Fazia tempo
que Noar não esfregava os pés. Preparou
uma enorme bacia, sabão, água quentinha e uma boa esponja vegetal. Então Noar
foi esfregando, esfregando e a sujeira saindo, saindo. Mais água quentinha,
mais sabão, e esfrega, esfrega, e a sujeira saindo, saindo. Sem exagero, com o
barro que saiu dos pés desse vivente, a Olaria do Zé Arnaldo fez dois mil
tijolos, e o homem ficou tão leve que parecia um astronauta pulando na lua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.