"Os imbecis adoram barulho. Já os pensantes preferem o silêncio para melhor pensar. "
terça-feira, 31 de dezembro de 2019
ESQUERDISTA
Um esquerdista não diz
Apenas vomita palavras
Mostrando a cada discurso
Sua jumental incoerência e hipocrisia.
UM PERIGO
Inseto esperto
não aceita sapo como compadre
O mesmo vale
para um regime democrático
Que não deve
ter comunistas por perto.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
MOMENTO
É conhecer
um pouco a vida
O ser que
pressente o momento certo
De levantar
acampamento e dizer adeus.
sábado, 28 de dezembro de 2019
DEMÔNIOS
Demônios
não existem
Mas existem
os maus de carne e osso
Que se
feitos sabão estragam a soda.
SEJA LUZ
Para quem
caminha na escuridão
Próximo de
um abismo
Uma simples
luz de vela pode ser a salvação.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
SERMÃO
O novo rabino estava no meio de um sermão quando ele de repente acenou para um auxiliar.
O rabino disse a ele: "Esse homem na terceira fila está dormindo. Acorde-o".
O auxiliar respondeu: "Você o colocou para dormir. Você o acorda".
O PEDIDO
O sujeito entrou no bar, sentou-se num canto e chegando o garçom fez o pedido: dois pasteis de graxa de motor elétrico, um litro de ácido de bateria e uma salada mista de arruelas temperada com pólvora e gasolina azul. Diante do olhar atônito do atendente disse: sou o Super-Homem, portanto não esquente, hoje resolvi radicalizar na dieta.
VIOLÊNCIA
Sinésio era um homem revoltado com a violência, principalmente gratuita. Escrevia até artigos para um jornal local. Faz pouco se desentendeu com um vizinho por causa de duas folhas caídas no seu quintal. Matou o vizinho a tiros. Deve ter sido pela causa, ora pois.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
AMANTES
Beijos linguísticos, lambeções interplanetárias, gemidos florestais e orgasmos alucinantes. Assim Berto Carvi naquela tarde sob os lençóis amava Ana Galinda, esposa do mafioso Don Trombose num apartamento no grande Hotel Imperador. Um dia de céu azul, fresco e de muita sensualidade. Não sabia o belo Berto que Genaro um dos recepcionistas estava na lista de pagamentos do chefe. Porta aberta, tiros silenciosos e um corpo enrolado nos lençóis que não muito cobriam corpos em volúpia. Ana Galinda após alguns sermões e sopapos já estava toda maquiada e pronta para novas traições, enquanto Dom Trombose dolorido passava brilhantina nos chifres.
PAPO NO BECO
Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado.
-Está escrevendo o que aí?
-Estou elaborando o projeto do novo homem.
-Nono homem?
-Novo homem.
-Como será ele?
-Sem defeitos, mas será surdo/mudo para não ouvir e nem falar asneiras. E virá com um chip que poderá ser trocado.
-E as mulheres?
-Igual ao homem só que com duas vaginas. Uma para o marido e outra para os vizinhos, isso para evitar encrencas e todos em paz satisfeitos.
-O que mais já tem aí no projeto?
-Todo líquido que o novo homem expelir poderá ser bebido naturalmente, tipo cachaça.
-Isso é muito bom!
-Quando estiver tudo pronto ficará sensacional, coisa especial de primeira.
-Acredito que sim. Mas qual seu nome colega?
-Deus.
-Prazer, meu nome é Rafael.
Então apresentados saíram lentamente para caçar um rango, pois Deus mancava.
PASSARINHOS
Depositei farelos de pão
Num cantinho da minha rua
Chamando boas alminhas voadoras para uma refeição
Vieram pombas
Pardais
Sabiás
E bem-te-vis
Bicar com satisfação
Mas ninguém ficou mais feliz do que eu
Vendo tantos emplumados em liberdade.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Experiências
“A vida é feita de múltiplas experiências, tanto pessoal quanto profissional. Portanto não fique urrando quando uma porta se fecha.”
Passando o tempo
Pode-se passar o tempo lendo livros
Ou quem sabe mesmo bulas
Também se pode passar o tempo discutindo futilidades
E escoiceando-se feito mulas.
Do Baú do Janer Cristaldo- segunda-feira, dezembro 20, 2004 CIVILIZAÇÃO É SILENCIO
Estou em Munique, tomando cerveja abaixo de zero grau. Na Bavária, sigamos os hábitos bávaros. Observo ainda que há mais de duas semanas não vejo grades nos prédios. Nem rádio ou televisão nos bares. O paraíso, se existisse, certamente seria assim.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
O CÃO E O HOMEM MAU
Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais, seguidamente dava umas pancadas na boa mulher, sem motivo. Ela coitada, ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro. - Então matou sua mulher covardemente, né bandido? Pessoa boa que não merecia. Você é mesmo um merda! -Sai pra lá, que cachorros não falam!-disse Rufino. O cão retrucou: -Falamos sim, mas só os burros é que nos entendem!
Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais, seguidamente dava umas pancadas na boa mulher, sem motivo. Ela coitada, ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro. - Então matou sua mulher covardemente, né bandido? Pessoa boa que não merecia. Você é mesmo um merda! -Sai pra lá, que cachorros não falam!-disse Rufino. O cão retrucou: -Falamos sim, mas só os burros é que nos entendem!
SUICIDA
Desgostoso da vida Amauri não queria mais viver. Decidiu dar um fim à sua existência que achava totalmente sem graça. A forca foi o meio escolhido. Mas ele tinha um desejo: queria se enforcar com uma corda verde-limão. Saiu pela cidade à procura de tal corda. Procura daqui, procura dali e nada. Passou dois dias procurando nas lojas do ramo e não conseguiu encontrar. Pesquisou na internet mundo afora. Procurou por ainda vinte e oito dias. Por fim resolveu enforcar-se com uma corda rosa-pink. Enforcou-se. No fim ficou um enforcado bonito, mas meio fresco.
Desgostoso da vida Amauri não queria mais viver. Decidiu dar um fim à sua existência que achava totalmente sem graça. A forca foi o meio escolhido. Mas ele tinha um desejo: queria se enforcar com uma corda verde-limão. Saiu pela cidade à procura de tal corda. Procura daqui, procura dali e nada. Passou dois dias procurando nas lojas do ramo e não conseguiu encontrar. Pesquisou na internet mundo afora. Procurou por ainda vinte e oito dias. Por fim resolveu enforcar-se com uma corda rosa-pink. Enforcou-se. No fim ficou um enforcado bonito, mas meio fresco.
VIDA EM CUBA
“Antigamente em Cuba se você não estivesse doente ou estudando todo o resto era uma merda. Agora nem assim você escapa da merda.” (Cubaninho)
BENZETACIL CURA SUSTO
BENZETACIL CURA SUSTO
- Geraldo, com quem você está?...
- Com as Forças Armadas, meu coronel – mentiu.
- Não é isso, Geraldo. Eu quero saber em que laboratório você trabalha. Ando louco por uma amostra-grátis de Benzetacil...
PODER SEM PUDOR
FOFUCHO
Causa da gordura
“Fiquei assim gordo porque a minha mãe não usava talco na minha bunda, usava farinha de trigo e banha.” (Fofucho)
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
DONA MEIGA
DONA MEIGA
Filha de Bastião Louco e Eldorina, Dona Meiga nasceu e viveu por mais setenta anos em Barra do Sarapião. Teve uma infância normal entre algumas dezenas de cadáveres de amigos do pai. Adulta, um doce era Dona Meiga. Vivia da lavoura e nas horas de folga matava alguns conterrâneos em troco de uns cobres. Não judiava é verdade, somente matava a tiros como manda o bom figurino. Mas era na matança muito delicada e deveras tão gentil que alguns até agradeciam por estar entrando pra bala.
PÓ
PÓ
Noite. Uma rua solitária na periferia. Um gato malhado salta entre os telhados enquanto cães ladram ao vento. O excesso de lixo caiu fora das latas e escorre pelo chão de terra. Baratas passeiam fugindo dos pés dos meninos que brincam de bola na via. Mães e irmãs mais velhas chamam para dentro os garotos de pés encardidos. É hora do banho e do jantar. Crianças recolhidas, agora chegam automóveis com ocupantes que procuram nas esquinas pelos empresários do pó. A lua e as estrelas observam o movimento. Dinheiro para cá, pó para lá. Negócio feito lá e vão os loucos em busca de alucinações, enquanto os empresários da farinha perigosa contam as notas. O inferno para ambos os lados é logo ali.
PAPO NA TARDE
PAPO NA TARDE
Quase 18h e dona Zefa Fofoca estava na janela observando o movimento e destilando veneno na companhia de Jureminha Bunda-de-Tábua, que vinha sem pressa da venda e parou para um papo amigo. Falavam das coxas de fora da menina Matilde e da barriguinha esquisita da filha da Norma-Bucheira. O falatório desenfreado é quase lazer nas cidades pequenas. O conversê estava animado quando um ciclista gorduchinho passou pela calçada e sem querer passou com o rodado da bicicleta sobre a língua de dona Zefa que no momento estava em repouso sobre a calçada. Foi para o hospital levada pelo SAMU sob os olhares risonhos da vizinhança. Jureminha e mais dois enfermeiros conseguiram carregar a língua amassada. O ciclista fugiu pensando que havia passado por cima de uma sucuri.
