Mordaça literal e digital no mundo árabe
Onde está a Geração Facebook da Primavera Árabe? Onde está o ativista egípcio pró-democracia Wael Ghonim? Está geração está sendo amordaçada e esmagada em termos literais e digitais pelos dois lados: pela restauração de velhos regimes (como o do marechal Sisi no Egito) e pelo jihadismo.
Basta ver o que aconteceu na paisagem das redes sociais que por um tempo foi dominada pelos ativistas liberais e seculares. Agora, é um deserto controlado por clérigos conservadores e jihadistas simplesmente ensandecidos, que recrutam jovens nos países ocidentais. A conta no Twitter de Wael Ghonin, com 1.4 milhão de seguidores, está silenciosa.
Outros influentes ativistas liberais e esquerdistas da Primavera Árabe egípcia em 2011 calaram a boca ou estão na prisão. Está semana, um tribunal no Cairo condenou a cinco anos de prisão o blogueiro Alaa Abdel Fattah, uma pedra no sapato dos militares e da Irmandade Muçulmana.
Enquanto isso, a conta do clérigo saudita Mohamed al Arefe está bombando com mais de 10 milhões de seguidores.
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