Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais, seguidamente dava umas pancadas na boa mulher, sem motivo. Ela coitada, ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro.
- Então matou sua mulher covardemente, né bandido? Pessoa boa que não merecia. Você é mesmo um merda!
-Sai pra lá, que cachorros não falam!-disse Rufino.
O cão retrucou:
-Falamos sim, mas só os burros nos entendem!
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
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“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
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