NICE
NICE
Esta é a curta história de Nice, uma doce bombinha, faceira e formosa que apressadamente marcou um encontro com um pombo galã após conhecê-lo pelo facebook. Embora avisada pelos familiares dos perigos de encontros assim, não deu bola e foi. Usou seu melhor perfume e carregou na maquiagem. O local combinado para o encontro foi um casarão abandonado na Vila Dores. Chegaram ao local e foram para o sobrado. Já nas primeiras carícias o tal pombo mostrou a sua verdadeira face. Ela ficou apavorada quando o dito mostrou suas garras. Na verdade não era um pombo, mas sim um gavião disfarçado. Azar da pobre pombinha que foi literalmente comida no primeiro encontro. Restaram da Nice somente penas e sua nécessaire.
SEM SOMBRA
SEM SOMBRA
Ele tinha certa dificuldade em fazer amigos. Para dizer a verdade não tinha nenhuma facilidade em se aproximar de alguém. Para uns era um grande chato, para outros apenas um jovem profundamente melancólico. Algo que Joel não sabia era sorrir, sempre taciturno, vivia para si. Naquela cidade não havia por certo pessoa mais solitária e triste, sua única amiga era uma televisão de 20 polegadas que dele não podia fugir. Do trabalho no banco para casa e nada mais. Não tinha empregada em casa nem bichos para cuidar. Pensou num cachorro, mas logo desistiu, não queria ter o trabalho de limpar sua sujeira. Teve sua tragédia pessoal quando sua noiva o trocou por outra. Não reagiu, não lutou nem um pouquinho para sair da tristeza, apenas entrou no baú dos solitários. E foi assim que um dia sua própria sombra resolveu deixá-lo, abandonando um corpo quase já sem vida. E quando o sol mostrava seu brilho e calor Joel caminhava pelas ruas sem ter sequer a própria sombra por companhia.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
PSOL
O Psol é
uma barragem de contenção de lixo
Que
transborda um pouco a cada dia
Tentando
colar seu fedor no cidadão comum.
REFORMA
Precisamos
de uma grande reforma no serviço público
Há
parasitas demais
E
trabalhadores de menos.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2019
SATANÁS FERREIRA
“Na verdade o inferno não de todo ruim. Depende de que lado do forno você está; se do lado de dentro ou do lado de fora.” (Satanás Ferreira)
ESCURIDÃO
Rildo abriu uma porta dentro de um barracão abandonado na região do porto de Santos e caiu num lugar escuro abarrotado de entulhos, onde transitavam fantasmas; espíritos maus; pensamentos torpes e anacrônicos; superstições das mais diversas; milagres; astrólogos e videntes. Estar naquele lugar dava a impressão de carregar um pesado fardo nas costas, além da visão prejudicada e da mente confusa. Conseguiu achar o celular que havia perdido na queda e iluminando o ambiente observou uma placa que dizia: HABITAT DA MAMA IGNORÂNCIA. Ágil como um gato, Rildo saiu depressa daquele lugar para a luz do sol enquanto ouvia ao longe louvores a um ente imaginário.
NAVEGUE
Noite chega, noite vai.
Ser inquieto que navega pela imaginação,
Buscando soluções,
Querendo melhores dias.
É saudável não morrer antes do corpo,
Não abandonar os sonhos até o fim dos dias.
Vá você também,
Vá navegar,
Navegue em seus sonhos, navegue sem jamais parar.
terça-feira, 10 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
MESTRE YOKI
“Mestre, qual é o futuro de um país que não investe em educação de qualidade?”
“O futuro será igual boi na moenda: Roda, roda e não sai do lugar.”
AO PÉ DO POÇO
Ao pé do poço o Pedro Paulo pediu ao padre Primo a benção porque iria se jogar no poço. O padre respondeu que não daria benção porra nenhuma a um suicida ainda mais numa tarde em que também estava puto da vida com tudo e todos. O padre resolveu ficar nu no pé do poço só para mostrar que maluco por maluco ele também era. Tudo isso irritou profundamente Pedro Paulo que por fim desistiu de se matar não sem antes jogar o padre Primo no poço e ficar com suas cuecas.
