Na minha
rua há uma casa que chamamos de ‘CASA ESCURA’. Moram lá quatro seres, pais e
filhos, que não gostam de luz. Não são maus, apenas tolos que vivem lambendo um
tal de Senhor, que por sinal ninguém nunca viu. Faça inverno ou verão pouco se
abrem as janelas e portas, e raras visitas só de alguns abençoados que também
devem conhecer o tal de Senhor. Possuem da vida uma visão diminuta, mal
enxergam a ponta do próprio nariz. São como morcegos vivendo na escuridão,
respirando um ar cheio de bactérias, com medo da vida, não querendo conviver
com os seres de diferentes tipos de fé. São isto sim adeptos do coitadismo
explícito. Para eles os vizinhos não existem, Não há cumprimentos que a boa
educação confere, existe sim fuga, luzes apagadas e silêncio, salvo se o
visitante de momento trouxer nas mãos alguma doação. Os moradores da CASA
ESCURA são os primeiros morcegos cristãos que conheço.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
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