sábado, 11 de abril de 2015

Oliver: ‘Depois do canalha, o resto é só pernada’

VLADY OLIVER
Ativo leitor deste elegante espaço de contendas, posso afirmar que existe um timing na política que é muito semelhante a um erro que se comete com muita frequência em certas emissoras de tevê. Os diretores se cansam de suas chamadas muito antes do telespectador ter visto sequer uma vez. É o tal “água mole em pedra dura tanto bate até que molha o seu sapato”.
Uma discussão qualquer também é regida por estas jocosas noções de limites, onde a temperatura vai subindo de acordo com a troca de impropérios, da linguagem utilizada e entendida pelos interlocutores e uma serie de avaliações feitas no momento da pendenga, para que ambos saibam quem vai ganhar ao desferir o primeiro soco.
Nas civilizações modernas, cheias de artes marciais, discursos marxistas-leninistas, atitudes politicamente corretas e outras tantas dissimulações para as vias de fato, a discussão é um desfilar interminável de cacarejos e muxoxos que vai esquentando ou amornando de acordo com as intenções dos oponentes, mas que vai deixando suas sequelas no respeitável público espectador.
Foi difícil diante do tal “clamor popular” – que não passava de uma calhordice alimentada pela “mídia cumpanheira” e por consideráveis fatias socialistas de uma imprensa covarde, deslumbrada e acocorada – enxergar a verdade por trás da mistificação barata de um Lula e sua gangue que ninguém prende.
Foi. Uma vez detonado o processo, tal como uma briga que já passou para as agressões verbais em vez de argumentos, não mais adianta tapar o sol com a peneira velha do esquerdismo tacanho, que a plebe rude já não engole facilmente desculpas esfarrapadas e mentiras edulcoradas que não aliviam o bolso de ninguém.
Sempre soube, como nos legou Margareth Thatcher, que o socialismo embusteiro dessa gente só ia até o fim da grana fácil e o roteiro da canalhada jamais me deixou mentir. Cofres vazios, terra arrasada e país rapinado, quero ver se as tais “instituições democráticas” terão bala na agulha para prender os meliantes e repatriar o dinheiro todo.
O fato é que o plantador de postes na administração pública já não conta com a falácia do “apoio popular” para turbinar seus próximos passos. É um bandido comum, se é que a camarilha que o cerca não se tenha dado conta disso. Pode ser preso, algemado e acabar seus dias na mesma cela com latrinas sem divisórias que tanto horrorizou jornalistas mancomunados com a quadrilha.
Basta, para isso, que haja vontade nesse bando político de fazer a coisa certa, didática, e instrutiva, demonstrando cabalmente que, num país que presta, com uma democracia que presta, o crime efetivamente não compensa. Até agora compensou. Querer que o carcamano volte por cima da carne seca, no entanto, é esperar demais de nosso pobre povo explorado de sempre.
Eles podem até ser burros, mas tem o bolso no mesmíssimo lugar dos espertos. Vai roubando a patuléia para você ver onde vai parar.  carcamano. O ditador do Araque e o irmãozinho líbio Muammar que o digam.

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