O canteiro
central
Dois bancos
com os pés no barro sob árvore robusta
O negro
asfalto riscado de faixas brancas
Na sarjeta um
copo descartável
Uma carteira
de cigarros vazia
O poste de
metal sem pintura que suspende o semáforo
O amarelo
O verde
O vermelho
Uma moça fofa
atravessa a faixa com uma pasta verde nas mãos
Atenta ao
perigo dos doidos e distraídos
Tantas coisas
para se observar
E sentir o
todo vivo ou estático que compõe a paisagem do nosso lugar.
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