O CÃO E O HOMEM MAU
Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais, seguidamente dava umas pancadas na boa mulher, sem motivo. Ela coitada, ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro. - Então matou sua mulher covardemente, né bandido? Pessoa boa que não merecia. Você é mesmo um merda! -Sai pra lá, que cachorros não falam!-disse Rufino. O cão retrucou: -Falamos sim, mas só os burros é que nos entendem!
Janaína era uma boa mulher. Muito bela, honesta, cuidava com zelo da pequena casa. Só tinha olhos para o marido, Rufino, o marido, um bruto. Tinha um pequeno caminhão e fazia fretes pela cidade. Ciumento demais, seguidamente dava umas pancadas na boa mulher, sem motivo. Ela coitada, ignorava a Maria da Penha. Apanhava mais que bumbo no carnaval. Certo dia o maldito exagerou no espancamento e a pobre mulher morreu. O bandido enterrou o corpo no mato e espalhou que ela tinha ido embora com um rapagão do circo. Dias depois um caçador encontrou o corpo e Rufino foi preso. Na cadeia, curtindo um chá de grades, foi chamado a razão pelo cãozinho do carcereiro. - Então matou sua mulher covardemente, né bandido? Pessoa boa que não merecia. Você é mesmo um merda! -Sai pra lá, que cachorros não falam!-disse Rufino. O cão retrucou: -Falamos sim, mas só os burros é que nos entendem!
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