O DIVINO IMPERADOR
O Divino
Imperador, cheio de pompa e cercado por duas centenas de guardas caminhava pela
Avenida Imperial próximo do povo. Nas esquinas e praças, estátuas e fotos do
ungido celestial. Sorria e acenava para seus súditos, adornado de diamantes e
ouro; era adorado como um deus, todos se curvavam diante da sua presença. Naquele
dia quando pisou nos primeiros degraus que o levariam ao palácio real o
inusitado aconteceu: o Divino Imperador soltou gases e não foi só isso:
cagou-se todo! No meio da multidão um republicano não se conteve e gritou: “Divino
que nada! Cagou-se! Humano, demasiado humano!” Foi enforcado.
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