segunda-feira, 13 de março de 2017

APOSENTADORIAS

 Diário do Poder 

 Além dos 81 senadores no exercício do mandato e outros quatro licenciados por mais de 120 dias, o contribuinte paga por mais 61 senadores aposentados como Aloizio Mercadante (PT-SP), José Sarney (PMDB-AP), Eduardo Suplicy (PT-SP) e Jorge Bornhausen (ex-PFL, atual DEM-SC). Até 1999, parlamentares conseguiam emplacar a aposentadoria com só oito anos de contribuição. Agora é proporcional. Ex-senadora e ex-ministra de Dilma, Ideli Salvatti (PT-SC) ficou no Senado por 7 anos. Hoje recebe aposentadoria de R$ 7,7 mil por mês. Gerson Camata, ex-senador pelo PMDB do Espírito Santo, por exemplo, recebe aposentadoria integral de R$ 33,7 mil por mês.

 O salário de senadores é de R$ 33,7 mil, além da cota parlamentar a título de “ajuda de custo” e auxílio-moradia de R$ 95 mil/mês. Comento O realidade descrita acima é proporcionalmente pequena, como uma mancha de óleo no oceano da Previdência Social. A aposentadoria do senadores (e creio que igualmente dos deputados federais) sequer é encargo da Previdência. Mas é uma mancha de óleo que a gente vê e aponta com sentimento de revolta. É dinheiro do mesmo contribuinte. É dinheiro, também, dos impostos pagos pelos aposentados e pensionistas. Essa regalia dos parlamentares é um despropósito. Ademais, nenhuma atividade é tão desgastante, tão nociva, tão perigosa que permita "aposentadoria" proporcional após oito anos de contribuição. E integral aos 24 de mandato parlamentar em qualquer nível! A sociedade precisa manifestar-se contra. Se os congressistas querem resguardar seu futuro com uma aposentadoria complementar, que façam o próprio plano privado.

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