Noite. Uma rua solitária na periferia. Um gato
malhado salta entre os telhados enquanto cães ladram ao vento. O excesso de
lixo caiu fora das latas e escorre pelo chão de terra. Baratas passeiam fugindo
dos pés dos meninos que brincam de bola na via. Mães e irmãs mais velhas chamam
para dentro os garotos de pés encardidos. É hora do banho e do jantar. Crianças
recolhidas, agora chegam automóveis com ocupantes que procuram nas esquinas
pelos empresários do pó. A lua e as estrelas observam o movimento. Dinheiro
para cá, pó para lá. Negócio feito lá e vão os loucos em busca de alucinações,
enquanto os empresários da farinha perigosa contam as notas. O inferno para
ambos os lados é logo ali.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
-
“Rotineiramente vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinh...
-
“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.