Hermógenes
saiu de casa naquele tarde completamente intranquilo, estando seu cérebro em
chamas. Repetia para si: “hoje eu mato alguém, hoje eu mato alguém.” Deixou o
automóvel na garagem e seguiu em direção à cidade. Na cabeça usava um boné
branco e na mão direita um revólver calibre 38, carregado com cinco projéteis.
No caminho cumprimentou bodes e galinhas. Duas centenas de metros antes da
cidade empacou; sentou-se numa pedra saliente e ficou por alguns minutos
pensativo, até mesmo sem cuspir e piscar. Então deu um grito pavoroso que
acordou até mesmo os japoneses que já dormiam, semicerrou os olhos e atirou na
própria cabeça. Em casa sua mulher sentiu o coração palpitar quando viu os
comprimidos do marido doente jogados no lixo.
segunda-feira, 26 de junho de 2017
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