segunda-feira, 11 de julho de 2016

PODER SEM PUDOR

O PODER PAULISTA
Inconformadas com o crescente poder paulista na cena brasileira, políticos, empresários e banqueiros de Minas Gerais se reuniram no final dos anos 1970 para discutir formas de enfrentar São Paulo. Em meio a discursos tão coléricos quanto inúteis, pediu a palavra o sábio José Aparecido Oliveira, que representava o Banco Nacional, do mineiro Magalhães Pinto. E sepultou o convescote com uma ironia:
- Amigos, só o fato de não precisarmos trocar moeda, usar passaporte, nem falar outra língua para entrar em São Paulo, já está bão demais...
O SÍNDICO MIRIM
O atual prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), sempre levou jeito para administrar e para herdar o estilo ACM de se impor.
Nos anos 80, o alto clero carlista (Antonio Imbassahy, hoje deputado tucano, o ex-senador ACM Jr etc) morava no Condomínio Bosque Suíço, em Salvador. Na época aos dez anos, Neto quis se candidatar a síndico do condomínio. Meninos não podiam exercer a função, privativa de maiores, mas ele conseguiu a criação da figura do “síndico mirim”. Que a exerceu até o fim do mandato. Tinha até verba mensal.
NINGUÉM MERECE
O ex-senador Eduardo Suplicy (PT-SP) é gente boa, mas um chato de galocha, prolixo e confuso. Certa vez, em 1994, num comício em Jaboticabal (SP), além de chegar atrasado, ele foi monótono como sempre. Nem a militância aguentou: as pessoas procuraram encosto nos carros, nos postes, e logo havia gente dormindo. Ele tentou fazer graça:
- Gente, eu estou vendo daqui algumas pessoas dormindo. Vou pedir licença para falar mais baixo, porque não quero acordar ninguém...
E deitou falação por mais vinte minutos.
Diário do Poder

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