quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Mais Petrolão, mais escândalo. Delator da Petrobrás apresenta novos nomes da corrupção na Petrobrás. Istoé lista Dilma, Delcídio Amaral, Cid Gomes, Renan Filho,

Mais Petrolão, mais escândalo. Delator da Petrobrás apresenta novos nomes da corrupção na Petrobrás. Istoé lista Dilma, Delcídio Amaral, Cid Gomes, Renan Filho,

A revista Istoé que já circula, publica ampla reportagem de capa, botando mais gasolina no incêndio que engole a Petrobrás no maior escândalo de uma estatal em todo o século, levando junto a presidente Dilma, o PT e boa pasrte da base aliada. Diz a revista que enquanto os peemedebistas adotam um método pulverizado de doação de campanha, o PT é o que concentra a maior fatia do dinheiro das empresas citadas no escândalo. Andrade Gutierrez, OAS, Queiroz Galvão, Engevix e UTC destinaram R$ 28,5 milhões à direção nacional do PT. À candidata Dilma Rousseff, R$ 20 milhões foram repassados pela OAS e outros R$ 5 milhões pela UTC.No total, são 53,5 milhões, mais do que o total que Aécio recebeu até agora de todos os doadores somados, empreiteiros, banqueiros, empresários em geral. 

Istoé conta em detalhes, inclusive com nomes e valores, como o esquema na Petrobras abasteceu o caixa de aliados do governo e apresenta os novos nomes denunciados pelo ex-diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa na delação premiada

. A reportagem é de Mário Simas Filho, Sérgio Pardellas e Josie Jerônimo. Leia material trabalhado pelo editor em cima dela. O texto completo vai no link ao final desta nota. 

. Até agora, eram conhecidos trechos da delação do ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa, considerado o maior arquivo vivo da República. Em depoimento à Polícia Federal, o ex-executivo da estatal entregou nomes de políticos e empresas que superfaturaram em 3% o valor dos contratos da Petrobras exatamente no período em que ele comandava o setor de distribuição, entre 2004 e 2012.

, A relação de nomes entregue pelo ex-executivo da Petrobras é ainda mais robusta. ISTOÉ apurou com procuradores e fontes ligadas à investigação que, além desses políticos já citados, também foram delatados por Paulo Roberto Costa o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o governador do Ceará, Cid Gomes, e os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Francisco Dornelles (PP-RJ).

 . O Presidente do Senado, Renan Calheiros -  Montanhas de dinheiro abarrotaram o caixa de campanha de Renan Filho (PMDB), herdeiro político do senador. Cinco empresas relacionadas ao esquema entraram com R$ 8,1 milhões na campanha, o equivalente a 46,8% dos R$ 17,3 milhões arrecadados pelo diretório estadual do partido, presidido pelo parlamentar. No fim de agosto deste ano, um cheque de R$ 3,3 milhões da Camargo Corrêa irrigou o caixa controlado por Renan. Para que os recursos não saíssem diretamente para a campanha do filho do presidente do Senado, o dinheiro foi pulverizado em campanhas de deputados estaduais de diferentes partidos que compõem a coligação formada em torno de Renan Filho.
Partidos como PDT, PT, PCdoB e PROS dividiram os recursos.

 . O Presidente da Câmara, Eduardo Alves -  Ele nega ter recebido recursos de Paulo Roberto Costa, mas, a exemplo de Renan, tem a campanha abastecida por empresas situadas no epicentro do escândalo. Henrique Eduardo Alves lidera a corrida ao governo do Rio Grande do Norte. Até agora, recebeu R$ 6,7 milhões de três empreiteiras apontadas no esquema de desvio de verbas da estatal.

. O ex-presidente do PP, Francisco Dornelles - O senador Francisco Dornelles, alvo do delator Paulo Roberto Costa. Ele obteve R$ 400 mil da Andrade Gutierrez e R$ 800 mil da Queiroz Galvão

. O filho do Ministro de Minas e Energia -  Ainda no Estado maranhense, o filho do ministro de Minas e Energia, integrante da lista de Paulo Roberto Costa, e candidato do PMDB ao governo do Maranhão, Lobão Filho, recebeu para sua campanha R$ 500 mil da empresa Andrade Gutierrez. A PF apura ligações do candidato com a empresa fornecedora de material para a construção da refinaria, no município de Bacabeira. O ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau atua há muito tempo nessa área para a família do ex-presidente José Sarney (PMDB), pai da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Quando saiu do ministério, Rondeau foi trabalhar na Engevix, uma das cinco empreiteiras abraçadas pelo escândalo.

. O senador do PT e candidato ao governo do Mato Grosso, Delcídio Amaral - Recém-incluído na rumorosa relação do delator, o senador petista Delcídio Amaral também obteve recursos para sua campanha de empresas mencionadas como integrantes do esquema. A campanha de Delcídio ao governo de Mato Grosso do Sul recebeu R$ 622 mil da OAS, R$ 2,8 milhões da Andrade Gutierrez e R$ 2,3 milhões da UTC. Entre 2000 e 2001, Delcídio ocupou a diretoria de Gás e Energia da Petrobras.

O líder do PMDB,  deputado Eduardo Cunha -  É  outro integrante do PMDB incluído na lista do ex-diretor da Petrobras

. O ex-líder do PT, Cândido Vacarezza - O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) foi agraciado com R$ 150 mil provenientes da UTC. J

. O governador do Ceará, Cid Gomes, do Pros - Na delação que fez à PF, Paulo Roberto Costa menciona ainda o governador Cid Gomes, do Ceará, com quem negociou a instalação de uma minirrefinaria no Estado. O projeto seria apenas uma fachada para um esquema de lavagem de dinheiro por meio de empresas que nunca sairiam do papel, conforme ISTOÉ denunciou em abril. “Não sei quem é Paulo Roberto. Nunca estive com esse cidadão e sou vítima de uma armação de adversários políticos”, disse o governador Cid Gomes à ISTOÉ na tarde da sexta-feira 12.

. Pelo que se pode depreender até agora, as movimentações feitas com os recursos desviados da Petrobras abrangem o caixa formal dos candidatos, como mostra esta reportagem, e também dinheiro de caixa 2. No curso de seu trabalho para desvendar as tenebrosas transações, Sérgio Moro deu uma ordem: não quer depender de grampos ou suposições e vai fugir da “teoria do domínio do fato”, método que permeou o julgamento do mensalão, o maior escândalo de corrupção dos governos do PT.

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Do blog do POLÍBIO BRAGA

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