Borda do
Cafundó, três mil almas. No dia 15 de outubro de 2010 nasceu o primeiro filho
de Jurema e Deodato. Ele escolheu o nome do menino, nome este que não saiu da
sua cabeça deste que ouviu alguém falar no hospital da capital, quando o pai
estivera internado: ‘Infarto do Miocárdio Costa de Oliveira’.
-Como?
Perguntou perplexo o
Tabelião
Amadeu.
-‘Infarto do
Miocárdio Costa de Oliveira’.
-‘Infarto do
Miocárdio’ não pode seu Deodato!
-Não pode,
não pode por que seu Amadeu?
-Porque não é
nome de gente, é um mal que acomete o coração!
-Não me
interessa se é ou não é, é diferente, soa bem e eu quero!
-Mas seu Deodato,
onde já se viu? Pobre do menino!
-Vai ver está
com ciúme! Faça filho e meta nele o nome que quiser! O meu filho será ‘Infarto
do Miocárdio Costa de Oliveira’ e o apelido dele será ‘Infartinho do Deodato’!
O tabelião
andou de lá para demovê-lo da ideia e nada de conseguir. A tarde já findava e o
Deodato não arredava o pé. E quando viu que o tabelião não iria mesmo registrar
o Miocárdio não teve outra saída senão sacar da peixeira e do 38 que são dois
tipos de muita argumentação. O menino foi registrado e seu Amadeu ganhou mais
um afilhado.
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