UMA NOVA VIDA
Naquele dia Arnaldo estava um traste. O céu era marrom, a saliva tinha fel. Queria um abismo só para chamar de seu. Chegou em casa e foi direto para o canil. Mandou o Duque para dentro da residência e se deitou na casinha do cão. Espreguiçou-se, lambeu os beiços e passou a roer um osso. Antes da meia-noite já estava latindo para os passantes.
BEIJO DE LÍNGUA
Saí aos pulos da minha casa felpuda, pois ouvi um grito de socorro rouco vindo do banheiro. Fui procurar para ver o que acontecia e num canto encontrei uma barata que envenenada, agonizava. Fui ter com ela e disse-lhe: ‘Não tem jeito amiga, para você não há volta, faça o seu último pedido. Então gaguejou ela: ‘Um beijo de língua, um beijo de língua... - Puta que pariu barata morra logo! Saí de fininho antes que meu mole coração fizesse uma besteira da qual iria me arrepender para o resto da vida.
Pulga Lurdes
SUSPEITO
O jornal diz
Que o suspeito matou a vítima com seis tiros
Diante de vinte e cinco testemunhas
Gravação em vídeo
Pego ainda com a arma na mão
Mas o jornal repete que o elemento é apenas suspeito
Diante de tanto absurdo
Digo que suspeito mesmo é o jornal.
O LIXO
“Generais Geisel e Figueiredo estavam certos. A abertura política trouxe o lixo político para dentro de nossas vidas.”
GROUCHO
"Do momento em que peguei seu livro até o que larguei, eu não consegui parar de rir. Um dia, eu pretendo lê-lo"
Groucho Marx
Groucho Marx
O MONSTRO AUSTRÍACO DE BIGODE RIDÍCULO
“Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945. Deveria ter feito isso quarenta anos antes.”
sexta-feira, 6 de dezembro de 2019
NÃO SE META
A ponte, o rio veloz lá embaixo, a névoa e o desejo de saltar. O homem salta, bate n’água, um barco que passava salva o suicida. O homem balança a cabeça, abastece de impropérios o pescador que o salvara, fica fora de si; queria mesmo morrer. O pescador não se faz de rogado: sacou do revólver e o matou com dois tiros. Pegou quinze anos por matar um suicida.
GINA
Gina, dezoito anos, bela e frágil, meiga e prestativa. O pai Ernesto era um cavalheiro. A mãe Andradina uma caninana. Certa amanhã Gina acordou tossindo e vomitando pétalas de rosas. A mãe não se aguentou- “Ainda vomitasse dólares ou euros.” Gina morreu no outro dia, seu corpo exalava um maravilhoso perfume. Foi o velório mais cheiroso do mundo. Até hoje a ciência ainda não conseguiu uma explicação. Os pais de Gina ainda vivem. Ele, culto e aberto ao mundo; ela; caminhando pra lá e pra cá matando grama com cuspe.
PERU INÁCIO
Dezembro estava chegando e o peru Inácio não queria morrer. Rezava que rezava para ser poupado nas festas de natal e novo ano. Já não dormia mais, sua angústia era visível. Suas colegas galinhas tentavam consolá-lo dizendo que a vida é mesmo assim; hoje uns e amanhã outros. O galo médico receitou até um ansiolítico. O padre Bode João rogava-lhe que tivesse esperança. Inácio olhava para o ceú azul e não sentia nenhuma alegria, sua única visão era ele bem bronzeado sobre uma farta mesa, rodeado de arroz, saladas e de pessoas embriagadas. O caso é que dezembro chegou e o bom Inácio foi ao forno. Ficou bem moreninho como ele mesmo imaginara; sem dúvida um belo peru. As galinhas amigas agora rezam por sua alma, orientadas pelo Bode João.
TED THOMPSON- BRIGA DE CASAL
Verão, céu azul, sol da tarde quase indo embora. Ted caminhava pela praia de Palmas tomando água de coco, admirando gaivotas, quando observou um casal que chamava a atenção dos presentes pelos gritos e sopapos que trocavam. Alguns estultos pediam mais violência. Ele foi para perto e pediu gentilmente que parassem, no que não foi atendido. Falou para eles que briga de casal deveria ser resolvida entre quatro paredes e não em público, coisa vergonhosa. Foi o que bastou para ser insultado. Como sempre acontece em suas encrencas, tolerância zero. O pau comeu para o casal. Com as mãos espalmadas bateu na face dos briguentos com vontade, deixou suas orelhas vermelhas, deu mais algumas rasteiras, tirou suas roupas, surrou as nádegas e os mandou para casa. Quando alguém disse que iria chamar a polícia por causa da surra ele falou: “Diga antes que quem está aqui é Ted Thompson; eles me conhecem e sabem de que lado estou”.
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