quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Residual

Minha pátria amada, estupenda e bela
Está sendo tirada sua parte amarela
Aquela que simboliza nossas riquezas
Já está desprovida de sua beleza.
Horizontes acinzentados sobre o céu de anil
Ofuscando lindos cenários do meu imenso Brasil
Por enquanto meus verdes ainda refletem uma nação
Que é rica, valente e de boa intenção.
Surge o vermelho de mais vil carmesim
Trazendo consigo a fome, miséria, em fim
O alarido de seus passos ecoam além
Não deixam meus gritos chegarem a ninguém.
Estandartes, bandeiras, foice, martelo e facão
São estéreis de sentido e também de paixão
Erguidos no ar como sinônimo de força
Por mãos ardilosas, traidoras e loucas
Pessoas que pregam a igualdade em palavras
Mas que na prática são bem mais escassas
Com sorrisos falando aos muitos ouvidos
Nada é o bastante para esses bandidos.
Porém seu tempo em breve é chegado
Pois será combatido pelo bravo soldado
Não será sucumbida minha nação,
Pois eles que tentem: “Por aqui não passarão”.
Por: Marcio Rodrigues Silveira

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