julho 21, 2014

Depois de assistir aos maravilhosos jogos da Copa do Mundo 2014, em que a pior partida era, ao menos, disputada com garra e lealdade, beira a tortura passar mais do que dez minutos observando os ridículos espetáculos apresentados no Campeonato Brasileiro.
O nível é baixíssimo.
Jogadores medíocres jogando em equipes treinadas para evitar futebol, não praticá-lo.
Reflexo maior da decadência é a atual situação em que se encontram dois gigantes históricos do futebol nacional: Flamengo e Palmeiras.
O clube carioca, que tem o torcedor se gabando (vejam só!) não de conquistas, mas de ter escapado diversas vezes do rebaixamento, dificilmente terá a mesma sorte em 2014.
Sua diretoria, tratada como moderna, entende de contas, mas absolutamente nada de futebol, principal fonte de recursos, torcedores e glorias rubro-negras.
Foram esses “executivos”, que, ao não dar ouvidos aos bastidores da bola, selaram o destino do clube, mantendo em sua diretoria mercadores do Templo, gente que sugou o que ainda restava da laranja, deixando o bagaço a ser administrado pelos dirigentes.
No Palmeiras, o caminho do abismo vem sendo selado há mais tempo, em sucessivas administrações, alternadas por incompetentes, ladrões, e, por vezes, ambos nas mesmas figuras.
Há também conselheiros que contribuem para o caos, elogiando o atestado de má-gestão, ou seja, um clube sobreviver de empréstimos milionários de seu presidente mecenas, e um contrato de estádio que beneficia apenas a construtora.
Ambos, Palmeiras e Flamengo, assim como outras equipes país a fora, tem se esforçado para ser pequenos (só não conseguem pela história de vida, que lhes dão longo crédito), e, se continuarem nessa toada, podem um dia atingir o objetivo.
Mesmo os clubes vendidos pela mídia como exemplos de gestão, na verdade, enforcam-se em dívidas, e nada contribuem para a melhora do futebol brasileiro.
Pelo contrário, são os focos principais de movimentações escusas do esporte.
Mal sabem estar cavando a própria cova, e também a do futebol nacional, que nunca esteve tão próximo de ficar de fora de uma Copa do Mundo, como está da próxima, e de fazer seu torcedor desgostar de frequentar estádios, ainda mais pagando ingressos de Champions League para assistir partidas indignas de campeonato de várzea.
Se as coisas não mudarem, a partir de agora, no futuro nada haverá de relevante a ser alterado.
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