Operação do MPE prende quatro e cumpre 70 mandados contra o Gamp, Canoas.
O Ministério Público Estadual, com apoio da Polícia e da Brigada, iniciou esta manhã uma operação para cumprir mandados de prisão de envolvidos em supostos gastos irregulares realizados pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp), terceirizado da prefeitura. O MP investiga superfaturamento de medicamentos e desvio milionário de dinheiro público. A terceirização da saúde em Canoas envolve contrato de R$ 1 bilhão por cinco anos, um dos mais vultuosos valores para essa área no país. Foi assinada no final de 2016 pelo então prefeito Jairo Jorge (PDT) e pelo universitário Brayan Souto Santos – à época, presidente do Gamp, entidade sem fins lucrativos nascida na periferia de São Paulo, em fevereiro 2007, sob comando de um motorista e de uma costureira.
A RBS, que passou a informação, disse que quatro pessoas ligadas ao Gamp foram presas e são cumpridos 70 mandados de busca e apreensão em cinco Estados.
A operação ocorre em meio a uma greve de profissionais de enfermagem, técnicos, farmacêuticos e radiologistas por causa de atraso nos salários pagos pelo Grupo de Apoio à Medicina Preventiva e à Saúde Pública (Gamp).
O Gamp administra os hospitais Universitário (HU), de Pronto Socorro de Canoas (HPSC), duas unidades de pronto atendimento e quatro de atendimento psicossocial.
PB
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