo tema de sua tese recusada em 1938 - o reitor da faculdade de medicina, Uwe Koch-Gromus, disse que "ela foi brilhante, e não só pela idade". "Ficamos impressionados com sua agilidade intelectual, e sem palavras com seu conhecimento", afirmou, segundo o jornal The New York Times. Para fugir da ameaça nazista, Ingeborg emigrou para os Estados Unidos no mesmo ano em que teve seu doutorado recusado. Após se candidatar para várias universidades, ela acabou conseguindo seu diploma na Filadélfia. Trabalhou como pediatra antes de se mudar com seu marido para a Berlim Oriental em 1952, onde se tornou chefe do departamento de neonatalogia em um hospital beneficente. (Da redação)
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