Filha de Bastião Louco e Eldorina, Dona Meiga
nasceu e viveu por mais setenta anos em Barra do Sarapião. Teve uma infância
normal brincando entre algumas dezenas de cadáveres de inimigos do pai. Adulta,
um doce era Dona Meiga. Um pote de mel era menos doce que sua saliva. Vivia da lavoura e nas horas de folga matava
alguns conterrâneos em troco de uns cobres. Não judiava é verdade, somente
matava a tiros como manda o bom figurino. Mas era na matança muito delicada e
deveras tão gentil que alguns até agradeciam por estar entrando pra bala.
terça-feira, 17 de julho de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
-
“Rotineiramente vemos o tonto elegendo o próprio carrasco. Primeiramente entra no conto do vigário, ansioso por sombra, água fresca e dinh...
-
“Quando a fome é grande não tem jeito, precisamos apelar. Ontem peleei com um hipopótamo. Quase perdi o pelo.” (Leão Bob)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.