terça-feira, 27 de janeiro de 2015
AS CORES DA DOR
Fumaça e álcool sempre transitavam pelo corpo de Marcos. Como um torpedo negro veio ele com seu automóvel pela via escura, e sem dizer ai grudou-se na carroceria de um caminhão carregado. A cola foi seu próprio sangue vermelho, misturado com a carne esfacelada. Pais marrons de dor choram agora em desespero. Estão verdes de constrangimento os amigos que sempre incentivaram as suas loucuras. O corpo jaz branco no caixão envernizado. E agora? O que resta senão lamentar e chorar?
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