O domingo era
de sol. Poucas pessoas estavam na praça naquela hora. Enquanto o pipoqueiro
gritava, o guarda municipal dormia num banco sombreado. Um pombo manso catava
milho pela calçada. Crianças brincavam na areia com seus baldes e pás. Era um
domingo normal como outro qualquer já passado. Foi quando passou por mim um
pássaro enorme com um homem engaiolado. O homem preso não gritava, não cantava.
Através das grades de sua prisão vi apenas duas lágrimas caindo dos seus olhos.
O pássaro proprietário parecia feliz.
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