A Rua
Guarujá é uma rua pessoas médias, nem ricos, nem pobres, de situação estável.
Há cachorros e gatos nas casas. Algumas residências fogem do padrão, mas a
maioria são de três quartos, sala, cozinha e garagem. Todas apresentam boa
pintura, calçadas arrumadas. Na Guarujá talvez pela boa índole de seus
moradores não se ouve falar em brigas e discussões violentas. A calma é a
rotina nesta rua. Crianças jogam bola e pedalam sem problemas enquanto seus
pais e amigos observam. Todos respeitam a lei do silêncio, nas noites se ouve
até mesmo o murmúrio do vento. Mas hoje a comunidade entrou em polvorosa por
causa de uma nova família que chegou para morar na casa 51, do falecido Sr.
Lopes. É conversa para lá e para cá, grupinho na esquina comentando, ninguém
acredita que o contam seja possível. Percebe-se claramente uma pontinha de
inveja em alguns. Dizem
que os novos moradores, o casal Mendes, tem um filho de 12 anos, Alberto, e
pasmem, e que ele sabe ler e escrever corretamente!
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
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