UMA NOVA VIDA
Naquele dia Arnaldo estava um traste. O céu era marrom, a saliva tinha
fel. Queria um abismo só para chamar de seu. Chegou em casa e foi direto para o
canil. Mandou o Duque para dentro da residência e se deitou na casinha do cão.
Espreguiçou-se, lambeu os beiços e passou a roer um osso. Antes da meia-noite
já estava latindo para os passantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.