Estava ele sentado na mureta da
ponte
O olhar fixo no vazio
A dor agarrada ao seu eu
Sem dar trégua alguma
O rio que representava o fim das
dores
O chamava para um abraço
Seu foco era um só
O ápice da desistência
Soltou então seu corpo
E voou para as águas
Sentindo quem sabe arrependimento
Ou alívio por finalmente conseguir
matar o desespero que o consumia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.