segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
AS CORES DA DOR
Fumaça e álcool sempre transitavam pelo corpo de Marcos. Como um torpedo negro voava com seu automóvel pela via escura, e sem dizer um ai grudou-se na carroceria de um caminhão carregado. A cola foi seu próprio sangue vermelho, misturado com a carne moída. Pais marrons de dor choram agora em desespero. Estão verdes de constrangimento os amigos que sempre incentivaram suas loucuras. O corpo jaz branco no caixão envernizado. E agora? O que resta senão lamentar e chorar?
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“Eu também só uso os famosos produtos de beleza da Helena Frankenstein. ” (Assombração)
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Dois mendigos embriagados aconchegados num beco, um deles rabiscando num velho caderno emporcalhado. -Está escrevendo o que aí? -...
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HAIKAI Quando criança eu era feio Mas o tempo pode mudar tudo Hoje eu sou horrível.
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